Questões de Concurso Público AGEPAR 2018 para Especialista em Regulação - Economista
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Leia o trecho a seguir e responda a questão:
“Quando eu era menino, na escola as professoras me ensinaram que o Brasil estava destinado a um futuro grandioso porque as suas terras estavam cheias de riquezas: ferro, ouro, diamantes, florestas e coisas semelhantes. Ensinaram errado. O que me disseram equivale a predizer que um homem será um grande pintor por ser dono de uma loja de tintas. Mas o que faz um quadro não é a tinta: são as ideias que moram na cabeça do pintor. São as ideias dançantes na cabeça que fazem as tintas dançar sobre a tela.
Por isso, sendo um país tão rico, somos um povo tão pobre, somos pobres em ideias. Não sabemos pensar. Nisto nos parecemos com os dinossauros, que tinham excesso de massa muscular e cérebros de galinha. Hoje nas relações de troca entre os países, o bem mais caro, o bem mais cuidadosamente guardado, o bem que não se vende, são as ideias. É com as ideias que o mundo é feito. Prova disso são os tigres asiáticos, Japão, Coreia, Formosa, que pobres de recursos naturais, se enriqueceram por ter se especializado na arte de pensar.”
Trecho extraído do texto “Pensar”, de Rubem Alves, 2007.
Leia o trecho a seguir e responda a questão:
“Quando eu era menino, na escola as professoras me ensinaram que o Brasil estava destinado a um futuro grandioso porque as suas terras estavam cheias de riquezas: ferro, ouro, diamantes, florestas e coisas semelhantes. Ensinaram errado. O que me disseram equivale a predizer que um homem será um grande pintor por ser dono de uma loja de tintas. Mas o que faz um quadro não é a tinta: são as ideias que moram na cabeça do pintor. São as ideias dançantes na cabeça que fazem as tintas dançar sobre a tela.
Por isso, sendo um país tão rico, somos um povo tão pobre, somos pobres em ideias. Não sabemos pensar. Nisto nos parecemos com os dinossauros, que tinham excesso de massa muscular e cérebros de galinha. Hoje nas relações de troca entre os países, o bem mais caro, o bem mais cuidadosamente guardado, o bem que não se vende, são as ideias. É com as ideias que o mundo é feito. Prova disso são os tigres asiáticos, Japão, Coreia, Formosa, que pobres de recursos naturais, se enriqueceram por ter se especializado na arte de pensar.”
Trecho extraído do texto “Pensar”, de Rubem Alves, 2007.
A respeito dos verbos “ensinaram” e “disseram”, presentes no primeiro parágrafo do texto, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta.
I. Estão conjugados a partir da terceira pessoa do plural (eles/elas).
II. Estão empregados no pretérito perfeito, o que significa que as ações aconteceram e terminaram no passado.
III. Os verbos na sua forma infinitiva, ou seja, sem conjugar, são “ensinar” e “dizer.
IV. No texto, o sujeito que executa a ação do verbo “ensinaram” é “as professoras”.
Leia o trecho a seguir e responda a questão:
“Quando eu era menino, na escola as professoras me ensinaram que o Brasil estava destinado a um futuro grandioso porque as suas terras estavam cheias de riquezas: ferro, ouro, diamantes, florestas e coisas semelhantes. Ensinaram errado. O que me disseram equivale a predizer que um homem será um grande pintor por ser dono de uma loja de tintas. Mas o que faz um quadro não é a tinta: são as ideias que moram na cabeça do pintor. São as ideias dançantes na cabeça que fazem as tintas dançar sobre a tela.
Por isso, sendo um país tão rico, somos um povo tão pobre, somos pobres em ideias. Não sabemos pensar. Nisto nos parecemos com os dinossauros, que tinham excesso de massa muscular e cérebros de galinha. Hoje nas relações de troca entre os países, o bem mais caro, o bem mais cuidadosamente guardado, o bem que não se vende, são as ideias. É com as ideias que o mundo é feito. Prova disso são os tigres asiáticos, Japão, Coreia, Formosa, que pobres de recursos naturais, se enriqueceram por ter se especializado na arte de pensar.”
Trecho extraído do texto “Pensar”, de Rubem Alves, 2007.
I. Na frase, o termo “pensar” funciona sintaticamente como objeto direto. II. O sujeito da frase é “pensar”. III. O verbo “sabemos” está conjugado na primeira pessoa do plural (nós).
Leia o trecho a seguir e responda a questão:
“Quando eu era menino, na escola as professoras me ensinaram que o Brasil estava destinado a um futuro grandioso porque as suas terras estavam cheias de riquezas: ferro, ouro, diamantes, florestas e coisas semelhantes. Ensinaram errado. O que me disseram equivale a predizer que um homem será um grande pintor por ser dono de uma loja de tintas. Mas o que faz um quadro não é a tinta: são as ideias que moram na cabeça do pintor. São as ideias dançantes na cabeça que fazem as tintas dançar sobre a tela.
Por isso, sendo um país tão rico, somos um povo tão pobre, somos pobres em ideias. Não sabemos pensar. Nisto nos parecemos com os dinossauros, que tinham excesso de massa muscular e cérebros de galinha. Hoje nas relações de troca entre os países, o bem mais caro, o bem mais cuidadosamente guardado, o bem que não se vende, são as ideias. É com as ideias que o mundo é feito. Prova disso são os tigres asiáticos, Japão, Coreia, Formosa, que pobres de recursos naturais, se enriqueceram por ter se especializado na arte de pensar.”
Trecho extraído do texto “Pensar”, de Rubem Alves, 2007.
