Questões de Concurso Público Prefeitura de Goiânia - GO 2016 para PE II - Português
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Na Finlândia, escolas trocam letra de mão por digitação
Bianca Bibiano
A Finlândia, referência mundial pela qualidade da educação básica, decidiu decretar o fim de uma era: a partir do ano letivo de 2016, as escolas não serão mais obrigadas a ensinar seus alunos a escrever com letra cursiva, mais conhecida como letra de mão. Em vez disso, crianças e adolescentes terão mais atividades de digitação.
Segundo Minna Harmanen, presidente do Conselho Nacional de Educação da Finlândia, a mudança não significa que o país vai deixar de ensinar as crianças a escrever à mão, mas sim que as escolas vão priorizar o ensino das letras de fôrma, também chamadas de letra bastão, presente nos textos digitais. "A escrita à mão está ligada ao desenvolvimento da coordenação motora e da memória, mas sabemos que a letra cursiva, muito pessoal de cada pessoa, dificulta a alfabetização", explicou a presidente do Conselho.
Por anos, a Finlândia foi apontada como o país com a melhor educação do mundo. O currículo estruturado e a autonomia dada aos professores para inovar em metodologias de ensino são apontados como os principais responsáveis pelo sucesso dos alunos finlandeses. No último PISA, avaliação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que mede o desempenho de estudantes em 63 nações e economias mundiais, o país ficou em 5º lugar em ciências e 6º em linguagem. As primeiras posições ficaram para economias asiáticas, com Xangai no topo da lista. O Brasil, por sua vez, ficou entre as últimas posições.
De acordo com a conselheira que atua junto ao Ministério da Educação da Finlândia para traçar as diretrizes curriculares do país, a mudança também prevê que os estudantes tenham mais aulas de digitação no tempo em que atualmente estudam letras cursivas. "A razão mais importante para a mudança é que a escrita cursiva não é mais tão utilizada, mesmo na escola. Os alunos usam cada vez menos o caderno e mais livros de exercícios, onde escrevem menos. No futuro, na vida profissional, a escrita cursiva dará lugar à digitação, por isso habilidades de digitação são tão importantes." Ainda segundo Minna, as escolas que desejarem terão liberdade para manter aulas de caligrafia, mas que serão vistas como disciplinas optativas.
Impacto no cérebro - De acordo com a neurobióloga Marta Relvas, professora da Universidade Estácio de Sá e membro da Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento, abolir o ensino de letra cursiva na escola não impacta o desenvolvimento cerebral das crianças. "A letra cursiva é uma representação cultural. São símbolos que aprendemos a identificar como letras para formar palavras, da mesma forma que os japoneses utilizam os kanji e outros alfabetos para compor seu idioma", explica.
Segundo Marta, o sistema cognitivo localizado no lado esquerdo do cérebro, onde estão concentradas a fala, a escrita e a coordenação motora fina, não tem relação direta com o tipo de letra usada na escrita. "Essa área do cérebro se desenvolve com a escrita à mão, mas não porque ela é feita com um tipo de letra específica, e sim pela atividade mental exercida nessa função". O ideal, ela explica, é que os educadores considerem tanto a escrita à mão quanto a digitação nas aulas. "Os professores precisam ter flexibilidade. A única implicação da letra cursiva ser obrigatória é que antes a comunicação era feita por cartas, mas hoje os alunos não dependem apenas desse recurso para se comunicar."
Nos Estados Unidos, o movimento para abolir a letra cursiva também está ganhando força. Em alguns estados americanos, os estudantes só aprendem letra de fôrma. "O importante é que os estudantes aprendam a se comunicar e a usar o idioma com clareza, mas o tipo de letra vai depender apenas da cultura em que ele está inserido", completa.
"A escrita à mão é uma tradição, mas quais tradições não estão mudando?", resume a finlandesa Minna Harmanen.
