Questões de Concurso Público SANEAGO - GO 2018 para Assistente de Informática

Foram encontradas 8 questões

Q923826 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


44,8% do país não tem esgoto


IBGE indica crescimento do alcance de serviços básicos; ainda assim, quase metade não possui rede de esgoto.

    O Brasil ainda está muito longe de ter uma rede de saneamento abrangente e eficiente, mas apresentou uma melhora nos últimos anos. O Atlas do Saneamento 2011, feito pelo IBGE com dados de 2000 e 2008, mostra que cerca de 44,8% dos municípios não possuem rede coletora de esgoto.
    Mesmo assim, houve um crescimento expressivo do número de municípios atendidos pela rede de saneamento. Em 2000, apenas 41,5% dos municípios possuíam coleta de esgoto, valor que subiu para 55%. O estudo mostra também que 99% dos municípios possuem rede de distribuição de água em 2008, ante 97% de 2000, assim como o manejo de resíduos sólidos (lixo), que só não ocorre em duas cidades. Em relação ao manejo de águas pluviais, o Brasil deu um grande salto: em 2000, 79% dos municípios eram atendidos pelo sistema. Em 2008, 94%.
    O estudo observou que as melhorias na rede coletora de esgoto foram mais intensas próximas aos grandes centros urbanos. Em São Paulo, houve um aumento no número de áreas de esgotamento sanitário no eixo que passa pela capital, Campinas e Rio Preto, assim como no Triângulo Mineiro, nos municípios próximos ao Rio de Janeiro (RJ) e pontualmente nas capitais de estados, como Goiânia (GO), e os eixos Belém (PA)-Marabá (PA)-Imperatriz (MA) e Manaus (AM)-Santarém (PA) na região Norte.
    Um ponto alarmante da pesquisa é o alto risco de contaminação de águas em todo o país. Áreas em que há ameaça de poluição aos recursos hídricos se espalham por toda costa do país e alguns pontos no interior. O Nordeste contém a maior concentração de pontos de risco. Em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais muitos lugares possuem esgoto não tratado em regiões de rios, lagoas e lagos. O mesmo ocorre no litoral do Nordeste. Além disso, o mapa mostra que alguns pontos de bacias hidrográficas possuem áreas com resíduos industriais perigosos. Próximo ao Rio Amazonas, há duas regiões nessa situação. A divisa de Alagoas e Sergipe, na foz do Rio São Francisco, é outro local com risco de contaminação. Ao todo, são dez pontos sob essa condição.

CARTA CAPITAL. 44,8% do país não tem esgoto. Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/sociedade/saneamento-basico-melhoramas-esta-longe-do-ideal>. Acesso em: 19 jan. 2018. (Adaptado).
O texto discorre sobre saneamento no Brasil. O argumento principal apresentado é o de que o alcance aos serviços básicos melhorou
Alternativas
Q923827 Português

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44,8% do país não tem esgoto


IBGE indica crescimento do alcance de serviços básicos; ainda assim, quase metade não possui rede de esgoto.

    O Brasil ainda está muito longe de ter uma rede de saneamento abrangente e eficiente, mas apresentou uma melhora nos últimos anos. O Atlas do Saneamento 2011, feito pelo IBGE com dados de 2000 e 2008, mostra que cerca de 44,8% dos municípios não possuem rede coletora de esgoto.
    Mesmo assim, houve um crescimento expressivo do número de municípios atendidos pela rede de saneamento. Em 2000, apenas 41,5% dos municípios possuíam coleta de esgoto, valor que subiu para 55%. O estudo mostra também que 99% dos municípios possuem rede de distribuição de água em 2008, ante 97% de 2000, assim como o manejo de resíduos sólidos (lixo), que só não ocorre em duas cidades. Em relação ao manejo de águas pluviais, o Brasil deu um grande salto: em 2000, 79% dos municípios eram atendidos pelo sistema. Em 2008, 94%.
    O estudo observou que as melhorias na rede coletora de esgoto foram mais intensas próximas aos grandes centros urbanos. Em São Paulo, houve um aumento no número de áreas de esgotamento sanitário no eixo que passa pela capital, Campinas e Rio Preto, assim como no Triângulo Mineiro, nos municípios próximos ao Rio de Janeiro (RJ) e pontualmente nas capitais de estados, como Goiânia (GO), e os eixos Belém (PA)-Marabá (PA)-Imperatriz (MA) e Manaus (AM)-Santarém (PA) na região Norte.
    Um ponto alarmante da pesquisa é o alto risco de contaminação de águas em todo o país. Áreas em que há ameaça de poluição aos recursos hídricos se espalham por toda costa do país e alguns pontos no interior. O Nordeste contém a maior concentração de pontos de risco. Em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais muitos lugares possuem esgoto não tratado em regiões de rios, lagoas e lagos. O mesmo ocorre no litoral do Nordeste. Além disso, o mapa mostra que alguns pontos de bacias hidrográficas possuem áreas com resíduos industriais perigosos. Próximo ao Rio Amazonas, há duas regiões nessa situação. A divisa de Alagoas e Sergipe, na foz do Rio São Francisco, é outro local com risco de contaminação. Ao todo, são dez pontos sob essa condição.

CARTA CAPITAL. 44,8% do país não tem esgoto. Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/sociedade/saneamento-basico-melhoramas-esta-longe-do-ideal>. Acesso em: 19 jan. 2018. (Adaptado).
Para sustentar a tese, os argumentos do texto se apoiam em
Alternativas
Q923828 Português

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44,8% do país não tem esgoto


IBGE indica crescimento do alcance de serviços básicos; ainda assim, quase metade não possui rede de esgoto.

