Questões de Concurso Público TJ-AC 2024 para Analista Judiciário - Médico
Foram encontradas 29 questões
Leia o caso a seguir.
Paciente vítima de politrauma entre carro e moto, no local se levantou, consciente. Após alguns minutos, iniciou quadro de dor torácica, desconforto respiratório, elevação de hemitórax direito, com elevação de cúpula e distensão de veias do pescoço, ipsilateral.
O tratamento correto é:
Leia o caso a seguir.
Paciente, feminina, chega ao departamento de emergência com quadro de “batedeira”, referindo hipertensão arterial controlada, idade de 66 anos, diabetes controlada com hipoglicemiantes orais. Estável, consciente, sem outras queixas, realizou ECG (eletrocardiograma) quando iniciou 8 dias atrás. Exame de ECG:
Colega na emergência referiu que paciente tem CHA2DS2-
VASc de 4 pontos. Nesse caso, a recomendação é:
Leia o caso a seguir.
Colega médico, chamado à administração para justificar intubação em paciente atendido no departamento de emergência sem autorização deste ou seus familiares. Em sua defesa, o médico relata a gravidade do paciente na chegada e risco de desfecho desfavorável.
Esse médico está embasado no código de ética médica, em
termos da lei, pelo seguinte artigo:
Leia o caso a seguir.
Paciente no ambulatório de otorrinolaringologia foi diagnosticado com otite. Durante explicação do tratamento a ser proposto, a mãe do paciente discorda e deseja um tratamento com drogas de amplo espectro e com mais de uma opção terapêutica. Colega reitera a ausência de tratamentos anteriores, paciente previamente hígido e a necessidade de individualizar o tratamento com droga correta em doses adequadas.
Esse contexto foi baseado no princípio de:
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Durante visita no andar de clínica médica, o médico responsável descobre que paciente em tratamento de pneumonia tem cultura de escarro positiva para Pseudomonas sp, sensível.
A sugestão do infectologista é o uso da cefalosporina:
Leia o caso a seguir.
Paciente gestante de 26 semanas, hipertensa prévia, realizava tratamento irregular da pressão. Encaminhada ao cardiologista, foi atendida com hipertensão arterial PA 170 x 100 mmHg.
A droga escolhida pelo cardiologista, devido ao estado
gravídico, foi:
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Um homem, 69 anos, em tratamento irregular para hipertensão, procura a emergência com quadro de dispneia e edema de membros inferiores (MMII) que vem progredindo na última semana. Ao ser atendido, encontra-se com FR 30 irpm, FC 90 bpm, PA 190 × 110 mmHg, está orientado, mas verbalizando com dificuldade, reflexo hepatojugular positivo a 45 graus e edema de MMII (3+/4+). Ausculta pulmonar com crepitações em 2/3 inferiores de ambos hemitoraces, ausculta cardíaca com ritmo cardíaco regular, em 2T com desdobramento de B2. Pulsos palpáveis e simétricos. Nega dor precordial. Eletrocardiograma mostra ritmo sinusal e sem achados patológicos.
Exames laboratoriais séricos mostram função renal normal, enzimas cardíacas negativas. Saturação de oxigênio 89% em ar ambiente.
No controle do quadro agudo, são medidas eficazes:
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Um paciente de 56 anos de idade desenvolve dor torácica opressiva aguda durante a relação sexual. Associado a esse quadro, apresenta náuseas e vômitos com mais de 30 minutos de duração. Apresenta como comorbidades hipertensão arterial sistêmica e disfunção erétil, para as quais faz uso de Ramipril 5mg/dia e um inibidor da 5-fosfodiesterase antes das relações sexuais. No exame físico: paciente em GEG, com fácies de dor, corado, extremidades frias, sudoréico, acianótico, afebril e hidratado. ACV: RCR 2T BNF s/sopros, com TEC> 5s, PA= 80 x 50 mmHg, FC= 98 bpm. Foi realizado eletrocardiograma na emergência
Qual a conduta a ser tomada nesse contexto?
Leia o caso a seguir.
Uma mulher de 55 anos, com história de doença pulmonar obstrutiva crônica, foi à emergência com aumento da dispneia e tosse há uma semana. Frequência respiratória de 35 rpm e saturação de oxigênio de 90% em ar ambiente. No exame físico, a paciente está sentada e inclinada para frente. Ela parece desconfortável e utiliza musculatura acessória para respirar. Na ausculta, apresenta chiado bilateral. Gasometria arterial da paciente: pH: 7,25, pCO2: 78 mmHg e pO2: 58 mmHg. (Valores referenciais: pH: 7,35 a 7,45, pCO2: 35 a 45 mmHg, pO2: 80 a 100 mmHg).
O mecanismo que explica os valores da gasometria arterial
é:
Insuficiência Renal Aguda (IRA) é a perda súbita da capacidade dos rins de filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue. Quando isso acontece, os resíduos podem chegar a níveis perigosos e afetar a composição química do seu sangue, que pode ficar fora de equilíbrio. Também chamada de lesão renal aguda, a insuficiência é comum em pacientes que já estão no hospital com alguma outra condição. Pode desenvolver-se rapidamente ao longo de algumas horas ou mais lentamente, durante alguns dias.
A Insuficiência Renal Aguda tem como causa principal:
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Durante consulta de paciente com crise de gota, o profissional médico informa que é uma doença prevalente na população e que apresenta contínuo aumento de sua incidência, sendo maior em homens e na população negra com mais de 45 anos de idade.
Para confirmação diagnóstica, o exame fisico e/ou
laboratorial revelará:
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Mulher de 81 anos, moradora de Goiânia, aposentada. Passou a ter quadro de sonolência excessiva, episódios de confusão e desorientação que piora nas últimas 48 horas. Negou diarreia, vômitos ou febre. Portadora de hipertensão em uso de clortalidona e atenolol. No exame físico, mau estado geral, desidratada (4+/4+), perfusão ruim, PA 60/40 mmHg, FC 132 bpm, FR 24 ipm, oximetria 91% em ar ambiente, Glasgow 09. Exame sódio 168 mEq/L; potássio 5,1 mEq/L; ureia 268 mg/dl; creatinina 2,82 mg/dl; fósforo 5,2; hemoglobina 15,7 g/dl; leucócitos 9620/ mm3 ; plaquetas 235.000/ mm3 ; pH 7,33; pO2 72 mmHg; pCO2 32 mmHg; bicarbonato 16 nmol/L; BE -11,4 mmol/L; lactato 42 mg/dl; proteína C reativa 268,4 mg/L. Realizados dois acessos calibrosos, com infusão de 4 litros de soro fisiológico em 4 horas, com normalização da pressão, melhora do Glasgow, e, no exame de controle, com queda da PCR e lactato e queda de sódio para 160 mEq/L.
Nesse contexto, a correção rápida de sódio pode ocasionar:
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Mulher, 37 anos, refere história de fraqueza, sonolência, adinamia, tontura e dispneia aos moderados esforços de início há 8 meses. Há uma semana, vem apresentando tosse, expectoração amarelada e febre. Relata que algumas áreas do corpo haviam escurecido, especialmente na face. Nega ortopneia ou dispneia paroxística noturna. Faz uso de tiroxina (T4) há 5 anos. Desidratada (+/4+), descorada (3+/4+), ictérica (+/4+), PA 80/50 mmHg, FC 88 bpm, FR 26 ipm, Temp. 38,1ºC, oximetria 93%. Rx de tórax com infiltrado grosseiro e derrame pleural em dois terços inferiores à direita. No exame, hemoglobina 4,6 g/dL; hematócrito 19,8%; VCM 123,7 fL; leucócitos 2630/ mm3 ; plaquetas 72.000/ mm3 . Realizada ressuscitação volêmica e iniciada antibioticoterapia, com colheita de culturas. Suspeita de insuficiência adrenal e prescrição de hidrocortisona endovenosa. Cortisol aleatório sérico < 2 mcg/dL e pesquisa de autoanticorpos foi positiva para o receptor de TSH (TSH-Abs ou Trabs).
O fator indicativo para adrenalite autoimune é:
Leia o caso a seguir.
Paciente agenda consulta médica informando que sua pressão arterial tem ficado alterada nos últimos 30 dias. O médico questiona suas comorbidades prévias e os medicamentos em uso por ele. Paciente informa dislipidemia, hiperplasia prostática benigna e diabetes. Além disso informa que está em tratamento para fungos nas unhas. Faz uso de Sinvastatina, Finasterida, Fluconazol e Metformina.
O médico então suspeita que o motivo do aumento da
pressão arterial pode ser secundário ao uso de:
Leia o caso a seguir.
Gestante durante a primeira consulta de pré-natal informa que tem asma desde a infância. Faz uso de Salbutamol spray inalatório somente nas crises agudas. Relata que, antes da gravidez, apresentava várias crises por ano. Segundo ela, agora que está grávida, gostaria de receber informações sobre o controle da doença e os riscos que pode correr durante a gestação e ainda riscos para seu bebê.
O médico orienta que:
Leia o caso a seguir.
Um médico recém-formado foi aprovado em concurso público e iniciou seu trabalho em uma unidade básica de saúde compondo uma equipe do PSF (Programa Saúde da Família). Foi convidado pela Secretaria de Saúde, na sua primeira semana de trabalho, a fazer uma palestra para a comunidade sobre o PSF.
Nessa palestra, o colega médico compartilhou algumas informações:
A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença autoimune, que pode cursar, além de dor articular, com complicações sistêmicas, e implicar no prognóstico e na qualidade de vida dos pacientes.
Ao atender um caso suspeito de artrite reumatoide, o médico
clínico geral deve ter conhecimentos suficientes sobre os
sinais e sintomas da doença e saber diagnosticar e tratar de
forma correta pois, quanto antes se iniciar a terapêutica
adequada, menos complicações e menos impacto no
prognóstico o paciente terá. Sobre diagnóstico e/ou
tratamento, tem-se que: