Questões de Concurso Público IF-TO 2012 para Técnico em Enfermagem

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Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516274 Português
                                                       FACULTATIVO

                                                                                                Carlos Drummond de Andrade 

1º Estatuto dos Funcionários, artigo 240: “O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público” (com maiúsculas).
2º Então é feriado, raciocina o escriturário, que, justamente, tem um “programa” na pauta para essas emergências. Não, responde-lhe o governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é feriado.
3º É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groelandeses o que seja ponto facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: “céu azul, praia, ponto facultativo”, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua “faculdade” de assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, estuda as _ _ _ _ _ _ _ da inexistência dessa matéria-prima na composição das goiabadas.
4º Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho ___ vontade. Nossas repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho. E o inocente João via no ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísticos, que cediam lugar ___ turma dos “caxias”.  
5º Encontrou cerradas ___ grandes portas de bronze, e nenhum sinal de vida nos arredores. Nenhum – ___ não ser aquele gato que se lambia ___ sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da pose, dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas – sentia-se pela ágata dos olhos – não possuía as chaves do prédio.
6º João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Correu a telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava pinguepongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; o certo é que o telefone não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando vidraça que os serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a _ _ _ _ _ _ _ _ calma dos Brandões, quando um vigia brotou na grama e puxou-o pela perna.
7º – Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar.
8º – Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado.
9º – Desce – repetiu o outro com tédio. – Olha que te encanam se você começar a virar macaco pela parede acima.
10º – Mas, e o senhor porque então está vigiando, se é dia de descanso?
11º – Estou aqui porque a patroa me escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não tenho para onde ir, tá bem?
12º João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo, _ _ _ _ _ _ _ a trabalhar de braço, a fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse: “Veja bem, está estragando meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo?” João pensava saber, mas nesse momento teve a intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas de linha pontilhada do texto:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516275 Português
                                                       FACULTATIVO

                                                                                                Carlos Drummond de Andrade 

1º Estatuto dos Funcionários, artigo 240: “O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público” (com maiúsculas).
2º Então é feriado, raciocina o escriturário, que, justamente, tem um “programa” na pauta para essas emergências. Não, responde-lhe o governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é feriado.
3º É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groelandeses o que seja ponto facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: “céu azul, praia, ponto facultativo”, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua “faculdade” de assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, estuda as _ _ _ _ _ _ _ da inexistência dessa matéria-prima na composição das goiabadas.
4º Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho ___ vontade. Nossas repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho. E o inocente João via no ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísticos, que cediam lugar ___ turma dos “caxias”.  
5º Encontrou cerradas ___ grandes portas de bronze, e nenhum sinal de vida nos arredores. Nenhum – ___ não ser aquele gato que se lambia ___ sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da pose, dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas – sentia-se pela ágata dos olhos – não possuía as chaves do prédio.
6º João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Correu a telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava pinguepongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; o certo é que o telefone não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando vidraça que os serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a _ _ _ _ _ _ _ _ calma dos Brandões, quando um vigia brotou na grama e puxou-o pela perna.
7º – Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar.
8º – Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado.
9º – Desce – repetiu o outro com tédio. – Olha que te encanam se você começar a virar macaco pela parede acima.
10º – Mas, e o senhor porque então está vigiando, se é dia de descanso?
11º – Estou aqui porque a patroa me escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não tenho para onde ir, tá bem?
12º João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo, _ _ _ _ _ _ _ a trabalhar de braço, a fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse: “Veja bem, está estragando meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo?” João pensava saber, mas nesse momento teve a intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516276 Português
                                                       FACULTATIVO

