Questões de Concurso Público Prefeitura de São José do Divino - PI 2017 para Médico

Existem dois tipos de insuficiência cardíaca: sistólica e diastólica. A sistólica é aquela em que o principal problema é a redução do enchimento ventricular.

Taquicardia, B3 e aumento do pulso venoso jugular são alguns dos sinais da doença.

São alguns dos sintomas da doença: Dispneia aos esforços ou em repouso, ortopneia, dispneia paroxística noturna, fadiga, tolerância reduzida aos esforços, tosse sem causa aparente.

A suspeita clínica da doença deve ser confirmada com a avaliação da função cardíaca.

Os inibidores da enzima de conversão da Angiotensina - IECA é o grupo de maior importância em favorecer a evolução dos pacientes com Insuficiência cardíaca em todos os estágios (inclusive os portadores de disfunção ventricular assintomática).

Os digitálicos devem ser usados com cautela em presença de: Arritmias ventriculares complexas, bradiarritmias, idosos, infarto agudo do miocárdio, hipoxêmicos.

Os diuréticos reduzem a pré e a pós carga e aliviam os sintomas congestivos. Os tiazídicos são diuréticos potentes e sua ação depende de boa função renal.

Os betabloqueadores melhoram os sintomas, a função ventricular e a capacidade funcional. Reduzem o risco de agravamento do quadro e a necessidade de internação.

A ação anti-hipertensiva dos antagonistas dos canais de cálcio decorre da redução da resistência vascular periférica por diminuição da concentração de cálcio nas células musculares lisas vasculares.

Os antagonistas dos canais de cálcio é o medicamento de escolha para tratamento da hipertensão das grávidas.

A hipopotassemia, por vezes acompanhada de hipomagnesemia, que pode induzir arritmias ventriculares, e hiperuricemia são as principais reações adversas no uso de diuréticos.

O mecanismo anti-hipertensivo dos betabloqueadores envolve diminuição inicial do débito cardíaco, redução da secreção de renina, readaptação dos barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas.