Questões de Concurso Público MTE 2003 para Auditor Fiscal do Trabalho - Prova 1
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I. Por isso, existem grupos que estão mesmo fazendo cursos para recuperar tradições e hábitos silvícolas e, só no Nordeste, o número de grupos que se declararam indígenas passou de dezesseis para 47.
II. Com isso, entre os potiguaras, que deixaram de falar o tupi há mais de 300 anos, 1500 crianças estão agora estudando a língua dos antepassados – e uma porção de adultos também.
III. Assim, comprova-se que, para certas etnias, o caso é de mera encenação para fins de sobrevivência. De dia, eles se vestem de índio para vender artesanato; de noite vão tomar cerveja e acompanhar a novela. Vestidos.
IV. No entanto, há quem veja alguns exageros nessa volta às etnias; principalmente quando é o caso de uma busca do retorno à forma mais pura do índio brasileiro.
Constituem uma continuidade coerente e gramaticalmente correta para o texto:
Leia o texto a seguir para responder a questão.
(João Mangabeira, Oração do Paraninfo, proferida em
Salvador, BA, em 8/12/1944, com adaptações)
Leia o texto a seguir para responder a questão.
(João Mangabeira, Oração do Paraninfo, proferida em
Salvador, BA, em 8/12/1944, com adaptações)
I. O emprego da vírgula depois de “classes”(l.3) é opcional e, por isso, sua retirada não causa prejuízo gramatical ao texto.
II. Devido ao valor explicativo do período iniciado por “A exclusão”(l.7), as regras gramaticais permitem trocar o ponto final que o antecede pelo sinal de dois pontos, desde que se empregue o artigo com letra minúscula.
III. Apesar de não ser obrigatório o emprego da vírgula depois de “Assim”(l.18), o valor conclusivo do advérbio recomenda que aí seja inserida.
IV. Por se tratar de uma citação, as regras gramaticais admitem que o período entre aspas (l.28-31) seja precedido do sinal de dois pontos, em lugar de vírgula; e, nesse caso, as aspas podem ser retiradas.
Leia o texto a seguir para responder a questão.
(João Mangabeira, Oração do Paraninfo, proferida em
Salvador, BA, em 8/12/1944, com adaptações)
Leia o texto abaixo para responder a questão.
“O único caminho possível”(l.3 e 4) “A principal vantagem”(l.14)
Leia o texto abaixo para responder a questão.
Leia o texto abaixo para responder a questão.
( ) Os sábios da igreja de antigamente são identificados aos idólatras; os economista de hoje em dia, aos iconoclastas.
( ) Hoje em dia, o dinheiro representa um deus, porque remete ao sentido de todas as coisas.
( ) Considerar dinheiro como um pedacinho de papel retira dele o valor sagrado com que é reverenciado nos dias de hoje.
( ) O valor do dinheiro para os iconoclastas está ligado ao simbólico, ao conceito, como crédito ou débito.
( ) É "inexplicável" dizer que dinheiro é tudo e nada ao mesmo tempo porque se trata de uma realidade paradoxal.
"Revoltante o editorial ‘Maioridade penal’. Quer dizer que este jornal, que tanto apregoa a democracia, ignora a opinião de 89% da população a favor da redução da maioridade penal e quer impor-nos a visão de ‘meia dúzia’ de intelectuais? É essa a idéia de democracia que o jornal que tanto admiro apregoa?"
Aponte a única dedução correta extraída do trecho lido.
Vale lembrar que nos governos Vargas e JK e nos governos do ciclo militar, apesar da preponderância do estatismo, as empresas ocuparam posição central. Vargas governou com os empresários ao seu lado. Dificilmente dava um passo importante sem antes ouvir a Confederação Nacional da Indústria. Juscelino fez do capital privado um trunfo. Basta citar o caso emblemático da produção automobilística que fez a imprensa mundial comparar São Paulo a uma nova Detroit. Os militares criaram sistemas híbridos, a exemplo da petroquímica, associando o Estado e iniciativa privada. A iniciativa privada foi o pulmão do desenvolvimento na época do estatismo e terá ainda maior relevância na economia contemporânea. Um modelo de desenvolvimento que não leve esta evidente nuança em consideração é como se fosse um dinossauro, muito bom para as primeiras eras geológicas e muito distante da era atual.
(Emerson Kapaz, “Dedos cruzados” in Revista Política Democrática, nº 6, p. 41)
O exemplo clássico e seminal que deve servir de advertência aos navegadores que procuram seguir o curso fácil da corrente pode ser extraído do terreno político europeu do século XVI, e encontra-se(1) no projeto de unificação da Itália proposto por Maquiavel. Os textos do secretário da República de Florença demonstram, nitidamente, as dificuldades de se promoverem(2) as transformações desejadas quando se procura(3) alcançar uma determinada finalidade às custas da ênfase em modelos inteiramente opostos ao que se quer(4), mesmo que de caráter transitório. Certamente, apostar no arbítrio não é uma boa escola quando se trata de(5) fazer história nas condições em que a escolha não depende completamente de nós.
Fernando Magalhães, “A globalização e as lições da história”.