Questões de Concurso Público Câmara de Anápolis - GO 2024 para Analista Administrativo - Letras

Foram encontradas 58 questões

Q2389579 Português
Leia o Texto 4 para responder à questão.

Texto 4

Primeiras edições

Mas, por que, dirá o leitor, preferir uma primeira edição? Muitas vezes a primeira edição de uma obra célebre é mal impressa, em papel barato, é um livro francamente feio. Não raro existem edições posteriores mais bem apresentadas. Por que a primeira edição de um livro vale quase sempre mais que as outras?
A grande maioria das vezes é simplesmente uma questão sentimental, como diz um bibliógrafo inglês. O bibliófilo quer possuir o texto do autor de que ele gosta tal qual veio à luz pela primeira vez, tal qual o autor o manejou ainda com a tinta fresca. Nem sempre a primeira edição de uma obra literária tem somente um valor sentimental. Muitas vezes a comparação dos textos das diversas edições, feitas em vida do autor, revelam correções. É um meio de se estudar como seu estilo evoluiu, como uma ideia se cristalizou e a forma que tomou. O que seria das edições críticas dos grandes escritores sem comparação das primeiras edições?

MORAES, Rubens Borba de. O Bibliófilo Aprendiz. 5ª ed. – São Paulo: Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, 2018. p. 125 e 126
O ponto de vista presente no texto é o de que erro é o que
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Q2389580 Português
Leia o texto a seguir.
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Disponível em:<https://br.pinterest.com/pin/713398397246393572/> Acesso em: 02 dez. 2023.

O texto é caracterizado como multimodal. Essa caracterização se deve ao uso de
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Q2389581 Português
Leia o Texto 5 para responder à questão.

Texto 5

O “escorregadio, amorfo e polivalente” presentismo

O historiador James H. Sweet apresentou um artigo para anunciar sua preocupação com a forma como a História tem sido apresentada e interpretada recentemente, influenciada pelas políticas e identidades do presente. Para o historiador, a historiografia atual americana vem cometendo dois tipos de equívocos: ignorar “os valores e costumes das pessoas em suas próprias épocas” e desprezar “as mudanças ao longo do tempo, neutralizando a especialização que separa os historiadores daqueles em outras disciplinas” (Sweet, 2020). Essas duas formas de anacronismo – ou seja, da tendência em interpretar eventos e pessoas passadas em termos de valores e normas atuais – são consideradas por ele como presentismo. Aos leitores não historiadores, é importante dizer que o anacronismo é “o mais imperdoável” entre todos os pecados para um historiador (BLOCH, 2011, p. 144). Nesse caso, a “acusação” de presentismo é usada para condenar outros e nunca como uma autoidentificação. O presentismo é sempre um crime cometido pelo Outro – nossos inimigos, ou forasteiros profissionais. Trata-se de um uso ofensivo do termo, porque significa que os historiadores estariam sacrificando sua objetividade e seu compromisso ético para construir uma ficção política. Entretanto, o debate em torno do conceito de presentismo apresenta inúmeras nuances. O historiador norteamericano David Armitage (2023) tipificou cinco usos do conceito: 1) uma teleologia a partir do presente; 2) a pressão do presente na reconstrução do passado; 3) as questões do presente que moldam as perguntas dos historiadores; 4) o desinteresse do público, estudantes e instituições por períodos remotos e a prioridade de seus horizontes para questões contemporâneas; 5) a onipresença do presente em nossa vida cotidiana. Tais noções não são mutuamente excludentes e podem aparecer sobrepostas nos usos em pesquisas e estudos.

BARBOSA, Caio Fernandes. O “escorregadio, amorfo e polivalente”
presentismo. Disponível em:
<https://www.historiadaditadura.com.br/post/o-presentismo>. Acesso em: 02
dez. 2023. [Adaptado].

No texto, considera-se que o resultado dos anacronismos dos historiadores americanos para os estudos de história na atualidade é
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Q2389582 Português
Leia o Texto 5 para responder à questão.

Texto 5

O “escorregadio, amorfo e polivalente” presentismo

O historiador James H. Sweet apresentou um artigo para anunciar sua preocupação com a forma como a História tem sido apresentada e interpretada recentemente, influenciada pelas políticas e identidades do presente. Para o historiador, a historiografia atual americana vem cometendo dois tipos de equívocos: ignorar “os valores e costumes das pessoas em suas próprias épocas” e desprezar “as mudanças ao longo do tempo, neutralizando a especialização que separa os historiadores daqueles em outras disciplinas” (Sweet, 2020). Essas duas formas de anacronismo – ou seja, da tendência em interpretar eventos e pessoas passadas em termos de valores e normas atuais – são consideradas por ele como presentismo. Aos leitores não historiadores, é importante dizer que o anacronismo é “o mais imperdoável” entre todos os pecados para um historiador (BLOCH, 2011, p. 144). Nesse caso, a “acusação” de presentismo é usada para condenar outros e nunca como uma autoidentificação. O presentismo é sempre um crime cometido pelo Outro – nossos inimigos, ou forasteiros profissionais. Trata-se de um uso ofensivo do termo, porque significa que os historiadores estariam sacrificando sua objetividade e seu compromisso ético para construir uma ficção política. Entretanto, o debate em torno do conceito de presentismo apresenta inúmeras nuances. O historiador norteamericano David Armitage (2023) tipificou cinco usos do conceito: 1) uma teleologia a partir do presente; 2) a pressão do presente na reconstrução do passado; 3) as questões do presente que moldam as perguntas dos historiadores; 4) o desinteresse do público, estudantes e instituições por períodos remotos e a prioridade de seus horizontes para questões contemporâneas; 5) a onipresença do presente em nossa vida cotidiana. Tais noções não são mutuamente excludentes e podem aparecer sobrepostas nos usos em pesquisas e estudos.

BARBOSA, Caio Fernandes. O “escorregadio, amorfo e polivalente”
presentismo. Disponível em:
<https://www.historiadaditadura.com.br/post/o-presentismo>. Acesso em: 02
dez. 2023. [Adaptado].

Segundo o texto, o presentismo é a
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Q2389583 Português
Leia o texto a seguir.
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Disponível em: <https://www.comoeurealmente.com/>. Acesso em: 02 dez. 2023.

Há na tirinha o pressuposto de que
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Q2389584 Português
Leia o Texto 6 para responder à questão.

Texto 6

Como trabalhar o letramento na Educação Infantil?

    Um ponto que costuma gerar questionamentos entre os professores das turmas de alfabetização e de 1º ano do ensino fundamental é: como se situam os professores da etapa anterior, no caso, a Educação Infantil, em meio aos processos que envolvem leitura e escrita? “Antes de entrar nesse assunto, é importante compreender no que consiste a aprendizagem inicial da língua escrita”, diz Tatiana Arruda, doutora em Educação.
    Tatiana menciona a autora Magda Soares, para quem essa aprendizagem contempla dois processos cognitivos e linguísticos distintos, mas interdependentes: a alfabetização e o letramento. “A alfabetização é a apropriação do sistema de escrita alfabético, com suas convenções e regras. Por exemplo, escrevemos da esquerda para a direita e de cima para baixo e temos um repertório finito de letras, com determinadas combinações possíveis”, explica a especialista, que possui 19 anos de experiência na Educação Básica.
    “Já o letramento é o processo que envolve a capacidade de uso da escrita e remete às diferentes funções e práticas sociais e individuais ligadas a essa utilização, como ler, interpretar e produzir um texto ou ser capaz de pesquisar e registrar informações.”
    Assim, prossegue Tatiana, “sabemos que, segundo as diretrizes curriculares nacionais da Educação Infantil e a BNCC, nós não vamos alfabetizar as crianças nessa fase, mas podemos e devemos inserir práticas de letramento”. De acordo com ela, cabe então à escola oferecer, de forma sistematizada, experiências que oportunizem às crianças mais acesso à cultura escrita.
     “Isso pode acontecer em diferentes momentos de leitura, compreensão e interpretação de textos, com experiências envolvendo gêneros textuais variados e trazendo o registro escrito para o cotidiano, com o professor como escriba, e também estimulando a escrita espontânea das crianças.”


SANTOS, Victor. Como trabalhar o letramento na Educação Infantil?
Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/21199/como-trabalhar-oletramento-na-educacao-infantil> Acesso em: 02 dez. 2023. [Adaptado].
 
A tese defendida no texto é a de que é
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Q2389585 Português
Leia o Texto 6 para responder à questão.

Texto 6

Como trabalhar o letramento na Educação Infantil?

    Um ponto que costuma gerar questionamentos entre os professores das turmas de alfabetização e de 1º ano do ensino fundamental é: como se situam os professores da etapa anterior, no caso, a Educação Infantil, em meio aos processos que envolvem leitura e escrita? “Antes de entrar nesse assunto, é importante compreender no que consiste a aprendizagem inicial da língua escrita”, diz Tatiana Arruda, doutora em Educação.
    Tatiana menciona a autora Magda Soares, para quem essa aprendizagem contempla dois processos cognitivos e linguísticos distintos, mas interdependentes: a alfabetização e o letramento. “A alfabetização é a apropriação do sistema de escrita alfabético, com suas convenções e regras. Por exemplo, escrevemos da esquerda para a direita e de cima para baixo e temos um repertório finito de letras, com determinadas combinações possíveis”, explica a especialista, que possui 19 anos de experiência na Educação Básica.
    “Já o letramento é o processo que envolve a capacidade de uso da escrita e remete às diferentes funções e práticas sociais e individuais ligadas a essa utilização, como ler, interpretar e produzir um texto ou ser capaz de pesquisar e registrar informações.”
    Assim, prossegue Tatiana, “sabemos que, segundo as diretrizes curriculares nacionais da Educação Infantil e a BNCC, nós não vamos alfabetizar as crianças nessa fase, mas podemos e devemos inserir práticas de letramento”. De acordo com ela, cabe então à escola oferecer, de forma sistematizada, experiências que oportunizem às crianças mais acesso à cultura escrita.
     “Isso pode acontecer em diferentes momentos de leitura, compreensão e interpretação de textos, com experiências envolvendo gêneros textuais variados e trazendo o registro escrito para o cotidiano, com o professor como escriba, e também estimulando a escrita espontânea das crianças.”


SANTOS, Victor. Como trabalhar o letramento na Educação Infantil?
Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/21199/como-trabalhar-oletramento-na-educacao-infantil> Acesso em: 02 dez. 2023. [Adaptado].
 
De acordo com Tatiana Arruda, na educação infantil as atividades de letramento devem 
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Q2389586 Português
Leia o Texto 7 para responder à questão.

Texto 7

O meu conto, eu (re)conto

Segundo a professora Néia Basseto, autora do projeto “O meu conto, eu (re)conto”, os contos tradicionais são perfeitos para as aulas dos Anos Iniciais, pois suas histórias e temáticas são velhas conhecidas das crianças. Desse modo, elas podem focar apenas na forma na hora da reescrita. De maneira geral, a produção de texto envolve quatro verbos potentes: planejar, escrever, revisar e reescrever. Levá-los para a sala de aula significa propor dinâmicas para que essas etapas se cumpram – trabalho que nem sempre é simples. “Tudo o que é novo assusta. Mas você faz a leitura de textos de qualidade, aponta recursos que o autor usou e vai cativando os alunos e mostrando a importância de escrever bem – o que é trabalhoso e exige revisões”, explica a professora.


KRAUSE, Maggi. O meu conto, eu (re)conto. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/21567>. Acesso em: 02 dez. 2023.
[Adaptado].
A proposta de ensino da professora centra-se na
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Q2389587 Português
Leia o Texto 7 para responder à questão.

Texto 7

O meu conto, eu (re)conto

Segundo a professora Néia Basseto, autora do projeto “O meu conto, eu (re)conto”, os contos tradicionais são perfeitos para as aulas dos Anos Iniciais, pois suas histórias e temáticas são velhas conhecidas das crianças. Desse modo, elas podem focar apenas na forma na hora da reescrita. De maneira geral, a produção de texto envolve quatro verbos potentes: planejar, escrever, revisar e reescrever. Levá-los para a sala de aula significa propor dinâmicas para que essas etapas se cumpram – trabalho que nem sempre é simples. “Tudo o que é novo assusta. Mas você faz a leitura de textos de qualidade, aponta recursos que o autor usou e vai cativando os alunos e mostrando a importância de escrever bem – o que é trabalhoso e exige revisões”, explica a professora.


KRAUSE, Maggi. O meu conto, eu (re)conto. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/21567>. Acesso em: 02 dez. 2023.
[Adaptado].
A ideia central do projeto “O meu conto, eu (re)conto” é o trabalho pedagógico com conteúdos
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Q2389588 Português
Leia o Texto 7 para responder à questão.

Texto 7

O meu conto, eu (re)conto

Segundo a professora Néia Basseto, autora do projeto “O meu conto, eu (re)conto”, os contos tradicionais são perfeitos para as aulas dos Anos Iniciais, pois suas histórias e temáticas são velhas conhecidas das crianças. Desse modo, elas podem focar apenas na forma na hora da reescrita. De maneira geral, a produção de texto envolve quatro verbos potentes: planejar, escrever, revisar e reescrever. Levá-los para a sala de aula significa propor dinâmicas para que essas etapas se cumpram – trabalho que nem sempre é simples. “Tudo o que é novo assusta. Mas você faz a leitura de textos de qualidade, aponta recursos que o autor usou e vai cativando os alunos e mostrando a importância de escrever bem – o que é trabalhoso e exige revisões”, explica a professora.


KRAUSE, Maggi. O meu conto, eu (re)conto. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/21567>. Acesso em: 02 dez. 2023.
[Adaptado].
O projeto da professora Néia considera a aprendizagem da produção de texto como
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Q2389589 Português
Leia o Texto 8 para responder à questão.

Texto 8

Letramento literário

Tive a honra de entrevistar a Professora Maria Zélia Versiani Machado, Doutora em Educação e professora da UFMG sobre o assunto “Letramento Literário”

Juliana: O que é Letramento Literário? Qual a importância da existência de um grupo de pesquisa, dentro da academia, sobre o Letramento Literário?

Prof. Zélia: O termo ‘letramento literário’ foi usado pela primeira vez no Brasil por Graça Paulino, num trabalho encomendado para a ANPEd. Na época, o nosso grupo de pesquisa tinha o nome Grupo de Pesquisas de Literatura Infantil e Juvenil. Em seguida, passamos a adotar o nome Grupo de Pesquisas do Letramento Literário – GPELL – pelo fato de, assim, integrarmos mais a literatura no contexto da cultura escrita às nossas discussões. Desta forma, a mudança de nome buscou destacar a importância da leitura literária, do leitor, da formação de leitores – professores e alunos –, da leitura literária na escola e em bibliotecas, etc. Como grupo de pesquisa do Ceale – Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita, da Faculdade de Educação (UFMG) – a opção pelo letramento literário afinava-se às ações do Centro, entre as quais aquela voltada para a formação de professores. A oportunidade de diálogo com professores da educação básica tem nos mostrado caminhos para levar a literatura para dentro da sala de aula. Sem esse contraponto, esse diálogo com o leitor-professor ou aluno, não estaríamos fazendo jus à designação letramento literário. A outra ponta – para quem e para onde vão os livros – nos interessa tanto quanto os “bons” livros da literatura. E sabemos que uma exigência para que ele chegue ao leitor é a de cumplicidade, uma cumplicidade que se alcança quando o professor é autor e ator do processo, quando partilha as suas leituras com seus alunos, com outros professores, com pesquisadores. Acreditamos que essa condição de autoria e de ser ator de suas ações mediadoras na sala de aula pode ser conquistada pelos professores em cursos de formação. Outra ênfase do Grupo, a da pesquisa, não tem perdido de vista essa perspectiva da formação de leitores.


GALVÃO, Juliana. Entrevista com Maria Zélia Versiani Machado. Letramento
literário. Disponível em:
<http://escritabrasil.blogspot.com/2008/07/letramento.html>. Acesso em: 02
dez. 2023. [Adaptado].
O conceito de letramento literário para Maria Zélia Versiani Machado considera 
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Q2389590 Português
Leia o Texto 8 para responder à questão.

Texto 8

Letramento literário

Tive a honra de entrevistar a Professora Maria Zélia Versiani Machado, Doutora em Educação e professora da UFMG sobre o assunto “Letramento Literário”

Juliana: O que é Letramento Literário? Qual a importância da existência de um grupo de pesquisa, dentro da academia, sobre o Letramento Literário?

Prof. Zélia: O termo ‘letramento literário’ foi usado pela primeira vez no Brasil por Graça Paulino, num trabalho encomendado para a ANPEd. Na época, o nosso grupo de pesquisa tinha o nome Grupo de Pesquisas de Literatura Infantil e Juvenil. Em seguida, passamos a adotar o nome Grupo de Pesquisas do Letramento Literário – GPELL – pelo fato de, assim, integrarmos mais a literatura no contexto da cultura escrita às nossas discussões. Desta forma, a mudança de nome buscou destacar a importância da leitura literária, do leitor, da formação de leitores – professores e alunos –, da leitura literária na escola e em bibliotecas, etc. Como grupo de pesquisa do Ceale – Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita, da Faculdade de Educação (UFMG) – a opção pelo letramento literário afinava-se às ações do Centro, entre as quais aquela voltada para a formação de professores. A oportunidade de diálogo com professores da educação básica tem nos mostrado caminhos para levar a literatura para dentro da sala de aula. Sem esse contraponto, esse diálogo com o leitor-professor ou aluno, não estaríamos fazendo jus à designação letramento literário. A outra ponta – para quem e para onde vão os livros – nos interessa tanto quanto os “bons” livros da literatura. E sabemos que uma exigência para que ele chegue ao leitor é a de cumplicidade, uma cumplicidade que se alcança quando o professor é autor e ator do processo, quando partilha as suas leituras com seus alunos, com outros professores, com pesquisadores. Acreditamos que essa condição de autoria e de ser ator de suas ações mediadoras na sala de aula pode ser conquistada pelos professores em cursos de formação. Outra ênfase do Grupo, a da pesquisa, não tem perdido de vista essa perspectiva da formação de leitores.


GALVÃO, Juliana. Entrevista com Maria Zélia Versiani Machado. Letramento
literário. Disponível em:
<http://escritabrasil.blogspot.com/2008/07/letramento.html>. Acesso em: 02
dez. 2023. [Adaptado].
Há no texto a defesa de que o diálogo com professores da educação básica
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Q2389591 Português
Leia o Texto 9 para responder à questão.

Texto 9 

Soneto Amazônico

Sobre as águas pitingas do Arawá
Ygara que desliza calmamente
Entre galhos – caniços de araçás
No reflexo dourado quase ausente.

Do peribuxim em seu ocaso
Mariscamos louvando ao criador
Como o pirá a boiar – puro ornato
Natureza ao pescar do pescador

Tanto! tantos pirás ó remador!
Vem pegar o pirá mariscador,
E jogar no pitinga paraná.

E pegar nesses tempos, mariscados
Sob a aratuba do peitamarraro
Enquanto não perece o xamatá.


YAMÃ, Yaguarê. Soneto Amazônico. In: MINÁPOTY, Lia; YAMÃ, Yaguarê. A
árvore de carne e outros contos. Ilustrações de Mariana Newlands. São Paulo:
Tordesilhinhas, 2012. p. 7.
O texto de Yaguarê Yamã representativo da literatura indígena revela
Alternativas
Q2389592 Português
Leia o Texto 9 para responder à questão.

Texto 9 

Soneto Amazônico

Sobre as águas pitingas do Arawá
Ygara que desliza calmamente
Entre galhos – caniços de araçás
No reflexo dourado quase ausente.

Do peribuxim em seu ocaso
Mariscamos louvando ao criador
Como o pirá a boiar – puro ornato
Natureza ao pescar do pescador

Tanto! tantos pirás ó remador!
Vem pegar o pirá mariscador,
E jogar no pitinga paraná.

E pegar nesses tempos, mariscados
Sob a aratuba do peitamarraro
Enquanto não perece o xamatá.


YAMÃ, Yaguarê. Soneto Amazônico. In: MINÁPOTY, Lia; YAMÃ, Yaguarê. A
árvore de carne e outros contos. Ilustrações de Mariana Newlands. São Paulo:
Tordesilhinhas, 2012. p. 7.
A temática do poema de Yaguarê Yamã centra-se
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Q2389593 Português
Leia o Texto 10 para responder à questão.

Texto 10

Claridade

A mulher chegou para o marido com o rosto completamente iluminado e ele se irritou porque há muito se esquecera como e onde se acendia essa luz. E por mais que se esforçasse não conseguiu se lembrar. A mulher iluminada foi se deitar ao seu lado e ele passou a noite sem dormir porque se acostumara ao escuro.


SIMÕES, M. L. Contos contidos. 3. ed. Belo Horizonte: Baobá, 2021, p. 12.
A atividade epilinguística pode ser ativada na leitura do microconto a partir da
Alternativas
Q2389594 Português
Leia o Texto 10 para responder à questão.

Texto 10

Claridade

A mulher chegou para o marido com o rosto completamente iluminado e ele se irritou porque há muito se esquecera como e onde se acendia essa luz. E por mais que se esforçasse não conseguiu se lembrar. A mulher iluminada foi se deitar ao seu lado e ele passou a noite sem dormir porque se acostumara ao escuro.


SIMÕES, M. L. Contos contidos. 3. ed. Belo Horizonte: Baobá, 2021, p. 12.
A constatação de que o microconto apresenta um narrador em terceira pessoa caracteriza na prática de análise linguística a atividade
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Q2389595 Português
Leia o texto a seguir.
O plano deles era nos arrancar Nos engolir e integrar Apagar nossa memória
Mas nenhum vínculo É tão forte quanto o dos encantados
A ancestralidade Nos guia de volta

NUNES, J. Poesia Indígena Hoje. Núm. 1, agosto de 2020. p. 106. Disponível em: <https://www.p-o-e-s-i-a.org/dossies/#dearflip-df_2733/107/>. Acesso em: 02 dez. 2023.

O poema apresenta elementos que permitem o trabalho pedagógico transdisciplinar. O tema contextual a ser escolhido para o trabalho transdisciplinar com o texto é/são
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Q2389596 Português
Leia o texto a seguir.
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: <https://forumchaves.com.br/viewtopic.php?f=53&t=7226&start=8610>. Acesso em: 02 dez. 2023.

O efeito de humor da tirinha é causado pela
Alternativas
Respostas
37: A
38: D
39: C
40: A
41: D
42: B
43: D
44: A
45: C
46: A
47: B
48: C
49: A
50: C
51: A
52: D
53: C
54: B