Questões de Concurso Público Prefeitura de Pedro do Rosário - MA 2019 para Engenheiro Agrônomo

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Q2687939 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO

TEXTO


  1. O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
  2. mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
  3. do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
  4. para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
  5. específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
  6. disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
  7. que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
  8. Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
  9. empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
  10. parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
  11. profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
  12. associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
  13. [...]
  14. Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
  15. durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
  16. tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
  17. também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
  18. desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
  19. sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
  20. oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
  21. à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
  22. espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
  23. [...]
  24. A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
  25. tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
  26. modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
  27. empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
  28. parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
  29. bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
  30. produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
  31. mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
  32. prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
  33. Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
  34. [...]
  35. Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
  36. profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
  37. assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
  38. existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
  39. carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
  40. comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
  41. O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
  42. barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
  43. é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
  44. profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
  45. ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
  46. corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
  47. [...]
  48. “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
  49. Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
  50. muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
  51. coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
  52. vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
  53. O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
  54. realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
  55. tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
  56. todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
  57. Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
  58. mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”


FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26

De acordo com o texto,

Alternativas
Q2687977 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO

TEXTO


  1. O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
  2. mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
  3. do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
  4. para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
  5. específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
  6. disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
  7. que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
  8. Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
  9. empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
  10. parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
  11. profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
  12. associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
  13. [...]
  14. Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
  15. durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
  16. tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
  17. também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
  18. desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
  19. sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
  20. oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
  21. à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
  22. espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
  23. [...]
  24. A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
  25. tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
  26. modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
  27. empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
  28. parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
  29. bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
  30. produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
  31. mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
  32. prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
  33. Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
  34. [...]
  35. Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
  36. profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
  37. assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
  38. existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
  39. carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
  40. comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
  41. O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
  42. barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
  43. é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
  44. profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
  45. ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
  46. corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
  47. [...]
  48. “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
  49. Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
  50. muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
  51. coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
  52. vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
  53. O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
  54. realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
  55. tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
  56. todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
  57. Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
  58. mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”


FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26

Segundo o texto, será valorizado, em uma empresa, o empregado que

Alternativas
Q2687978 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO

TEXTO


  1. O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
  2. mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
  3. do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
  4. para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
  5. específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
  6. disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
  7. que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
  8. Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
  9. empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
  10. parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
  11. profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
  12. associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
  13. [...]
  14. Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
  15. durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
  16. tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
  17. também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
  18. desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
  19. sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
  20. oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
  21. à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
  22. espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
  23. [...]
  24. A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
  25. tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
  26. modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
  27. empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
  28. parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
  29. bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
  30. produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
  31. mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
  32. prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
  33. Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
  34. [...]
  35. Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
  36. profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
  37. assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
  38. existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
  39. carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
  40. comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
  41. O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
  42. barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
  43. é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
  44. profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
  45. ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
  46. corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
  47. [...]
  48. “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
  49. Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
  50. muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
  51. coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
  52. vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
  53. O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
  54. realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
  55. tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
  56. todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
  57. Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
  58. mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”


FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26

A alternativa em que o emprego do recurso linguístico que aparece nesse texto está devidamente explicado é a

Alternativas
Q2687979 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO

TEXTO


  1. O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
  2. mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
  3. do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
  4. para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
  5. específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
  6. disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
  7. que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
  8. Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
  9. empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
  10. parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
  11. profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
  12. associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
  13. [...]
  14. Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
  15. durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
  16. tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
  17. também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
  18. desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
  19. sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
  20. oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
  21. à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
  22. espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
  23. [...]
  24. A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
  25. tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
  26. modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
  27. empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
  28. parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
  29. bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
  30. produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
  31. mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
  32. prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
  33. Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
  34. [...]
  35. Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
  36. profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
  37. assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
  38. existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
  39. carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
  40. comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
  41. O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
  42. barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
  43. é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
  44. profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
  45. ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
  46. corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
  47. [...]
  48. “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
  49. Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
  50. muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
  51. coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
  52. vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
  53. O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
  54. realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
  55. tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
  56. todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
  57. Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
  58. mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”


FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26

Há correspondência modo-temporal entre a forma verbal simples “mudou” (L.1) e a composta

Alternativas
Q2687980 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO

TEXTO


  1. O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
  2. mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
  3. do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
  4. para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
  5. específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
  6. disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
  7. que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
  8. Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
  9. empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
  10. parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
  11. profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
  12. associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
  13. [...]
  14. Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
  15. durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
  16. tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
  17. também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
  18. desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
  19. sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
  20. oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
  21. à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
  22. espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
  23. [...]
  24. A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
  25. tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
  26. modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
  27. empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
  28. parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
  29. bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
  30. produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
  31. mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
  32. prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
  33. Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
  34. [...]
  35. Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
  36. profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
  37. assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
  38. existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
  39. carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
  40. comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
  41. O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
  42. barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
  43. é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
  44. profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
  45. ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
  46. corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
  47. [...]
  48. “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
  49. Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
  50. muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
  51. coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
  52. vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
  53. O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
  54. realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
  55. tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
  56. todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
  57. Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
  58. mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”


FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26

profissões” (L.37)


A única variação estrutural correta para a expressão destacada na oração em evidência é

Alternativas
Q2687981 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO

TEXTO


  1. O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
  2. mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
  3. do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
  4. para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
  5. específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
  6. disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
  7. que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
  8. Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
  9. empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
  10. parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
  11. profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
  12. associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
  13. [...]
  14. Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
  15. durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
  16. tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
  17. também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
  18. desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
  19. sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
  20. oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
  21. à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
  22. espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
  23. [...]
  24. A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
  25. tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
  26. modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
  27. empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
  28. parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
  29. bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
  30. produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
  31. mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
  32. prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
  33. Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
  34. [...]
  35. Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
  36. profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
  37. assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
  38. existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
  39. carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
  40. comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
  41. O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
  42. barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
  43. é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
  44. profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
  45. ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
  46. corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
  47. [...]
  48. “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
  49. Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
  50. muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
  51. coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
  52. vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
  53. O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
  54. realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
  55. tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
  56. todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
  57. Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
  58. mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”


FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26

A alternativa em que se apresenta uma informação correta para a expressão transcrita é a

Alternativas
Q2687982 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO

TEXTO


  1. O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
  2. mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
  3. do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
  4. para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
  5. específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
  6. disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
  7. que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
  8. Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
  9. empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
  10. parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
  11. profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
  12. associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
  13. [...]
  14. Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
  15. durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
  16. tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
  17. também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
  18. desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
  19. sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
  20. oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
  21. à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
  22. espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
  23. [...]
  24. A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
  25. tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
  26. modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
  27. empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
  28. parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
  29. bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
  30. produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
  31. mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
  32. prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
  33. Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
  34. [...]
  35. Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
  36. profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
  37. assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
  38. existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
  39. carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
  40. comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
  41. O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
  42. barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
  43. é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
  44. profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
  45. ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
  46. corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
  47. [...]
  48. “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
  49. Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
  50. muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
  51. coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
  52. vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
  53. O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
  54. realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
  55. tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
  56. todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
  57. Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
  58. mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”


FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26

Ocorre predicado verbal em

Alternativas
Q2687983 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO

TEXTO


  1. O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
  2. mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
  3. do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
  4. para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
  5. específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
  6. disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
  7. que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
  8. Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
  9. empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
  10. parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
  11. profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
  12. associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
  13. [...]
  14. Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
  15. durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
  16. tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
  17. também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
  18. desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
  19. sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
  20. oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
  21. à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
  22. espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
  23. [...]
  24. A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
  25. tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
  26. modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
  27. empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
  28. parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
  29. bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
  30. produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
  31. mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
  32. prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
  33. Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
  34. [...]
  35. Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
  36. profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
  37. assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
  38. existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
  39. carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
  40. comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
  41. O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
  42. barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
  43. é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
  44. profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
  45. ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
  46. corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
  47. [...]
  48. “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
  49. Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
  50. muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
  51. coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
  52. vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
  53. O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
  54. realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
  55. tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
  56. todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
  57. Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
  58. mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”


FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26

Exerce a mesma função sintática de “de trabalho” (L.1) a expressão da alternativa

Alternativas
Q2687984 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO

TEXTO


  1. O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
  2. mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
  3. do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
  4. para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
  5. específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
  6. disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
  7. que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
  8. Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
  9. empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
  10. parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
  11. profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
  12. associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
  13. [...]
  14. Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
  15. durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
  16. tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
  17. também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
  18. desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
  19. sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
  20. oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
  21. à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
  22. espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
  23. [...]
  24. A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
  25. tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
  26. modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
  27. empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
  28. parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
  29. bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
  30. produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
  31. mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
  32. prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
  33. Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
  34. [...]
  35. Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
  36. profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
  37. assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
  38. existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
  39. carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
  40. comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
  41. O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
  42. barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
  43. é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
  44. profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
  45. ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
  46. corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
  47. [...]
  48. “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
  49. Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
  50. muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
  51. coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
  52. vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
  53. O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
  54. realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
  55. tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
  56. todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
  57. Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
  58. mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”


FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26

A expressão adjetiva com ideia de tempo

Alternativas
Q2687985 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO

TEXTO


  1. O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
  2. mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
  3. do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
  4. para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
  5. específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
  6. disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
  7. que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
  8. Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
  9. empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
  10. parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
  11. profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
  12. associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
  13. [...]
  14. Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
  15. durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
  16. tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
  17. também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
  18. desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
  19. sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
  20. oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
  21. à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
  22. espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
  23. [...]
  24. A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
  25. tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
  26. modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
  27. empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
  28. parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
  29. bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
  30. produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
  31. mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
  32. prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
  33. Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
  34. [...]
  35. Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
  36. profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
  37. assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
  38. existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
  39. carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
  40. comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
  41. O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
  42. barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
  43. é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
  44. profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
  45. ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
  46. corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
  47. [...]
  48. “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
  49. Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
  50. muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
  51. coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
  52. vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
  53. O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
  54. realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
  55. tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
  56. todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
  57. Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
  58. mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”


FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26

o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança.” (L.6)


O termo “o”, que aparece destacado em negrito, possui o mesmo valor morfológico que o termo da alternativa

Alternativas
Q2687986 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO

TEXTO


  1. O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
  2. mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
  3. do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
  4. para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
  5. específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
  6. disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
  7. que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
  8. Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
  9. empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
  10. parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
  11. profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
  12. associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
  13. [...]
  14. Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
  15. durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
  16. tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
  17. também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
  18. desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
  19. sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
  20. oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
  21. à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
  22. espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
  23. [...]
  24. A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
  25. tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
  26. modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
  27. empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
  28. parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
  29. bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
  30. produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
  31. mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
  32. prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
  33. Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
  34. [...]
  35. Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
  36. profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
  37. assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
  38. existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
  39. carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
  40. comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
  41. O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
  42. barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
  43. é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
  44. profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
  45. ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
  46. corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
  47. [...]
  48. “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
  49. Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
  50. muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
  51. coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
  52. vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
  53. O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
  54. realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
  55. tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
  56. todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
  57. Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
  58. mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”


FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26

Com referência aos elementos linguísticos que compõe o texto, é correto afirmar

Alternativas
Q2687987 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO

TEXTO


  1. O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
  2. mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
  3. do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
  4. para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
  5. específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
  6. disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
  7. que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
  8. Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
  9. empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
  10. parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
  11. profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
  12. associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
  13. [...]
  14. Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
  15. durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
  16. tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
  17. também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
  18. desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
  19. sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
  20. oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
  21. à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
  22. espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
  23. [...]
  24. A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
  25. tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
  26. modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
  27. empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
  28. parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
  29. bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
  30. produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
  31. mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
  32. prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
  33. Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
  34. [...]
  35. Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
  36. profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
  37. assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
  38. existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
  39. carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
  40. comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
  41. O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
  42. barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
  43. é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
  44. profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
  45. ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
  46. corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
  47. [...]
  48. “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
  49. Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
  50. muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
  51. coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
  52. vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
  53. O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
  54. realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
  55. tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
  56. todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
  57. Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
  58. mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”


FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26

Revelando a intencionalidade do emissor, a linguagem usada nesse texto traduz, dentre outras, as seguintes funções

Alternativas
Q2687988 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO

TEXTO


  1. O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
  2. mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
  3. do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
  4. para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
  5. específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
  6. disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
  7. que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
  8. Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
  9. empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
  10. parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
  11. profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
  12. associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
  13. [...]
  14. Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
  15. durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
  16. tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
  17. também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
  18. desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
  19. sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
  20. oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
  21. à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
  22. espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
  23. [...]
  24. A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
  25. tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
  26. modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
  27. empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
  28. parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
  29. bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
  30. produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
  31. mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
  32. prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
  33. Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
  34. [...]
  35. Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
  36. profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
  37. assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
  38. existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
  39. carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
  40. comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
  41. O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
  42. barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
  43. é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
  44. profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
  45. ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
  46. corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
  47. [...]
  48. “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
  49. Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
  50. muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
  51. coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
  52. vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
  53. O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
  54. realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
  55. tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
  56. todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
  57. Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
  58. mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”


FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26

Há registro de conotação no fragmento transcrito na alternativa

Alternativas
Q2687989 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO

TEXTO


  1. O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
  2. mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
  3. do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
  4. para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
  5. específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
  6. disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
  7. que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
  8. Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
  9. empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
  10. parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
  11. profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
  12. associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
  13. [...]
  14. Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
  15. durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
  16. tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
  17. também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
  18. desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
  19. sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
  20. oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
  21. à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
  22. espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
  23. [...]
  24. A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
  25. tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
  26. modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
  27. empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
  28. parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
  29. bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
  30. produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
  31. mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
  32. prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
  33. Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
  34. [...]
  35. Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
  36. profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
  37. assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
  38. existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
  39. carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
  40. comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
  41. O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
  42. barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
  43. é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
  44. profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
  45. ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
  46. corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
  47. [...]
  48. “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
  49. Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
  50. muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
  51. coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
  52. vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
  53. O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
  54. realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
  55. tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
  56. todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
  57. Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
  58. mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”


FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26

“Todas essas mudanças devem ser absorvidas por todos que almejam obter sucesso no novo cenário.” (L.55/56).


Sobre as funções sintático-semânticas dos elementos que compõem esse período, pode-se afirmar:

Alternativas
Q2687990 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO

TEXTO


  1. O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
  2. mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
  3. do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
  4. para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
  5. específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
  6. disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
  7. que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
  8. Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
  9. empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
  10. parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
  11. profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
  12. associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
  13. [...]
  14. Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
  15. durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
  16. tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
  17. também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
  18. desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
  19. sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
  20. oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
  21. à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
  22. espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
  23. [...]
  24. A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
  25. tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
  26. modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
  27. empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
  28. parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
  29. bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
  30. produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
  31. mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
  32. prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
  33. Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
  34. [...]
  35. Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
  36. profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
  37. assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
  38. existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
  39. carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
  40. comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
  41. O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
  42. barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
  43. é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
  44. profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
  45. ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
  46. corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
  47. [...]
  48. “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
  49. Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
  50. muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
  51. coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
  52. vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
  53. O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
  54. realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
  55. tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
  56. todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
  57. Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
  58. mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”


FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26

Sobre a pontuação usada no texto, pode-se afirmar:

Alternativas
Q2687991 Sistemas de Informação

A era da informação está transformando os Negócios. Por exemplo, nos EUA em 2012 foram abertas mais contas de telefone celular do que o número de linhas fixas instaladas. Em 2012, 120 milhões de pessoas acessam a Internet usando telefones celulares (50% da população que acessa Internet). Hoje há mais de 240 milhões de telefones celulares nos EUA e 5 bilhões no mundo. Ainda, nos EUA, mais de 150 milhões de pessoas leem jornais online, 67m, assistem vídeos todos os dias, 76 m, leem blogs e 26m. publicam em blogs. Novas leis exigem que as empresas armazenem mais dados por períodos mais longos. A partir deste cenário, é correto afirmar sobre os novos sistemas de informação, exceto:

Alternativas
Q2687992 Arquitetura de Software

Malware (abreviação de "software malicioso") é qualquer software desenvolvido para a finalidade de fazer mal a um sistema de computador. A ameaça de software mal-intencionado facilmente pode ser considerada como a maior ameaça à segurança da Internet. Anteriormente, vírus foram, mais ou menos, a única forma de malware. Hoje em dia, a ameaça tem crescido para incluir network-aware worms, cavalos de Tróia, spyware, adware e assim por diante. Existem muitos tipos diferentes de Malware, são exemplos, exceto:

Alternativas
Q2687993 Noções de Informática

Os principais componentes de um computador são: processador, memória e dispositivos de E/S. Para que estes módulos computacionais possam se comunicar (transmitindo dados) é necessário que exista uma estrutura de interconexão entre cada um dos componentes do computador. A esta estrutura ou caminho de conexão também é chamada de barramento. Acerca dos barramentos em um computador, avalie as seguintes asserções:


I. Barramento consiste de vários caminhos e linhas de comunicação.

PORQUE

II. Esses caminhos são capazes de transmitir sinais que representam um único dígito binário.


A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q2687994 Noções de Informática

O phishing é um dos ataques mais corriqueiros na Internet ultimamente, pois se trata de um golpe relativamente fácil de ser aplicado e atinge vários usuários ao mesmo tempo. Basta uma pessoa clicar em um link malicioso para ter dados pessoais roubados, como senhas de banco e, dependendo do tipo, até espalhar vírus e trojans à lista de contatos do celular ou redes sociais. A partir deste cenário, avalie as seguintes asserções:

I. Os programas de antivírus podem ajudar contra os ataques, principalmente as empresas. Entretanto, conhecer como os golpes de phishing são aplicados também é uma maneira eficiente de prevenir possíveis ataques e não se tornar mais uma vítima.

Porque

II. Se você tem uma conta no Dropbox e armazena arquivos importantes e particulares por lá, preste atenção aos e-mails que recebe. Os criminosos usam falsos endereços que parecem vir da plataforma para levar o usuário a fazer login em um site fraudulento.

A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q2687995 Noções de Informática

Os trojans, como o Back-orifice, Netbus e outros, nada mais são do que programas que uma vez instalados transformam seu computador num servidor, que pode ser acessado por qualquer um que tenha o módulo cliente do mesmo programa. Estes programas ficam quase invisíveis depois de instalados, dificultando sua identificação. De qualquer forma, como qualquer outro programa, estes precisam ser instalados. Ninguém é contaminado pelo BO, gratuitamente, sempre a contaminação surge devido a algum descuido. Para isso pode-se usar de vários artifícios. Pode-se enviar o trojan disfarçado de um jogo ou qualquer outra coisa, fazendo com que o usuário execute o arquivo e se contamine. Qualquer antivírus atualizado vai ser capaz de detectar estes programas e eliminá-los, porém para isto é preciso que você atualize seu antivírus sempre, pois praticamente a cada dia surgem novos programas, ou versões aperfeiçoadas, capazes de enganar as atualizações anteriores. Não adianta nada manter o antivírus ativo caso você não baixe as atualizações. Além dos trojans, existem várias outras formas de se roubar dados ou invadir computadores e, 99% das invasões se dá devido a um (ou vários) dos fatores a seguir, exceto:

Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: D
4: B
5: A
6: C
7: D
8: B
9: A
10: A
11: D
12: C
13: C
14: B
15: A
16: D
17: D
18: B
19: B
20: C