Questões de Concurso Público Prefeitura de Coivaras - PI 2019 para Professor - Português

Foram encontradas 40 questões

Q2045516 Português
O inimigo do Computador

O escritor e acadêmico Ariano Suassuna esteve no Rio de Janeiro. Como sempre, sua aula-espetáculo foi um sucesso, reunindo centenas de alunos e professores no Teatro R. Magalhães Jr., da Academia Brasileira de Letras. O pretexto foi o encerramento da Maratona Escolar, promovida pela Secretaria Municipal de Educação, que teve o dramaturgo e poeta paraibano como objeto de estudos da garotada, empolgada pelas suas obras, com destaque especial para “O Auto da Compadecida”.

De início, sentado numa cadeira no palco, Ariano fez questão de esclarecer uma dúvida: “Disseram que eu sou inimigo do computador. Não é bem isso. O computador é que é meu inimigo.” Explicou que teve uma experiência extremamente desagradável com o uso da máquina:

“ - Bati o meu nome no computador. Ariano. Veio Ariano. Coloquei o nome do meio (Vilar). Veio ‘vilão’. Não entendi. E fiquei indignado mesmo quando bati Suassuna. Com tantos esses, o computador, no corretor ortográfico, colocou ‘assassino’. Então, em vez de ser Ariano Vilar Suassuna, virei Ariano Vilão Assassino. Não é para virar inimigo dele?”

Como sempre, contando uma série infindável de causos, Ariano foi aplaudidíssimo. Mas também provocou choros de emoção, ao contar histórias tristes, como o assassinato do seu pai. Durante uma hora, apesar dos seus 85 anos bem vividos, não demonstrou nenhum cansaço. Cada vez que discorria sobre determinada passagem da sua obra ou da sua vida era coroado de aplausos. Como ao explicar a frase: “Quem lê nunca está sozinho.”

Reclamou da exigência dos pernósticos em relação ao uso da língua portuguesa. “O nordestino fala ‘nóis’ e é assim que eu escrevo. Mas, quando na televisão, por exemplo, forçam a barra para exigir que atores ou atrizes falem na prosódia que não dominam, fico com raiva. Isso logo se nota. Certos diretores pensam que somos idiotas.”

Ariano repetiu na ABL (onde participou do tradicional chá acadêmico) que não é otimista nem pessimista, mas acha que hoje se caminha melhor na questão da desigualdade social. Foi bem objetivo nas suas considerações: “Os otimistas costumam ser ingênuos e os pessimistas, amargos. Sou um homem da esperança. Sonho com o dia em que o sol de Deus dará justiça para todos.”

Falou ainda do orgulho de ser nordestino e do absoluto desinteresse pelas viagens internacionais: “Nunca saí do Brasil e não sinto a menor necessidade de fazê-lo. Sei de tudo utilizando a televisão e o computador.” Ainda confessou que adora as novelas de televisão, como forma de expressão da nossa cultura. E confessou que ainda não está na hora de parar de produzir: “Quando vem a inspiração, não há razão para driblá-la. Por isso mesmo, hoje, estou às voltas com o próximo livro.” Quando lhe perguntei o título, levei um susto: “O jumento sedutor.” Prometeu que íamos no surpreender com o seu enredo. Esperemos.

Arnaldo Niskier – Texto adaptado
Pelas características predominantes do texto, assinale a alternativa que melhor indique o seu gênero:
Alternativas
Q2045517 Português
O inimigo do Computador

O escritor e acadêmico Ariano Suassuna esteve no Rio de Janeiro. Como sempre, sua aula-espetáculo foi um sucesso, reunindo centenas de alunos e professores no Teatro R. Magalhães Jr., da Academia Brasileira de Letras. O pretexto foi o encerramento da Maratona Escolar, promovida pela Secretaria Municipal de Educação, que teve o dramaturgo e poeta paraibano como objeto de estudos da garotada, empolgada pelas suas obras, com destaque especial para “O Auto da Compadecida”.

De início, sentado numa cadeira no palco, Ariano fez questão de esclarecer uma dúvida: “Disseram que eu sou inimigo do computador. Não é bem isso. O computador é que é meu inimigo.” Explicou que teve uma experiência extremamente desagradável com o uso da máquina:

“ - Bati o meu nome no computador. Ariano. Veio Ariano. Coloquei o nome do meio (Vilar). Veio ‘vilão’. Não entendi. E fiquei indignado mesmo quando bati Suassuna. Com tantos esses, o computador, no corretor ortográfico, colocou ‘assassino’. Então, em vez de ser Ariano Vilar Suassuna, virei Ariano Vilão Assassino. Não é para virar inimigo dele?”

Como sempre, contando uma série infindável de causos, Ariano foi aplaudidíssimo. Mas também provocou choros de emoção, ao contar histórias tristes, como o assassinato do seu pai. Durante uma hora, apesar dos seus 85 anos bem vividos, não demonstrou nenhum cansaço. Cada vez que discorria sobre determinada passagem da sua obra ou da sua vida era coroado de aplausos. Como ao explicar a frase: “Quem lê nunca está sozinho.”

Reclamou da exigência dos pernósticos em relação ao uso da língua portuguesa. “O nordestino fala ‘nóis’ e é assim que eu escrevo. Mas, quando na televisão, por exemplo, forçam a barra para exigir que atores ou atrizes falem na prosódia que não dominam, fico com raiva. Isso logo se nota. Certos diretores pensam que somos idiotas.”

Ariano repetiu na ABL (onde participou do tradicional chá acadêmico) que não é otimista nem pessimista, mas acha que hoje se caminha melhor na questão da desigualdade social. Foi bem objetivo nas suas considerações: “Os otimistas costumam ser ingênuos e os pessimistas, amargos. Sou um homem da esperança. Sonho com o dia em que o sol de Deus dará justiça para todos.”

Falou ainda do orgulho de ser nordestino e do absoluto desinteresse pelas viagens internacionais: “Nunca saí do Brasil e não sinto a menor necessidade de fazê-lo. Sei de tudo utilizando a televisão e o computador.” Ainda confessou que adora as novelas de televisão, como forma de expressão da nossa cultura. E confessou que ainda não está na hora de parar de produzir: “Quando vem a inspiração, não há razão para driblá-la. Por isso mesmo, hoje, estou às voltas com o próximo livro.” Quando lhe perguntei o título, levei um susto: “O jumento sedutor.” Prometeu que íamos no surpreender com o seu enredo. Esperemos.

Arnaldo Niskier – Texto adaptado
“Reclamou da exigência dos pernósticos em relação ao uso da língua portuguesa.” 5º§
Assinale a alternativa que apresenta o mesmo significado da palavra destacada na frase acima.  
Alternativas
Q2045518 Português
O inimigo do Computador

O escritor e acadêmico Ariano Suassuna esteve no Rio de Janeiro. Como sempre, sua aula-espetáculo foi um sucesso, reunindo centenas de alunos e professores no Teatro R. Magalhães Jr., da Academia Brasileira de Letras. O pretexto foi o encerramento da Maratona Escolar, promovida pela Secretaria Municipal de Educação, que teve o dramaturgo e poeta paraibano como objeto de estudos da garotada, empolgada pelas suas obras, com destaque especial para “O Auto da Compadecida”.

De início, sentado numa cadeira no palco, Ariano fez questão de esclarecer uma dúvida: “Disseram que eu sou inimigo do computador. Não é bem isso. O computador é que é meu inimigo.” Explicou que teve uma experiência extremamente desagradável com o uso da máquina:

“ - Bati o meu nome no computador. Ariano. Veio Ariano. Coloquei o nome do meio (Vilar). Veio ‘vilão’. Não entendi. E fiquei indignado mesmo quando bati Suassuna. Com tantos esses, o computador, no corretor ortográfico, colocou ‘assassino’. Então, em vez de ser Ariano Vilar Suassuna, virei Ariano Vilão Assassino. Não é para virar inimigo dele?”

Como sempre, contando uma série infindável de causos, Ariano foi aplaudidíssimo. Mas também provocou choros de emoção, ao contar histórias tristes, como o assassinato do seu pai. Durante uma hora, apesar dos seus 85 anos bem vividos, não demonstrou nenhum cansaço. Cada vez que discorria sobre determinada passagem da sua obra ou da sua vida era coroado de aplausos. Como ao explicar a frase: “Quem lê nunca está sozinho.”

Reclamou da exigência dos pernósticos em relação ao uso da língua portuguesa. “O nordestino fala ‘nóis’ e é assim que eu escrevo. Mas, quando na televisão, por exemplo, forçam a barra para exigir que atores ou atrizes falem na prosódia que não dominam, fico com raiva. Isso logo se nota. Certos diretores pensam que somos idiotas.”

Ariano repetiu na ABL (onde participou do tradicional chá acadêmico) que não é otimista nem pessimista, mas acha que hoje se caminha melhor na questão da desigualdade social. Foi bem objetivo nas suas considerações: “Os otimistas costumam ser ingênuos e os pessimistas, amargos. Sou um homem da esperança. Sonho com o dia em que o sol de Deus dará justiça para todos.”

Falou ainda do orgulho de ser nordestino e do absoluto desinteresse pelas viagens internacionais: “Nunca saí do Brasil e não sinto a menor necessidade de fazê-lo. Sei de tudo utilizando a televisão e o computador.” Ainda confessou que adora as novelas de televisão, como forma de expressão da nossa cultura. E confessou que ainda não está na hora de parar de produzir: “Quando vem a inspiração, não há razão para driblá-la. Por isso mesmo, hoje, estou às voltas com o próximo livro.” Quando lhe perguntei o título, levei um susto: “O jumento sedutor.” Prometeu que íamos no surpreender com o seu enredo. Esperemos.

Arnaldo Niskier – Texto adaptado
É incorreto afirmar que, para o desenvolvimento do texto, o autor fez uso do seguinte recurso:
Alternativas
Q2045519 Português
O inimigo do Computador

O escritor e acadêmico Ariano Suassuna esteve no Rio de Janeiro. Como sempre, sua aula-espetáculo foi um sucesso, reunindo centenas de alunos e professores no Teatro R. Magalhães Jr., da Academia Brasileira de Letras. O pretexto foi o encerramento da Maratona Escolar, promovida pela Secretaria Municipal de Educação, que teve o dramaturgo e poeta paraibano como objeto de estudos da garotada, empolgada pelas suas obras, com destaque especial para “O Auto da Compadecida”.

De início, sentado numa cadeira no palco, Ariano fez questão de esclarecer uma dúvida: “Disseram que eu sou inimigo do computador. Não é bem isso. O computador é que é meu inimigo.” Explicou que teve uma experiência extremamente desagradável com o uso da máquina:

“ - Bati o meu nome no computador. Ariano. Veio Ariano. Coloquei o nome do meio (Vilar). Veio ‘vilão’. Não entendi. E fiquei indignado mesmo quando bati Suassuna. Com tantos esses, o computador, no corretor ortográfico, colocou ‘assassino’. Então, em vez de ser Ariano Vilar Suassuna, virei Ariano Vilão Assassino. Não é para virar inimigo dele?”

Como sempre, contando uma série infindável de causos, Ariano foi aplaudidíssimo. Mas também provocou choros de emoção, ao contar histórias tristes, como o assassinato do seu pai. Durante uma hora, apesar dos seus 85 anos bem vividos, não demonstrou nenhum cansaço. Cada vez que discorria sobre determinada passagem da sua obra ou da sua vida era coroado de aplausos. Como ao explicar a frase: “Quem lê nunca está sozinho.”

