Questões de Concurso Público TRE-AC 2003 para Técnico Judiciário - Transporte

Foram encontradas 15 questões

Q10059 Português
O título mais adequado ao texto seria:
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Q10066 Português
Há no 1º parágrafo o emprego, por duas vezes, da palavra emergentes. Considerando-se o contexto, é correto afirmar que aí emergentes são aqueles que, quanto às classes sociais,
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Q10068 Português
(Nada a ver, portanto, com os chamados "emergentes" das colunas sociais.) - ( início do texto)

Os parênteses utilizados na frase acima assinalam no texto
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Q10069 Português
A concordância respeita o padrão culto da língua na frase:
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Q2252374 Português
    A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, voltou para as capas de jornais, devido ao desmatamento na região, que chegou a diminuir nos últimos anos, mas voltou a crescer. Segundo o índice do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 25.500 quilômetros quadrados de floresta sumiram em 2002, valor 40% maior do que em 2001. É mais do que a área de Sergipe. O índice é preliminar, mas poucos duvidam de que seja próximo do verdadeiro. O temor é que o quadro piore ainda mais em 2004.
    Toda vez que o índice de desmatamento cresce, o governo e as Organizações não governamentais procuram um bode expiatório. São grileiros, que tentam apropriar-se de terras sobre as quais não têm direito. São madeireiros, que vão cada vez mais longe para buscar madeira, muitas vezes em terras griladas. Quando estes saem, chegam os pecuaristas, que usam grandes extensões para criar gado. Atualmente, começa a preocupar a expansão da soja, que já mudou a paisagem do cerrado matogrossense e ameaça a Amazônia. Ao lado desses poderosos, pequenos agricultores e assentados também aumentam o problema queimando a roça, muitas vezes sem controle. Junta-se a isso a falta de uma estrutura para fiscalização. Há um consenso de que não existe uma solução única para evitar o fim da floresta. Há, sim, como se antecipar a alguns problemas e incentivar iniciativas menos destrutivas, como o manejo da floresta para retirar madeira ou a exploração sustentável de produtos por ribeirinhos e índios. Enquanto isso, o governo tenta apagar a fogueira do momento. Foram anunciados 20 milhões de reais para fiscalização e, a partir de agora, qualquer decisão na região precisará do aval de ambientalistas do governo.

(Superinteressante, Agosto 2003, p. 24)
De acordo com o texto,
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Q2252375 Português
    A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, voltou para as capas de jornais, devido ao desmatamento na região, que chegou a diminuir nos últimos anos, mas voltou a crescer. Segundo o índice do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 25.500 quilômetros quadrados de floresta sumiram em 2002, valor 40% maior do que em 2001. É mais do que a área de Sergipe. O índice é preliminar, mas poucos duvidam de que seja próximo do verdadeiro. O temor é que o quadro piore ainda mais em 2004.
    Toda vez que o índice de desmatamento cresce, o governo e as Organizações não governamentais procuram um bode expiatório. São grileiros, que tentam apropriar-se de terras sobre as quais não têm direito. São madeireiros, que vão cada vez mais longe para buscar madeira, muitas vezes em terras griladas. Quando estes saem, chegam os pecuaristas, que usam grandes extensões para criar gado. Atualmente, começa a preocupar a expansão da soja, que já mudou a paisagem do cerrado matogrossense e ameaça a Amazônia. Ao lado desses poderosos, pequenos agricultores e assentados também aumentam o problema queimando a roça, muitas vezes sem controle. Junta-se a isso a falta de uma estrutura para fiscalização. Há um consenso de que não existe uma solução única para evitar o fim da floresta. Há, sim, como se antecipar a alguns problemas e incentivar iniciativas menos destrutivas, como o manejo da floresta para retirar madeira ou a exploração sustentável de produtos por ribeirinhos e índios. Enquanto isso, o governo tenta apagar a fogueira do momento. Foram anunciados 20 milhões de reais para fiscalização e, a partir de agora, qualquer decisão na região precisará do aval de ambientalistas do governo.