Disponível em:<http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/fim-de-uma-era-escolas-fin-landesas-trocam-letra-de-mao-por-aulas-de-digitacao>
Na Finlândia, escolas trocam letra de mão por digitação
Bianca Bibiano
A Finlândia, referência mundial pela qualidade da educação básica, decidiu decretar o fim de uma era: a partir do ano letivo de 2016, as escolas não serão mais obrigadas a ensinar seus alunos a escrever com letra cursiva, mais conhecida como letra de mão. Em vez disso, crianças e adolescentes terão mais atividades de digitação.
Segundo Minna Harmanen, presidente do Conselho Nacional de Educação da Finlândia, a mudança não significa que o país vai deixar de ensinar as crianças a escrever à mão, mas sim que as escolas vão priorizar o ensino das letras de fôrma, também chamadas de letra bastão, presente nos textos digitais. "A escrita à mão está ligada ao desenvolvimento da coordenação motora e da memória, mas sabemos que a letra cursiva, muito pessoal de cada pessoa, dificulta a alfabetização", explicou a presidente do Conselho.
Por anos, a Finlândia foi apontada como o país com a melhor educação do mundo. O currículo estruturado e a autonomia dada aos professores para inovar em metodologias de ensino são apontados como os principais responsáveis pelo sucesso dos alunos finlandeses. No último PISA, avaliação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que mede o desempenho de estudantes em 63 nações e economias mundiais, o país ficou em 5º lugar em ciências e 6º em linguagem. As primeiras posições ficaram para economias asiáticas, com Xangai no topo da lista. O Brasil, por sua vez, ficou entre as últimas posições.
De acordo com a conselheira que atua junto ao Ministério da Educação da Finlândia para traçar as diretrizes curriculares do país, a mudança também prevê que os estudantes tenham mais aulas de digitação no tempo em que atualmente estudam letras cursivas. "A razão mais importante para a mudança é que a escrita cursiva não é mais tão utilizada, mesmo na escola. Os alunos usam cada vez menos o caderno e mais livros de exercícios, onde escrevem menos. No futuro, na vida profissional, a escrita cursiva dará lugar à digitação, por isso habilidades de digitação são tão importantes." Ainda segundo Minna, as escolas que desejarem terão liberdade para manter aulas de caligrafia, mas que serão vistas como disciplinas optativas.
Impacto no cérebro - De acordo com a neurobióloga Marta Relvas, professora da Universidade Estácio de Sá e membro da Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento, abolir o ensino de letra cursiva na escola não impacta o desenvolvimento cerebral das crianças. "A letra cursiva é uma representação cultural. São símbolos que aprendemos a identificar como letras para formar palavras, da mesma forma que os japoneses utilizam os kanji e outros alfabetos para compor seu idioma", explica.
Segundo Marta, o sistema cognitivo localizado no lado esquerdo do cérebro, onde estão concentradas a fala, a escrita e a coordenação motora fina, não tem relação direta com o tipo de letra usada na escrita. "Essa área do cérebro se desenvolve com a escrita à mão, mas não porque ela é feita com um tipo de letra específica, e sim pela atividade mental exercida nessa função". O ideal, ela explica, é que os educadores considerem tanto a escrita à mão quanto a digitação nas aulas. "Os professores precisam ter flexibilidade. A única implicação da letra cursiva ser obrigatória é que antes a comunicação era feita por cartas, mas hoje os alunos não dependem apenas desse recurso para se comunicar."
Nos Estados Unidos, o movimento para abolir a letra cursiva também está ganhando força. Em alguns estados americanos, os estudantes só aprendem letra de fôrma. "O importante é que os estudantes aprendam a se comunicar e a usar o idioma com clareza, mas o tipo de letra vai depender apenas da cultura em que ele está inserido", completa.
"A escrita à mão é uma tradição, mas quais tradições não estão mudando?", resume a finlandesa Minna Harmanen.
Disponível em:<http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/fim-de-uma-era-escolas-fin-landesas-trocam-letra-de-mao-por-aulas-de-digitacao>
Na Finlândia, escolas trocam letra de mão por digitação
Bianca Bibiano
A Finlândia, referência mundial pela qualidade da educação básica, decidiu decretar o fim de uma era: a partir do ano letivo de 2016, as escolas não serão mais obrigadas a ensinar seus alunos a escrever com letra cursiva, mais conhecida como letra de mão. Em vez disso, crianças e adolescentes terão mais atividades de digitação.
Segundo Minna Harmanen, presidente do Conselho Nacional de Educação da Finlândia, a mudança não significa que o país vai deixar de ensinar as crianças a escrever à mão, mas sim que as escolas vão priorizar o ensino das letras de fôrma, também chamadas de letra bastão, presente nos textos digitais. "A escrita à mão está ligada ao desenvolvimento da coordenação motora e da memória, mas sabemos que a letra cursiva, muito pessoal de cada pessoa, dificulta a alfabetização", explicou a presidente do Conselho.
Por anos, a Finlândia foi apontada como o país com a melhor educação do mundo. O currículo estruturado e a autonomia dada aos professores para inovar em metodologias de ensino são apontados como os principais responsáveis pelo sucesso dos alunos finlandeses. No último PISA, avaliação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que mede o desempenho de estudantes em 63 nações e economias mundiais, o país ficou em 5º lugar em ciências e 6º em linguagem. As primeiras posições ficaram para economias asiáticas, com Xangai no topo da lista. O Brasil, por sua vez, ficou entre as últimas posições.
De acordo com a conselheira que atua junto ao Ministério da Educação da Finlândia para traçar as diretrizes curriculares do país, a mudança também prevê que os estudantes tenham mais aulas de digitação no tempo em que atualmente estudam letras cursivas. "A razão mais importante para a mudança é que a escrita cursiva não é mais tão utilizada, mesmo na escola. Os alunos usam cada vez menos o caderno e mais livros de exercícios, onde escrevem menos. No futuro, na vida profissional, a escrita cursiva dará lugar à digitação, por isso habilidades de digitação são tão importantes." Ainda segundo Minna, as escolas que desejarem terão liberdade para manter aulas de caligrafia, mas que serão vistas como disciplinas optativas.
Impacto no cérebro - De acordo com a neurobióloga Marta Relvas, professora da Universidade Estácio de Sá e membro da Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento, abolir o ensino de letra cursiva na escola não impacta o desenvolvimento cerebral das crianças. "A letra cursiva é uma representação cultural. São símbolos que aprendemos a identificar como letras para formar palavras, da mesma forma que os japoneses utilizam os kanji e outros alfabetos para compor seu idioma", explica.
Segundo Marta, o sistema cognitivo localizado no lado esquerdo do cérebro, onde estão concentradas a fala, a escrita e a coordenação motora fina, não tem relação direta com o tipo de letra usada na escrita. "Essa área do cérebro se desenvolve com a escrita à mão, mas não porque ela é feita com um tipo de letra específica, e sim pela atividade mental exercida nessa função". O ideal, ela explica, é que os educadores considerem tanto a escrita à mão quanto a digitação nas aulas. "Os professores precisam ter flexibilidade. A única implicação da letra cursiva ser obrigatória é que antes a comunicação era feita por cartas, mas hoje os alunos não dependem apenas desse recurso para se comunicar."
Nos Estados Unidos, o movimento para abolir a letra cursiva também está ganhando força. Em alguns estados americanos, os estudantes só aprendem letra de fôrma. "O importante é que os estudantes aprendam a se comunicar e a usar o idioma com clareza, mas o tipo de letra vai depender apenas da cultura em que ele está inserido", completa.
"A escrita à mão é uma tradição, mas quais tradições não estão mudando?", resume a finlandesa Minna Harmanen.
