Questões de Concurso Público UNIFAP 2018 para Assistente em Administração
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O senso comum pode representar a ideia de que os quadrinhos são a mera junção de imagens e palavras. Os elementos que abordamos até então mostram que não é só isso. É possível haver quadrinhos sem palavras, mas não sem imagens. Isso nos leva a crer que as palavras não são um recurso obrigatório nos quadrinhos, embora tenham desempenhado um papel importante no avanço dessa mídia: por meio dos balões de fala, recordatários e onomatopeias, as palavras ampliaram as possibilidades de recursos gráficos das histórias.
(COSTA, Lucas Piter Alves. In Revista do SELL, v. 4, n. 1. Disponível em http://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/sell/article/vie wFile/412/610)
Chegou a um nível irresponsável e escandaloso a magreza das modelos nas semanas brasileiras de moda. As garotas, muitas delas recém-chegadas à adolescência, exibem verdadeiros gravetos como pernas e, no lugar dos braços, carregam espécies de varetas desconjuntadas. De tão desencarnadas e enfraquecidas, algumas chegam a se locomover com dificuldade quando têm que erguer na passarela os sapatos pesados de certas coleções. Usualmente consideradas arquétipos de beleza, essas modelos já estão se acercando de um estado físico limítrofe, em que a feiúra mal se distingue da doença.
Essa situação tem o conluio de todo o meio da moda, que faz vista grossa da situação, mesmo sabendo das crueldades que são impostas às meninas e das torturas que elas infligem a si mesmas para permanecerem desta maneira: um amontoado de ossos, com cabelos lisos e olhos azuis.
Uma rede de hipocrisia se espalhou há anos na moda, girando viciosamente, sem parar: os agentes de modelos dizem que os estilistas preferem as moças mais magras, ao passo que os estilistas justificam que as agências só dispõem de meninas esqueléticas. Em uníssono, afirmam que eles estão apenas seguindo os parâmetros de beleza determinados pelo "mercado" internacional – indo todos se deitar, aliviados e sem culpa, com os dividendos debaixo do travesseiro. Alguns, mais sinceros, dizem que não querem "gordas", com isso se referindo àquelas que vestem nº 36. Outros explicitam ainda mais claramente o que pensam dessas modelos: afirmam que elas não passam de "cabides de roupas".
Enquanto isso, as garotas emagrecem mais um pouco, mais ainda, submetidas também a uma pressão psicológica descomunal para manterem, em pleno desenvolvimento juvenil, as características de um cabide. Um emaranhado de ignorâncias, covardias e mentiras vai sendo, assim, tecido pelo meio da moda, inclusive pelos estilistas mais esclarecidos, que não pesam as consequências do drama (alheio) no momento em que exibem, narcisicamente, suas criações nas passarelas. Para uma semana de moda, que postula um lugar forte na sociedade brasileira, é um disparate e uma afronta que ela exiba a decrepitude física como modelo a milhões de adolescentes do país. Para a moda como um todo, que vive do sonho de embelezar a existência, a forma como os agentes e os estilistas lidam com essas moças é não apenas cruel, mas uma blasfêmia. Eles, de fato, não estão afirmando a grandeza da vida, mas propagando a fraqueza e a moléstia.
O filósofo italiano Giorgio Agamben escreveu que as modelos são "as vítimas sacrificiais de um deus sem rosto". É hora de interromper esse ritual sinistro. É hora de parar com essas mistificações da moda, que prega futuros ecológicos, convivências fraternais e fantasias de glamour, enquanto exibe nas passarelas verdadeiros flagelos humanos.
(Alcino Leite Neto; Vivian Whiteman, “Moda tem que parar de sacrificar modelos” in Folha de S. Paulo, 20/01/2010).
No texto acima, os autores advogam sobre a
necessidade de uma mudança de paradigma
do mundo da moda, que inflige sobre as
modelos um padrão que nem sempre é o mais
humanizado. É CORRETO afirmar que o texto
argumenta que:
No trecho da canção “Saúde”, de Rita Lee, o segundo verso é composto por uma sequência de termos conectivos sobre os quais é CORRETO afirmar que:
Partindo de traços tomados de empréstimo de várias outras mídias, o hipertexto constitui, portanto, uma rede original de interfaces. Algumas particularidades do hipertexto (seu aspecto dinâmico e multimídia) devem-se a seu suporte de inscrição ótica ou magnética e a seu ambiente de consulta do tipo “interface amigável”. As possibilidades de pesquisa por palavras-chave e a organização subjacente das informações remetem aos bancos de dados clássicos. O hipertexto também desvia em seu proveito alguns dispositivos próprios da impressão: índice, thesaurus, referências cruzadas, sumário, legendas... Um mapa ou esquema detalhado com legendas já constitui um agenciamento complexo para uma leitura não linear. A nota de pé de página ou a remissão para o glossário por um asterisco também quebram a sequencialidade do texto. Uma enciclopédia com seu thesaurus, suas imagens, suas remissões de um artigo a outro, é por sua vez uma interface altamente reticular e “multimídia”. Pensemos na forma de consultar um dicionário, onde cada palavra de uma definição ou de um exemplo remete a uma palavra definida ao longo de um circuito errático e virtualmente sem fim.
(In LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da Informática. Trad. Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993, p. 37)
No trecho acima, o autor considera o
hipertexto como “uma rede original de
interfaces”. Considerando os argumentos
apresentados no texto, é LÍCITO afirmar que
Lévy:
I – O Barramento de Dados determina a largura do barramento da placa-mãe, além da quantidade de bits que o processador pode ler ou gravar por vez e seu desempenho; II – O tamanho dos registradores representa a memória interna do processador. A sua capacidade determina o número de bits que o processador pode manipular a cada instrução; III – O Clock do processador emite pulsos em determinadas freqüências, determinando o ritmo de execução de tarefas em função de tempo. A sua unidade de medida é o bps (bits por segundo). Podendo representar nos dias atuais bilhões de bits por segundo.
Analisando a três sentenças acima está CORRETO o que se afirma em:
I - Nível 1 (level 1) ou L1, localizado em geral na placa mãe do computador, externo ao processador, podendo em alguns projetos está localizado na pastilha do processador; II - Nível 2 (level 2) ou L2 sempre localizado no interior do processador; III - Nível 3 (level 3) existente em alguns processadores, quando os mesmos possuem outros níveis como L1 e L2 internamente em seu invólucro; nesse caso, é localizada externamente ao processador na placa-mãe; IV - Nível 4 (level 4) ou L4 o tipo de cache que fornece ganhos superiores aos processadores de última geração. Porém, ainda com um custo elevado para o uso em larga escala pelo mercado.
Levando em consideração os itens acima marque a alternativa CORRETA.
I – Os navegadores Internet Explorer e o Google Chrome utilizam o conceito de guias, possibilitando operar diversos websites dentro da mesma janela de navegação. Este conceito está suprimido no Mozilla Firefox; II – Todos os navegadores listados acima possibilitam a navegação em modo seguro com o protocolo HTTPS; III – No menu opções do Mozilla Firefox na aba “Rede” pode ser adicionadas informações sobre um serviço de Proxy, além da possibilidade de ativar ou desativar a navegação com Cache de conteúdo; IV – Um item de segurança encontrado no navegador Internet Explorer, é a possibilidade de bloqueio de pop-up. Porém, no Internet Explorer não é possível adicionar uma lista de exceções para esta opção.
Considerando o exposto acima, marque a alternativa CORRETA
I – Na aba inserir é possível acionar o item para a criação de tabelas utilizando somente o mouse para selecionar o numero de linhas e colunas da nova tabela; II – Uma possibilidade para adicionar texto dentro de uma célula da tabela é posicionar o cursor dentro da célula e escrever um texto. E, para adicionar uma nova linha à tabela, basta posicionar o cursor na ultima célula da tabela e pressionar a tecla TAB; III – Após a criação de uma tabela, ainda é possível adicionar novos elementos como colunas e linhas; IV - É possível mesclar diversas células de uma tabela selecionando com o mouse várias células, clicando com o botão direito do mouse sobre as linhas selecionadas no menu de atalho, marcando a opção Mesclar Células.
Está correto o que se afirma em: