Questões de Concurso Público TRF - 2ª REGIÃO 2007 para Técnico Judiciário - Contabilidade

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Q2244966 Português
A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de “juventude” para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo – veja-se o comportamento de “mocinhos” e “mocinhas” de dez ou onze anos – e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a “cor natural”.
        Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do “ser jovem”. A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
       São várias as conseqüências dessa idolatria: a decantada “experiência dos mais velhos” vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
       É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)
A frase em que se representa o aspecto central do tema desenvolvido ao longo do texto é:
Alternativas
Q2244967 Português
A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de “juventude” para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo – veja-se o comportamento de “mocinhos” e “mocinhas” de dez ou onze anos – e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a “cor natural”.
        Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do “ser jovem”. A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
       São várias as conseqüências dessa idolatria: a decantada “experiência dos mais velhos” vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
       É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)
Considere as seguintes afirmações:

I. A convicção dos antigos gregos, segundo o autor do texto, era a de que os anos da velhice constituiriam a fase mais proveitosa da vida.
II. O culto da juventude acaba impedindo que muitos velhos tirem melhor proveito dos atributos naturais de sua idade e de sua experiência de vida.
III. O autor do texto revela algum otimismo quando se refere a uma ética subliminar e a um jeito novo de viver.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em
Alternativas
Q2244968 Português
A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de “juventude” para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo – veja-se o comportamento de “mocinhos” e “mocinhas” de dez ou onze anos – e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a “cor natural”.
        Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do “ser jovem”. A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
       São várias as conseqüências dessa idolatria: a decantada “experiência dos mais velhos” vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
       É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)
Considerando-se o contexto, expressões como máscara grotesca ou metido no capacete espetacular acentuam
Alternativas
Q2244969 Português
A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de “juventude” para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo – veja-se o comportamento de “mocinhos” e “mocinhas” de dez ou onze anos – e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a “cor natural”.
        Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do “ser jovem”. A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
       São várias as conseqüências dessa idolatria: a decantada “experiência dos mais velhos” vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
       É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)
Quanto ao emprego e à forma ortográfica das palavras, a frase inteiramente correta é:
Alternativas
Q2244970 Português
A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de “juventude” para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo – veja-se o comportamento de “mocinhos” e “mocinhas” de dez ou onze anos – e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a “cor natural”.
        Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do “ser jovem”. A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
       São várias as conseqüências dessa idolatria: a decantada “experiência dos mais velhos” vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
       É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)
Quanto à concordância verbal, a frase inteiramente correta é:
Alternativas
Q2244971 Português
A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de “juventude” para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo – veja-se o comportamento de “mocinhos” e “mocinhas” de dez ou onze anos – e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a “cor natural”.
        Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do “ser jovem”. A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
       São várias as conseqüências dessa idolatria: a decantada “experiência dos mais velhos” vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
       É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)
A construção que admite transposição para a voz passiva é:
Alternativas
Q2244972 Português
A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de “juventude” para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo – veja-se o comportamento de “mocinhos” e “mocinhas” de dez ou onze anos – e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a “cor natural”.
        Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do “ser jovem”. A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
       São várias as conseqüências dessa idolatria: a decantada “experiência dos mais velhos” vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
       É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)
Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse.
Pode-se substituir corretamente o segmento sublinhado, sem prejuízo para o sentido da frase acima, por:
Alternativas
Q2244973 Português
A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de “juventude” para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo – veja-se o comportamento de “mocinhos” e “mocinhas” de dez ou onze anos – e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a “cor natural”.
        Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do “ser jovem”. A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
       São várias as conseqüências dessa idolatria: a decantada “experiência dos mais velhos” vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
       É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)
Está correto o emprego do elemento sublinhado em:
Alternativas
Q2244974 Português
A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de “juventude” para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo – veja-se o comportamento de “mocinhos” e “mocinhas” de dez ou onze anos – e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a “cor natural”.
        Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do “ser jovem”. A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
       São várias as conseqüências dessa idolatria: a decantada “experiência dos mais velhos” vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
       É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)
No segundo parágrafo, a expressão vai da moda à indústria química tem, no contexto, o sentido de:
Alternativas
Q2244975 Português
A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de “juventude” para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo – veja-se o comportamento de “mocinhos” e “mocinhas” de dez ou onze anos – e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a “cor natural”.
        Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do “ser jovem”. A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
       São várias as conseqüências dessa idolatria: a decantada “experiência dos mais velhos” vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
       É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)
 Está clara, correta e coerente a redação da seguinte frase: 
Alternativas
Q2244976 Português
A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de “juventude” para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo – veja-se o comportamento de “mocinhos” e “mocinhas” de dez ou onze anos – e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a “cor natural”.
        Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do “ser jovem”. A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
       São várias as conseqüências dessa idolatria: a decantada “experiência dos mais velhos” vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
       É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)
Está adequada a correlação entre tempos e os modos verbais na frase: 
Alternativas
Q2244977 Português
A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de “juventude” para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo – veja-se o comportamento de “mocinhos” e “mocinhas” de dez ou onze anos – e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a “cor natural”.
        Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do “ser jovem”. A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
       São várias as conseqüências dessa idolatria: a decantada “experiência dos mais velhos” vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
       É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)
A juventude é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
É possível uma nova redação da frase acima, em que persista a correção formal e a coerência das idéias, substituindo-se o segmento sublinhado por:
Alternativas
Q2244978 Português
A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de “juventude” para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo – veja-se o comportamento de “mocinhos” e “mocinhas” de dez ou onze anos – e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a “cor natural”.
        Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do “ser jovem”. A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
       São várias as conseqüências dessa idolatria: a decantada “experiência dos mais velhos” vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
       É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)
Está inteiramente correta a pontuação da frase:
Alternativas
Q2244979 Português
A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de “juventude” para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo – veja-se o comportamento de “mocinhos” e “mocinhas” de dez ou onze anos – e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a “cor natural”.
        Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do “ser jovem”. A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
       São várias as conseqüências dessa idolatria: a decantada “experiência dos mais velhos” vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
       É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:
Alternativas
Q2244980 Português
A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de “juventude” para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo – veja-se o comportamento de “mocinhos” e “mocinhas” de dez ou onze anos – e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a “cor natural”.
        Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do “ser jovem”. A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
       São várias as conseqüências dessa idolatria: a decantada “experiência dos mais velhos” vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
       É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)
Está inteiramente correta a redação da frase:
Alternativas
Q2244981 Matemática
No esquema abaixo tem-se o algoritmo da adição de dois números naturais, em que alguns algarismos foram substituídos pelas letras A, B, C, D e E.
  A 1 4 B 6 + 1 0 C 8 D    6 E 8 6 5
Determinando-se corretamente o valor dessas letras, então, A + B – C + D – E é igual a 
Alternativas
Q2244982 Raciocínio Lógico
Considere que a seqüência (C, E, G, F, H, J, I, L, N, M, O, Q, ...) foi formada a partir de certo critério. Se o alfabeto usado é o oficial, que tem 23 letras, então, de acordo com esse critério, a próxima letra dessa seqüência deve ser
Alternativas
Q2244983 Raciocínio Lógico

Considere que a sucessão de figuras abaixo obedece a uma lei de formação.


Imagem associada para resolução da questão


O número de circunferências que compõem a 100a figura dessa sucessão é 

Alternativas
Q2244984 Raciocínio Lógico
Sobre os 55 técnicos e auxiliares judiciários que trabalham em uma Unidade do Tribunal Regional Federal, é verdade que:
I. 60% dos técnicos são casados; II. 40% dos auxiliares não são casados; III. o número de técnicos não casados é 12.
Nessas condições, o total de
Alternativas
Q2244985 Matemática
Certo dia, três técnicos distraídos, André, Bruno e Carlos, saíram do trabalho e cada um foi a um local antes de voltar para casa. Mais tarde, ao regressarem para casa, cada um percebeu que havia esquecido um objeto no local em que havia estado. Sabe-se que:
− um deles esqueceu o guarda-chuva no bar e outro, a agenda na pizzaria; − André esqueceu um objeto na casa da namorada; − Bruno não esqueceu a agenda e nem a chave de casa.
É verdade que
Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: A
4: E
5: D
6: B
7: D
8: C
9: E
10: A
11: B
12: E
13: D
14: A
15: A
16: C
17: A
18: B
19: E
20: D