Questões de Concurso Público Prefeitura de Queimadas - PB 2024 para Médico Psiquiatra
Foram encontradas 40 questões
Considere as afirmativas abaixo:
1. A reposição volêmica com cristaloides isotônicos, como solução salina 0,9%, deve ser iniciada imediatamente para restaurar a perfusão tecidual e estabilizar a hemodinâmica.
2. A administração precoce de sangue ou derivados é recomendada em choque hipovolêmico grave.
3. O uso de vasopressores, como a norepinefrina, é indicado somente após a reposição volêmica adequada, para evitar a vasoconstrição periférica e a piora da perfusão tecidual.
4. A monitorização invasiva da pressão arterial e do débito urinário é fundamental para avaliar a resposta à terapia de reposição volêmica e ajustar o tratamento.
5. O uso de coloides, como albumina, é preferido em relação aos cristaloides em todos os casos de choque hipovolêmico.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A embolia pulmonar é uma complicação comum em pacientes imobilizados, e a anticoagulação imediata com heparina é essencial para prevenir a progressão do trombo e a mortalidade.
2. A acidose respiratória observada na gasometria arterial é decorrente da hipoventilação alveolar associada à obstrução das artérias pulmonares.
3. A administração de trombolíticos está indicada em casos de embolia pulmonar maciça com instabilidade hemodinâmica, para promover a dissolução rápida do trombo.
4. A oxigenoterapia de alto fluxo deve ser iniciada para corrigir a hipoxemia e melhorar a perfusão tecidual.
5. A profilaxia com anticoagulantes orais deve ser mantida a longo prazo em pacientes com alto risco de tromboembolismo venoso, para prevenir recorrências.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A intoxicação por antipsicóticos pode levar à bradicardia, hipotensão e arritmias, exigindo intervenção imediata para estabilização cardiovascular.
2. A administração de carvão ativado está indicada se a ingestão dos antipsicóticos ocorreu nas últimas 10 a 12 horas, para reduzir a absorção do fármaco.
3. A monitorização contínua do ritmo cardíaco é essencial para identificar e tratar arritmias ventriculares que podem ser desencadeadas pela toxicidade dos antipsicóticos.
4. A reanimação cardiopulmonar (RCP) deve incluir a administração de atropina para tratar a bradicardia severa induzida por intoxicação medicamentosa.
5. O uso de flumazenil é indicado em intoxicações por antipsicóticos para reverter os efeitos sedativos e melhorar o nível de consciência.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. O tratamento imediato para a picada de jararaca inclui a administração de soro antiofídico específico, preferencialmente iniciado nas primeiras 4 horas após o acidente, para neutralizar o veneno.
2. O manejo psiquiátrico do paciente deve incluir a administração de benzodiazepínicos para controlar a ansiedade extrema e evitar a piora do quadro clínico.
3. A monitorização contínua dos sinais vitais e a avaliação de complicações locais e sistêmicas, como coagulopatia e necrose tecidual, são essenciais para o manejo adequado do paciente.
4. A profilaxia com antibióticos é indicada em todos os casos de picada por serpente para prevenir infecções secundárias na área afetada.
5. A administração de atropina é recomendada para controlar a taquicardia induzida pela ansiedade e pela resposta ao envenenamento.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A alcalose metabólica em pacientes com insuficiência cardíaca é frequentemente associada ao uso de diuréticos de alça, que causam perda de potássio e hidrogênio, exacerbando a hipocalemia.
2. A correção da hipocalemia deve ser realizada com infusão intravenosa de cloreto de potássio, monitorando de perto o ritmo cardíaco para prevenir arritmias graves.
3. O manejo da insuficiência cardíaca descompensada não deve incluir a interrupção dos diuréticos de alça e a introdução de inibidores da aldosterona, como a espironolactona.
4. A restrição de líquidos e o uso de ventilação não invasiva (VNI) são estratégias recomendadas para aliviar a congestão pulmonar e melhorar a oxigenação em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada.
5. A administração de bicarbonato de sódio está indicada para corrigir a alcalose metabólica em pacientes com insuficiência cardíaca nunca deve ser indicado, especialmente quando há acidose respiratória compensatória.
Alternativas:
1. Avaliação da orientação temporal e espacial do paciente são cruciais no diagnóstico.
2. Investigação das alterações no conteúdo do pensamento, como ideias delirantes.
3. Exame do afeto e da congruência emocional.
4. Análise da coerência e do fluxo do discurso.
5. Observação de sinais de catatonia ou outros sintomas motores, são prioritários nesse contexto.
Alternativas:
1. Hemograma completo e painel metabólico. 2. Exame de ressonância magnética (RM) cerebral. 3. Eletroencefalograma (EEG). 4. Testes de função hepática e renal. 5. Avaliação dos níveis de vitamina B12 e ácido fólico.
Alternativas:
1. Amígdala. 2. Hipocampo. 3. Córtex pré-frontal dorsolateral. 4. Núcleo accumbens. 5. Giro do cíngulo.
Alternativas:
1. Avaliação da impulsividade e comportamento autolesivo podem ser executados em um segundo momento.
2. Investigação de padrões de pensamento dicotômico.
3. Exame das estratégias de regulação emocional e mecanismos de defesa.
4. A análise da história de traumas na infância e eventos adversos são importantes, mas não primordialmente executados nesse caso.