    O Brasil ainda está muito longe de ter uma rede de saneamento abrangente e eficiente, mas apresentou uma melhora nos últimos anos. O Atlas do Saneamento 2011, feito pelo IBGE com dados de 2000 e 2008, mostra que cerca de 44,8% dos municípios não possuem rede coletora de esgoto.
    Mesmo assim, houve um crescimento expressivo do número de municípios atendidos pela rede de saneamento. Em 2000, apenas 41,5% dos municípios possuíam coleta de esgoto, valor que subiu para 55%. O estudo mostra também que 99% dos municípios possuem rede de distribuição de água em 2008, ante 97% de 2000, assim como o manejo de resíduos sólidos (lixo), que só não ocorre em duas cidades. Em relação ao manejo de águas pluviais, o Brasil deu um grande salto: em 2000, 79% dos municípios eram atendidos pelo sistema. Em 2008, 94%.
    O estudo observou que as melhorias na rede coletora de esgoto foram mais intensas próximas aos grandes centros urbanos. Em São Paulo, houve um aumento no número de áreas de esgotamento sanitário no eixo que passa pela capital, Campinas e Rio Preto, assim como no Triângulo Mineiro, nos municípios próximos ao Rio de Janeiro (RJ) e pontualmente nas capitais de estados, como Goiânia (GO), e os eixos Belém (PA)-Marabá (PA)-Imperatriz (MA) e Manaus (AM)-Santarém (PA) na região Norte.
    Um ponto alarmante da pesquisa é o alto risco de contaminação de águas em todo o país. Áreas em que há ameaça de poluição aos recursos hídricos se espalham por toda costa do país e alguns pontos no interior. O Nordeste contém a maior concentração de pontos de risco. Em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais muitos lugares possuem esgoto não tratado em regiões de rios, lagoas e lagos. O mesmo ocorre no litoral do Nordeste. Além disso, o mapa mostra que alguns pontos de bacias hidrográficas possuem áreas com resíduos industriais perigosos. Próximo ao Rio Amazonas, há duas regiões nessa situação. A divisa de Alagoas e Sergipe, na foz do Rio São Francisco, é outro local com risco de contaminação. Ao todo, são dez pontos sob essa condição.

CARTA CAPITAL. 44,8% do país não tem esgoto. Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/sociedade/saneamento-basico-melhoramas-esta-longe-do-ideal>. Acesso em: 19 jan. 2018. (Adaptado).
No trecho “assim como o manejo de resíduos sólidos (lixo), que só não ocorre em duas cidades.” (2º parágrafo), o uso dos parênteses evidencia que a palavra “lixo” se trata de uma informação
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Q923829 Português
No trecho “A divisa de Alagoas e Sergipe, na foz do Rio São Francisco, é outro local com risco de contaminação.” (último parágrafo), as vírgulas estão separando um termo que tem a função de
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Q923830 Português

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RUCKE. Disponível em: <http://hfgeografia.blogspot.com.br/2011/10/?m=0>. Acesso em: 20 jan. 2018.
Considerando o fator textual da aceitabilidade, evidencia-se que se trata, quanto ao gênero, de
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Q923831 Português

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RUCKE. Disponível em: <http://hfgeografia.blogspot.com.br/2011/10/?m=0>. Acesso em: 20 jan. 2018.
Quanto à intencionalidade, depreende-se que o objetivo principal do texto é:
Alternativas
Q923832 Português

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RUCKE. Disponível em: <http://hfgeografia.blogspot.com.br/2011/10/?m=0>. Acesso em: 20 jan. 2018.
Quanto à construção de sentido do texto, o principal recurso empregado foi a
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Q923833 Português

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Ofício n° 01/2018 - MME


Goiânia, 19 de janeiro de 2018.


Ao Senhor

Subsecretário Fulano de tal


Assunto: Implementação de estações de tratamento de água e esgoto.


    Senhor subsecretário,


    Em complemento às observações transmitidas pelo e-mail, de 24 de abril último, levo a Vossa Senhoria a informação de que as medidas mencionadas em sua carta n° 6.708, dirigida ao Senhor Governador do Estado, estão amparadas pelo procedimento administrativo de implementação de estações de tratamento de água e esgoto instituída pelo Decreto n° 22, de 4 de fevereiro de 1991 (cópia anexa).

    Nos termos do Decreto n° 22, a implementação deverá ser precedida de estudos e levantamentos técnicos que deverão ser feitos conjuntamente com o órgão federal ou estadual competente.

    Os órgãos públicos federais, estaduais e municipais deverão encaminhar as informações que julgarem pertinentes sobre a área em estudo. É igualmente assegurada a manifestação de entidades representativas da sociedade civil.

    Os estudos técnicos elaborados pelo órgão federal deverão ser publicados juntamente com as informações recebidas dos órgãos públicos e das entidades civis acima mencionadas.

    Como Vossa Senhoria pode verificar, o procedimento estabelecido assegura que a decisão a ser baixada seja informada de todos os elementos necessários, inclusive daqueles assinalados em sua carta, com a necessária transparência e agilidade.


    Atenciosamente,


Sr. Beltrano de Tal

Secretário de Estado


MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental: para cursos de contabilidade, economia e administração / João Bosco Medeiros. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2000. p. 168-169. (Adaptado).

No que se refere ao conteúdo, o texto
Alternativas
Respostas
1: A
2: B
3: C
4: C
5: A
6: D
7: B
8: B