Leia o trecho a seguir e responda a questão:
“Quando eu era menino, na escola as professoras me ensinaram que o Brasil estava destinado a um futuro grandioso porque as suas terras estavam cheias de riquezas: ferro, ouro, diamantes, florestas e coisas semelhantes. Ensinaram errado. O que me disseram equivale a predizer que um homem será um grande pintor por ser dono de uma loja de tintas. Mas o que faz um quadro não é a tinta: são as ideias que moram na cabeça do pintor. São as ideias dançantes na cabeça que fazem as tintas dançar sobre a tela.
Por isso, sendo um país tão rico, somos um povo tão pobre, somos pobres em ideias. Não sabemos pensar. Nisto nos parecemos com os dinossauros, que tinham excesso de massa muscular e cérebros de galinha. Hoje nas relações de troca entre os países, o bem mais caro, o bem mais cuidadosamente guardado, o bem que não se vende, são as ideias. É com as ideias que o mundo é feito. Prova disso são os tigres asiáticos, Japão, Coreia, Formosa, que pobres de recursos naturais, se enriqueceram por ter se especializado na arte de pensar.”
Trecho extraído do texto “Pensar”, de Rubem Alves, 2007.
Leia o excerto de Mario Quintana a seguir e responda a questão:
“Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Há! Mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas… Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a eternidade.
Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que nunca acho que escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! Sou é caladão, introspectivo. Não sei por que sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?”
Trecho do texto “A luta amorosa com as palavras”, escrito pelo poeta para a revista “Isto É” de 14/11/1984.
Leia o excerto de Mario Quintana a seguir e responda a questão:
“Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Há! Mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas… Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a eternidade.
Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que nunca acho que escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! Sou é caladão, introspectivo. Não sei por que sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?”
Trecho do texto “A luta amorosa com as palavras”, escrito pelo poeta para a revista “Isto É” de 14/11/1984.
I. As vírgulas são como pontos finais e estão empregadas incorretamente, pois trata-se de licença poética. II. A vírgula deve sempre separar o sujeito do predicado, por isso o seu uso está incorreto. III. É expressamente proibido usar mais de uma vírgula na mesma frase, por isso o uso das vírgulas está incorreto.
Leia o excerto de Mario Quintana a seguir e responda a questão:
“Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Há! Mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas… Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a eternidade.
Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que nunca acho que escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! Sou é caladão, introspectivo. Não sei por que sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?”
Trecho do texto “A luta amorosa com as palavras”, escrito pelo poeta para a revista “Isto É” de 14/11/1984.
Leia o excerto de Mario Quintana a seguir e responda a questão:
“Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Há! Mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas… Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a eternidade.
Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que nunca acho que escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! Sou é caladão, introspectivo. Não sei por que sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?”
Trecho do texto “A luta amorosa com as palavras”, escrito pelo poeta para a revista “Isto É” de 14/11/1984.
Leia o excerto de Mario Quintana a seguir e responda a questão:
“Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Há! Mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas… Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a eternidade.
Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que nunca acho que escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! Sou é caladão, introspectivo. Não sei por que sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?”
Trecho do texto “A luta amorosa com as palavras”, escrito pelo poeta para a revista “Isto É” de 14/11/1984.
I. Trata-se da junção da preposição “em” com o artigo definido “os” (em + os = nos). II. Na frase, trata-se do pronome pessoal da primeira pessoa do plural (nós). III. É sinônimo de ‘nós’ (primeira pessoa do plural), mas está no caso oblíquo.
“Publicado pela primeira vez em 1899, Dom Casmurro é uma das grandes obras escritas por ______________ e confirma o olhar certeiro e crítico que o autor estendia sobre toda a sociedade brasileira. Também a temática do ciúme, abordada com brilhantismo nesse livro, provoca polêmicas em torno do caráter de uma das principais personagens femininas da literatura brasileira: Capitu”. (Guia do Estudante, 23/10/12, com adaptações).
“A ______________ coloca juntas sociedades que antes pareciam distantes, a compressão do tempoespaço acelera a velocidade com que se processam as relações econômicas e sociais e a rede universal de mídia satura todas as populações de informações e imagens. Esta mídia universalizada integra simbolicamente o mundo, esgarçando as fronteiras culturais. Não há mais possibilidade de isolamento cultural e o fundamentalismo é muitas vezes a forma de resistência e reafirmação de identidades que estão sendo solapadas”. (LEITE, José Correa. As invenções da política. Tese de Doutorado. PUC-SP, 2005, com adaptações).
“O filme está entre as produções brasileiras que obtiveram maior repercussão internacional. Em 1999, concorreu ao Oscar de melhor produção estrangeira, mas acabou perdendo para o italiano ‘A Vida é Bela’. O filme narra a história de Dora, uma professora aposentada, interpretada por Fernanda Montenegro, que trabalha escrevendo cartas para analfabetos numa estação de trens no Rio de Janeiro. Uma das clientes de Dora é Ana, que deseja escrever uma carta com seu filho, Josué, um garoto de nove anos que sonha encontrar o pai que nunca conheceu. Na saída da estação, Ana é atropelada, e Josué fica abandonado. Mesmo a contragosto, Dora acaba acolhendo o menino e acaba levando-o para o interior do Nordeste, à procura do pai. Durante a viagem, ambos se aproximam e formam um forte laço de amizade”. (Plano Crítico, 03/04/13, com adaptações).
“Enquanto aumenta a quantidade de casos de febre amarela no Rio de Janeiro, macacos - que não são transmissores - tornaram-se vítimas não só da doença, mas também da população. A Vigilância Sanitária já recolheu quase trinta primatas mortos somente este mês. Especialistas alertam que a morte dos animais prejudica o sistema de vigilância contra a doença, uma vez que eles funcionam como o primeiro alerta da circulação do vírus pela região.” (Jornal O Globo, 23/01/18, com adaptações).
A este respeito, assinale a alternativa que indica a forma como a febre amarela é transmitida.