A dança, enquanto fenômeno cultural e social, apresenta-se, tradicionalmente, em dois polos:
de um lado, a dança enquanto movimento e, do outro lado, a dança enquanto expressão artística.
Na história da educação física escolar, tais polos apresentam-se ligados a concepções didático-pedagógicas diferentes. Enquanto a dança encarada na perspectiva do movimento humano busca
o rigor da técnica, a dança entendida enquanto atividade expressiva privilegia a espontaneidade
e os significados atribuídos aos movimentos para o sujeito que dança. É nesse limiar que a
educação física escolar vem estruturando historicamente o ensino da dança: atenta ao movimento
humano, mas sem perder de vista a capacidade expressiva dos sujeitos que a praticam.
Independentemente da abordagem privilegiada no ensino da dança, é necessário que os
educadores não renunciem aos elementos que a caracterizam, ou seja, seus elementos básicos,
que são