5. Avaliação da identidade e da autoimagem do paciente deve ser prioridade na avaliação.
Alternativas:
1. Relações de objeto e padrões de apego não encontram-se na análise inicial.
2. Conflitos intrapsíquicos e defesas psicológicas são bastante relevantes.
3. Experiências precoces de separação e perda devem ser analisadas com cuidado.
4. Transferência e contratransferência na relação terapêutica não são relevantes nesse caso.
5. Fantasias inconscientes e seus impactos nos sintomas.
Alternativas:
1. Monitoramento regular de leucograma e contagem de neutrófilos.
2. Avaliação periódica de função hepática e renal.
3. Exames de ECG para monitorar o intervalo QT.
4. Administração de suplementação de ácido fólico para prevenir neutropenia.
5. Educação do paciente sobre sinais de infecção, como febre e dor de garganta.
Alternativas:
1. Avaliação cuidadosa da eficácia e segurança das terapias alternativas propostas.
2. Discussão cuidadosa e nem sempre aberta com a paciente sobre a complementaridade dos tratamentos, incluindo a possível redução de doses de antidepressivos.
3. Monitoramento da evolução dos sintomas sob a combinação de tratamentos, com ajuste de doses farmacológicas conforme necessário.
4. Consideração de interações potencialmente prejudiciais entre medicamentos psiquiátricos e suplementos fitoterápicos utilizados.
5. Envolvimento da equipe multidisciplinar, incluindo profissionais de medicina integrativa, para coordenar o tratamento não são em geral efetivos nesse caso.
Alternativas:
1. Realização de campanhas de conscientização na comunidade sobre os benefícios dos CAPS e a desinstitucionalização.
2. Capacitação dos profissionais de saúde locais sobre as diretrizes da Reforma Psiquiátrica e o modelo de atenção psicossocial.
3. Envolvimento dos usuários e familiares no planejamento e na gestão dos serviços oferecidos pelo CAPS.
4. Articulação com outros serviços de saúde e assistência social para garantir a integralidade do atendimento.
5. Monitoramento e avaliação a cada 8 meses para análise dos impactos da implantação do CAPS na saúde mental da população local.
Alternativas:
1. Participação em programas de educação e treinamento vocacional adaptados às capacidades do paciente.
2. Inserção em grupos de apoio e terapia ocupacional para desenvolver habilidades sociais e ocupacionais.
3. Envolvimento da família e da rede de suporte social para garantir o apoio contínuo fora do ambiente hospitalar.
4. Uso de tecnologias de telemedicina para monitoramento regular e suporte terapêutico à distância não são suficientes e nem indicados nesse caso.
5. Estabelecimento de um plano de cuidados individualizado, incluindo metas de curto e longo prazo para a reabilitação.
Alternativas:
1. Histórico de violência doméstica e bullying escolar são relevantes e cruciais.
2. Fatores socioeconômicos, como pobreza e desemprego parental não são prioridade.
3. Acesso limitado a serviços de saúde mental especializados.
4. Influência das redes sociais e da internet no bem-estar psicológico.
5. Presença de comorbidades, como depressão e uso de substâncias tóxicas.
Alternativas:
1. Presença de pelo menos cinco dos nove sintomas listados no DSM-5, incluindo humor deprimido ou perda de interesse.
2. Duração dos sintomas por pelo menos duas semanas.
3. Comprometimento significativo no funcionamento social ou ocupacional.
4. Exclusão de causas orgânicas e de outras condições psiquiátricas, como transtorno bipolar.
5. Avaliação da ausência de luto recente como fator explicativo para os sintomas.
Alternativas:
1. Realização de exames laboratoriais para avaliar disfunções hepáticas e eletrólitos.
2. A administração imediata de benzodiazepínicos deve ser analisada com cautela, pois em geral não apresenta bons resultados.
3. Monitoramento contínuo em uma unidade de terapia intensiva (UTI) para prevenção de complicações graves.
4. Implementação de medidas de suporte nutricional, incluindo tiamina para prevenir a síndrome de Wernicke-Korsakoff.
5. Início de um programa de reabilitação alcoólica assim que o paciente se estabiliza clinicamente.
Alternativas:
1. Presença de sintomas positivos, como delírios e alucinações, por pelo menos dois meses.
2. Identificação de sintomas negativos, como embotamento afetivo e alogia.
3. Avaliação da funcionalidade social e ocupacional, com impacto significativo.
4. Exclusão de transtornos de humor com características psicóticas e uso de substâncias.
5. Início de antipsicóticos de segunda geração como primeira linha de tratamento.
Alternativas:
1. Início de um estabilizador de humor, como o lítio, para o controle a longo prazo dos sintomas.
2. Prescrição de antidepressivos durante o episódio depressivo, com cautela para evitar virada maníaca.
3. Monitoramento regular dos níveis séricos do lítio para evitar toxicidade.
4. Acompanhamento psicoterápico contínuo, com foco na identificação de gatilhos para as mudanças de humor.
5. Educação do paciente e familiares sobre a natureza cíclica do transtorno e a importância da adesão ao tratamento.
Alternativas:
1. Terapia cognitivo-comportamental (TCC) individual, focada em reestruturação cognitiva e técnicas de relaxamento.
2. Terapia familiar para abordar padrões de comunicação e suporte emocional no ambiente doméstico.
3. Terapia de grupo com outros adolescentes que enfrentam problemas semelhantes, para desenvolvimento de habilidades sociais.
4. Psicoeducação para a família sobre a natureza do transtorno de ansiedade e estratégias de manejo.
5. Implementação de intervenções baseadas em mindfulness para reduzir os sintomas de ansiedade em geral não trazem benefícios relevantes.
Alternativas: