Questões de Concurso Público UFG 2015 para Jornalista

Foram encontradas 60 questões

Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999012 Jornalismo
Na categoria Jornalismo Opinativo, segundo Melo (2003, p.113), há um gênero que surgiu como “tentativa de quebrar o monopólio opinativo editorial” e realiza “uma apreciação valorativa de determinados fatos”. Nesse caso, o jornalista tem a oportunidade de emitir suas próprias opiniões, que não representam, necessariamente, a opinião da empresa jornalística, devendo responsabilizar-se por elas. O gênero em questão é
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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999013 Comunicação Social
É considerada um gênero opinativo tipicamente brasileiro cujas características são definidas como “Relato poético do real, situado na fronteira entre informação de atualidade e narração literária” (MELO, 2003, p. 148-149), constituindo-se de narrativas breves que se caracterizam pela fidelidade ao cotidiano e pela crítica social. Essas características definem a
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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999014 Jornalismo
Traquina (2005) defende que o estudo do jornalismo constitui campo científico e esboça teorias que o definem. Para ele, a teoria do espelho
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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999015 Comunicação Social

Leia a definição a seguir.


“As notícias são um processo de produção, definido como a percepção, seleção e transformação de uma matéria-prima (acontecimento) em produto (notícia)” (TRAQUINA, 2005, p. 180).


Esse conceito define a teoria

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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999016 Jornalismo
A resenha ou a crítica é o gênero jornalístico que se ocupa da apreciação de obras de arte e produtos da indústria cultural com o objetivo de orientar tanto a fruição quanto o consumo. Segundo Piza (2003), uma boa resenha deve conter as mesmas características de um texto jornalístico no que tange à clareza, objetividade e coerência. Deve conter, também, informações sobre a obra, bem como analisar minimamente as qualidades do produto e ir além do objeto analisado. Fraser Bond (apud Melo, 2003) apresenta quatro modalidades de resenhas. São elas:
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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999017 Comunicação Social
O uso da pauta nas redações de jornais brasileiros se generalizou a partir da década de 1970. Segundo Lage (2001, p. 39), a origem das pautas de notícias está nos eventos programados, eventos continuados, desdobramentos de fatos geradores de interesse e fatos constatados por observação direta. Já as pautas de reportagens são elaboradas a partir de fatos geradores de interesse editorial. Segundo o autor, o objetivo primordial da pauta é planejar
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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999018 Comunicação Social
A entrevista como técnica de apuração da notícia e obtenção da informação, segundo Lage (2001), pode ser classificada de acordo com as circunstâncias. A que é considerada a entrevista por excelência ocorre em ambiente controlado, sem hierarquia imposta pela disposição de móveis ou outros aparatos. Nela, o tom da conversa é estabelecido por entrevistador e entrevistado, o que permite o aprofundamento e detalhamento dos pontos abordados. Essa descrição refere-se à entrevista
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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999019 Comunicação Social
A apuração e a investigação jornalística requerem um processo de abordagem das fontes de informação. Um dos métodos que indica o passo a passo da apuração pela ordem de importância foi proposto por Jacques Mouriquand, conhecido como método caracol ou círculos informacionais (PEREIRA JUNIOR, 2006, p. 85). Nesse método, as fontes devem ser consultadas na seguinte ordem de abordagem:
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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999020 Jornalismo
No jornalismo impresso, a entrevista, além de técnica de apuração, dependendo do tratamento (edição) que sofre, torna-se, ela própria, um gênero jornalístico. Pereira Junior (2006, p. 109) apresenta quatro formas básicas de edição de entrevistas. O tipo de entrevista em que o jornalista assume o lugar de ghost writer da fonte consultada é a seguinte:
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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999021 Jornalismo
O lead se caracteriza por ser o relato principal de um fato, hierarquizado pelo que é mais importante ou mais interessante. A estrutura interna do lead, segundo Lage (2002, p. 31), como proposição completa, está nucleada em sintagma verbal, contém um sujeito, complementos do verbo e quatro ou cinco circunstâncias. A ordenação desses elementos, que começa pelo sintagma nominal ou circunstancial mais importante, caracteriza o lead
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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999022 Jornalismo

Francisco Karam (2007), em seu texto “A antiguidade greco-romana, o lead e a contemporânea narrativa jornalística”, afirma que, ao contrário do que preconizam alguns manuais, o lead não é prerrogativa exclusiva do jornalismo norte-americano ou inglês. A esse respeito, leia o texto a seguir.


“Em Roma, filósofos retomam a tradição grega da Retórica, entre eles o exímio orador Marco Túlio Cícero. Os retores, entre os quais Platão, Aristóteles e Protágoras (cerca de 400 anos antes da era cristã), na Grécia Antiga, já haviam consolidado a ideia de que o discurso deveria ser bem articulado e acessível às massas. A técnica (technikós) já representava a habilidade em fazer, a arte de fazer e, hoje, situa-se como o ‘conjunto de regras práticas ou procedimentos adotados em um ofício de modo a se obter os resultados visados’. A persuasão, que integra o processo de argumentação retórica, já envolvia um modelo de organização do discurso que expunha os fatos, os demonstrava e concluía.

No discurso, para os filósofos gregos e, posteriormente, para os filósofos, oradores e juristas romanos antigos, havia já três qualidades essenciais: a brevidade, a clareza e a verossimilhança”. Para que a exposição fosse completa, exigia-se, no entanto, alguns elementos essenciais. Cícero, em Inventione, relacionou os aspectos essenciais para que o texto se tornasse completo. Para o famoso orador romano, era preciso responder as perguntas quem? O quê? Onde? Como? Quando? Com que meios ou instrumentos? E por quê?

TEMÁTICA REVISTA ELETRÔNICA. Disponível em:<www.insite.pro.br/2007/18.pdf> . Acesso em: 12 maio 2015. (Adaptado).


Nessa perspectiva, o lead, mais do que designação de um ritmo e uma técnica de produção do discurso jornalístico, implica um sentido filosófico, caracterizando a

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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999023 Jornalismo
O livro-reportagem, segundo Lima (2009), é um veículo impresso de comunicação jornalística que apresenta reportagens em grau de amplitude, tratamento do tema e liberdade de abordagem superior ao praticado no jornalismo diário. Nesse sentido, ao se considerar as leis fundamentais do jornalismo preconizadas por Otto Groth, ele se diferencia dos demais periódicos jornalísticos em dois aspectos:
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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999024 Jornalismo
Segundo Vilas Boas (1996), o texto para revista, de característica autoral, necessita de um bom planejamento e deve combinar elementos linguísticos que o diferenciam de um texto do jornalismo diário. Nesse caso, a escolha da linguagem apropriada ao tema abordado é a definição de
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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999025 Jornalismo

Leia as três citações apresentadas a seguir.


“consiste em juntar todos os dados pertinentes, ainda mais os ocultos, para que o leitor se inteire da verdade. Pode ser definido como a busca da verdade oculta ou mesmo como uma reportagem em profundidade” (LOPES; PROENÇA, 2003, p. 12).


o que o “diferencia dos demais setores da atividade são as circunstâncias, normalmente mais complexas, dos fatos, sua extensão noticiosa e o tempo de duração que, necessariamente, deve ser maior, embora quase sempre exercido sobre pressão” (FORTES, 2005, p. 35).


“não se limita a informar o factual, mas visa esmiuçar os acontecimentos e denunciar situações que prejudicam a sociedade, em busca da ‘verdade jornalística’, levando o profissional a lançar mão de estratégias que os jornalistas de atualidade não costumam empregar” (SEQUEIRA, 2005, p. 74).


Essas citações delimitam um campo da reportagem especializada denominado:

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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999026 Comunicação Social
“O valor-notícia é um conjunto de características que desperta atenção, provoca o interesse ou confere relevância a determinados fatos que serão reunidos sob forma de um produto específico do jornalismo, a notícia” (MENDONÇA JORGE, 2008, p. 28). O valor-notícia, ou critério de noticiabilidade, de acordo com Pena (2005), que se pauta pela importância ou pelo destaque das pessoas na sociedade, é a
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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999027 Jornalismo
Matéria do dia seguinte, que dá continuidade a um assunto anterior. A descrição refere-se à definição de:
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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999028 Jornalismo
O campo do jornalismo que, juntamente com a reportagem com auxílio do computador (RAC), é capaz de filtrar, hierarquizar e tratar informações disponíveis em plataformas e arquivos digitais para torná-las narrativas jornalística é
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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999029 Comunicação Social
“No cenário da globalização contemporânea, a consequência mais evidente da convergência tecnológica no setor de comunicações é a enorme e sem precedentes concentração da propriedade, que provoca a consolidação e a emergência de um reduzido número de megaempresas mundiais” (LIMA, 2004, p. 91). No Brasil, isso é potencializado pela desregulamentação do setor, no qual ocorre a propriedade de diferentes tipos de mídia do setor de comunicações por apenas um grupo empresarial ou familiar. Esse tipo de concentração, considerado ilegal em muitos países, dentre eles, França, Itália e Reino Unido, é conhecido como
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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999030 Jornalismo
A liberdade de imprensa é um pressuposto ético e um direito fundamental para o exercício do jornalismo e está devidamente expresso no código de ética dos jornalistas profissionais. O capítulo que trata da liberdade de imprensa é o seguinte:
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Ano: 2015 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2015 - UFG - Jornalista |
Q999031 Jornalismo
No código de ética dos jornalistas profissionais brasileiros, atualizado em congresso extraordinário, em 2007, foi a criada a cláusula de consciência que reserva ao profissional jornalista o direito de
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Respostas
41: C
42: A
43: B
44: D
45: A
46: C
47: D
48: B
49: C
50: B
51: A
52: D
53: A
54: B
55: C
56: D
57: B
58: D
59: A
60: C