                                                                                                Carlos Drummond de Andrade 

1º Estatuto dos Funcionários, artigo 240: “O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público” (com maiúsculas).
2º Então é feriado, raciocina o escriturário, que, justamente, tem um “programa” na pauta para essas emergências. Não, responde-lhe o governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é feriado.
3º É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groelandeses o que seja ponto facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: “céu azul, praia, ponto facultativo”, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua “faculdade” de assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, estuda as _ _ _ _ _ _ _ da inexistência dessa matéria-prima na composição das goiabadas.
4º Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho ___ vontade. Nossas repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho. E o inocente João via no ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísticos, que cediam lugar ___ turma dos “caxias”.  
5º Encontrou cerradas ___ grandes portas de bronze, e nenhum sinal de vida nos arredores. Nenhum – ___ não ser aquele gato que se lambia ___ sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da pose, dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas – sentia-se pela ágata dos olhos – não possuía as chaves do prédio.
6º João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Correu a telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava pinguepongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; o certo é que o telefone não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando vidraça que os serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a _ _ _ _ _ _ _ _ calma dos Brandões, quando um vigia brotou na grama e puxou-o pela perna.
7º – Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar.
8º – Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado.
9º – Desce – repetiu o outro com tédio. – Olha que te encanam se você começar a virar macaco pela parede acima.
10º – Mas, e o senhor porque então está vigiando, se é dia de descanso?
11º – Estou aqui porque a patroa me escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não tenho para onde ir, tá bem?
12º João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo, _ _ _ _ _ _ _ a trabalhar de braço, a fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse: “Veja bem, está estragando meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo?” João pensava saber, mas nesse momento teve a intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas. 
Em “ quando um vigia brotou na grama e puxou-o pela perna." (6º parágrafo), os elementos coesivos sublinhados estabelecem relações de:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516277 Português
                                                       FACULTATIVO

                                                                                                Carlos Drummond de Andrade 

1º Estatuto dos Funcionários, artigo 240: “O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público” (com maiúsculas).
2º Então é feriado, raciocina o escriturário, que, justamente, tem um “programa” na pauta para essas emergências. Não, responde-lhe o governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é feriado.
3º É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groelandeses o que seja ponto facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: “céu azul, praia, ponto facultativo”, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua “faculdade” de assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, estuda as _ _ _ _ _ _ _ da inexistência dessa matéria-prima na composição das goiabadas.
4º Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho ___ vontade. Nossas repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho. E o inocente João via no ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísticos, que cediam lugar ___ turma dos “caxias”.  
5º Encontrou cerradas ___ grandes portas de bronze, e nenhum sinal de vida nos arredores. Nenhum – ___ não ser aquele gato que se lambia ___ sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da pose, dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas – sentia-se pela ágata dos olhos – não possuía as chaves do prédio.
6º João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Correu a telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava pinguepongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; o certo é que o telefone não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando vidraça que os serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a _ _ _ _ _ _ _ _ calma dos Brandões, quando um vigia brotou na grama e puxou-o pela perna.
7º – Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar.
8º – Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado.
9º – Desce – repetiu o outro com tédio. – Olha que te encanam se você começar a virar macaco pela parede acima.
10º – Mas, e o senhor porque então está vigiando, se é dia de descanso?
11º – Estou aqui porque a patroa me escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não tenho para onde ir, tá bem?
12º João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo, _ _ _ _ _ _ _ a trabalhar de braço, a fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse: “Veja bem, está estragando meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo?” João pensava saber, mas nesse momento teve a intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas. 
Assinale a alternativa em que o termo grifado está substituído de modo incorreto:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516278 Português
                                                       FACULTATIVO

                                                                                                Carlos Drummond de Andrade 

1º Estatuto dos Funcionários, artigo 240: “O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público” (com maiúsculas).
2º Então é feriado, raciocina o escriturário, que, justamente, tem um “programa” na pauta para essas emergências. Não, responde-lhe o governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é feriado.
3º É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groelandeses o que seja ponto facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: “céu azul, praia, ponto facultativo”, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua “faculdade” de assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, estuda as _ _ _ _ _ _ _ da inexistência dessa matéria-prima na composição das goiabadas.
4º Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho ___ vontade. Nossas repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho. E o inocente João via no ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísticos, que cediam lugar ___ turma dos “caxias”.  
5º Encontrou cerradas ___ grandes portas de bronze, e nenhum sinal de vida nos arredores. Nenhum – ___ não ser aquele gato que se lambia ___ sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da pose, dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas – sentia-se pela ágata dos olhos – não possuía as chaves do prédio.
6º João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Correu a telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava pinguepongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; o certo é que o telefone não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando vidraça que os serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a _ _ _ _ _ _ _ _ calma dos Brandões, quando um vigia brotou na grama e puxou-o pela perna.
7º – Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar.
8º – Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado.
9º – Desce – repetiu o outro com tédio. – Olha que te encanam se você começar a virar macaco pela parede acima.
10º – Mas, e o senhor porque então está vigiando, se é dia de descanso?
11º – Estou aqui porque a patroa me escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não tenho para onde ir, tá bem?
12º João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo, _ _ _ _ _ _ _ a trabalhar de braço, a fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse: “Veja bem, está estragando meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo?” João pensava saber, mas nesse momento teve a intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas. 
Analise as afirmativas sobre o verbo chegar:

I - Constrói-se normalmente com adjunto adverbial introduzido pela preposição “a".
II - Indica movimento.
III - Está correta a construção: O João Brandão planeja chegar bem cedo no trabalho amanhã.

Quais afirmativas estão corretas?
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516279 Português
                                                       FACULTATIVO

                                                                                                Carlos Drummond de Andrade 

1º Estatuto dos Funcionários, artigo 240: “O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público” (com maiúsculas).
2º Então é feriado, raciocina o escriturário, que, justamente, tem um “programa” na pauta para essas emergências. Não, responde-lhe o governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é feriado.
3º É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groelandeses o que seja ponto facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: “céu azul, praia, ponto facultativo”, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua “faculdade” de assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, estuda as _ _ _ _ _ _ _ da inexistência dessa matéria-prima na composição das goiabadas.
4º Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho ___ vontade. Nossas repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho. E o inocente João via no ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísticos, que cediam lugar ___ turma dos “caxias”.  
5º Encontrou cerradas ___ grandes portas de bronze, e nenhum sinal de vida nos arredores. Nenhum – ___ não ser aquele gato que se lambia ___ sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da pose, dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas – sentia-se pela ágata dos olhos – não possuía as chaves do prédio.
6º João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Correu a telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava pinguepongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; o certo é que o telefone não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando vidraça que os serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a _ _ _ _ _ _ _ _ calma dos Brandões, quando um vigia brotou na grama e puxou-o pela perna.
7º – Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar.
8º – Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado.
9º – Desce – repetiu o outro com tédio. – Olha que te encanam se você começar a virar macaco pela parede acima.
10º – Mas, e o senhor porque então está vigiando, se é dia de descanso?
11º – Estou aqui porque a patroa me escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não tenho para onde ir, tá bem?
12º João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo, _ _ _ _ _ _ _ a trabalhar de braço, a fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse: “Veja bem, está estragando meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo?” João pensava saber, mas nesse momento teve a intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas. 
Os menos diligentes são os mais:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516280 Português
                                                       FACULTATIVO

                                                                                                Carlos Drummond de Andrade 

1º Estatuto dos Funcionários, artigo 240: “O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público” (com maiúsculas).
2º Então é feriado, raciocina o escriturário, que, justamente, tem um “programa” na pauta para essas emergências. Não, responde-lhe o governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é feriado.
3º É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groelandeses o que seja ponto facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: “céu azul, praia, ponto facultativo”, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua “faculdade” de assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, estuda as _ _ _ _ _ _ _ da inexistência dessa matéria-prima na composição das goiabadas.
4º Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho ___ vontade. Nossas repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho. E o inocente João via no ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísticos, que cediam lugar ___ turma dos “caxias”.  
5º Encontrou cerradas ___ grandes portas de bronze, e nenhum sinal de vida nos arredores. Nenhum – ___ não ser aquele gato que se lambia ___ sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da pose, dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas – sentia-se pela ágata dos olhos – não possuía as chaves do prédio.
6º João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Correu a telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava pinguepongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; o certo é que o telefone não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando vidraça que os serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a _ _ _ _ _ _ _ _ calma dos Brandões, quando um vigia brotou na grama e puxou-o pela perna.
7º – Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar.
8º – Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado.
9º – Desce – repetiu o outro com tédio. – Olha que te encanam se você começar a virar macaco pela parede acima.
10º – Mas, e o senhor porque então está vigiando, se é dia de descanso?
11º – Estou aqui porque a patroa me escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não tenho para onde ir, tá bem?
12º João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo, _ _ _ _ _ _ _ a trabalhar de braço, a fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse: “Veja bem, está estragando meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo?” João pensava saber, mas nesse momento teve a intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas. 
Na descrição que o cronista nos faz da cena diante do Instituto Nacional da Goiaba, o aparecimento do vigia foi:
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Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516281 Português
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                                                                                                Carlos Drummond de Andrade 

1º Estatuto dos Funcionários, artigo 240: “O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público” (com maiúsculas).
2º Então é feriado, raciocina o escriturário, que, justamente, tem um “programa” na pauta para essas emergências. Não, responde-lhe o governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é feriado.
3º É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groelandeses o que seja ponto facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: “céu azul, praia, ponto facultativo”, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua “faculdade” de assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, estuda as _ _ _ _ _ _ _ da inexistência dessa matéria-prima na composição das goiabadas.
4º Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho ___ vontade. Nossas repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho. E o inocente João via no ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísticos, que cediam lugar ___ turma dos “caxias”.  
5º Encontrou cerradas ___ grandes portas de bronze, e nenhum sinal de vida nos arredores. Nenhum – ___ não ser aquele gato que se lambia ___ sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da pose, dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas – sentia-se pela ágata dos olhos – não possuía as chaves do prédio.
6º João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Correu a telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava pinguepongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; o certo é que o telefone não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando vidraça que os serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a _ _ _ _ _ _ _ _ calma dos Brandões, quando um vigia brotou na grama e puxou-o pela perna.
7º – Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar.
8º – Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado.
9º – Desce – repetiu o outro com tédio. – Olha que te encanam se você começar a virar macaco pela parede acima.
10º – Mas, e o senhor porque então está vigiando, se é dia de descanso?
11º – Estou aqui porque a patroa me escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não tenho para onde ir, tá bem?
12º João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo, _ _ _ _ _ _ _ a trabalhar de braço, a fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse: “Veja bem, está estragando meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo?” João pensava saber, mas nesse momento teve a intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas. 
Em “ mas o chefe pescava em Mangaratiba", (6º parágrafo) o elemento coesivo mas poderia ser substituído, sem prejuízo algum para a frase, por qualquer um dos listados abaixo, exceto:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516282 Português
                                                       FACULTATIVO

                                                                                                Carlos Drummond de Andrade 

1º Estatuto dos Funcionários, artigo 240: “O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público” (com maiúsculas).
2º Então é feriado, raciocina o escriturário, que, justamente, tem um “programa” na pauta para essas emergências. Não, responde-lhe o governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é feriado.
3º É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groelandeses o que seja ponto facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: “céu azul, praia, ponto facultativo”, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua “faculdade” de assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, estuda as _ _ _ _ _ _ _ da inexistência dessa matéria-prima na composição das goiabadas.
4º Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho ___ vontade. Nossas repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho. E o inocente João via no ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísticos, que cediam lugar ___ turma dos “caxias”.  
5º Encontrou cerradas ___ grandes portas de bronze, e nenhum sinal de vida nos arredores. Nenhum – ___ não ser aquele gato que se lambia ___ sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da pose, dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas – sentia-se pela ágata dos olhos – não possuía as chaves do prédio.
6º João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Correu a telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava pinguepongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; o certo é que o telefone não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando vidraça que os serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a _ _ _ _ _ _ _ _ calma dos Brandões, quando um vigia brotou na grama e puxou-o pela perna.
7º – Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar.
8º – Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado.
9º – Desce – repetiu o outro com tédio. – Olha que te encanam se você começar a virar macaco pela parede acima.
10º – Mas, e o senhor porque então está vigiando, se é dia de descanso?
11º – Estou aqui porque a patroa me escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não tenho para onde ir, tá bem?
12º João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo, _ _ _ _ _ _ _ a trabalhar de braço, a fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse: “Veja bem, está estragando meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo?” João pensava saber, mas nesse momento teve a intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas. 
Está correta a separação silábica em:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516283 Português
                                                       FACULTATIVO

                                                                                                Carlos Drummond de Andrade 

1º Estatuto dos Funcionários, artigo 240: “O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público” (com maiúsculas).
2º Então é feriado, raciocina o escriturário, que, justamente, tem um “programa” na pauta para essas emergências. Não, responde-lhe o governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é feriado.
3º É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groelandeses o que seja ponto facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: “céu azul, praia, ponto facultativo”, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua “faculdade” de assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, estuda as _ _ _ _ _ _ _ da inexistência dessa matéria-prima na composição das goiabadas.
4º Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho ___ vontade. Nossas repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho. E o inocente João via no ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísticos, que cediam lugar ___ turma dos “caxias”.  
5º Encontrou cerradas ___ grandes portas de bronze, e nenhum sinal de vida nos arredores. Nenhum – ___ não ser aquele gato que se lambia ___ sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da pose, dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas – sentia-se pela ágata dos olhos – não possuía as chaves do prédio.
6º João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Correu a telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava pinguepongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; o certo é que o telefone não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando vidraça que os serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a _ _ _ _ _ _ _ _ calma dos Brandões, quando um vigia brotou na grama e puxou-o pela perna.
7º – Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar.
8º – Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado.
9º – Desce – repetiu o outro com tédio. – Olha que te encanam se você começar a virar macaco pela parede acima.
10º – Mas, e o senhor porque então está vigiando, se é dia de descanso?
11º – Estou aqui porque a patroa me escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não tenho para onde ir, tá bem?
12º João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo, _ _ _ _ _ _ _ a trabalhar de braço, a fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse: “Veja bem, está estragando meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo?” João pensava saber, mas nesse momento teve a intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas. 
Em “para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho". (4º parágrafo) os termos grifados exercem a função sintática de:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516284 Português
                                                       FACULTATIVO

                                                                                                Carlos Drummond de Andrade 

1º Estatuto dos Funcionários, artigo 240: “O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público” (com maiúsculas).
2º Então é feriado, raciocina o escriturário, que, justamente, tem um “programa” na pauta para essas emergências. Não, responde-lhe o governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é feriado.
3º É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groelandeses o que seja ponto facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: “céu azul, praia, ponto facultativo”, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua “faculdade” de assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, estuda as _ _ _ _ _ _ _ da inexistência dessa matéria-prima na composição das goiabadas.
4º Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho ___ vontade. Nossas repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho. E o inocente João via no ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísticos, que cediam lugar ___ turma dos “caxias”.  
5º Encontrou cerradas ___ grandes portas de bronze, e nenhum sinal de vida nos arredores. Nenhum – ___ não ser aquele gato que se lambia ___ sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da pose, dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas – sentia-se pela ágata dos olhos – não possuía as chaves do prédio.
6º João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Correu a telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava pinguepongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; o certo é que o telefone não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando vidraça que os serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a _ _ _ _ _ _ _ _ calma dos Brandões, quando um vigia brotou na grama e puxou-o pela perna.
7º – Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar.
8º – Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado.
9º – Desce – repetiu o outro com tédio. – Olha que te encanam se você começar a virar macaco pela parede acima.
10º – Mas, e o senhor porque então está vigiando, se é dia de descanso?
11º – Estou aqui porque a patroa me escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não tenho para onde ir, tá bem?
12º João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo, _ _ _ _ _ _ _ a trabalhar de braço, a fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse: “Veja bem, está estragando meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo?” João pensava saber, mas nesse momento teve a intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas. 
Quando Carlos Drummond de Andrade disse que João Brandão tem alma virginal, quis dizer que ele era:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516285 Português
                                                       FACULTATIVO

                                                                                                Carlos Drummond de Andrade 

1º Estatuto dos Funcionários, artigo 240: “O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público” (com maiúsculas).
2º Então é feriado, raciocina o escriturário, que, justamente, tem um “programa” na pauta para essas emergências. Não, responde-lhe o governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é feriado.
3º É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groelandeses o que seja ponto facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: “céu azul, praia, ponto facultativo”, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua “faculdade” de assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, estuda as _ _ _ _ _ _ _ da inexistência dessa matéria-prima na composição das goiabadas.
4º Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho ___ vontade. Nossas repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho. E o inocente João via no ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísticos, que cediam lugar ___ turma dos “caxias”.  
5º Encontrou cerradas ___ grandes portas de bronze, e nenhum sinal de vida nos arredores. Nenhum – ___ não ser aquele gato que se lambia ___ sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da pose, dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas – sentia-se pela ágata dos olhos – não possuía as chaves do prédio.
6º João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Correu a telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava pinguepongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; o certo é que o telefone não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando vidraça que os serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a _ _ _ _ _ _ _ _ calma dos Brandões, quando um vigia brotou na grama e puxou-o pela perna.
7º – Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar.
8º – Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado.
9º – Desce – repetiu o outro com tédio. – Olha que te encanam se você começar a virar macaco pela parede acima.
10º – Mas, e o senhor porque então está vigiando, se é dia de descanso?
11º – Estou aqui porque a patroa me escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não tenho para onde ir, tá bem?
12º João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo, _ _ _ _ _ _ _ a trabalhar de braço, a fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse: “Veja bem, está estragando meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo?” João pensava saber, mas nesse momento teve a intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas. 
Assinale a alternativa em que o substantivo retirado do texto tem um significado no masculino e outro no feminino:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516286 Português
                                                       FACULTATIVO

                                                                                                Carlos Drummond de Andrade 

1º Estatuto dos Funcionários, artigo 240: “O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público” (com maiúsculas).
2º Então é feriado, raciocina o escriturário, que, justamente, tem um “programa” na pauta para essas emergências. Não, responde-lhe o governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é feriado.
3º É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groelandeses o que seja ponto facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: “céu azul, praia, ponto facultativo”, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua “faculdade” de assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, estuda as _ _ _ _ _ _ _ da inexistência dessa matéria-prima na composição das goiabadas.
4º Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho ___ vontade. Nossas repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho. E o inocente João via no ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísticos, que cediam lugar ___ turma dos “caxias”.  
5º Encontrou cerradas ___ grandes portas de bronze, e nenhum sinal de vida nos arredores. Nenhum – ___ não ser aquele gato que se lambia ___ sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da pose, dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas – sentia-se pela ágata dos olhos – não possuía as chaves do prédio.
6º João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Correu a telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava pinguepongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; o certo é que o telefone não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando vidraça que os serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a _ _ _ _ _ _ _ _ calma dos Brandões, quando um vigia brotou na grama e puxou-o pela perna.
7º – Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar.
8º – Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado.
9º – Desce – repetiu o outro com tédio. – Olha que te encanam se você começar a virar macaco pela parede acima.
10º – Mas, e o senhor porque então está vigiando, se é dia de descanso?
11º – Estou aqui porque a patroa me escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não tenho para onde ir, tá bem?
12º João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo, _ _ _ _ _ _ _ a trabalhar de braço, a fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse: “Veja bem, está estragando meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo?” João pensava saber, mas nesse momento teve a intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas. 
Assinale a alternativa em que o plural de matérias-primas e pingue-pongues está correta:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516287 Português
                                                       FACULTATIVO

                                                                                                Carlos Drummond de Andrade 

1º Estatuto dos Funcionários, artigo 240: “O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público” (com maiúsculas).
2º Então é feriado, raciocina o escriturário, que, justamente, tem um “programa” na pauta para essas emergências. Não, responde-lhe o governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é feriado.
3º É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groelandeses o que seja ponto facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: “céu azul, praia, ponto facultativo”, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua “faculdade” de assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, estuda as _ _ _ _ _ _ _ da inexistência dessa matéria-prima na composição das goiabadas.
4º Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho ___ vontade. Nossas repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho. E o inocente João via no ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísticos, que cediam lugar ___ turma dos “caxias”.  
5º Encontrou cerradas ___ grandes portas de bronze, e nenhum sinal de vida nos arredores. Nenhum – ___ não ser aquele gato que se lambia ___ sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da pose, dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas – sentia-se pela ágata dos olhos – não possuía as chaves do prédio.
6º João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Correu a telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava pinguepongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; o certo é que o telefone não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando vidraça que os serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a _ _ _ _ _ _ _ _ calma dos Brandões, quando um vigia brotou na grama e puxou-o pela perna.
7º – Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar.
8º – Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado.
9º – Desce – repetiu o outro com tédio. – Olha que te encanam se você começar a virar macaco pela parede acima.
10º – Mas, e o senhor porque então está vigiando, se é dia de descanso?
11º – Estou aqui porque a patroa me escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não tenho para onde ir, tá bem?
12º João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo, _ _ _ _ _ _ _ a trabalhar de braço, a fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse: “Veja bem, está estragando meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo?” João pensava saber, mas nesse momento teve a intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas. 
Sobre o novo acordo ortográfico analise as afirmativas:

I - aboliu o acento circunflexo na terceira do plural dos verbos crer, dar, ler e ver.
II - pode-se usar facultativamente o acento diferencial em fôrma (substantivo) para diferenciar de forma (substantivo ou verbo).
III - as duas únicas palavras em que se emprega obrigatoriamente o acento diferencial são pôde (pretérito perfeito) por oposição a pode (presente do indicativo) e pôr (verbo) para diferenciar de por (preposição).
Quais estão corretas?
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516288 Português
                                                       FACULTATIVO

                                                                                                Carlos Drummond de Andrade 

1º Estatuto dos Funcionários, artigo 240: “O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público” (com maiúsculas).
2º Então é feriado, raciocina o escriturário, que, justamente, tem um “programa” na pauta para essas emergências. Não, responde-lhe o governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é feriado.
3º É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groelandeses o que seja ponto facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: “céu azul, praia, ponto facultativo”, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua “faculdade” de assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, estuda as _ _ _ _ _ _ _ da inexistência dessa matéria-prima na composição das goiabadas.
4º Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho ___ vontade. Nossas repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento dos funcionários, para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho. E o inocente João via no ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísticos, que cediam lugar ___ turma dos “caxias”.  
5º Encontrou cerradas ___ grandes portas de bronze, e nenhum sinal de vida nos arredores. Nenhum – ___ não ser aquele gato que se lambia ___ sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da pose, dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas – sentia-se pela ágata dos olhos – não possuía as chaves do prédio.
6º João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Correu a telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava pinguepongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; o certo é que o telefone não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando vidraça que os serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a _ _ _ _ _ _ _ _ calma dos Brandões, quando um vigia brotou na grama e puxou-o pela perna.
7º – Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar.
8º – Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado.
9º – Desce – repetiu o outro com tédio. – Olha que te encanam se você começar a virar macaco pela parede acima.
10º – Mas, e o senhor porque então está vigiando, se é dia de descanso?
11º – Estou aqui porque a patroa me escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não tenho para onde ir, tá bem?
12º João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo, _ _ _ _ _ _ _ a trabalhar de braço, a fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse: “Veja bem, está estragando meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo?” João pensava saber, mas nesse momento teve a intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas. 
Assinale a alternativa em que as palavras retiradas do texto são acentuadas pela mesma razão que ótimo:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516289 Direito Constitucional
A educação, direito de todos é dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando:

I - ao pleno desenvolvimento da pessoa.
II - seu preparo para o exercício da cidadania.
III - sua qualificação para o trabalho.

De acordo com o art. 205 da CF/1988 é correto o que se afirma:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516290 Direito Constitucional
De acordo com a CF/1988 atribua para cada assertiva V (Verdadeiro) ou F (Falso):

( ) Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.
( ) A União aplicará anualmente, nunca menos de dezessete, e os Estados, o Distrito Federal e os municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferência, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
( ) A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular.
( ) Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos à escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei.

Assinale a alternativa que representa a sequência correta, de cima para baixo:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516291 Direito Administrativo
Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo ficara sujeito a estágio probatório por período de 03 (três) anos (EC nº 19-1998), durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação, para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores:
I - assiduidade.
II - disciplina.
III - capacidade de iniciativa.
IV - produtividade.
V- responsabilidade.

De acordo com o artigo 20, da Lei nº. 8.112/1990 é correto:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516292 Direito Administrativo
De acordo com a Lei nº. 8112, de 11 de dezembro de 1990 assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova: EXATUS - 2012 - IF-TO - Técnico em Enfermagem |
Q516293 Direito Administrativo
Conforme a Lei nº. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, numere a segunda coluna de acordo com a primeira:

Coluna 1.
(1) cargo público.
(2) remuneração.
(3) servidor.
(4) remoção.

Coluna 2.
( ) é a pessoa legalmente investida em cargo público.
( ) é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
( ) é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
( ) é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta da coluna dois, de cima para baixo:
Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: C
4: B
5: A
6: B
7: C
8: D
9: C
10: A
11: A
12: B
13: D
14: D
15: D
16: D
17: A
18: D
19: C
20: B