Questões de Concurso Público Prefeitura de Queimadas - PB 2024 para Médico Psiquiatra
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Um paciente de 65 anos, com histórico de hipertensão arterial e diabetes mellitus, é admitido na emergência de Queimadas, PB, com dor torácica intensa irradiando para o braço esquerdo, sudorese e dispneia. O eletrocardiograma mostra supradesnivelamento do segmento ST em derivações anteriores. O diagnóstico de infarto agudo do miocárdio é confirmado.
Considere as afirmativas abaixo:
1. A administração precoce de ácido acetilsalicílico é recomendada para inibir a agregação plaquetária, sendo crucial para a redução da mortalidade em casos de infarto agudo do miocárdio.
2. A nitroglicerina sublingual é indicada para o alívio da dor torácica, pois promove a vasodilatação coronariana, diminuindo a pré-carga e a demanda de oxigênio pelo miocárdio.
3. O uso de betabloqueadores intravenosos deve ser considerado em pacientes com infarto agudo do miocárdio e hipertensão não controlada, visando reduzir a frequência cardíaca e a demanda de oxigênio.
4. A administração de fibrinolíticos é indicada em pacientes com infarto agudo do miocárdio que não podem ser submetidos à angioplastia primária dentro da janela terapêutica de 12 horas.
5. A administração de oxigênio suplementar é recomendada em todos os casos de infarto agudo do miocárdio, independentemente da saturação de oxigênio inicial do paciente.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A hipertensão arterial maligna é uma emergência hipertensiva caracterizada por uma elevação abrupta da pressão arterial associada a lesões em órgãos-alvo, incluindo insuficiência renal.
2. O tratamento inicial deve incluir infusão intravenosa de nitroprussiato de sódio para controlar rapidamente a pressão arterial, prevenindo a progressão do dano renal.
3. A terapia com inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) é contraindicada em pacientes com hipertensão maligna e insuficiência renal crônica devido ao risco de hiperpotassemia e piora da função renal.
4. A diálise pode ser indicada em casos de insuficiência renal aguda secundária à hipertensão maligna, especialmente quando há sinais de sobrecarga volumétrica e acidose metabólica refratária.
5. O manejo da hipertensão resistente deve incluir a avaliação para causas secundárias, como estenose da artéria renal, feocromocitoma e hiperaldosteronismo primário.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A hipocalemia é uma das principais causas de arritmias ventriculares graves e deve ser corrigida emergencialmente durante a RCP para aumentar as chances de reversão do quadro.
2. A administração de bicarbonato de sódio está indicada durante a RCP em casos de acidose metabólica grave associada a parada cardíaca prolongada.
3. A desfibrilação precoce é o tratamento de escolha para taquicardia ventricular sem pulso, devendo ser realizada o mais rapidamente possível.
4. A hiponatremia grave associada à parada cardíaca deve ser corrigida rapidamente durante a RCP para evitar a síndrome de desmielinização osmótica.
5. O manejo adequado dos distúrbios hidroeletrolíticos durante a RCP inclui a monitorização contínua dos eletrólitos séricos e a administração de soluções intravenosas específicas.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A ventilação não invasiva (VNI) é o tratamento inicial de escolha para pacientes com DPOC exacerbada e insuficiência respiratória aguda, pois melhora a ventilação alveolar e reduz a necessidade de intubação.
2. A administração de broncodilatadores de curta duração e corticosteroides sistêmicos deve ser iniciada precocemente para reduzir a inflamação brônquica e aliviar a obstrução ao fluxo aéreo.
3. A hipercapnia permissiva é uma estratégia ventilatória que deve ser utilizada em pacientes com DPOC grave para evitar barotrauma, mantendo o volume corrente em níveis baixos.
4. A oxigenoterapia deve ser administrada com cautela em pacientes com DPOC, pois o excesso de oxigênio pode exacerbar a retenção de CO2 e piorar a acidose respiratória.
5. A administração de antibióticos é indicada em todas as exacerbações de DPOC, independentemente da presença de sinais clínicos de infecção bacteriana.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A administração precoce de antibióticos de amplo espectro é essencial para reduzir a mortalidade e as sequelas neurológicas na meningite bacteriana.
2. A dexametasona deve ser administrada antes ou junto com a primeira dose de antibiótico para reduzir a inflamação e melhorar o prognóstico neurológico, especialmente em casos de meningite por Streptococcus pneumoniae.
3. A tomografia de crânio deve ser realizada antes da punção lombar em pacientes com sinais de hipertensão intracraniana, para evitar a herniação cerebral.
4. O isolamento respiratório é indicado nas primeiras 24 horas de antibioticoterapia para prevenir a transmissão de meningite meningocócica a outros pacientes e profissionais de saúde.
5. A vacinação contra Neisseria meningitidis é recomendada para os contactantes próximos e a profilaxia com rifampicina deve ser iniciada o mais rápido possível para reduzir o risco de surto.
Alternativas: