Questões de Concurso Público Prefeitura de Canto do Buriti - PI 2018 para Técnico de Enfermagem

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Q993229 Português

                                         SOLIDARIEDADE


      O gesto não precisa ser grandioso nem público, não é necessário pertencer a uma ONG ou fazer uma campanha. Sobretudo, convém não aparecer.

      O gesto primeiro devia ser natural, e não decorrer de nenhum lema ou imposição, nem convite nem sugestão vinda de fora.

      Assim devíamos ser habitualmente, e não somos, ou geralmente não somos: cuidar do que está do nosso lado. Cuidar não só na doença ou na pobreza, mas no cotidiano, em que tantas vezes falta a delicadeza, a gentileza, a compreensão; esquecidos os pequenos rituais de respeito, de preservação do mistério, e igualmente da superação das barreiras estéreis entre pessoas da mesma casa, da família, das amizades mais próximas.

      Dentro de casa, onde tudo deveria começar, onde se deveria fazer todo dia o aprendizado do belo, do generoso, do delicado, do respeitoso, do agradável e do acolhedor, mal passamos, correndo, tangidos pelas obrigações. Tão fácil atualmente desculpar-se com a pressa: o trânsito, o patrão, o banco, a conta, a hora extra... Tudo isso é real, tudo isso acontece e nos enreda e nos paralisa.

      Mas, por outro lado, se a gente parasse (mas parar pra pensar pode ser tão ameaçador...) e fizesse um pequeno cálculo, talvez metade ou boa parte desses deveres aparecesse como supérfluo, frívolo, dispensável.

      Uma hora a mais em casa não para se trancar no quarto, mas para conviver. Não com obrigação, sermos felizes com hora marcada e prazo pra terminar, mas promover desde sempre a casa como o lugar do encontro, não da passagem; a mesa como lugar do diálogo, não do engolir quieto e apressado; o quarto como o lugar do afeto, não do cansaço.

      Pois se ainda não começamos a ser solidários dentro de nós mesmos e dentro de nossa casa ou do nosso círculo de amigos, como querer fazer campanhas, como pretender desfraldar bandeiras, como desejar salvar o mundo − se estamos perdidos no nosso cotidiano?

      Como dizer a palavra certa se estamos mudos, como escutar se estamos surdos, como abraçar se estamos congelados?

      Para mim, a solidariedade precisa ser antes de tudo o aprendizado da humanidade pessoal.

      Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo. Que anda tão, tão precisado.

                                                                                                                             LUFT Lya

Pelas características predominantes do texto, assinale a alternativa que indique a tipologia textual a que ele pertence:
Alternativas
Q993230 Português

                                         SOLIDARIEDADE


      O gesto não precisa ser grandioso nem público, não é necessário pertencer a uma ONG ou fazer uma campanha. Sobretudo, convém não aparecer.

      O gesto primeiro devia ser natural, e não decorrer de nenhum lema ou imposição, nem convite nem sugestão vinda de fora.

      Assim devíamos ser habitualmente, e não somos, ou geralmente não somos: cuidar do que está do nosso lado. Cuidar não só na doença ou na pobreza, mas no cotidiano, em que tantas vezes falta a delicadeza, a gentileza, a compreensão; esquecidos os pequenos rituais de respeito, de preservação do mistério, e igualmente da superação das barreiras estéreis entre pessoas da mesma casa, da família, das amizades mais próximas.

      Dentro de casa, onde tudo deveria começar, onde se deveria fazer todo dia o aprendizado do belo, do generoso, do delicado, do respeitoso, do agradável e do acolhedor, mal passamos, correndo, tangidos pelas obrigações. Tão fácil atualmente desculpar-se com a pressa: o trânsito, o patrão, o banco, a conta, a hora extra... Tudo isso é real, tudo isso acontece e nos enreda e nos paralisa.

      Mas, por outro lado, se a gente parasse (mas parar pra pensar pode ser tão ameaçador...) e fizesse um pequeno cálculo, talvez metade ou boa parte desses deveres aparecesse como supérfluo, frívolo, dispensável.

      Uma hora a mais em casa não para se trancar no quarto, mas para conviver. Não com obrigação, sermos felizes com hora marcada e prazo pra terminar, mas promover desde sempre a casa como o lugar do encontro, não da passagem; a mesa como lugar do diálogo, não do engolir quieto e apressado; o quarto como o lugar do afeto, não do cansaço.

      Pois se ainda não começamos a ser solidários dentro de nós mesmos e dentro de nossa casa ou do nosso círculo de amigos, como querer fazer campanhas, como pretender desfraldar bandeiras, como desejar salvar o mundo − se estamos perdidos no nosso cotidiano?

      Como dizer a palavra certa se estamos mudos, como escutar se estamos surdos, como abraçar se estamos congelados?

      Para mim, a solidariedade precisa ser antes de tudo o aprendizado da humanidade pessoal.

      Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo. Que anda tão, tão precisado.

                                                                                                                             LUFT Lya

A leitura do texto permite afirmar que a autora se sente:
Alternativas
Q993231 Português

                                         SOLIDARIEDADE


      O gesto não precisa ser grandioso nem público, não é necessário pertencer a uma ONG ou fazer uma campanha. Sobretudo, convém não aparecer.

      O gesto primeiro devia ser natural, e não decorrer de nenhum lema ou imposição, nem convite nem sugestão vinda de fora.

      Assim devíamos ser habitualmente, e não somos, ou geralmente não somos: cuidar do que está do nosso lado. Cuidar não só na doença ou na pobreza, mas no cotidiano, em que tantas vezes falta a delicadeza, a gentileza, a compreensão; esquecidos os pequenos rituais de respeito, de preservação do mistério, e igualmente da superação das barreiras estéreis entre pessoas da mesma casa, da família, das amizades mais próximas.

      Dentro de casa, onde tudo deveria começar, onde se deveria fazer todo dia o aprendizado do belo, do generoso, do delicado, do respeitoso, do agradável e do acolhedor, mal passamos, correndo, tangidos pelas obrigações. Tão fácil atualmente desculpar-se com a pressa: o trânsito, o patrão, o banco, a conta, a hora extra... Tudo isso é real, tudo isso acontece e nos enreda e nos paralisa.

      Mas, por outro lado, se a gente parasse (mas parar pra pensar pode ser tão ameaçador...) e fizesse um pequeno cálculo, talvez metade ou boa parte desses deveres aparecesse como supérfluo, frívolo, dispensável.

      Uma hora a mais em casa não para se trancar no quarto, mas para conviver. Não com obrigação, sermos felizes com hora marcada e prazo pra terminar, mas promover desde sempre a casa como o lugar do encontro, não da passagem; a mesa como lugar do diálogo, não do engolir quieto e apressado; o quarto como o lugar do afeto, não do cansaço.

      Pois se ainda não começamos a ser solidários dentro de nós mesmos e dentro de nossa casa ou do nosso círculo de amigos, como querer fazer campanhas, como pretender desfraldar bandeiras, como desejar salvar o mundo − se estamos perdidos no nosso cotidiano?

      Como dizer a palavra certa se estamos mudos, como escutar se estamos surdos, como abraçar se estamos congelados?

      Para mim, a solidariedade precisa ser antes de tudo o aprendizado da humanidade pessoal.

      Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo. Que anda tão, tão precisado.

                                                                                                                             LUFT Lya

“Mas, por outro lado, se a gente parasse (...).”

O termo destacado estabelece a seguinte relação de ideia:

Alternativas
Q993232 Português
Marque a opção em que há erro ortográfico:
Alternativas
Q993233 Português

“Dentro de casa, onde tudo deveria começar, onde se deveria fazer todo dia o aprendizado do belo (...)”.


Assinale a alternativa que justifica corretamente as vírgulas nessa frase :

Alternativas
Q993234 Português

“Assim devíamos ser habitualmente, e não somos (...)”


É correto afirmar sobre a classificação da palavra destacada na frase:

Alternativas
Q993235 Português
Considerando a norma culta, a concordância nominal está INCORRETA na seguinte frase:
Alternativas
Q993236 Português
A palavra destacada deve ser acentuada na opção:
Alternativas
Q993237 Português
Assinale a alternativa que estiver INCORRETA quanto à flexão dos verbos:
Alternativas
Q993238 Português
A classificação dos termos destacados está INCORRETA na opção:
Alternativas
Q993239 Direito Sanitário
O Sistema Único de Saúde (SUS) baseia as sua ações em princípios classificados como doutrinários e organizativos. Representa um exemplo de princípio organizativo do SUS:
Alternativas
Q993240 Direito Sanitário
De acordo com a Lei 8080/90, é correto afirmar que:
Alternativas
Q993241 Direito Sanitário
Sobre a participação da iniciativa privada no Sistema Único de Saúde (SUS), é correto afirmar que:
Alternativas
Q993242 Direito Sanitário
A Lei 8080/90 estabelece que poderá constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam:
Alternativas
Q993243 Direito Sanitário
No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), são atribuições comuns à União, aos Estados, ao Distrito Federal e os Municípios, exceto:
Alternativas
Q993244 Direito Sanitário
Em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, o Sistema Único de Saúde (SUS) contará com as seguintes instâncias colegiadas:
Alternativas
Q993245 Direito Sanitário
As Regiões de Saúde serão referência para as transferências de recursos entre os entes federativos. Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo as seguintes ações e serviços, exceto:
Alternativas
Q993246 Enfermagem
A pactuação das diretrizes gerais para a composição da Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (RENASES) é de competência do seguinte órgão:
Alternativas
Q993247 Direito Sanitário
O Pacto pela Vida, integrante do Pacto pela Saúde (2006), tinha como um de seus objetivos fortalecer a capacidade de resposta do sistema de saúde às doenças emergentes e endemias, e entre elas não estava incluída a:
Alternativas
Q993248 Direito Sanitário
Não é um princípio específico do Sistema Único de Saúde (SUS):
Alternativas
Respostas
1: C
2: B
3: C
4: A
5: C
6: B
7: B
8: C
9: A
10: B
11: A
12: C
13: D
14: B
15: D
16: C
17: C
18: B
19: A
20: B