Questões de Concurso Público Prefeitura de Princesa Isabel - PB 2024 para Técnico em Enfermagem
Foram encontradas 30 questões
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem
|
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Farmácia |
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066157
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Dadas as declarações:
I. Se não tivesse ocorrido o incidente das saúvas, Décio não teria despertado para as contradições da condição humana.
II. A experiência com as saúvas diminuiu a solidariedade de Décio em relação às pessoas que precisassem de ajuda.
III. Antes de optar por deixar que as saúvas devastassem a planta, Décio se recusava a enxergar a dura realidade da vida.
Está(Estão) correta(s) a(s) seguintes(s) declaração(declarações):
I. Se não tivesse ocorrido o incidente das saúvas, Décio não teria despertado para as contradições da condição humana.
II. A experiência com as saúvas diminuiu a solidariedade de Décio em relação às pessoas que precisassem de ajuda.
III. Antes de optar por deixar que as saúvas devastassem a planta, Décio se recusava a enxergar a dura realidade da vida.
Está(Estão) correta(s) a(s) seguintes(s) declaração(declarações):
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem
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Q3066158
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Marque V para Verdadeiro e F para Falso e, em
seguida, indique a sequência CORRETA:
( ) O personagem Décio não foge às contradições da condição humana, mergulha nelas e as enfrenta.
( ) Os dois homens bêbados, que se envolvem em incidentes distintos com Décio, são certamente a mesma pessoa.
( ) O contato com as contradições da condição humana causou implicações negativas para a formação poética e filosófica de Décio.
( ) A mãe de Décio o aconselhava, quando menino, a evitar a prática de atos de solidariedade que pudessem lhe causar prejuízos.
( ) O personagem Décio não foge às contradições da condição humana, mergulha nelas e as enfrenta.
( ) Os dois homens bêbados, que se envolvem em incidentes distintos com Décio, são certamente a mesma pessoa.
( ) O contato com as contradições da condição humana causou implicações negativas para a formação poética e filosófica de Décio.
( ) A mãe de Décio o aconselhava, quando menino, a evitar a prática de atos de solidariedade que pudessem lhe causar prejuízos.
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
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Q3066159
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Assinale a opção CORRETA, de acordo com o
texto
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
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Q3066160
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Assinale a opção INCORRETA, de acordo com o
texto:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem
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FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066161
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Releia o fragmento do texto e responda: “O
homem, que mal se mantinha em pé, apoiou-se no
ombro de Décio.” A palavra sublinhada está
grafada com a letra L, mas pode também ser
grafada com a letra U. As construções abaixo
trazem as palavras MAL ou MAU, sendo que uma
delas apresenta ERRO de grafia. Marque a
alternativa em que isso acontece:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
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FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066162
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Releia e responda: “– Vai beber, compadre, ou
não é meu amigo!” Dê a função sintática do termo
grifado:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem
|
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Farmácia |
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066163
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Releia e responda: “Subiu com ele por uma escada
íngreme como o Monte Santo, num esforço sobrehumano para evitar que seu protegido rolasse
escada abaixo.” Dê a classe gramatical da
palavra em destaque:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem
|
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Farmácia |
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066164
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Releia e responda: “..., não tenho que intervir
nesse processo natural,...” Classifique o sujeito
dessa oração:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem
|
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Farmácia |
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066165
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Releia e responda: “Mas isso não o tornou menos
solidário com as pessoas e os seres que necessitam
de ajuda.” De acordo com a classificação
morfológica, as palavras sublinhadas,
respectivamente, são:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem
|
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Farmácia |
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066166
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Releia e responda: “Abandonou a planta à
sanha das saúvas...” Considerando este
fragmento do texto dê a classificação à oração
destacada:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem |
Q3066167
Enfermagem
O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
estabelece diretrizes essenciais para a conduta
ética no exercício da profissão. Entre as principais
responsabilidades dos enfermeiros está o respeito à
dignidade do paciente. Nesse contexto, qual das
alternativas abaixo reflete corretamente um dos
princípios fundamentais do Código de Ética?
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem |
Q3066168
Enfermagem
A letra D do protocolo ABCDE representa a etapa
de Disability (avaliação neurológica). Durante essa
etapa, uma avaliação rápida da função neurológica
é realizada. Qual método é amplamente utilizado
para essa avaliação no atendimento inicial ao
trauma?
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem |
Q3066169
Enfermagem
Segundo o Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem, o sigilo profissional é um direito e
dever fundamental do enfermeiro. Sobre a
preservação do sigilo, qual das situações a seguir
justifica a quebra do sigilo profissional, de acordo
com o Código de Ética?
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem |
Q3066170
Enfermagem
O banho no leito é uma das práticas fundamentais
de higiene e conforto que a equipe de enfermagem
realiza em pacientes acamados. Além de
proporcionar bem-estar, esse procedimento
contribui para a prevenção de infecções e
complicações cutâneas. Considerando os cuidados
necessários durante o banho no leito, qual das
alternativas a seguir descreve corretamente uma
ação essencial para garantir a segurança do
paciente durante o procedimento?
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem |
Q3066171
Enfermagem
Durante o processo de aleitamento materno, o
técnico de enfermagem desempenha um papel
fundamental na orientação às mães. Uma das
orientações importantes diz respeito à pega correta
do bebê no seio materno, que é crucial para evitar
complicações como fissuras mamilares e baixa
produção de leite. Qual das alternativas abaixo
representa a característica de uma pega adequada?
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem |
Q3066172
Enfermagem
Durante o período de amamentação, a orientação
sobre a frequência das mamadas é essencial para
garantir o bom desenvolvimento do bebê e a
manutenção da produção de leite materno. O
técnico de enfermagem deve informar às mães que
a frequência ideal de mamadas nas primeiras
semanas de vida do bebê é:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem |
Q3066173
Enfermagem
Ao administrar medicamentos, o técnico em
enfermagem deve estar atento às práticas seguras
para evitar erros de dosagem e minimizar os riscos
de efeitos colaterais. Antes de realizar a
administração, é necessário conferir a prescrição
médica, verificar possíveis alergias e observar os
sinais e sintomas do paciente. Além disso, deve-se
acompanhar a ocorrência de efeitos colaterais após
a administração. Qual das alternativas a seguir
descreve um cuidado essencial durante a
administração de medicamentos para evitar
complicações?
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem |
Q3066174
Enfermagem
A prevenção de quedas é uma importante medida
de segurança do paciente, especialmente em
unidades de saúde que atendem idosos e pacientes
com mobilidade reduzida. Entre as estratégias
recomendadas pelas boas práticas de segurança,
qual das alternativas a seguir é uma ação eficaz na
prevenção de quedas e lesões em pacientes
hospitalizados?
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem |
Q3066175
Enfermagem
As lesões decorrentes de quedas podem ser
prevenidas com medidas simples, que devem ser
aplicadas de forma contínua pela equipe de
enfermagem. Qual das alternativas abaixo descreve
uma prática segura e eficaz para evitar quedas e
lesões em pacientes hospitalizados, principalmente
em unidades com pacientes idosos?
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem |
Q3066176
Enfermagem
No protocolo ABCDE, a letra C (Circulation) referese ao controle da circulação sanguínea e da
hemorragia no paciente. Em um cenário de trauma,
qual das seguintes ações é fundamental durante a
etapa C para garantir uma resposta rápida à perda
de sangue?