Questões de Concurso Público Prefeitura de Marabá - PA 2019 para Professor Licenciado em História
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“A classe senhorial estava longe de ser homogênea: os nobres não eram todos socialmente iguais, nem podiam explorar o trabalho dos outros da mesma forma. Intricadamente misturadas umas com as outras e confundidas nas mentes de seus contemporâneos, havia, no entanto, três formas distintas de exploração senhorial: o senhorio doméstico, o senhorio da terra e o senhorio dos direitos da exploração da terra. Quanto mais fortes os senhores, mais destes direitos tinham. Todos eles, todavia, baseavam-se na fixação de seus trabalhadores nas suas terras, na exploração de seu trabalho e na implementação de pagamentos de tributos”. (Texto adaptado de Georges Duby. Guerreiros e camponeses nos primórdios do crescimento Europeu. Lisboa: Editorial Estampa, 1980, pp. 190-193).
O mundo senhorial feudal acima descrito – em que pese suas diferenças – é caracterizado por uma relação elementar de poder baseada no trabalho
“Maria Antonieta, a filha mais nova da imperatriz Maria Teresa não se caracterizava pelo calor humano (...) De acordo com o lema “Deixa que os outros façam a guerra, tu feliz Áustria, casa-te”, a pequena Maria Antonia Josephe Johana, a quem todos chamavam de Antoinette, viveu luxuosamente com sua família austríaca e mais ainda depois do casamento com o monarca absolutista francês Luís XVI. Bela, caprichosa e atrevida, sua situação mudou em 14 de julho de 1789, quando o povo de Paris assaltou a fortaleza da Bastilha, símbolo do absolutismo monárquico, mas também ponto estratégico de repressão de Luís XVI, pois os seus canhões estavam apontados para os bairros operários. O povo passava fome, e Maria Antonieta tentava convencer o marido a fugir. Neste tempo surgiu uma anedota segundo a qual a rainha teria perguntado ao seu cocheiro durante um passeio por que havia tanta gente na rua em filas, o cocheiro teria respondido que eles esperavam pelo pão, que desaparecera do mercado. Ao que Antonieta interviu dizendo que se não havia pão que o povo comesse brioches...” (Texto adaptado de Helge Hesse. A história do mundo em 50 frases. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2012).
No trecho acima, a anedota – sendo verdadeira ou não – demonstra uma situação real e limítrofe de carência e pobreza que acabou por explodir em uma Revolução que destruiu o sistema absolutista francês em 1789. A imagem da jovem rainha austríaca na corte francesa demonstra bem este limite, que pode ser percebido porque esta rainha simbolizava o(a)
Este simbolismo barroco, festivo e moderno no mundo colonial português no Brasil objetivava simbolicamente relacionar e unir dois mundos, a saber o de
Sobre esta visão mecânica de mundo e sua relação com a Revolução Industrial, o autor avalia que a fábrica passou a ser um local de aplicabilidade das chamadas “ciências da natureza”. Esta aplicação seria percebida na ideia de que a fábrica seria o local para se utilizar as forças da natureza a serviço do(da)