Disponível em:<http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/fim-de-uma-era-escolas-fin-landesas-trocam-letra-de-mao-por-aulas-de-digitacao>
Circula na comunidade acadêmica, para debate e avaliação, a proposta do documento Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que define “os conhecimentos essenciais aos quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de ter acesso e se apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o ingresso na Creche até o final do Ensino Médio” (BRASIL, 2015). Tal documento orienta todas as áreas de conhecimento, como é o caso da Área de Linguagens, que inclui a Língua Portuguesa e a Língua Estrangeira. Nesse documento, no que diz respeito ao ensino de língua portuguesa, a análise linguística é o eixo que
perpassa todos os demais, em diferentes níveis, de acordo com a etapa da escolaridade. No ciclo de alfabetização, ganha destaque a compreensão e o domínio do sistema alfabético/ortográfico e, à medida que se avança na escolaridade, a reflexão sobre os recursos linguísticos que envolvem as práticas de leitura, escrita e oralidade vai se aprofundando, a partir da análise de elementos presentes nos textos, incluindo aspectos relativos à normatividade em diferentes situações formais de uso da língua. Destacam-se, segundo essa perspectiva, a reflexão acerca da materialidade do texto (seleção lexical, recursos morfossintáticos, sinais gráficos, diagramação, dentre outros aspectos) e a apropriação de estratégias de exploração dos elementos constitutivos da textualidade (unidade e progressão temática, articulação entre partes, modos de composição tipológica, intertextualidade e polifonia, argumentatividade, planos enunciativos, relações entre recursos de coesão e coerência, dentre outros).
Considera-se a língua como um polissistema que agrega múltiplas variedades, conforme a situação social de uso da oralidade, da leitura e da escrita. A consciência da variação e das mudanças da língua e a valorização de todas as variedades como possuidoras de uma gramática eficaz e legítima são, portanto, determinantes para a forma de condução do trabalho voltado para os conhecimentos linguísticos pelo/a professor/a. A valorização das diferentes variedades da língua implica a valorização das diferentes identidades sociais.
A abordagem de categorias gramaticais (fonéticas/fonológicas, morfológicas, sintáticas, morfossintáticas) e de convenções da escrita (concordância, regência, ortografia, pontuação, acentuação etc.) deve vir a serviço da compreensão oral e escrita e da produção oral e escrita, e não o contrário. Dessa forma, os aspectos linguísticos abordados em atividades de leitura, escrita e oralidade podem ampliar os conhecimentos dos/as estudantes em relação a variedades que eles/as não dominam ainda, sem desqualificar as variedades de origem. Conforme o avanço na escolaridade, é esperado um aumento gradativo do nível de sistematização e de utilização de categorias gramaticais, sempre na perspectiva do USO-REFLEXÃO-USO, e não, vale repetir, da acumulação de um rol de conteúdos desconectados das práticas sociodiscursivas da linguagem.
Circula na comunidade acadêmica, para debate e avaliação, a proposta do documento Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que define “os conhecimentos essenciais aos quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de ter acesso e se apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o ingresso na Creche até o final do Ensino Médio” (BRASIL, 2015). Tal documento orienta todas as áreas de conhecimento, como é o caso da Área de Linguagens, que inclui a Língua Portuguesa e a Língua Estrangeira. Nesse documento, no que diz respeito ao ensino de língua portuguesa, a análise linguística é o eixo que
perpassa todos os demais, em diferentes níveis, de acordo com a etapa da escolaridade. No ciclo de alfabetização, ganha destaque a compreensão e o domínio do sistema alfabético/ortográfico e, à medida que se avança na escolaridade, a reflexão sobre os recursos linguísticos que envolvem as práticas de leitura, escrita e oralidade vai se aprofundando, a partir da análise de elementos presentes nos textos, incluindo aspectos relativos à normatividade em diferentes situações formais de uso da língua. Destacam-se, segundo essa perspectiva, a reflexão acerca da materialidade do texto (seleção lexical, recursos morfossintáticos, sinais gráficos, diagramação, dentre outros aspectos) e a apropriação de estratégias de exploração dos elementos constitutivos da textualidade (unidade e progressão temática, articulação entre partes, modos de composição tipológica, intertextualidade e polifonia, argumentatividade, planos enunciativos, relações entre recursos de coesão e coerência, dentre outros).
Considera-se a língua como um polissistema que agrega múltiplas variedades, conforme a situação social de uso da oralidade, da leitura e da escrita. A consciência da variação e das mudanças da língua e a valorização de todas as variedades como possuidoras de uma gramática eficaz e legítima são, portanto, determinantes para a forma de condução do trabalho voltado para os conhecimentos linguísticos pelo/a professor/a. A valorização das diferentes variedades da língua implica a valorização das diferentes identidades sociais.
