Questões de Concurso Público Câmara de Caldas Novas - GO 2024 para Analista Administrativo
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Texto 1
Texto 1
Texto 2
Pesquisadores elaboram política de cuidado para jovens e adolescentes
Resultado de uma parceria entre a Agenda Jovem Fiocruz e o Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa (CSEB), da Universidade de São Paulo (USP), oficina que reuniu pesquisadores e gestores da saúde e de políticas de juventude de Recife, Rio Grande do Norte e Ceará, bem como da Secretaria de Promoção de Igualdade Racial da Bahia, para elaborar políticas de Linha de Cuidado para a Saúde na Adolescência e Juventude (LCA&J) para o Sistema Único de Saúde (SUS). O encontro teve como base a implementação da Linha de Cuidado para Jovens e Adolescentes no estado de São Paulo, com objetivo de expandir esse tipo de política pública para outros estados.
“A tarefa principal da oficina é pensar uma metodologia de prospecção, reconhecendo as particularidades locais das redes de atenção, estimulando a adaptação e a criatividade no desenho dessa proposta, que só pode ser realizada reunindo os esforços de diferentes atores: pesquisadores, gestores de políticas públicas de saúde e de juventude e os próprios jovens”, afirmou André Sobrinho, coordenador da Agenda Jovem Fiocruz.
Linha de Cuidado é uma metodologia de planejamento em saúde desenvolvida como uma estratégia do SUS para estabelecer um “percurso assistencial” ideal dos pacientes em todos os níveis de atenção. Para isso, é preciso padronizar e organizar a oferta de ações de saúde para um segmento, criando orientações, descrevendo as rotinas do paciente e criando canais de comunicação entre diferentes serviços e equipes. Essa metodologia, quando voltada para a adolescência e juventude, inclui diretrizes e estratégias de operação, recomendações práticas e indicadores de avaliação dos resultados. O objetivo é garantir o cuidado integral à saúde de adolescentes e jovens em serviços ambulatoriais do SUS, a partir de uma visão que os considera como sujeitos participantes do cuidado.
A Agenda Jovem articula a prospecção e fornece dados e subsídios para que a linha de cuidado atenda às necessidades do público jovem, composto de pessoas entre 15 e 29 anos. Esse público é contemplado pelo Estatuto da Juventude (Lei 12.852/2013), legislação de 2013 que ainda é pouco implementada pelas políticas de saúde. Isso porque muitas dessas políticas acabam deixando de atentar para as diferenças entre adolescentes (entre 12 e 18 anos) e jovens com idades mais elevadas.
Experiências nos estados
A Linha de Cuidado para Jovens e Adolescentes (LCA&J) no estado de São Paulo foi montada pela equipe do CSEB/USP, liderada pela pesquisadora Mariana Nasser. De acordo com ela, a LCA&J foi sendo construída por etapas de pesquisa, de modo participativo, através de uma metodologia que buscou pesquisadores, gestores e profissionais da saúde para entender às demandas do público jovem e adolescente. "Queríamos fazer algo que fosse útil para essas pessoas. Uma política que de fato atendesse às necessidades dos próprios adolescentes e jovens, mas também que fosse exequível pelos profissionais. Que tivesse a ver com o que o coordenador do serviço pudesse justificar, e algo compatível com a realidade dos gestores", afirmou a pesquisadora. Um dos desafios, segundo a pesquisadora, foi romper a descrença sobre o desejo dos jovens e adolescentes de procurar serviços de saúde. Em geral, os equipamentos têm pouca presença desse público. "O jovem não procura porque não tem uma política pública, ou um programa e atividades instaladas. Esse é o motivo", afirma Nasser.
Segundo ela, foi necessário atentar a várias especificidades do público adolescente e jovem, como a preservação do sigilo entre pacientes e profissionais, e adoção de uma linguagem menos “sisuda” no atendimento. Além disso, a ideia é pensar a saúde de forma ampliada, ou seja, como algo que vai além da cura de doenças. “A primeira coisa que o adolescente traz é a dúvida”, afirma a pesquisadora. Muitas vezes essas dúvidas têm a ver com questões como trabalho, raça, religião e vida sexual. “Esse é o primeiro momento, que seria a promoção da saúde. No segundo momento, tem a prevenção de questões como DSTs, Aids, gravidez indesejada e abuso de substâncias como álcool e drogas”.
“É preciso pensar a própria juventude na diversidade do que é ser jovem, o que é uma complexidade muito grande”, afirma Gilmara Silva de Oliveira, pesquisadora que participará da prospecção da LCA&J na Bahia. “Há questões de saúde específicas para transexuais, travestis e não-binários. É preciso capacitar os profissionais para entenderem que esses são corpos que demandam cuidado. Dentro da instituição, todo mundo tem que saber como atender a essas pessoas. Não só o médico, mas o porteiro, recepcionista. Na unidade de saúde, todo mundo atende. Essa é uma demanda que vem dos jovens”. Na Bahia, a Secretaria de Saúde participa do projeto em parceria com a Secretaria de Promoção à Igualdade Racial.
Disponível em: <http://www.fiocruz.gov.br>. Acesso em: 16 dez. 2023.
[Adaptado].
Texto 2
Pesquisadores elaboram política de cuidado para jovens e adolescentes
Resultado de uma parceria entre a Agenda Jovem Fiocruz e o Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa (CSEB), da Universidade de São Paulo (USP), oficina que reuniu pesquisadores e gestores da saúde e de políticas de juventude de Recife, Rio Grande do Norte e Ceará, bem como da Secretaria de Promoção de Igualdade Racial da Bahia, para elaborar políticas de Linha de Cuidado para a Saúde na Adolescência e Juventude (LCA&J) para o Sistema Único de Saúde (SUS). O encontro teve como base a implementação da Linha de Cuidado para Jovens e Adolescentes no estado de São Paulo, com objetivo de expandir esse tipo de política pública para outros estados.
“A tarefa principal da oficina é pensar uma metodologia de prospecção, reconhecendo as particularidades locais das redes de atenção, estimulando a adaptação e a criatividade no desenho dessa proposta, que só pode ser realizada reunindo os esforços de diferentes atores: pesquisadores, gestores de políticas públicas de saúde e de juventude e os próprios jovens”, afirmou André Sobrinho, coordenador da Agenda Jovem Fiocruz.
Linha de Cuidado é uma metodologia de planejamento em saúde desenvolvida como uma estratégia do SUS para estabelecer um “percurso assistencial” ideal dos pacientes em todos os níveis de atenção. Para isso, é preciso padronizar e organizar a oferta de ações de saúde para um segmento, criando orientações, descrevendo as rotinas do paciente e criando canais de comunicação entre diferentes serviços e equipes. Essa metodologia, quando voltada para a adolescência e juventude, inclui diretrizes e estratégias de operação, recomendações práticas e indicadores de avaliação dos resultados. O objetivo é garantir o cuidado integral à saúde de adolescentes e jovens em serviços ambulatoriais do SUS, a partir de uma visão que os considera como sujeitos participantes do cuidado.
A Agenda Jovem articula a prospecção e fornece dados e subsídios para que a linha de cuidado atenda às necessidades do público jovem, composto de pessoas entre 15 e 29 anos. Esse público é contemplado pelo Estatuto da Juventude (Lei 12.852/2013), legislação de 2013 que ainda é pouco implementada pelas políticas de saúde. Isso porque muitas dessas políticas acabam deixando de atentar para as diferenças entre adolescentes (entre 12 e 18 anos) e jovens com idades mais elevadas.
Experiências nos estados
A Linha de Cuidado para Jovens e Adolescentes (LCA&J) no estado de São Paulo foi montada pela equipe do CSEB/USP, liderada pela pesquisadora Mariana Nasser. De acordo com ela, a LCA&J foi sendo construída por etapas de pesquisa, de modo participativo, através de uma metodologia que buscou pesquisadores, gestores e profissionais da saúde para entender às demandas do público jovem e adolescente. "Queríamos fazer algo que fosse útil para essas pessoas. Uma política que de fato atendesse às necessidades dos próprios adolescentes e jovens, mas também que fosse exequível pelos profissionais. Que tivesse a ver com o que o coordenador do serviço pudesse justificar, e algo compatível com a realidade dos gestores", afirmou a pesquisadora. Um dos desafios, segundo a pesquisadora, foi romper a descrença sobre o desejo dos jovens e adolescentes de procurar serviços de saúde. Em geral, os equipamentos têm pouca presença desse público. "O jovem não procura porque não tem uma política pública, ou um programa e atividades instaladas. Esse é o motivo", afirma Nasser.
Segundo ela, foi necessário atentar a várias especificidades do público adolescente e jovem, como a preservação do sigilo entre pacientes e profissionais, e adoção de uma linguagem menos “sisuda” no atendimento. Além disso, a ideia é pensar a saúde de forma ampliada, ou seja, como algo que vai além da cura de doenças. “A primeira coisa que o adolescente traz é a dúvida”, afirma a pesquisadora. Muitas vezes essas dúvidas têm a ver com questões como trabalho, raça, religião e vida sexual. “Esse é o primeiro momento, que seria a promoção da saúde. No segundo momento, tem a prevenção de questões como DSTs, Aids, gravidez indesejada e abuso de substâncias como álcool e drogas”.
“É preciso pensar a própria juventude na diversidade do que é ser jovem, o que é uma complexidade muito grande”, afirma Gilmara Silva de Oliveira, pesquisadora que participará da prospecção da LCA&J na Bahia. “Há questões de saúde específicas para transexuais, travestis e não-binários. É preciso capacitar os profissionais para entenderem que esses são corpos que demandam cuidado. Dentro da instituição, todo mundo tem que saber como atender a essas pessoas. Não só o médico, mas o porteiro, recepcionista. Na unidade de saúde, todo mundo atende. Essa é uma demanda que vem dos jovens”. Na Bahia, a Secretaria de Saúde participa do projeto em parceria com a Secretaria de Promoção à Igualdade Racial.
Disponível em: <http://www.fiocruz.gov.br>. Acesso em: 16 dez. 2023.
[Adaptado].
Texto 2
Pesquisadores elaboram política de cuidado para jovens e adolescentes
Resultado de uma parceria entre a Agenda Jovem Fiocruz e o Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa (CSEB), da Universidade de São Paulo (USP), oficina que reuniu pesquisadores e gestores da saúde e de políticas de juventude de Recife, Rio Grande do Norte e Ceará, bem como da Secretaria de Promoção de Igualdade Racial da Bahia, para elaborar políticas de Linha de Cuidado para a Saúde na Adolescência e Juventude (LCA&J) para o Sistema Único de Saúde (SUS). O encontro teve como base a implementação da Linha de Cuidado para Jovens e Adolescentes no estado de São Paulo, com objetivo de expandir esse tipo de política pública para outros estados.
“A tarefa principal da oficina é pensar uma metodologia de prospecção, reconhecendo as particularidades locais das redes de atenção, estimulando a adaptação e a criatividade no desenho dessa proposta, que só pode ser realizada reunindo os esforços de diferentes atores: pesquisadores, gestores de políticas públicas de saúde e de juventude e os próprios jovens”, afirmou André Sobrinho, coordenador da Agenda Jovem Fiocruz.
Linha de Cuidado é uma metodologia de planejamento em saúde desenvolvida como uma estratégia do SUS para estabelecer um “percurso assistencial” ideal dos pacientes em todos os níveis de atenção. Para isso, é preciso padronizar e organizar a oferta de ações de saúde para um segmento, criando orientações, descrevendo as rotinas do paciente e criando canais de comunicação entre diferentes serviços e equipes. Essa metodologia, quando voltada para a adolescência e juventude, inclui diretrizes e estratégias de operação, recomendações práticas e indicadores de avaliação dos resultados. O objetivo é garantir o cuidado integral à saúde de adolescentes e jovens em serviços ambulatoriais do SUS, a partir de uma visão que os considera como sujeitos participantes do cuidado.
A Agenda Jovem articula a prospecção e fornece dados e subsídios para que a linha de cuidado atenda às necessidades do público jovem, composto de pessoas entre 15 e 29 anos. Esse público é contemplado pelo Estatuto da Juventude (Lei 12.852/2013), legislação de 2013 que ainda é pouco implementada pelas políticas de saúde. Isso porque muitas dessas políticas acabam deixando de atentar para as diferenças entre adolescentes (entre 12 e 18 anos) e jovens com idades mais elevadas.
Experiências nos estados
A Linha de Cuidado para Jovens e Adolescentes (LCA&J) no estado de São Paulo foi montada pela equipe do CSEB/USP, liderada pela pesquisadora Mariana Nasser. De acordo com ela, a LCA&J foi sendo construída por etapas de pesquisa, de modo participativo, através de uma metodologia que buscou pesquisadores, gestores e profissionais da saúde para entender às demandas do público jovem e adolescente. "Queríamos fazer algo que fosse útil para essas pessoas. Uma política que de fato atendesse às necessidades dos próprios adolescentes e jovens, mas também que fosse exequível pelos profissionais. Que tivesse a ver com o que o coordenador do serviço pudesse justificar, e algo compatível com a realidade dos gestores", afirmou a pesquisadora. Um dos desafios, segundo a pesquisadora, foi romper a descrença sobre o desejo dos jovens e adolescentes de procurar serviços de saúde. Em geral, os equipamentos têm pouca presença desse público. "O jovem não procura porque não tem uma política pública, ou um programa e atividades instaladas. Esse é o motivo", afirma Nasser.
Segundo ela, foi necessário atentar a várias especificidades do público adolescente e jovem, como a preservação do sigilo entre pacientes e profissionais, e adoção de uma linguagem menos “sisuda” no atendimento. Além disso, a ideia é pensar a saúde de forma ampliada, ou seja, como algo que vai além da cura de doenças. “A primeira coisa que o adolescente traz é a dúvida”, afirma a pesquisadora. Muitas vezes essas dúvidas têm a ver com questões como trabalho, raça, religião e vida sexual. “Esse é o primeiro momento, que seria a promoção da saúde. No segundo momento, tem a prevenção de questões como DSTs, Aids, gravidez indesejada e abuso de substâncias como álcool e drogas”.