Reclamou da exigência dos pernósticos em relação ao uso da língua portuguesa. “O nordestino fala ‘nóis’ e é assim que eu escrevo. Mas, quando na televisão, por exemplo, forçam a barra para exigir que atores ou atrizes falem na prosódia que não dominam, fico com raiva. Isso logo se nota. Certos diretores pensam que somos idiotas.”

Ariano repetiu na ABL (onde participou do tradicional chá acadêmico) que não é otimista nem pessimista, mas acha que hoje se caminha melhor na questão da desigualdade social. Foi bem objetivo nas suas considerações: “Os otimistas costumam ser ingênuos e os pessimistas, amargos. Sou um homem da esperança. Sonho com o dia em que o sol de Deus dará justiça para todos.”

Falou ainda do orgulho de ser nordestino e do absoluto desinteresse pelas viagens internacionais: “Nunca saí do Brasil e não sinto a menor necessidade de fazê-lo. Sei de tudo utilizando a televisão e o computador.” Ainda confessou que adora as novelas de televisão, como forma de expressão da nossa cultura. E confessou que ainda não está na hora de parar de produzir: “Quando vem a inspiração, não há razão para driblá-la. Por isso mesmo, hoje, estou às voltas com o próximo livro.” Quando lhe perguntei o título, levei um susto: “O jumento sedutor.” Prometeu que íamos no surpreender com o seu enredo. Esperemos.

Arnaldo Niskier – Texto adaptado
Todo texto possui parágrafos em sua estrutura. Sobre essa organização é incorreto afirmar:
Alternativas
Q2045520 Português
Assinale a alternativa em que não há erro quanto ao emprego das palavras:
Alternativas
Q2045521 Português
Imagem associada para resolução da questão

É correto afirmar sobre o processo de formação da palavra "imortal”:
Alternativas
Q2045522 Português
“Por isso mesmo, hoje, estou às voltas com o próximo livro.” 7º§
Marque a opção que justifica corretamente o emprego da crase.
Alternativas
Q2045523 Português
“Quando lhe perguntei o título, levei um susto:” 7º§ A palavra destacada na frase apresenta a seguinte classe e função:
Alternativas
Q2045524 Português
“Quando lhe perguntei o título, levei um susto:” 7º§ O sujeito dos verbos destacados é classificado como:
Alternativas
Q2045525 Português
“O computador é que é meu inimigo.” 2º§ No período acima há uma oração subordinada substantiva:
Alternativas
Q2045526 Português
A concordância verbal não está de acordo com a norma culta em: 
Alternativas
Q2045527 Português
A pontuação foi empregada corretamente em:
Alternativas
Q2045528 Português
Imagem associada para resolução da questão

Com relação à estrutura e formação da palavra “escolaridade”, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q2045529 Português
Assinale a alternativa na qual o sufixo não originou substantivo de adjetivo:
Alternativas
Q2045530 Literatura
Estão corretas as alternativas sobre o Concretismo no Brasil, exceto:
Alternativas
Q2045531 Português
Texto: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante.” 

É incorreto afirmar sobre o Hino Nacional Brasileiro:
Alternativas
Q2045532 Literatura
Marque a opção que apresenta afirmativa incorreta sobre a literatura contemporânea brasileira:
Alternativas
Q2045533 Português
“Ficou provado que o método de ensino é importante na aprendizagem.”
A oração grifada no período acima apresenta a mesma classificação que:
Alternativas
Q2045534 Português
Segundo preceitua a norma culta, a regência verbal está correta em:
Alternativas
Q2045535 Português
A frase em desacordo com a norma culta é:
Alternativas
Respostas
21: C
22: C
23: D
24: A
25: A
26: B
27: A
28: C
29: A
30: C
31: C
32: A
33: B
34: A
35: C
36: C
37: A
38: C
39: A
40: D