Questões de Concurso Público SUSEP 2006 para Analista Técnico - Controle e Fiscalização, Prova 1
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fatores determinantes para a criação e absorção de
empregos. Há uma profunda transformação em curso
nas comunicações, potencializando a revolução
05 da cidadania e a redução da injustiça social. A
continuidade dessas transformações reside menos
em novas e radicais inovações tecnológicas e muito
mais na universalização de seus benefícios para as
camadas de baixa renda e para o grande universo de
10 pequenas e médias empresas deste país, maiores
geradoras de empregos.
Julgue como falsas (F) ou verdadeiras (V) as seguintes afirmações a respeito do emprego das estruturas lingüísticas no texto.
( ) Preserva-se a correção gramatical ao substituir “às novas tecnologias”(l.1) por a novas tecnologias, usando o termo de maneira indeterminada, sem artigo.
( ) Mantém-se a coerência textual e a correção gramatical também ao empregar “uma profunda transformação”(l.3) generalizadamente no plural: profundas transformações.
( ) O valor do gerúndio em “potencializando”(l.4) corresponde ao de uma subordinada adjetiva: que potencializa.
( ) Por se tratar de advérbio que confere ênfase, “muito” (l.7) pode ser suprimido do texto sem prejudicar a estrutura sintática.
A seqüência obtida é:
Antenas, computadores e vontade política. Três fatores
que podem facilitar o acesso às modernas tecnologias
de informação, à internet e ajudar a reduzir a nossa
enorme dívida social. Podem, com certeza, encurtar a
05 distância entre os que têm e os que não têm acesso
à rede mundial de computadores e às modernas
tecnologias. A grande massa do povo encontra-se à
margem das informações disponíveis e contatos com o
mundo global.
( ) Segundo sua análise, uma classe burguesa controlava os mecanismos sociais no Brasil, como acontecia em quase todos os países do ocidente.
( ) Florestan Fernandes tomou para si a tarefa de romper com a tradição de pseudoneutralidade das ciências humanas e reconstruir uma análise do Brasil abertamente comprometida com a mudança social.
( ) No entanto – por causa de fatores históricos como a escravidão tardia, a herança colonial e a dependência em relação ao capital externo – , a burguesia brasileira era mais resistente às mudanças sociais do que as classes dominantes dos países desenvolvidos.
( ) Para Florestan, não havia tal cultura no Brasil por dois motivos: ela estimularia as massas populares a participar politicamente e ao mesmo tempo tiraria das classes dominantes a prerrogativa de fazer tudo o que quisessem sem precisar dar satisfação ao conjunto da população.
( ) O Brasil, dizia o sociólogo, era atrasado também em relação ao que ele chamava de cultura cívica, ou seja, um compromisso em torno do mínimo interesse comum.