“É preciso pensar a própria juventude na diversidade do que é ser jovem, o que é uma complexidade muito grande”, afirma Gilmara Silva de Oliveira, pesquisadora que participará da prospecção da LCA&J na Bahia. “Há questões de saúde específicas para transexuais, travestis e não-binários. É preciso capacitar os profissionais para entenderem que esses são corpos que demandam cuidado. Dentro da instituição, todo mundo tem que saber como atender a essas pessoas. Não só o médico, mas o porteiro, recepcionista. Na unidade de saúde, todo mundo atende. Essa é uma demanda que vem dos jovens”. Na Bahia, a Secretaria de Saúde participa do projeto em parceria com a Secretaria de Promoção à Igualdade Racial.
Disponível em: <http://www.fiocruz.gov.br>. Acesso em: 16 dez. 2023.
[Adaptado].
As roupas do senhor M. estão organizadas em três gavetas. Na gaveta 1, estão: uma calça azul, uma calça preta e uma calça branca. Na gaveta 2, estão: uma camiseta rosa, uma camiseta branca, uma camiseta bege e uma camiseta preta. Na gaveta 3, estão: um par de meias cinzas e um par de meias pretas. Um estilo é a combinação de uma calça da gaveta 1, uma camiseta da gaveta 2 e um par de meias da gaveta 3. Ao senhor M., é permitido apenas o uso do par de meias cinzas às sextas-feiras.
Quantos estilos podem ser formados, pelo senhor M., para vestir nesta sexta-feira?
Um dia, em um desses passeios, o carrinho do governador Brasil Caiado, barulhento e fumacento, encontrou uma tropa, composta unicamente de éguas, que deixava o Mercado, com as bruacas carregadas de farinha de trigo. Aqueles animais não conheciam outro barulho senão o feito pelas patas no chão duro, e nunca, nem de longe, tinham ouvido o estouro de um motor a explosão. Estavam saindo pelo lado da Carioca. Quando penetraram em um caminho estreito, quase um corredor, com barrancos bem altos aos lados, surge o governador em seu automóvel barulhento, mais parecendo uma metralhadora ambulante, pois, além de tudo, estava solto o cano do escapamento. Aquela novidade foi fatal para a tropa. O tropeiro, homem habituado a enfrentar todos os percalços do sertão, fez o possível para manter as éguas em ordem. Mas, qual o quê! Houve um esparramar de éguas e farinha por todos os lados, num estouro selvagem dos animais em pânico.
ORTENCIO, Waldomiro Bariani. Sertão: o rio e a terra. Brasília, DF: Trampolim, 2017. p. 96 e 97. [Adaptado].
O acontecimento do texto apresenta qual dificuldade para a introdução dos veículos automotores em Goiás?
Bem no início da colonização, o Conde de Sarzedas, em 1732, para conter a violência entre os escravos, proibiu a venda de aguardentes, o que acabou provocando fugas e revoltas. Parece que a “Lei Seca” – reativada também em 1750 por Dom Marcos Noronha – não foi muito obedecida em Goiás, nem em nenhum outro lugar do mundo. Em 1743, Dom Luiz de Mascarenhas proibiu indígenas domesticados, escravos, negros forros e mulatos de portarem armas, como se a ínfima minoria dos brancos conseguisse, sozinha, enfrentar a guerra com os indígenas; como era de se esperar, tal lei foi ignorada em Goiás.
OLIVEIRA, Eliézer Cardoso. “O medo do outro”: conflitos entre brancos, negros e mestiços em Goiás nos séculos XVIII e XIX. Revista Territórios & Fronteiras, Cuiabá, vol. 10, n. 2, ago.-dez., 2017, p. 286.
As medidas descritas no texto foram tomadas com o objetivo de
É inquestionável que o ouvidor Teotônio Segurado defendia o desmembramento da Comarca do Norte da Comarca do Sul da província de Goiás, e que a sua viagem para Lisboa contribuiu para enfraquecer o projeto autonomista, abrindo espaço para as dissidências. Muito embora, além de Segurado, houvesse outros indivíduos nos arraiais do norte que também repudiavam a situação de abandono político administrativo dessa região e almejavam a autonomia.
VIEIRA, Martha. O movimento separatista do norte goiano (1821-1823): desconstruindo o discurso fundador da formação territorial do estado do Tocantins. Revista Sapiência: sociedade, saberes e práticas educacionais. V.3, n. 1, p. 70.
A adesão ao movimento mencionado no texto buscava superar qual característica socioeconômica de Goiás?