(Superinteressante, Agosto 2003, p. 24)
O texto deixa claro que a solução para evitar a destruição da floresta está
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Q2252376 Português
    A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, voltou para as capas de jornais, devido ao desmatamento na região, que chegou a diminuir nos últimos anos, mas voltou a crescer. Segundo o índice do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 25.500 quilômetros quadrados de floresta sumiram em 2002, valor 40% maior do que em 2001. É mais do que a área de Sergipe. O índice é preliminar, mas poucos duvidam de que seja próximo do verdadeiro. O temor é que o quadro piore ainda mais em 2004.
    Toda vez que o índice de desmatamento cresce, o governo e as Organizações não governamentais procuram um bode expiatório. São grileiros, que tentam apropriar-se de terras sobre as quais não têm direito. São madeireiros, que vão cada vez mais longe para buscar madeira, muitas vezes em terras griladas. Quando estes saem, chegam os pecuaristas, que usam grandes extensões para criar gado. Atualmente, começa a preocupar a expansão da soja, que já mudou a paisagem do cerrado matogrossense e ameaça a Amazônia. Ao lado desses poderosos, pequenos agricultores e assentados também aumentam o problema queimando a roça, muitas vezes sem controle. Junta-se a isso a falta de uma estrutura para fiscalização. Há um consenso de que não existe uma solução única para evitar o fim da floresta. Há, sim, como se antecipar a alguns problemas e incentivar iniciativas menos destrutivas, como o manejo da floresta para retirar madeira ou a exploração sustentável de produtos por ribeirinhos e índios. Enquanto isso, o governo tenta apagar a fogueira do momento. Foram anunciados 20 milhões de reais para fiscalização e, a partir de agora, qualquer decisão na região precisará do aval de ambientalistas do governo.

(Superinteressante, Agosto 2003, p. 24)
Enquanto isso, o governo tenta apagar a fogueira do momento. (últimas linhas do texto)
Considerando-se o contexto, a frase acima significa que o governo
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Q2252378 Português
    A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, voltou para as capas de jornais, devido ao desmatamento na região, que chegou a diminuir nos últimos anos, mas voltou a crescer. Segundo o índice do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 25.500 quilômetros quadrados de floresta sumiram em 2002, valor 40% maior do que em 2001. É mais do que a área de Sergipe. O índice é preliminar, mas poucos duvidam de que seja próximo do verdadeiro. O temor é que o quadro piore ainda mais em 2004.
    Toda vez que o índice de desmatamento cresce, o governo e as Organizações não governamentais procuram um bode expiatório. São grileiros, que tentam apropriar-se de terras sobre as quais não têm direito. São madeireiros, que vão cada vez mais longe para buscar madeira, muitas vezes em terras griladas. Quando estes saem, chegam os pecuaristas, que usam grandes extensões para criar gado. Atualmente, começa a preocupar a expansão da soja, que já mudou a paisagem do cerrado matogrossense e ameaça a Amazônia. Ao lado desses poderosos, pequenos agricultores e assentados também aumentam o problema queimando a roça, muitas vezes sem controle. Junta-se a isso a falta de uma estrutura para fiscalização. Há um consenso de que não existe uma solução única para evitar o fim da floresta. Há, sim, como se antecipar a alguns problemas e incentivar iniciativas menos destrutivas, como o manejo da floresta para retirar madeira ou a exploração sustentável de produtos por ribeirinhos e índios. Enquanto isso, o governo tenta apagar a fogueira do momento. Foram anunciados 20 milhões de reais para fiscalização e, a partir de agora, qualquer decisão na região precisará do aval de ambientalistas do governo.

(Superinteressante, Agosto 2003, p. 24)
O temor é que o quadro piore ainda mais em 2004. (final do 1º parágrafo)
O tempo e modo verbais em que se encontra a forma grifada acima indicam ação
Alternativas
Q2252379 Português
    A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, voltou para as capas de jornais, devido ao desmatamento na região, que chegou a diminuir nos últimos anos, mas voltou a crescer. Segundo o índice do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 25.500 quilômetros quadrados de floresta sumiram em 2002, valor 40% maior do que em 2001. É mais do que a área de Sergipe. O índice é preliminar, mas poucos duvidam de que seja próximo do verdadeiro. O temor é que o quadro piore ainda mais em 2004.
    Toda vez que o índice de desmatamento cresce, o governo e as Organizações não governamentais procuram um bode expiatório. São grileiros, que tentam apropriar-se de terras sobre as quais não têm direito. São madeireiros, que vão cada vez mais longe para buscar madeira, muitas vezes em terras griladas. Quando estes saem, chegam os pecuaristas, que usam grandes extensões para criar gado. Atualmente, começa a preocupar a expansão da soja, que já mudou a paisagem do cerrado matogrossense e ameaça a Amazônia. Ao lado desses poderosos, pequenos agricultores e assentados também aumentam o problema queimando a roça, muitas vezes sem controle. Junta-se a isso a falta de uma estrutura para fiscalização. Há um consenso de que não existe uma solução única para evitar o fim da floresta. Há, sim, como se antecipar a alguns problemas e incentivar iniciativas menos destrutivas, como o manejo da floresta para retirar madeira ou a exploração sustentável de produtos por ribeirinhos e índios. Enquanto isso, o governo tenta apagar a fogueira do momento. Foram anunciados 20 milhões de reais para fiscalização e, a partir de agora, qualquer decisão na região precisará do aval de ambientalistas do governo.

(Superinteressante, Agosto 2003, p. 24)
... pequenos agricultores e assentados também aumentam o problema. (meio do 2º parágrafo)
Transpondo-se para a voz passiva a frase acima, a forma verbal passará a ser
Alternativas
Q2252380 Português
    A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, voltou para as capas de jornais, devido ao desmatamento na região, que chegou a diminuir nos últimos anos, mas voltou a crescer. Segundo o índice do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 25.500 quilômetros quadrados de floresta sumiram em 2002, valor 40% maior do que em 2001. É mais do que a área de Sergipe. O índice é preliminar, mas poucos duvidam de que seja próximo do verdadeiro. O temor é que o quadro piore ainda mais em 2004.
    Toda vez que o índice de desmatamento cresce, o governo e as Organizações não governamentais procuram um bode expiatório. São grileiros, que tentam apropriar-se de terras sobre as quais não têm direito. São madeireiros, que vão cada vez mais longe para buscar madeira, muitas vezes em terras griladas. Quando estes saem, chegam os pecuaristas, que usam grandes extensões para criar gado. Atualmente, começa a preocupar a expansão da soja, que já mudou a paisagem do cerrado matogrossense e ameaça a Amazônia. Ao lado desses poderosos, pequenos agricultores e assentados também aumentam o problema queimando a roça, muitas vezes sem controle. Junta-se a isso a falta de uma estrutura para fiscalização. Há um consenso de que não existe uma solução única para evitar o fim da floresta. Há, sim, como se antecipar a alguns problemas e incentivar iniciativas menos destrutivas, como o manejo da floresta para retirar madeira ou a exploração sustentável de produtos por ribeirinhos e índios. Enquanto isso, o governo tenta apagar a fogueira do momento. Foram anunciados 20 milhões de reais para fiscalização e, a partir de agora, qualquer decisão na região precisará do aval de ambientalistas do governo.

(Superinteressante, Agosto 2003, p. 24)
... que usam grandes extensões ... (meio do 2º parágrafo)
O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado acima está na frase:
Alternativas
Q2252381 Português
    A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, voltou para as capas de jornais, devido ao desmatamento na região, que chegou a diminuir nos últimos anos, mas voltou a crescer. Segundo o índice do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 25.500 quilômetros quadrados de floresta sumiram em 2002, valor 40% maior do que em 2001. É mais do que a área de Sergipe. O índice é preliminar, mas poucos duvidam de que seja próximo do verdadeiro. O temor é que o quadro piore ainda mais em 2004.
    Toda vez que o índice de desmatamento cresce, o governo e as Organizações não governamentais procuram um bode expiatório. São grileiros, que tentam apropriar-se de terras sobre as quais não têm direito. São madeireiros, que vão cada vez mais longe para buscar madeira, muitas vezes em terras griladas. Quando estes saem, chegam os pecuaristas, que usam grandes extensões para criar gado. Atualmente, começa a preocupar a expansão da soja, que já mudou a paisagem do cerrado matogrossense e ameaça a Amazônia. Ao lado desses poderosos, pequenos agricultores e assentados também aumentam o problema queimando a roça, muitas vezes sem controle. Junta-se a isso a falta de uma estrutura para fiscalização. Há um consenso de que não existe uma solução única para evitar o fim da floresta. Há, sim, como se antecipar a alguns problemas e incentivar iniciativas menos destrutivas, como o manejo da floresta para retirar madeira ou a exploração sustentável de produtos por ribeirinhos e índios. Enquanto isso, o governo tenta apagar a fogueira do momento. Foram anunciados 20 milhões de reais para fiscalização e, a partir de agora, qualquer decisão na região precisará do aval de ambientalistas do governo.

(Superinteressante, Agosto 2003, p. 24)
Encontram-se palavras escritas de modo INCORRETO na frase:
Alternativas
Q2252382 Português
    O tempo transformou o Brasil num dos campeões da mobilidade social. Três de cada quatro brasileiros são miseráveis, pobres ou emergentes, uma denominação técnica para definir o grupamento imediatamente abaixo da classe média. (Nada a ver, portanto, com os chamados “emergentes” das colunas sociais.) E apenas um pertence à classe média ou à classe alta. A pirâmide social brasileira é larga demais embaixo e mais fina do que deveria em cima. Como esse panorama se arrasta há muito tempo, o Brasil autoriza leituras pessimistas a respeito do futuro das camadas mais modestas da sociedade e mesmo da possibilidade de ascensão da classe média.
    Países não são mais ou menos móveis socialmente porque assim decidiram seus governantes de forma arbitrária. Foram a história de cada um e os avanços sociais e econômicos que levaram a isso. De modo geral, nações “novas” são socialmente mais mutáveis que as “antigas”. Em países como Estados Unidos, México e Canadá, pertencer a uma linhagem familiar com raízes na nobreza conta pouco - quase nada, em comparação a países monárquicos, como a Inglaterra ou repúblicas ainda fortemente marcadas pelas dinastias hieráticas* do passado, como a França.
    O Brasil conseguiu uma mistura estranha. Juntou o ponto de partida próprio das nações mais pobres ao ponto de chegada das nações mais ricas. No caso brasileiro, há ingredientes adicionais para explicar a mobilidade social, e um dos mais importantes foi o processo de urbanização. Quando as pessoas trocaram o campo pela cidade, elas foram apresentadas aos serviços públicos, tiveram acesso a saúde, água limpa e esgoto tratado, além de um mundo de oportunidades de trabalho próprias da industrialização: salário, vale-transporte, auxílio-maternidade, plano de saúde, tíqueterefeição. Num passo seguinte, a industrialização dá lugar aos empregos na área de serviços, ocupação de perfil menos manual, que exige um aprendizado maior.

(Adaptado de Veja, 13 agosto 2003, p.68-74)
* hieráticas = ligadas às coisas sagradas; de origem sagrada
A pirâmide social brasileira é larga demais embaixo e mais fina do que deveria em cima. (meio do 1º parágrafo)
A frase acima significa, considerando-se o contexto, que
Alternativas
Q2252383 Português
    O tempo transformou o Brasil num dos campeões da mobilidade social. Três de cada quatro brasileiros são miseráveis, pobres ou emergentes, uma denominação técnica para definir o grupamento imediatamente abaixo da classe média. (Nada a ver, portanto, com os chamados “emergentes” das colunas sociais.) E apenas um pertence à classe média ou à classe alta. A pirâmide social brasileira é larga demais embaixo e mais fina do que deveria em cima. Como esse panorama se arrasta há muito tempo, o Brasil autoriza leituras pessimistas a respeito do futuro das camadas mais modestas da sociedade e mesmo da possibilidade de ascensão da classe média.
    Países não são mais ou menos móveis socialmente porque assim decidiram seus governantes de forma arbitrária. Foram a história de cada um e os avanços sociais e econômicos que levaram a isso. De modo geral, nações “novas” são socialmente mais mutáveis que as “antigas”. Em países como Estados Unidos, México e Canadá, pertencer a uma linhagem familiar com raízes na nobreza conta pouco - quase nada, em comparação a países monárquicos, como a Inglaterra ou repúblicas ainda fortemente marcadas pelas dinastias hieráticas* do passado, como a França.
    O Brasil conseguiu uma mistura estranha. Juntou o ponto de partida próprio das nações mais pobres ao ponto de chegada das nações mais ricas. No caso brasileiro, há ingredientes adicionais para explicar a mobilidade social, e um dos mais importantes foi o processo de urbanização. Quando as pessoas trocaram o campo pela cidade, elas foram apresentadas aos serviços públicos, tiveram acesso a saúde, água limpa e esgoto tratado, além de um mundo de oportunidades de trabalho próprias da industrialização: salário, vale-transporte, auxílio-maternidade, plano de saúde, tíqueterefeição. Num passo seguinte, a industrialização dá lugar aos empregos na área de serviços, ocupação de perfil menos manual, que exige um aprendizado maior.

(Adaptado de Veja, 13 agosto 2003, p.68-74)
* hieráticas = ligadas às coisas sagradas; de origem sagrada
Segundo o texto, a urbanização
Alternativas
Q2252385 Português
    O tempo transformou o Brasil num dos campeões da mobilidade social. Três de cada quatro brasileiros são miseráveis, pobres ou emergentes, uma denominação técnica para definir o grupamento imediatamente abaixo da classe média. (Nada a ver, portanto, com os chamados “emergentes” das colunas sociais.) E apenas um pertence à classe média ou à classe alta. A pirâmide social brasileira é larga demais embaixo e mais fina do que deveria em cima. Como esse panorama se arrasta há muito tempo, o Brasil autoriza leituras pessimistas a respeito do futuro das camadas mais modestas da sociedade e mesmo da possibilidade de ascensão da classe média.
    Países não são mais ou menos móveis socialmente porque assim decidiram seus governantes de forma arbitrária. Foram a história de cada um e os avanços sociais e econômicos que levaram a isso. De modo geral, nações “novas” são socialmente mais mutáveis que as “antigas”. Em países como Estados Unidos, México e Canadá, pertencer a uma linhagem familiar com raízes na nobreza conta pouco - quase nada, em comparação a países monárquicos, como a Inglaterra ou repúblicas ainda fortemente marcadas pelas dinastias hieráticas* do passado, como a França.
    O Brasil conseguiu uma mistura estranha. Juntou o ponto de partida próprio das nações mais pobres ao ponto de chegada das nações mais ricas. No caso brasileiro, há ingredientes adicionais para explicar a mobilidade social, e um dos mais importantes foi o processo de urbanização. Quando as pessoas trocaram o campo pela cidade, elas foram apresentadas aos serviços públicos, tiveram acesso a saúde, água limpa e esgoto tratado, além de um mundo de oportunidades de trabalho próprias da industrialização: salário, vale-transporte, auxílio-maternidade, plano de saúde, tíqueterefeição. Num passo seguinte, a industrialização dá lugar aos empregos na área de serviços, ocupação de perfil menos manual, que exige um aprendizado maior.

(Adaptado de Veja, 13 agosto 2003, p.68-74)
* hieráticas = ligadas às coisas sagradas; de origem sagrada
Foram a história de cada um e os avanços sociais e econômicos que levaram a isso. (início do 2º parágrafo)
No contexto, o termo grifado na frase acima está substituindo:
Alternativas
Q2252388 Português
    O tempo transformou o Brasil num dos campeões da mobilidade social. Três de cada quatro brasileiros são miseráveis, pobres ou emergentes, uma denominação técnica para definir o grupamento imediatamente abaixo da classe média. (Nada a ver, portanto, com os chamados “emergentes” das colunas sociais.) E apenas um pertence à classe média ou à classe alta. A pirâmide social brasileira é larga demais embaixo e mais fina do que deveria em cima. Como esse panorama se arrasta há muito tempo, o Brasil autoriza leituras pessimistas a respeito do futuro das camadas mais modestas da sociedade e mesmo da possibilidade de ascensão da classe média.
    Países não são mais ou menos móveis socialmente porque assim decidiram seus governantes de forma arbitrária. Foram a história de cada um e os avanços sociais e econômicos que levaram a isso. De modo geral, nações “novas” são socialmente mais mutáveis que as “antigas”. Em países como Estados Unidos, México e Canadá, pertencer a uma linhagem familiar com raízes na nobreza conta pouco - quase nada, em comparação a países monárquicos, como a Inglaterra ou repúblicas ainda fortemente marcadas pelas dinastias hieráticas* do passado, como a França.
    O Brasil conseguiu uma mistura estranha. Juntou o ponto de partida próprio das nações mais pobres ao ponto de chegada das nações mais ricas. No caso brasileiro, há ingredientes adicionais para explicar a mobilidade social, e um dos mais importantes foi o processo de urbanização. Quando as pessoas trocaram o campo pela cidade, elas foram apresentadas aos serviços públicos, tiveram acesso a saúde, água limpa e esgoto tratado, além de um mundo de oportunidades de trabalho próprias da industrialização: salário, vale-transporte, auxílio-maternidade, plano de saúde, tíqueterefeição. Num passo seguinte, a industrialização dá lugar aos empregos na área de serviços, ocupação de perfil menos manual, que exige um aprendizado maior.

(Adaptado de Veja, 13 agosto 2003, p.68-74)
* hieráticas = ligadas às coisas sagradas; de origem sagrada
O Brasil é um país favorável ...... ascensão social, ao contrário dos países ricos, onde quem chega ...... uma posição social de prestígio já parte de condições favoráveis ...... essa situação.
As lacunas da frase apresentada acima estão corretamente preenchidas por
Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: E
4: B
5: B
6: E
7: C
8: D
9: B
10: A
11: C
12: E
13: D
14: A
15: D