Questões de Concurso Público Copergás - PE 2011 para Auxiliar Técnico Administrativo

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Q632591 Português

                                             O cacto


          Aquele cacto lembrava os gestos desesperados da estatuária:

          Laocoonte constrangido pelas serpentes

          Ugolino e os filhos esfaimados.

          Evocava também o seco nordeste, carnaubais, caatingas...

          Era enorme, mesmo para esta terra de feracidades excepcionais.


          Um dia um tufão furibundo abateu-o pela raiz.

          O cacto tombou atravessado na rua,

          Quebrou os beirais do casario fronteiro,

          Impediu o trânsito de bondes, automóveis, carroças,

          Arrebentou os cabos elétricos e durante vinte e quatro horas privou a cidade de iluminação e                       energia:


           – Era belo, áspero, intratável.


(Manuel Bandeira. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 20. ed. 1993. p.127) 

Leia atentamente as afirmações abaixo.


I. Um dia um tufão furibundo abateu-o pela raiz. / O cacto tombou atravessado na rua [...]

Nos versos acima, ambos os verbos grifados exigem o mesmo tipo de complemento.


II. Aquele cacto lembrava os gestos desesperados da estatuária [...] / Evocava também o seco Nordeste, carnaubais, caatingas...

De acordo com o contexto, ambos os verbos grifados acima podem ser substituídos por trazia à memória, sem prejuízo para o sentido original.


III. Na segunda parte do poema [Um dia (...) energia], os verbos conjugados no pretérito perfeito do indicativo sugerem noção de encadeamento lógico dos acontecimentos.


Está correto o que se afirma em 

Alternativas
Q632592 Português

                                             O cacto


          Aquele cacto lembrava os gestos desesperados da estatuária:

          Laocoonte constrangido pelas serpentes

          Ugolino e os filhos esfaimados.

          Evocava também o seco nordeste, carnaubais, caatingas...

          Era enorme, mesmo para esta terra de feracidades excepcionais.


          Um dia um tufão furibundo abateu-o pela raiz.

          O cacto tombou atravessado na rua,

          Quebrou os beirais do casario fronteiro,

          Impediu o trânsito de bondes, automóveis, carroças,

          Arrebentou os cabos elétricos e durante vinte e quatro horas privou a cidade de iluminação e                       energia:


           – Era belo, áspero, intratável.


(Manuel Bandeira. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 20. ed. 1993. p.127) 

Era enorme, mesmo para esta terra de feracidades excepcionais.


O segmento grifado acima é corretamente traduzido por: 

Alternativas
Q632593 Português

                                             O cacto


          Aquele cacto lembrava os gestos desesperados da estatuária:

          Laocoonte constrangido pelas serpentes

          Ugolino e os filhos esfaimados.

          Evocava também o seco nordeste, carnaubais, caatingas...

          Era enorme, mesmo para esta terra de feracidades excepcionais.


          Um dia um tufão furibundo abateu-o pela raiz.

          O cacto tombou atravessado na rua,

          Quebrou os beirais do casario fronteiro,

          Impediu o trânsito de bondes, automóveis, carroças,

          Arrebentou os cabos elétricos e durante vinte e quatro horas privou a cidade de iluminação e                       energia:


           – Era belo, áspero, intratável.


(Manuel Bandeira. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 20. ed. 1993. p.127) 

A substituição do segmento grifado por um pronome foi realizada de modo INCORRETO em:
Alternativas
Q632594 Português

                                             O cacto


          Aquele cacto lembrava os gestos desesperados da estatuária:

          Laocoonte constrangido pelas serpentes

          Ugolino e os filhos esfaimados.

          Evocava também o seco nordeste, carnaubais, caatingas...

          Era enorme, mesmo para esta terra de feracidades excepcionais.


          Um dia um tufão furibundo abateu-o pela raiz.

          O cacto tombou atravessado na rua,

          Quebrou os beirais do casario fronteiro,

          Impediu o trânsito de bondes, automóveis, carroças,

          Arrebentou os cabos elétricos e durante vinte e quatro horas privou a cidade de iluminação e                       energia:


           – Era belo, áspero, intratável.


(Manuel Bandeira. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 20. ed. 1993. p.127) 

Um dia um tufão furibundo abateu-o pela raiz.


Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será: 

Alternativas
Q632595 Português

Nascido no Recife em 1886, Manuel Bandeira foi forçado ..... interromper a faculdade de arquitetura na juventude por ter sido acometido pela tuberculose. O poeta, que se refere ..... doença de modo anedótico nos versos de “Pneumotórax”, teve, no entanto, uma vida longa, produtiva e dedicada ..... literatura.


Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada: 

Alternativas
Q633362 Português

      Há bons motivos para não gostar dos manguezais: são feios, lamacentos, repletos de mosquitos e geralmente cheiram mal. Mas há também boas – e novas – razões para dar mais valor a esses espaços que misturam água do mar e de rios em meio a árvores de raízes expostas. Aprofundando a antiga explicação de que os manguezais são berçários de animais marinhos, uma equipe da Universidade Federal de Pernambuco verificou que várias espécies de peixes precisam de redutos distintos no mangue, com salinidade maior ou menor, para desovar e criar seus filhotes até que sejam capazes de seguir para o oceano.

      “O local de acasalamento dos peixes é um, o de desova é outro e o berçário é um terceiro, às vezes distante entre si dezenas de metros, tudo dentro do estuário”, diz Mario Barletta, que, com seu grupo, percorre os estuários da América do Sul. Outra conclusão é que esses locais de reprodução, desova, crescimento, proteção e alimentação de peixes variam ao longo do ano, de acordo com as fases da lua e o regime de chuvas, com diferentes níveis de turbidez, salinidade e concentração de oxigênio dissolvido na água.

      Comuns em todo o litoral brasileiro, exceto no Rio Grande do Sul, os manguezais são protegidos por lei federal, mas estão perdendo espaço para estradas, condomínios residenciais e indústrias, e ganhando poluição. Sem seus refúgios, peixes e tartarugas marinhas em crescimento mudam a dieta e comem até plástico. Fernanda Possato Barleta e outros pesquisadores da UFPE alertam que não é possível quantificar o alcance desse fenômeno nem as consequências desse tipo de poluição, mas recomendam mais cuidado para evitar que ela prejudique ainda mais a vida dos peixes e das pessoas.

(Fragmento adaptado de Carlos Fioravanti. “Berçários móveis”. Pesquisa FAPESP, n. 187, Setembro de 2011. p. 55-7) 

Os estudos realizados pela equipe da Universidade Federal de Pernambuco em áreas de mangue
Alternativas
Q633363 Português

      Há bons motivos para não gostar dos manguezais: são feios, lamacentos, repletos de mosquitos e geralmente cheiram mal. Mas há também boas – e novas – razões para dar mais valor a esses espaços que misturam água do mar e de rios em meio a árvores de raízes expostas. Aprofundando a antiga explicação de que os manguezais são berçários de animais marinhos, uma equipe da Universidade Federal de Pernambuco verificou que várias espécies de peixes precisam de redutos distintos no mangue, com salinidade maior ou menor, para desovar e criar seus filhotes até que sejam capazes de seguir para o oceano.

      “O local de acasalamento dos peixes é um, o de desova é outro e o berçário é um terceiro, às vezes distante entre si dezenas de metros, tudo dentro do estuário”, diz Mario Barletta, que, com seu grupo, percorre os estuários da América do Sul. Outra conclusão é que esses locais de reprodução, desova, crescimento, proteção e alimentação de peixes variam ao longo do ano, de acordo com as fases da lua e o regime de chuvas, com diferentes níveis de turbidez, salinidade e concentração de oxigênio dissolvido na água.

