Questões de Concurso Público UFMS 2018 para Odontólogo

Embora a primeira oração possa ser interpretada como temporal ou mesmo condicional, inscreve-se, no contexto, entre ela e a segunda, uma relação de causa e efeito (respectivamente), que se estende à terceira oração.

Entre a primeira e a segunda oração, há uma relação de efeito e causa, respectivamente. Entre a segunda e a terceira, a relação é de adição.

No contexto, a primeira oração representa a condição para a ocorrência do processo expresso na segunda, enquanto a última destina-se meramente a expressar a conclusão da autora sobre o tema, sem vínculo com as que a antecedem.

Se desenvolvermos a primeira oração, as formas verbais “sucumbe” e “agradece” não sofrerão alterações de tempo.

A conjunção “e” veicula apenas sentido de adição, pois a oração que introduz, por ser coordenada, é independente das demais.

Pela leitura global do texto, pode-se inferir o sentido do título: para a autora, não existem quaisquer razões para a reforma da Previdência brasileira. Assim, a resposta à pergunta que constitui o título poderá ser: “Para nada”.

O uso do presente do indicativo em “despreza” e “[não] consegue” (l. 9) produz o mesmo efeito de sentido de “sucumbe” e “agradece” (l. 17): ideia de verdades absolutas e atemporais.

O uso do presente do indicativo em “despreza” e “[não] consegue” (l. 9) produz o mesmo efeito de sentido de “sucumbe” e “agradece” (l. 17): ideia de processos que se repetem invariavelmente.

Tanto em “tem menosprezado” (l. 13) e “vêm mudando” (l. 14) quanto em “está ganhando” (l. 15), o presente do indicativo foi empregado para representar o presente estrito, simultâneo e limitado ao momento em que o texto era produzido.

Enquanto em “tem menosprezado” (l. 13) e “vêm mudando” (l. 14) o sentido é de processos que se iniciaram no passado e se estendem até o presente, o uso do presente do indicativo em “sucumbe” (l. 17) produz efeito de futuro próximo, imediato em relação ao processo expresso na oração reduzida antecedente.