A abordagem de categorias gramaticais (fonéticas/fonológicas, morfológicas, sintáticas, morfossintáticas) e de convenções da escrita (concordância, regência, ortografia, pontuação, acentuação etc.) deve vir a serviço da compreensão oral e escrita e da produção oral e escrita, e não o contrário. Dessa forma, os aspectos linguísticos abordados em atividades de leitura, escrita e oralidade podem ampliar os conhecimentos dos/as estudantes em relação a variedades que eles/as não dominam ainda, sem desqualificar as variedades de origem. Conforme o avanço na escolaridade, é esperado um aumento gradativo do nível de sistematização e de utilização de categorias gramaticais, sempre na perspectiva do USO-REFLEXÃO-USO, e não, vale repetir, da acumulação de um rol de conteúdos desconectados das práticas sociodiscursivas da linguagem.
Circula na comunidade acadêmica, para debate e avaliação, a proposta do documento Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que define “os conhecimentos essenciais aos quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de ter acesso e se apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o ingresso na Creche até o final do Ensino Médio” (BRASIL, 2015). Tal documento orienta todas as áreas de conhecimento, como é o caso da Área de Linguagens, que inclui a Língua Portuguesa e a Língua Estrangeira. Nesse documento, no que diz respeito ao ensino de língua portuguesa, a análise linguística é o eixo que
perpassa todos os demais, em diferentes níveis, de acordo com a etapa da escolaridade. No ciclo de alfabetização, ganha destaque a compreensão e o domínio do sistema alfabético/ortográfico e, à medida que se avança na escolaridade, a reflexão sobre os recursos linguísticos que envolvem as práticas de leitura, escrita e oralidade vai se aprofundando, a partir da análise de elementos presentes nos textos, incluindo aspectos relativos à normatividade em diferentes situações formais de uso da língua. Destacam-se, segundo essa perspectiva, a reflexão acerca da materialidade do texto (seleção lexical, recursos morfossintáticos, sinais gráficos, diagramação, dentre outros aspectos) e a apropriação de estratégias de exploração dos elementos constitutivos da textualidade (unidade e progressão temática, articulação entre partes, modos de composição tipológica, intertextualidade e polifonia, argumentatividade, planos enunciativos, relações entre recursos de coesão e coerência, dentre outros).
Considera-se a língua como um polissistema que agrega múltiplas variedades, conforme a situação social de uso da oralidade, da leitura e da escrita. A consciência da variação e das mudanças da língua e a valorização de todas as variedades como possuidoras de uma gramática eficaz e legítima são, portanto, determinantes para a forma de condução do trabalho voltado para os conhecimentos linguísticos pelo/a professor/a. A valorização das diferentes variedades da língua implica a valorização das diferentes identidades sociais.
A abordagem de categorias gramaticais (fonéticas/fonológicas, morfológicas, sintáticas, morfossintáticas) e de convenções da escrita (concordância, regência, ortografia, pontuação, acentuação etc.) deve vir a serviço da compreensão oral e escrita e da produção oral e escrita, e não o contrário. Dessa forma, os aspectos linguísticos abordados em atividades de leitura, escrita e oralidade podem ampliar os conhecimentos dos/as estudantes em relação a variedades que eles/as não dominam ainda, sem desqualificar as variedades de origem. Conforme o avanço na escolaridade, é esperado um aumento gradativo do nível de sistematização e de utilização de categorias gramaticais, sempre na perspectiva do USO-REFLEXÃO-USO, e não, vale repetir, da acumulação de um rol de conteúdos desconectados das práticas sociodiscursivas da linguagem.
Circula na comunidade acadêmica, para debate e avaliação, a proposta do documento Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que define “os conhecimentos essenciais aos quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de ter acesso e se apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o ingresso na Creche até o final do Ensino Médio” (BRASIL, 2015). Tal documento orienta todas as áreas de conhecimento, como é o caso da Área de Linguagens, que inclui a Língua Portuguesa e a Língua Estrangeira. Nesse documento, no que diz respeito ao ensino de língua portuguesa, a análise linguística é o eixo que
perpassa todos os demais, em diferentes níveis, de acordo com a etapa da escolaridade. No ciclo de alfabetização, ganha destaque a compreensão e o domínio do sistema alfabético/ortográfico e, à medida que se avança na escolaridade, a reflexão sobre os recursos linguísticos que envolvem as práticas de leitura, escrita e oralidade vai se aprofundando, a partir da análise de elementos presentes nos textos, incluindo aspectos relativos à normatividade em diferentes situações formais de uso da língua. Destacam-se, segundo essa perspectiva, a reflexão acerca da materialidade do texto (seleção lexical, recursos morfossintáticos, sinais gráficos, diagramação, dentre outros aspectos) e a apropriação de estratégias de exploração dos elementos constitutivos da textualidade (unidade e progressão temática, articulação entre partes, modos de composição tipológica, intertextualidade e polifonia, argumentatividade, planos enunciativos, relações entre recursos de coesão e coerência, dentre outros).
Considera-se a língua como um polissistema que agrega múltiplas variedades, conforme a situação social de uso da oralidade, da leitura e da escrita. A consciência da variação e das mudanças da língua e a valorização de todas as variedades como possuidoras de uma gramática eficaz e legítima são, portanto, determinantes para a forma de condução do trabalho voltado para os conhecimentos linguísticos pelo/a professor/a. A valorização das diferentes variedades da língua implica a valorização das diferentes identidades sociais.
A abordagem de categorias gramaticais (fonéticas/fonológicas, morfológicas, sintáticas, morfossintáticas) e de convenções da escrita (concordância, regência, ortografia, pontuação, acentuação etc.) deve vir a serviço da compreensão oral e escrita e da produção oral e escrita, e não o contrário. Dessa forma, os aspectos linguísticos abordados em atividades de leitura, escrita e oralidade podem ampliar os conhecimentos dos/as estudantes em relação a variedades que eles/as não dominam ainda, sem desqualificar as variedades de origem. Conforme o avanço na escolaridade, é esperado um aumento gradativo do nível de sistematização e de utilização de categorias gramaticais, sempre na perspectiva do USO-REFLEXÃO-USO, e não, vale repetir, da acumulação de um rol de conteúdos desconectados das práticas sociodiscursivas da linguagem.
Circula na comunidade acadêmica, para debate e avaliação, a proposta do documento Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que define “os conhecimentos essenciais aos quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de ter acesso e se apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o ingresso na Creche até o final do Ensino Médio” (BRASIL, 2015). Tal documento orienta todas as áreas de conhecimento, como é o caso da Área de Linguagens, que inclui a Língua Portuguesa e a Língua Estrangeira. Nesse documento, no que diz respeito ao ensino de língua portuguesa, a análise linguística é o eixo que
perpassa todos os demais, em diferentes níveis, de acordo com a etapa da escolaridade. No ciclo de alfabetização, ganha destaque a compreensão e o domínio do sistema alfabético/ortográfico e, à medida que se avança na escolaridade, a reflexão sobre os recursos linguísticos que envolvem as práticas de leitura, escrita e oralidade vai se aprofundando, a partir da análise de elementos presentes nos textos, incluindo aspectos relativos à normatividade em diferentes situações formais de uso da língua. Destacam-se, segundo essa perspectiva, a reflexão acerca da materialidade do texto (seleção lexical, recursos morfossintáticos, sinais gráficos, diagramação, dentre outros aspectos) e a apropriação de estratégias de exploração dos elementos constitutivos da textualidade (unidade e progressão temática, articulação entre partes, modos de composição tipológica, intertextualidade e polifonia, argumentatividade, planos enunciativos, relações entre recursos de coesão e coerência, dentre outros).
