Questões de Concurso Público UFG 2023 para Analista de Tecnologia da Informação/Área: Sistemas
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Texto 3
Em cinco anos, garimpo faz a qualidade da água cair
Italo Wolff para Jornal Opção
A qualidade da água em algumas regiões da bacia do rio Itacaiúnas, afluente do Rio Tocantins, variou de boa para muito ruim em apenas cinco anos devido ao aumento do garimpo na Província Mineral de Carajás, no Pará. A constatação é de estudo feito por pesquisadores do Instituto Tecnológico do Vale (ITV), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal da Amazônia (UFAM) e Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) em parceria com cientistas da Universidade Central de Punjab, na Índia, e publicado na terça-feira, 25, na revista “Environmental Pollution”.
A pesquisa analisou e comparou os componentes físico-químicos e biológicos das águas em 42 pontos de coleta na bacia do rio Itacaiúnas entre os anos de 2017 e 2022. Na comparação, foram registradas concentrações de elementos potencialmente tóxicos acima dos limites regulatórios para uso de água doce delimitados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e para consumo humano, de acordo com diretrizes do Ministério da Saúde. Entre os elementos químicos registrados acima dos limites aceitáveis estão manganês, alumínio, bário, chumbo, ferro, cobre, cobalto, cromo, níquel, vanádio e zinco.
De acordo com a pesquisa, a principal causa para esse impacto na qualidade da água é o crescimento do garimpo na região. Com o auxílio de imagens de satélite, os pesquisadores constataram entre 2017 e 2021 o crescimento de 1500 hectares (2883%) de cicatrizes deixadas pelo garimpo, área equivalente a 2100 campos de futebol. “Observamos um elevado crescimento de garimpos de ouro, ao longo do curso dos rios, e de manganês na Serra do Sereno”, afirma Gabriel Salomão, pesquisador adjunto no grupo de Geologia Ambiental e Recursos Hídricos do ITV e autor principal do estudo.
Disponível em: <https://www.jornalopcao.com.br/colunas-eblogs/ciencia/em-cinco-anos-garimpo-faz-a-qualidade-da-agua-ir-deboa-para-muito-ruim-em-afluente-do-rio-tocantins-485683/>. Acesso
em: 10 mai. 2023.
Área da cobertura florestal do CTML, em km2 , por região, em determinados anos
RAM, A.K., YADAV, N.K., KANDEL, P.N. et al. Tracking forest loss and fragmentation between 1930 and 2020 in Asian elephant (Elephas maximus) range in Nepal. Sci Rep 11, 19514 (2021). Disponível em: <https://doi.org/10.1038/s41598-021-98327-8>. Acesso em: 12 mai. 2023. [Adaptado].
Preocupados com as maiores reduções relativas da cobertura florestal em cada região, os pesquisadores compararam, em porcentagem, o valor da redução da área em relação ao ano inicial do período, respectivamente, dos seguintes períodos: de 1930 a 1975; de 1975 a 2000 e de 2000 a 2020. Desse modo, o quadro que indica a região com a maior redução, em porcentagem, em cada período é: