Questões de Concurso Público UFMS 2020 para Técnico de Laboratório, Biologia, Física e Química

Foram encontradas 19 questões

Q1172819 Português

Leia o texto a seguir.


    Arábia Saudita suspende peregrinação a Meca por vírus


Medida é para prevenir e eliminar propagação da doença


    A  Arábia Saudita suspendeu temporariamente a entrada de peregrinos que visitam a Meca - um dos locais sagrados para o islamismo - "para impedir a chegada do novo coronavírus (Covid-19) e sua difusão", anunciou o Ministério das Relações Exteriores do país nesta quinta-feira (27).

    As autoridades sauditas publicaram uma lista de medidas para "prevenir e eliminar" a expansão do novo coronavírus, que inclui a "suspensão temporária da entrada no reino para os propósitos da umra", uma peregrinação a Meca que pode ser realizada em qualquer época do ano, ao contrário do Haj, que só pode ser feito em datas específicas do calendário lunar islâmico. O governo saudita ainda informou que também proibiu a entrada no país de visitantes com vistos de turistas de nações onde a doença já se espalhou.

  "Esses procedimentos são temporários e estão sujeitos a avaliação contínua pelas autoridades competentes", acrescentou o governo. Até o momento, a Arábia Saudita não registrou nenhum caso de coronavírus no país, apesar de alguns de seus cidadãos que vivem em outras nações terem testado positivo para a doença.

(Disponível em: https://istoe.com.br/arabia-saudita-suspende-peregrinacao-a-meca-por-virus/. Acesso em: 1 mar. de 2020, com adaptações).

Com respeito às características do gênero notícia presentes no texto, assinale a alternativa correta.  

Alternativas
Q1172820 Português

      A miscigenação brasileira é tão antiga quanto o Brasil. Começou na primeira geração de colonizadores portugueses, muitos dos quais se casavam com índias e adotavam modos tupi. Em meio à brutalidade da escravidão, ex-escravos africanos e filhos livres deles também se casaram com brancos e brancas, gerando uma população majoritariamente mestiça. José Bonifácio, o Patriarca da Independência e defensor da Abolição, já enxergava o casamento inter-racial como uma das grandes forças culturais da nova nação que ele ajudava a fundar. Você, que está lendo este texto, provavelmente tem um pouco dessas três origens (e de outras) no seu DNA.

      Na cultura, algo similar acontece. [...] A cultura oficial por muito tempo pretendeu ser europeia, embora contasse com expoentes mestiços e negros (como Padre Vieira, o poeta simbolista Cruz e Souza, Machado de Assis). Com o modernismo, hoje centenário, o valor da miscigenação finalmente entrou em nossa consciência, para não sair mais dela. 

      Dito isso, não existe racismo no Brasil, então? Claro que existe. E muito. Mesmo assim, as últimas décadas foram palco de um fenômeno positivo, que é a revalorização da nossa matriz africana e a afirmação da beleza negra e mestiça [...]. Essa beleza nunca deixou de ser notada, por exemplo, na música popular, mas era inferiorizada em grande parte da cultura e das relações humanas. 

      Ao trazermos para cá a militância americana, apagamos a mestiçagem brasileira como realidade social e como valor. Em vez de abraçar o que é brasileiro e livremente usado por pessoas de todas as cores e credos, essa militância reforça justamente aquilo que deveria ser combatido: a segregação. 

(FONSECA, Joel Pinheiro da. A receita brasileira para um futuro livre de racismo. Superinteressante, São Paulo: Editora Abril, abr. 2017. p. 10-11. Fragmento com adaptações).  

O texto articula-se em sequências (ou tipologias) textuais:
Alternativas
Q1172821 Português

      A miscigenação brasileira é tão antiga quanto o Brasil. Começou na primeira geração de colonizadores portugueses, muitos dos quais se casavam com índias e adotavam modos tupi. Em meio à brutalidade da escravidão, ex-escravos africanos e filhos livres deles também se casaram com brancos e brancas, gerando uma população majoritariamente mestiça. José Bonifácio, o Patriarca da Independência e defensor da Abolição, já enxergava o casamento inter-racial como uma das grandes forças culturais da nova nação que ele ajudava a fundar. Você, que está lendo este texto, provavelmente tem um pouco dessas três origens (e de outras) no seu DNA.

      Na cultura, algo similar acontece. [...] A cultura oficial por muito tempo pretendeu ser europeia, embora contasse com expoentes mestiços e negros (como Padre Vieira, o poeta simbolista Cruz e Souza, Machado de Assis). Com o modernismo, hoje centenário, o valor da miscigenação finalmente entrou em nossa consciência, para não sair mais dela. 

      Dito isso, não existe racismo no Brasil, então? Claro que existe. E muito. Mesmo assim, as últimas décadas foram palco de um fenômeno positivo, que é a revalorização da nossa matriz africana e a afirmação da beleza negra e mestiça [...]. Essa beleza nunca deixou de ser notada, por exemplo, na música popular, mas era inferiorizada em grande parte da cultura e das relações humanas. 

      Ao trazermos para cá a militância americana, apagamos a mestiçagem brasileira como realidade social e como valor. Em vez de abraçar o que é brasileiro e livremente usado por pessoas de todas as cores e credos, essa militância reforça justamente aquilo que deveria ser combatido: a segregação. 

(FONSECA, Joel Pinheiro da. A receita brasileira para um futuro livre de racismo. Superinteressante, São Paulo: Editora Abril, abr. 2017. p. 10-11. Fragmento com adaptações).  

A classe da palavra está corretamente apontada na alternativa:
Alternativas
Q1172822 Português

      A miscigenação brasileira é tão antiga quanto o Brasil. Começou na primeira geração de colonizadores portugueses, muitos dos quais se casavam com índias e adotavam modos tupi. Em meio à brutalidade da escravidão, ex-escravos africanos e filhos livres deles também se casaram com brancos e brancas, gerando uma população majoritariamente mestiça. José Bonifácio, o Patriarca da Independência e defensor da Abolição, já enxergava o casamento inter-racial como uma das grandes forças culturais da nova nação que ele ajudava a fundar. Você, que está lendo este texto, provavelmente tem um pouco dessas três origens (e de outras) no seu DNA.

      Na cultura, algo similar acontece. [...] A cultura oficial por muito tempo pretendeu ser europeia, embora contasse com expoentes mestiços e negros (como Padre Vieira, o poeta simbolista Cruz e Souza, Machado de Assis). Com o modernismo, hoje centenário, o valor da miscigenação finalmente entrou em nossa consciência, para não sair mais dela. 

      Dito isso, não existe racismo no Brasil, então? Claro que existe. E muito. Mesmo assim, as últimas décadas foram palco de um fenômeno positivo, que é a revalorização da nossa matriz africana e a afirmação da beleza negra e mestiça [...]. Essa beleza nunca deixou de ser notada, por exemplo, na música popular, mas era inferiorizada em grande parte da cultura e das relações humanas. 

      Ao trazermos para cá a militância americana, apagamos a mestiçagem brasileira como realidade social e como valor. Em vez de abraçar o que é brasileiro e livremente usado por pessoas de todas as cores e credos, essa militância reforça justamente aquilo que deveria ser combatido: a segregação. 

(FONSECA, Joel Pinheiro da. A receita brasileira para um futuro livre de racismo. Superinteressante, São Paulo: Editora Abril, abr. 2017. p. 10-11. Fragmento com adaptações).  

Sobre relações de sentido produzidas no texto, é correto o que se afirma na alternativa:
Alternativas
Q1172823 Português
A alternativa em que NÃO há erro de grafia nem de acentuação é:
Alternativas
Q1172824 Português
Quanto à coesão, à regência, à concordância, à grafia e ao emprego de tempos e modos verbais, está correta a alternativa:
Alternativas
Q1172825 Português
Assinale a alternativa correta quanto à grafia, ao uso de homônimos e à concordância (verbal e nominal).
Alternativas
Q1172826 Português
Leia o pequeno texto a seguir para responder à questão:

“No século XIX, consolidados os Estados soberanos, o mundo entrou num grande processo de urbanização, na maioria das vezes desordenada e insalubre, gerando problemas sanitários e sociais. Os governos, percebendo que não conseguiriam alcançar a prosperidade sem cidades saudáveis, foram buscar na medicina as ferramentas para tanto, começando por medidas preventivas e sanitárias”. 
Assinale a alternativa em que sentidos possíveis da respectiva oração reduzida estão corretamente indicados.
Alternativas
Q1172827 Português
Leia o pequeno texto a seguir para responder à questão:

“No século XIX, consolidados os Estados soberanos, o mundo entrou num grande processo de urbanização, na maioria das vezes desordenada e insalubre, gerando problemas sanitários e sociais. Os governos, percebendo que não conseguiriam alcançar a prosperidade sem cidades saudáveis, foram buscar na medicina as ferramentas para tanto, começando por medidas preventivas e sanitárias”. 
Considerado o conjunto das relações textuais, compreende-se que a expressão “para tanto” equivale a:
Alternativas
Q1172828 Português
Em qual alternativa a pontuação está correta?
Alternativas
Q1172829 Português
O emprego (presença ou ausência) do “acento” indicativo de crase está correto na alternativa:
Alternativas
Q1172831 Português

Leia o texto a seguir.

Entenda a origem do Carnaval no Brasil e no mundo

A famosa festa, realizada bem antes do nascimento da Igreja Católica, passou por várias transformações e se adaptou à cultura brasileira 

       Nem só de ziriguidum e telecoteco foi feito o Carnaval durante os séculos de história. A festa mais popular no Brasil, na verdade, teve início há milhares de anos na Antiguidade. Apesar de não ter samba nem mulatas na avenida, a folia sempre estava presente entre hebreus, romanos e gregos. Eram grandes festejos pagãos, cheios de comida e bebida para comemorar colheitas e louvar divindades. Ocorriam entre novembro e dezembro. 

       Na Idade Média, a Igreja decidiu incorporar as antigas festividades ao seu calendário. O Carnaval então passou a corresponder aos últimos dias antes das limitações impostas pela Quaresma (os famosos 40 dias sem carne até a Páscoa). Era a última chance de ter o prazer de um suculento bife antes das privações até a Sexta-feira Santa. A festa foi se desenvolvendo e, no século 13, começaram a surgir os bailes de máscara, principalmente na Itália. Eram as pri fantasias de Carnaval, totalmente restritas à nobreza.

    A partir do século 19, as máscaras e fantasias se popularizaram e fizeram parte das festas por toda a Europa. Os personagens que mais davam o que falar eram o Pierrô, o Arlequim e a Colombina (da commedia dell italiana), presentes ainda hoje na festa popular.


(CALVETTI, Fábio. Entenda a origem do carnaval no Brasil e no mundo. Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/entenda origem-do-carnaval-no-brasil-e-no-mundo/. Acess de fev. 2020, com adaptações). 

 Com respeito aos modos e aos tempos verbais utilizados no texto, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Q1172832 Português

Leia o texto a seguir. 

(Disponível em: https://www.gov.br/pt br/noticias/assistencia-social/2020/02/governo-federal-lanca-campanha-contra-importunacao-sexual-no-carnaval. Acesso em: 29 fev. 2020).

Assinale a alternativa correta com relação à compreensão do texto.

Alternativas
Q1172833 Português

Leia o texto a seguir. 


                                      Doação de Plaquetas


   O sangue é composto de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plasma e plaquetas. As plaquetas ajudam no controle de sangramentos e parte delas pode ser doada sem causar prejuízo à saúde do doador. O processo que permite a separação e a coleta específica de plaquetas chama-se aférese.

  O procedimento de coletas de plaquetas por aférese consiste na retirada do sangue total do doador, separação dos componentes por meio de centrifugação, retenção de parte das plaquetas e retorno dos demais componentes do sangue para o doador. Todo o processo dura cerca de 90 minutos.

  A doação de  plaquetas  beneficia muitos pacientes, especialmente aqueles em tratamento para leucemias e outros  tipos de câncer, os submetidos a transplante de medula óssea, a cirurgias cardíacas, as vítimas de trauma, dentre outros. Pode ser realizada a cada 72 horas, não ultrapassando 24 doações em 12 meses.  Contudo, o limite máximo é de 4 doações de  plaquetas em 30 dias. A reposição das plaquetas pelo organismo é rápida  e ocorre em torno de 48  horas.

 Para a pessoa doar plaquetas, é  necessário que tenha  realizado uma doação de  plaquetas ou de sangue na Pró-Sangue, nos últimos 24 meses.

 Os mesmos requisitos exigidos para doação de sangue também são aplicados para a  doação de plaquetas por aférese. Entretanto, é  necessário que o doador seja avaliado previamente quanto às condições de acesso  venoso necessárias  para a realização do  procedimento. A correlação peso e altura do doador também deve ser avaliada. Somente mulheres que nunca engravidaram  podem doar plaquetas por aférese. Além disso, o doador não  deve ter feito uso de aspirina, AAS ou anti-inflamatórios não hormonais nos três dias que  precedem a doação.


(Disponível em: http://www.prosangue.sp.gov.br/artigos/doacao_de_plaquetas.html. Acesso em: 29 fev. 2020, com adaptações). 

Com relação à tipologia textual e à função da linguagem predominantes no texto, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Q1172834 Português
Com relação às regras de uso dos sinais de pontuação, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1172835 Português
Com relação à concordância (verbal e/ou nominal), assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1172836 Português
Com relação à ortografia, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1172837 Português
Com relação ao uso do sinal indicativo de crase, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1172838 Português
Com relação às regras de acentuação, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
1: A
2: B
3: A
4: A
5: B
6: C
7: B
8: D
9: E
10: E
11: C
12: B
13: D
14: C
15: A
16: E
17: B
18: E
19: B