Questões de Concurso Público Prefeitura de Matinhas - PB 2024 para Fonoaudiólogo

Foram encontradas 9 questões

Q2500506 Português
Leia o excerto da reportagem exposta em Veja, 20/10/23 e, em seguida, responda à questão.

DOUTOR, ROBÔ

A inteligência artificial protagoniza uma revolução sem precedentes na medicina
Ela aprimorando o diagnóstico e o cuidado dos pacientes, mas suscitando, em paralelo, dilemas sobre os limites de atuação da tecnologia

        [...] Caminho tecnológico sem volta, a inteligência artificial (IA) está mudando profundamente a maneira de aprender, trabalhar e – eis um salto inédito – se cuidar. No campo da saúde há uma revolução em andamento, interessante demais para ser negligenciada. Aideia de um robô capaz de substituir o doutor não se sustenta – pelo menos, por ora, ao pé da letra –, mas é inegável o papel que esse recurso já ocupa e ocupará na jornada de médicos e pacientes, com ganhos palpáveis para todo mundo, em clínicas particulares, nos hospitais público e privados, dentro de casa, no cotidiano doméstico.
        [...] Nada, é verdade, supera a sensibilidade humana no trato como o outro. Contudo, há claros indícios de avanços notáveis. A máquina já começa, por exemplo, a vencer o ser humano em momentos críticos, como a rápida detecção de um derrame. [...] As perspectivas são fascinantes.
        [...] AIAé aplaudida entre cientistas e clínicos pelo potencial de liberar os médicos para atender com mais tempo e atenção aos pacientes. É celebrada também por poder nortear escolhas de tratamento mais certeiras com base na análise em tempo real de milhares de estudos e otimizar a gestão da saúde coletiva. Para tanto, como pontua a OMS, será fundamental garantir transparência e qualidade de dados, bem como a realização de pesquisas atestando as possíveis vantagens da tecnologia. “Nossa nova orientação apoiará os países a regulamentar a área com mais eficácia para aproveitar seu potencial ao mesmo tempo que se minimizam eventuais riscos”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
        Tais recomendações ganham relevo quando se olha para um novo capítulo dessa história, o uso da chamada IAgenerativa. Se antes o computador era treinado para reproduzir padrões após ler uma enxurrada de dados, agora a máquina aprende sozinha a fornecer soluções. Isso ficou mais claro no dia a dia com o advento do ChatGPT, programa que constrói conteúdos sob demanda. Na medicina, esse tipo de ferramenta dá insights preciosos na triagem de pacientes, na gestão de insumos necessários e no suporte a cirurgias. É a máquina aprimorando o engenho e o trabalho do homem. [...] há, claro, ressalvas que não podem ser relevadas. Os computadores não são infalíveis, e todo pequeno erro no trato com o corpo é grave – daí preocupações. [...] Existe, contudo, um consenso: com boa formação, por meio de cursos práticos, as equipes médicas atuarão com mais embasamento e agilidade, tendo a seu lado um copiloto virtual para apoiar as diferentes etapas do [...]
Analise as proposições que reproduzem os pontos temáticos abordados no texto.
I- A IA como um recurso eficaz pelo seu potencial de facilitar a relação médico-paciente pela disponibilidade de tempo que é favorecida bem como auxiliar o médico na definição de tratamentos. II- Desconfianças com relação ao uso das ferramentas virtuais em virtude não só da descrença na confiabilidade das máquinas, mas também na formação dos médicos. III- Acontribuição das ferramentas virtuais em diversos setores: na triagem de pacientes, nos tratamentos, nas cirurgias, beneficiando tanto hospitais públicos quanto privados.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2500507 Português
Leia o excerto da reportagem exposta em Veja, 20/10/23 e, em seguida, responda à questão.

DOUTOR, ROBÔ

A inteligência artificial protagoniza uma revolução sem precedentes na medicina
Ela aprimorando o diagnóstico e o cuidado dos pacientes, mas suscitando, em paralelo, dilemas sobre os limites de atuação da tecnologia

        [...] Caminho tecnológico sem volta, a inteligência artificial (IA) está mudando profundamente a maneira de aprender, trabalhar e – eis um salto inédito – se cuidar. No campo da saúde há uma revolução em andamento, interessante demais para ser negligenciada. Aideia de um robô capaz de substituir o doutor não se sustenta – pelo menos, por ora, ao pé da letra –, mas é inegável o papel que esse recurso já ocupa e ocupará na jornada de médicos e pacientes, com ganhos palpáveis para todo mundo, em clínicas particulares, nos hospitais público e privados, dentro de casa, no cotidiano doméstico.
        [...] Nada, é verdade, supera a sensibilidade humana no trato como o outro. Contudo, há claros indícios de avanços notáveis. A máquina já começa, por exemplo, a vencer o ser humano em momentos críticos, como a rápida detecção de um derrame. [...] As perspectivas são fascinantes.
        [...] AIAé aplaudida entre cientistas e clínicos pelo potencial de liberar os médicos para atender com mais tempo e atenção aos pacientes. É celebrada também por poder nortear escolhas de tratamento mais certeiras com base na análise em tempo real de milhares de estudos e otimizar a gestão da saúde coletiva. Para tanto, como pontua a OMS, será fundamental garantir transparência e qualidade de dados, bem como a realização de pesquisas atestando as possíveis vantagens da tecnologia. “Nossa nova orientação apoiará os países a regulamentar a área com mais eficácia para aproveitar seu potencial ao mesmo tempo que se minimizam eventuais riscos”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
        Tais recomendações ganham relevo quando se olha para um novo capítulo dessa história, o uso da chamada IAgenerativa. Se antes o computador era treinado para reproduzir padrões após ler uma enxurrada de dados, agora a máquina aprende sozinha a fornecer soluções. Isso ficou mais claro no dia a dia com o advento do ChatGPT, programa que constrói conteúdos sob demanda. Na medicina, esse tipo de ferramenta dá insights preciosos na triagem de pacientes, na gestão de insumos necessários e no suporte a cirurgias. É a máquina aprimorando o engenho e o trabalho do homem. [...] há, claro, ressalvas que não podem ser relevadas. Os computadores não são infalíveis, e todo pequeno erro no trato com o corpo é grave – daí preocupações. [...] Existe, contudo, um consenso: com boa formação, por meio de cursos práticos, as equipes médicas atuarão com mais embasamento e agilidade, tendo a seu lado um copiloto virtual para apoiar as diferentes etapas do [...]
Verifique como se combinam as orações no período abaixo transcrito:
“A inteligência artificial protagoniza uma revolução sem precedentes na medicina, aprimorando o diagnóstico e o cuidado dos pacientes, mas suscitando, em paralelo, dilemas sobre os limites de atuação da tecnologia.” Depreende-se do modo de articulação oracional que:
I- O período combina dois processos sintáticos, pois há além da oração principal, orações subordinadas e orações coordenadas. II- As duas orações subordinadas gerundiais expressam noção de concessividade. III- O conector “E” está coordenando duas orações adverbiais reduzidas. IV- Uma possível versão para a terceira oração do período, sem prejuízo semântico seria: “[...] embora suscite, em paralelo, dilemas sobre os limites de atuação da tecnologia”.
É CORRETO o que se afirma apenas em: 
Alternativas
Q2500508 Português
Leia o excerto da reportagem exposta em Veja, 20/10/23 e, em seguida, responda à questão.

DOUTOR, ROBÔ

A inteligência artificial protagoniza uma revolução sem precedentes na medicina
Ela aprimorando o diagnóstico e o cuidado dos pacientes, mas suscitando, em paralelo, dilemas sobre os limites de atuação da tecnologia

        [...] Caminho tecnológico sem volta, a inteligência artificial (IA) está mudando profundamente a maneira de aprender, trabalhar e – eis um salto inédito – se cuidar. No campo da saúde há uma revolução em andamento, interessante demais para ser negligenciada. Aideia de um robô capaz de substituir o doutor não se sustenta – pelo menos, por ora, ao pé da letra –, mas é inegável o papel que esse recurso já ocupa e ocupará na jornada de médicos e pacientes, com ganhos palpáveis para todo mundo, em clínicas particulares, nos hospitais público e privados, dentro de casa, no cotidiano doméstico.
        [...] Nada, é verdade, supera a sensibilidade humana no trato como o outro. Contudo, há claros indícios de avanços notáveis. A máquina já começa, por exemplo, a vencer o ser humano em momentos críticos, como a rápida detecção de um derrame. [...] As perspectivas são fascinantes.
        [...] AIAé aplaudida entre cientistas e clínicos pelo potencial de liberar os médicos para atender com mais tempo e atenção aos pacientes. É celebrada também por poder nortear escolhas de tratamento mais certeiras com base na análise em tempo real de milhares de estudos e otimizar a gestão da saúde coletiva. Para tanto, como pontua a OMS, será fundamental garantir transparência e qualidade de dados, bem como a realização de pesquisas atestando as possíveis vantagens da tecnologia. “Nossa nova orientação apoiará os países a regulamentar a área com mais eficácia para aproveitar seu potencial ao mesmo tempo que se minimizam eventuais riscos”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
        Tais recomendações ganham relevo quando se olha para um novo capítulo dessa história, o uso da chamada IAgenerativa. Se antes o computador era treinado para reproduzir padrões após ler uma enxurrada de dados, agora a máquina aprende sozinha a fornecer soluções. Isso ficou mais claro no dia a dia com o advento do ChatGPT, programa que constrói conteúdos sob demanda. Na medicina, esse tipo de ferramenta dá insights preciosos na triagem de pacientes, na gestão de insumos necessários e no suporte a cirurgias. É a máquina aprimorando o engenho e o trabalho do homem. [...] há, claro, ressalvas que não podem ser relevadas. Os computadores não são infalíveis, e todo pequeno erro no trato com o corpo é grave – daí preocupações. [...] Existe, contudo, um consenso: com boa formação, por meio de cursos práticos, as equipes médicas atuarão com mais embasamento e agilidade, tendo a seu lado um copiloto virtual para apoiar as diferentes etapas do [...]
No decorrer do texto várias expressões utilizadas dão pistas de que as descobertas provenientes do avanço da IAno campo da medicina não devem ser relegadas. Assinale a única alternativa em que a(s) palavra(s) sublinhada(s) e em negrito(s) consiste(m) em adjetivo qualificativo ou avaliativo.
Alternativas
Q2500512 Português

Segue o fragmento de uma reportagem exposta em Veja, 25/08/23. Feita a leitura, responda à questão.


A TODA VELOCIDADE

Mesmo com o fim da pandemia, a aviação executiva cresceu mais do que o esperado, a ponto de fabricantes terem de adiar a entrega de novos modelos


        [...] Em 2022, o país registrou um média mensal de 80.000 pousos e decolagens de jatos executivos, alta de 30% em relação a 2020. Durante a pandemia, em razão da falta de voos comerciais e do medo das pessoas de se exporem ao vírus em ambientes confinados, o mercado decolou – era o esperado, como ocorreu em outros lugares do mundo, especialmente nos EUA. Com o controle da crise sanitária, esperava-se o pouso ou até mesmo o recuo do fenômeno. Não foi assim.

[...]

        Não há dúvida: o horizonte brasileiro tem agora um novo desenho. Com o fortalecimento da economia, jatos e helicópteros tendem a ser ainda mais onipresentes. Há algo de novo no ar. 

Na sequência são fornecidas explicações a respeito de alguns recursos linguísticos do texto. Assinale a única alternativa em que a explicação NÃO tem correspondência com o fato observado:
Alternativas
Q2500513 Português
Leia a crônica a seguir para responder à questão.

CONFERÊNCIA ÍNTIMA (Samarone Lima)

        Me impressiona um pouco quando me convidam para esses avanços da Internet, o compartilhamento de fotos, de labirintos e pandemônios, e vejo que algumas pessoas têm 456 amigos numa tacada só, ou num arquivo, ou num sistema.
        Eu ficaria paralisado, sem saber a quem recorrer, no caso de uma aflição, um cansaço, uma deselegância, esses chauvinismos dos dias desafortunados. Olho, louvo a disposição para tanta gente, mas fico lembrando da época em que eu recebia cartas, direcionadas apenas para mim, com o selo pregado, o papel, o carimbo dos Correios etc. As cartas tinham rosto. Era a caligrafia da pessoa, a força de suas mãos. Tenho caixas dessas cartas comigo.
        Lembro também de telefonemas do tipo “não estou bem, preciso conversar ainda hoje contigo”, e tudo se providenciava para o encontro, porque o “ainda hoje”, dito por um amigo, é o maior dos mandamentos.
        É que sou de uma civilização do papel, dos amigos de carne e osso e de uma dose importante de conversa fiada. O que tem me preocupado mais nesse meu mundo, não é que eu tenha muitos ou poucos amigos. O alarmante mesmo é que estou vendo menos os amigos que ganhei da vida. Há uma certa dispersão de minha parte, que se acomoda gentilmente com minhas viagens, projetos, escritos.
        Era preciso que a gente tivesse menos obrigações, menos pensamentos lá adiante. Eu queria viver com menos, deixar todo o supérfluo de lado.
        Ultimamente, as promessas de cafés se avolumam, os “precisamos nos encontrar” se renovam, e às vezes me lembro do “olá como vai” do Paulinho da Viola, embora meu sinal esteja aberto para tantas coisas lindas. Outro dia, desmarquei um almoço com um velho amigo e depois pensei que era ridículo não peitar as demandas, fazer da agenda somente um objeto quadrado e relegado, dizendo “espera aí, compadre, que nos vemos daqui a pouco, isso é o mais importante para hoje”.
        Há pouco, fui olhar uma coletânea de textos lindos, de pessoas queridas, que me chegaram pelo e-mail ao longo dos últimos anos. Me deu uma saudade, mas atravessou-me o sentimento de distância reparável, uma constatação sem dor da dispersão natural. Aconteceu. Algumas pessoas de que gosto muito eu raramente encontro, apesar de queridíssimas, de saber da importância. Outro dia, o velho e bom Lourival Holanda disse que eu era um avaro de mim mesmo, e fiquei a pensar sem nostalgia nisso, à beira do Parque 13 de Maio.
        Talvez eu esteja somente distraído, introspectivo, nesse dia chuvoso no Recife. Muitas vezes acontece isso. Estou tão distraído, que não vejo o melhor. Talvez nós humanos sejamos um pouco assim, distraídos e dados ao efêmero.
        Então escrevo, buscando talvez alguma espécie de redenção.
As novas formas de as pessoas interagirem e aproveitarem o tempo é a temática da crônica. O texto tem o claro propósito de:
I- Convencer o leitor de que o distanciamento entre as pessoas é ocasionado pelo avanço da internet; e de que a redução de atividades possibilitaria dedicar mais tempo aos amigos. II- Sensibilizar o leitor sobre a valorização de um hábito que vem sendo relegado (os encontros entre amigos), à medida que novos meios de interação são utilizados, a exemplo das trocas de mensagens por e-mail, entre outros recursos. III- Mostrar que, aos poucos, as atitudes das pessoas vão se modificando, e novos comportamentos vão se tornando naturais, havendo, porém momentos em que as pessoas percebem as mudanças e se recordam saudosas, de experiências que marcaram suas vidas.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Respostas
1: B
2: E
3: A
4: C
5: D