Questões de Concurso Público Prefeitura de Lagoa Seca - PB 2024 para Fonoaudiólogo - CEMAE

O grau da disfluência é determinado por fatores como disfunções psíquicas, incertezas linguísticas, comprometimento cognitivo e traumas.

A terapia fonoaudiológica para gagueira visa à realização de exercícios de respiração e articulação. Técnicas comportamentais e cognitivas para reduzir o impacto psicossocial não fazem parte da atribuição do fonoaudiólogo, sendo de aplicação exclusiva do psicólogo.

O suporte familiar é fundamental no tratamento da gagueira. Dessa forma, enquanto o fonoaudiólogo dedica-se exclusivamente à criança, a família precisa recorrer exclusivamente ao psicólogo para obter orientação. 

A gagueira pode surgir de uma combinação complexa de fatores, incluindo imaturidade linguística, comprometimento neurológico e experiências negativas relacionadas à fala durante o desenvolvimento.

Intervenções negativas feitas pelos interlocutores, como interromper a fala da criança ou não respeitar turnos de diálogo, podem intensificar a gagueira e afetar negativamente a percepção que a criança tem de si mesma em relação à fala.

A captação da voz independe do ajuste do equipamento de gravação, por ser a voz como uma impressão digital que não sofre interferência pela presença de ruído.

A utilização de estúdio de gravação é obrigatória para garantir mídias de alta qualidade.

Gravações contendo preferencialmente mais de um falante para facilitar o contraste das marcas de entonação e articulação.

O local adequado no instante da gravação deve ser preferencialmente aberto, para que a ausência de reverberação ressalte a qualidade da voz.

É primordial estar atento ao posicionamento correto do equipamento de gravação para buscar a qualidade de sinal e evitar ruídos indesejados.

o suporte emocional deve ser exclusivo ao paciente, sem envolver a família, sendo uma estratégia facilitadora para evitar sobrecarga emocional.

a implementação de estratégias para melhorar a comunicação deve ser suspensa em prol da necessidade de manutenção da vida. 

a avaliação e o manejo das dificuldades de deglutição visam a proporcionar uma alimentação segura e prazerosa mesmo em doenças com estágio avançado.

a participação do fonoaudiólogo na equipe multiprofissional é facultativa, pois a abordagem junto a outros profissionais pode fadigar o paciente e colocá-lo em risco.

a manutenção dos objetivos iniciais do acompanhamento precisa ser mantida, independentemente do surgimento de novas necessidades do paciente e/ou comorbidades, com o objetivo de manter a segurança da paciente.

A avaliação do desenvolvimento auditivo é iniciada com a Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU). Em caso de “falha”, a criança deverá ser encaminhada para atendimento especializado dando início ao monitoramento e testagens específicas para a confirmação dos achados.

A implantação coclear é um tratamento eficaz para crianças com surdez de grau severo a profundo e deve ser marcada a partir do resultado de “falha” no exame de Emissões Otoacústicas Transientes.

O resultado de “falha” no Teste da Orelhinha permite afirmar que há um comprometimento na função da orelha média, sendo necessária a realização da Imitanciometria para avaliar a integridade da cóclea.

As crianças cujo resultado da Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU) foi “passa”, mas que possuem antecedentes familiares para Perda Auditiva, devem ser encaminhadas para a realização da Audiometria de Tronco Encefálico (ABR) com a finalidade de confirmação dos achados clínicos.

Para as crianças com resultado de “falha” no exame de Emissões Otoacústicas Transientes, a Imitanciometria vai determinar a integridade da via auditiva, enquanto a Avaliação Auditiva Comportamental Condicionada vai estabelecer os limiares auditivos.

O fonoaudiólogo pode alterar a conduta fonoaudiológica determinada por outro profissional, sem comunicá-lo, considerando apenas sua percepção sobre o cliente.

É dever do fonoaudiólogo informar ao Conselho Regional de Fonoaudiologia de sua jurisdição atos irregulares ou infrações de que tenha conhecimento.

O fonoaudiólogo só precisa cooperar com outros profissionais quando estiver atendendo a um cliente em comum, conforme seu critério profissional.

O fonoaudiólogo pode negociar uma margem de desconto bem acima da média de outros profissionais da área, com vistas a ampliar sua clientela.

O fonoaudiólogo pode emitir opinião técnico-científica depreciativa sobre o trabalho de outro fonoaudiólogo, desde que tenha capacitação profissional e justificativa científica para isso.