      Comuns em todo o litoral brasileiro, exceto no Rio Grande do Sul, os manguezais são protegidos por lei federal, mas estão perdendo espaço para estradas, condomínios residenciais e indústrias, e ganhando poluição. Sem seus refúgios, peixes e tartarugas marinhas em crescimento mudam a dieta e comem até plástico. Fernanda Possato Barleta e outros pesquisadores da UFPE alertam que não é possível quantificar o alcance desse fenômeno nem as consequências desse tipo de poluição, mas recomendam mais cuidado para evitar que ela prejudique ainda mais a vida dos peixes e das pessoas.

(Fragmento adaptado de Carlos Fioravanti. “Berçários móveis”. Pesquisa FAPESP, n. 187, Setembro de 2011. p. 55-7) 

... Mario Barletta, que, com seu grupo, percorre os estuários da América do Sul. (2°parágrafo)

O verbo que também é empregado no texto com a mesma regência do grifado acima está em:

Alternativas
Q633364 Português

      Há bons motivos para não gostar dos manguezais: são feios, lamacentos, repletos de mosquitos e geralmente cheiram mal. Mas há também boas – e novas – razões para dar mais valor a esses espaços que misturam água do mar e de rios em meio a árvores de raízes expostas. Aprofundando a antiga explicação de que os manguezais são berçários de animais marinhos, uma equipe da Universidade Federal de Pernambuco verificou que várias espécies de peixes precisam de redutos distintos no mangue, com salinidade maior ou menor, para desovar e criar seus filhotes até que sejam capazes de seguir para o oceano.

      “O local de acasalamento dos peixes é um, o de desova é outro e o berçário é um terceiro, às vezes distante entre si dezenas de metros, tudo dentro do estuário”, diz Mario Barletta, que, com seu grupo, percorre os estuários da América do Sul. Outra conclusão é que esses locais de reprodução, desova, crescimento, proteção e alimentação de peixes variam ao longo do ano, de acordo com as fases da lua e o regime de chuvas, com diferentes níveis de turbidez, salinidade e concentração de oxigênio dissolvido na água.

      Comuns em todo o litoral brasileiro, exceto no Rio Grande do Sul, os manguezais são protegidos por lei federal, mas estão perdendo espaço para estradas, condomínios residenciais e indústrias, e ganhando poluição. Sem seus refúgios, peixes e tartarugas marinhas em crescimento mudam a dieta e comem até plástico. Fernanda Possato Barleta e outros pesquisadores da UFPE alertam que não é possível quantificar o alcance desse fenômeno nem as consequências desse tipo de poluição, mas recomendam mais cuidado para evitar que ela prejudique ainda mais a vida dos peixes e das pessoas.

(Fragmento adaptado de Carlos Fioravanti. “Berçários móveis”. Pesquisa FAPESP, n. 187, Setembro de 2011. p. 55-7) 

Os pesquisadores alertam que não é possível quantificar o alcance desse fenômeno nem as consequências desse tipo de poluição, mas recomendam mais cuidado para evitar que ela prejudique ainda mais a vida dos peixes e das pessoas. (último parágrafo)

Uma outra redação para a frase acima, que mantém a correção, a lógica e o sentido, em linhas gerais, é:

Alternativas
Q633365 Português

      Há bons motivos para não gostar dos manguezais: são feios, lamacentos, repletos de mosquitos e geralmente cheiram mal. Mas há também boas – e novas – razões para dar mais valor a esses espaços que misturam água do mar e de rios em meio a árvores de raízes expostas. Aprofundando a antiga explicação de que os manguezais são berçários de animais marinhos, uma equipe da Universidade Federal de Pernambuco verificou que várias espécies de peixes precisam de redutos distintos no mangue, com salinidade maior ou menor, para desovar e criar seus filhotes até que sejam capazes de seguir para o oceano.

      “O local de acasalamento dos peixes é um, o de desova é outro e o berçário é um terceiro, às vezes distante entre si dezenas de metros, tudo dentro do estuário”, diz Mario Barletta, que, com seu grupo, percorre os estuários da América do Sul. Outra conclusão é que esses locais de reprodução, desova, crescimento, proteção e alimentação de peixes variam ao longo do ano, de acordo com as fases da lua e o regime de chuvas, com diferentes níveis de turbidez, salinidade e concentração de oxigênio dissolvido na água.

      Comuns em todo o litoral brasileiro, exceto no Rio Grande do Sul, os manguezais são protegidos por lei federal, mas estão perdendo espaço para estradas, condomínios residenciais e indústrias, e ganhando poluição. Sem seus refúgios, peixes e tartarugas marinhas em crescimento mudam a dieta e comem até plástico. Fernanda Possato Barleta e outros pesquisadores da UFPE alertam que não é possível quantificar o alcance desse fenômeno nem as consequências desse tipo de poluição, mas recomendam mais cuidado para evitar que ela prejudique ainda mais a vida dos peixes e das pessoas.

(Fragmento adaptado de Carlos Fioravanti. “Berçários móveis”. Pesquisa FAPESP, n. 187, Setembro de 2011. p. 55-7) 

... para desovar e criar seus filhotes até que sejam capazes de seguir para o oceano. (1° parágrafo)

O verbo que se encontra conjugado nos mesmos tempo e modo que o grifado na frase acima está em:

Alternativas
Q633366 Português

      Há bons motivos para não gostar dos manguezais: são feios, lamacentos, repletos de mosquitos e geralmente cheiram mal. Mas há também boas – e novas – razões para dar mais valor a esses espaços que misturam água do mar e de rios em meio a árvores de raízes expostas. Aprofundando a antiga explicação de que os manguezais são berçários de animais marinhos, uma equipe da Universidade Federal de Pernambuco verificou que várias espécies de peixes precisam de redutos distintos no mangue, com salinidade maior ou menor, para desovar e criar seus filhotes até que sejam capazes de seguir para o oceano.

      “O local de acasalamento dos peixes é um, o de desova é outro e o berçário é um terceiro, às vezes distante entre si dezenas de metros, tudo dentro do estuário”, diz Mario Barletta, que, com seu grupo, percorre os estuários da América do Sul. Outra conclusão é que esses locais de reprodução, desova, crescimento, proteção e alimentação de peixes variam ao longo do ano, de acordo com as fases da lua e o regime de chuvas, com diferentes níveis de turbidez, salinidade e concentração de oxigênio dissolvido na água.

      Comuns em todo o litoral brasileiro, exceto no Rio Grande do Sul, os manguezais são protegidos por lei federal, mas estão perdendo espaço para estradas, condomínios residenciais e indústrias, e ganhando poluição. Sem seus refúgios, peixes e tartarugas marinhas em crescimento mudam a dieta e comem até plástico. Fernanda Possato Barleta e outros pesquisadores da UFPE alertam que não é possível quantificar o alcance desse fenômeno nem as consequências desse tipo de poluição, mas recomendam mais cuidado para evitar que ela prejudique ainda mais a vida dos peixes e das pessoas.

(Fragmento adaptado de Carlos Fioravanti. “Berçários móveis”. Pesquisa FAPESP, n. 187, Setembro de 2011. p. 55-7) 

Leia atentamente as afirmações abaixo sobre a pontuação empregada no texto.


I. Na frase inicial do texto – Há bons motivos para não gostar dos manguezais: são feios, lamacentos, repletos de mosquitos e geralmente cheiram mal –, nota-se emprego indevido dos dois-pontos, já que esse sinal de pontuação não deve preceder um verbo.

II. Em há também boase novas – razões, a substituição dos travessões por parênteses implicaria prejuízo para a correção e a lógica.

III. As aspas que isolam o segmento inicial do segundo parágrafo indicam que se trata de reprodução literal das palavras do pesquisador mencionado.


Está correto SOMENTE o que se afirma em 

Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: C
4: D
5: E
6: D
7: C
8: A
9: B
10: E