Considera-se a língua como um polissistema que agrega múltiplas variedades, conforme a situação social de uso da oralidade, da leitura e da escrita. A consciência da variação e das mudanças da língua e a valorização de todas as variedades como possuidoras de uma gramática eficaz e legítima são, portanto, determinantes para a forma de condução do trabalho voltado para os conhecimentos linguísticos pelo/a professor/a. A valorização das diferentes variedades da língua implica a valorização das diferentes identidades sociais.
A abordagem de categorias gramaticais (fonéticas/fonológicas, morfológicas, sintáticas, morfossintáticas) e de convenções da escrita (concordância, regência, ortografia, pontuação, acentuação etc.) deve vir a serviço da compreensão oral e escrita e da produção oral e escrita, e não o contrário. Dessa forma, os aspectos linguísticos abordados em atividades de leitura, escrita e oralidade podem ampliar os conhecimentos dos/as estudantes em relação a variedades que eles/as não dominam ainda, sem desqualificar as variedades de origem. Conforme o avanço na escolaridade, é esperado um aumento gradativo do nível de sistematização e de utilização de categorias gramaticais, sempre na perspectiva do USO-REFLEXÃO-USO, e não, vale repetir, da acumulação de um rol de conteúdos desconectados das práticas sociodiscursivas da linguagem.
Circula na comunidade acadêmica, para debate e avaliação, a proposta do documento Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que define “os conhecimentos essenciais aos quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de ter acesso e se apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o ingresso na Creche até o final do Ensino Médio” (BRASIL, 2015). Tal documento orienta todas as áreas de conhecimento, como é o caso da Área de Linguagens, que inclui a Língua Portuguesa e a Língua Estrangeira. Nesse documento, no que diz respeito ao ensino de língua portuguesa, a análise linguística é o eixo que
perpassa todos os demais, em diferentes níveis, de acordo com a etapa da escolaridade. No ciclo de alfabetização, ganha destaque a compreensão e o domínio do sistema alfabético/ortográfico e, à medida que se avança na escolaridade, a reflexão sobre os recursos linguísticos que envolvem as práticas de leitura, escrita e oralidade vai se aprofundando, a partir da análise de elementos presentes nos textos, incluindo aspectos relativos à normatividade em diferentes situações formais de uso da língua. Destacam-se, segundo essa perspectiva, a reflexão acerca da materialidade do texto (seleção lexical, recursos morfossintáticos, sinais gráficos, diagramação, dentre outros aspectos) e a apropriação de estratégias de exploração dos elementos constitutivos da textualidade (unidade e progressão temática, articulação entre partes, modos de composição tipológica, intertextualidade e polifonia, argumentatividade, planos enunciativos, relações entre recursos de coesão e coerência, dentre outros).
Considera-se a língua como um polissistema que agrega múltiplas variedades, conforme a situação social de uso da oralidade, da leitura e da escrita. A consciência da variação e das mudanças da língua e a valorização de todas as variedades como possuidoras de uma gramática eficaz e legítima são, portanto, determinantes para a forma de condução do trabalho voltado para os conhecimentos linguísticos pelo/a professor/a. A valorização das diferentes variedades da língua implica a valorização das diferentes identidades sociais.
A abordagem de categorias gramaticais (fonéticas/fonológicas, morfológicas, sintáticas, morfossintáticas) e de convenções da escrita (concordância, regência, ortografia, pontuação, acentuação etc.) deve vir a serviço da compreensão oral e escrita e da produção oral e escrita, e não o contrário. Dessa forma, os aspectos linguísticos abordados em atividades de leitura, escrita e oralidade podem ampliar os conhecimentos dos/as estudantes em relação a variedades que eles/as não dominam ainda, sem desqualificar as variedades de origem. Conforme o avanço na escolaridade, é esperado um aumento gradativo do nível de sistematização e de utilização de categorias gramaticais, sempre na perspectiva do USO-REFLEXÃO-USO, e não, vale repetir, da acumulação de um rol de conteúdos desconectados das práticas sociodiscursivas da linguagem.
Leia o gráfico a seguir.
Brasil – Variação da oferta interna de energia (%) –
2013/2012
A leitura e interpretação do gráfico permite inferir que: