Questões de Concurso Público Prefeitura de Renascença - PR 2022 para Médico
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I - A colite fulminante (também chamada de colite tóxica) é uma complicação especialmente grave. Em quase 10% das pessoas que apresentam colite ulcerativa, um primeiro ataque rapidamente progressivo torna-se muito grave, com hemorragia intensa, ruptura (perfuração) do cólon ou infecção disseminada. Danos aos nervos e aos músculos da parede intestinal causam íleo paralítico (um quadro clínico no qual os movimentos de contração normais da parede intestinal param temporariamente) o que faz com que o conteúdo do intestino não transite adequadamente. Desenvolve-se uma expansão (distensão) abdominal.
II - O câncer de cólon começa a se tornar mais comum cerca de sete anos após o início da colite ulcerativa em pessoas com colite extensa. O risco de câncer de cólon é maior quando todo o intestino grosso é afetado e aumenta proporcionalmente ao tempo em que a colite ulcerativa está presente. Após 20 anos de doença, cerca de 7 a 10% das pessoas terão desenvolvido câncer, e após 35 anos de doença, até 30% das pessoas terão desenvolvido câncer. No entanto, as pessoas que apresentam ambas a doença intestinal inflamatória e a inflamação dos canais biliares (colangite esclerosante primária) estão em elevado risco de câncer de cólon, a partir do momento em que a colite é diagnosticada.
III - Aconselha-se a colonoscopia (exame do intestino grosso utilizando um tubo flexível para visualização) a cada um ou dois anos para pessoas que têm colite ulcerativa presente há mais de oito a dez anos ou que apresentam colangite esclerosante primária. Durante a colonoscopia, são coletadas amostras de tecido de áreas ao longo do intestino grosso para exame ao microscópio para detectar sinais precoces de câncer (displasia). Essa remoção e exame de tecido é chamada biópsia. Em um novo tipo de colonoscopia chamada cromoendoscopia, corantes são inseridos no cólon durante a colonoscopia para destacar áreas cancerosas (malignas) e pré-cancerosas e podem ajudar o médico a identificar áreas para biópsia.
I - A sigmoidoscopia (um exame do cólon sigmoide utilizando um tubo de visualização flexível) confirma o diagnóstico de colite ulcerativa. Este procedimento permite que um médico observe diretamente a gravidade da inflamação, colete amostras de muco ou fezes para cultura, e remova amostras de tecido das áreas afetadas para exame ao microscópio (chamada biópsia). Mesmo durante os intervalos sem sintomas, o intestino raramente tem um aspecto totalmente normal e o exame ao microscópio das amostras de tecido coletadas geralmente mostra inflamação crônica. Geralmente, não é necessário colonoscopia, mas o médico pode precisar fazer uma, se a inflamação passar para além do alcance do sigmoidoscópio.
II - Exames de sangue confirmam o diagnóstico de colite ulcerativa, e podem revelar que a pessoa está com anemia, aumento do número de glóbulos brancos (ocorre com inflamação), um nível baixo da proteína albumina, velocidade de hemossedimentação (VHS) elevada ou nível elevado da proteína C-reativa, que também indicam a presença de inflamação ativa. Sendo possível que o médico também realize provas de função hepática para avaliar o comprometimento e o grau avançado da doença.
III - Radiografias abdominais realizadas após bário ser administrado por enema (chamado enema de bário) podem indicar a gravidade e a extensão da doença, mas não são feitas quando a doença está ativa, como durante uma crise, devido ao risco de estar causando uma perfuração. Outras radiografias abdominais também podem ser realizadas.
I - Tacrolimo é administrado por via intramuscular. Esse medicamento tem sido administrado como um tratamento de curto prazo às pessoas cuja colite ulcerativa é difícil de controlar quando começam o tratamento com azatioprina e mercaptopurina. O tacrolimo pode ajudar a pessoa a permanecer em remissão e até a cura da doença.
II - Infliximabe, que é derivado de anticorpos monoclonais ao fator de necrose tumoral (chamado inibidor do fator de necrose tumoral ou inibidor do TNF) e é administrado por via intravenosa, é benéfico para algumas pessoas com colite ulcerativa. Esse medicamento pode ser administrado a pessoas que não respondem a corticosteroides ou que desenvolvem sintomas sempre que as doses de corticosteroides são reduzidas, apesar do regime ideal de outros medicamentos imunomoduladores. Infliximabe, adalimumabe e golimumabe são benéficos para pessoas com colite ulcerativa cujo tratamento é difícil ou para pessoas que dependem de corticosteroides.
III - Ustequinumabe é outro tipo de agente biológico administrado a pessoas que apresentam colite ulcerativa moderada a grave que não responderam aos inibidores do TNF ou a outros medicamentos imunomoduladores ou que não conseguem tolerar esses medicamentos. A primeira dose é administrada por via intravenosa, e posteriormente as doses serão administradas por meio de injeções sob a pele a cada oito semanas. Os efeitos colaterais incluem reações no local da injeção (dor, vermelhidão, inchaço), sintomas gripais, calafrios e dor de cabeça.
I - A maioria das pessoas com hipotireoidismo precisa ingerir hormônio tireoidiano pelo resto da vida.
II - Normalmente, apenas um exame de sangue é necessário para confirmar o diagnóstico.
III - A face fica edemaciada, a voz rouca e a dicção lenta, as pálpebras caem e os olhos e face ficam inchados.