Questões de Concurso Público AL-RN 2013 para Analista Legislativo - Jornalismo

Foram encontradas 13 questões

Q349786 Português
Atenção: O texto abaixo refere-se a questão.

      Quando os jornalistas são questionados, eles respondem de fato: “nenhuma pressão é feita sobre mim, escrevo o que quero”. E isso é verdade. Apenas deveríamos acrescentar que, se eles assumissem posições contrárias às normas dominantes, não escreveriam mais seus editoriais. Não se trata de uma regra absoluta, é claro. Eu mesmo sou publicado na mídia norte-americana. Os Estados Unidos não são um país totalitário. (...) Com certo exagero, nos países totalitários, o Estado decide a linha a ser seguida e todos se devem conformar. As sociedades democráticas funcionam de outra forma: a linha jamais é anunciada como tal; ela é subliminar. Realizamos, de certa forma, uma “lavagem cerebral em liberdade”. Na grande mídia, mesmo os debates mais apaixonados se situam na esfera dos parâmetros implicitamente consentidos – o que mantém na marginalidade muitos pontos de vista contrários. 

(Adaptado de: Revista Le Monde Diplomatique Brasil, ago. 2007 − texto de entrevista com Noam Chomsky)
É correto afirmar que Chomsky considera que a mídia não é totalmente livre
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Q349788 Português
Está correta a regência nominal e verbal em:
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Q349789 Português
O sinal da crase está corretamente empregado em:
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Q349790 Português
A pontuação está correta em:
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Q349791 Português
O uso correto da concordância nominal e verbal está em:
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Q349792 Português
Atenção: O texto abaixo refere-se a questão.

    “Amazônia", neste início de milênio, é uma das palavras mais bem ou mal ditas no planeta Terra. Sobre ela pesam afirmações como "pulmão do mundo", "floresta tropical de maior biodiversidade do planeta", "inferno verde", "na Amazônia está quase um terço da água doce do mundo" etc. São razões suficientes para que se voltem, para essa região, olhares, radares, cobiças e preocupações de povos, países, organizações mundiais, empresas e cientistas. A Amazônia é tema indispensável desde as casernas mais nacionalistas até os pesquisadores mais preocupados com o futuro do nosso planeta, que ainda tem uma escora nessa região. Diz-se até que o futuro terá que passar necessariamente pela Amazônia.
   Hoje, o avanço capitalista sobre a Amazônia é como uma fera, quase indomável. Motosserras e tratores fazem parte de programas oficiais de devastação. As grandes serrarias, que já exauriram o potencial madeireiro em outras regiões do mundo, agora seguem resolutas em direção à Amazônia, vestidas em peles de cordeiro, com o discurso da "exploração/devastação sustentável", ostentando diplomas de "certificação verde" e com projetos de "autossustentabilidade" na Amazônia. Quem vivenciou a devastação em décadas passadas tem razões de sobra para prever novas catástrofes ambientais.

(Texto adaptado de: Egon Heck, Francisco Loebens e Priscila D. Carvalho. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/ v19n53/24091.pdf) 
De acordo com o texto, a Amazônia é
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Q349795 Português
A frase correta quanto à concordância nominal e verbal está em:

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Q349796 Português
A frase corretamente escrita, de acordo com as normas gramaticais da língua portuguesa, é:
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Q352687 Português
Atenção: O texto abaixo refere-se a questão.

Código é poesia

     A expressão, usada como slogan pela plataforma Wordpress, é controversa. Comparar a nobre arte poética com a técnica da programação parece sacrilégio.
      Código é frio e calculado, precisa ser objetivo, não pode dar margem a interpretações. O que isso tem em comum com a artesania de palavras que compõe um verso?
       A relação entre as duas áreas tem origens medievais. Até o século 12 não se calculava com números na Europa. Para isso existiam os ábacos. Derivados do sistema romano, números eram apenas um tipo de letra usada para registrar quantias.
   Entre as muitas invenções estão a Álgebra e os Algoritmos que, com equações algébricas, usam expressões para realizar operações. Também sintéticas, essas frases em línguas estranhas (SQL, JavaScript, HTML) têm sintaxe, ortografia e métricas precisas.
       A semelhança entre código e poesia vai além de sintaxe e frases curtas. Ambas têm propósito, sentido e estrutura. Por motivos diferentes, precisam ser elegantes e concisas.
      Bom código, como boa poesia, não "acontece" naturalmente, nem pode ser gerado a partir de dicionários de rimas. Demanda disciplina, talento e trabalho duro. Algoritmos bem desenvolvidos, como poesias bem escritas, seguem fluxos naturais de ideias. Tudo neles parece estar no lugar correto, nada pode ser removido, cada linha emenda naturalmente na próxima.
     O fluxo de operações não é determinado pela estrutura gramatical, mas pela forma com que cada ideia se conecta à seguinte, complementando a anterior. Linhas de código, como versos, fazem referências cruzadas, em que cada parte amplifica e sintetiza o que a antecedeu.
     Muitos preguiçosos autointitulados poetas apenas por serem capazes de rimar as palavras no fim de duas linhas se espantam porque ninguém suporta lê-los ou ouvi-los. Dodecassílabos, alexandrinos, heroicos ou redondilhas, poemas precisam de estrutura. Como eles, os novos programas computacionais e sonetos algorítmicos demandam estruturas e métodos para serem devidamente apreciados.
     Programar websites e aplicativos é complexo, mas não é impossível, nem restrito a mentes brilhantes e especiais. Da mesma forma que todos podem escrever, todos podem programar. Com engenho e arte, novos talentos podem fazer o que Chico, Caetano e Gil fizeram com os versos da nossa música. Mas só se poderá cultivá-los quando o preconceito que se tem com relação aos desenvolvedores for substituído pela admiração que temos por quem garimpa a beleza oculta na última flor do Lácio.

(Adaptado do texto de Luli Radfahrer, Folha de S. Paulo, Folha Tec, 29/07/2013)
De acordo com o texto.
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Q352688 Português
Atenção: O texto abaixo refere-se a questão.

Código é poesia

     A expressão, usada como slogan pela plataforma Wordpress, é controversa. Comparar a nobre arte poética com a técnica da programação parece sacrilégio.
      Código é frio e calculado, precisa ser objetivo, não pode dar margem a interpretações. O que isso tem em comum com a artesania de palavras que compõe um verso?
       A relação entre as duas áreas tem origens medievais. Até o século 12 não se calculava com números na Europa. Para isso existiam os ábacos. Derivados do sistema romano, números eram apenas um tipo de letra usada para registrar quantias.
   Entre as muitas invenções estão a Álgebra e os Algoritmos que, com equações algébricas, usam expressões para realizar operações. Também sintéticas, essas frases em línguas estranhas (SQL, JavaScript, HTML) têm sintaxe, ortografia e métricas precisas.
       A semelhança entre código e poesia vai além de sintaxe e frases curtas. Ambas têm propósito, sentido e estrutura. Por motivos diferentes, precisam ser elegantes e concisas.
      Bom código, como boa poesia, não "acontece" naturalmente, nem pode ser gerado a partir de dicionários de rimas. Demanda disciplina, talento e trabalho duro. Algoritmos bem desenvolvidos, como poesias bem escritas, seguem fluxos naturais de ideias. Tudo neles parece estar no lugar correto, nada pode ser removido, cada linha emenda naturalmente na próxima.
     O fluxo de operações não é determinado pela estrutura gramatical, mas pela forma com que cada ideia se conecta à seguinte, complementando a anterior. Linhas de código, como versos, fazem referências cruzadas, em que cada parte amplifica e sintetiza o que a antecedeu.
     Muitos preguiçosos autointitulados poetas apenas por serem capazes de rimar as palavras no fim de duas linhas se espantam porque ninguém suporta lê-los ou ouvi-los. Dodecassílabos, alexandrinos, heroicos ou redondilhas, poemas precisam de estrutura. Como eles, os novos programas computacionais e sonetos algorítmicos demandam estruturas e métodos para serem devidamente apreciados.
     Programar websites e aplicativos é complexo, mas não é impossível, nem restrito a mentes brilhantes e especiais. Da mesma forma que todos podem escrever, todos podem programar. Com engenho e arte, novos talentos podem fazer o que Chico, Caetano e Gil fizeram com os versos da nossa música. Mas só se poderá cultivá-los quando o preconceito que se tem com relação aos desenvolvedores for substituído pela admiração que temos por quem garimpa a beleza oculta na última flor do Lácio.

(Adaptado do texto de Luli Radfahrer, Folha de S. Paulo, Folha Tec, 29/07/2013)
De acordo com o texto, o autor pensa que
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Q352689 Português
Atenção: O texto abaixo refere-se a questão.

Código é poesia

     A expressão, usada como slogan pela plataforma Wordpress, é controversa. Comparar a nobre arte poética com a técnica da programação parece sacrilégio.
      Código é frio e calculado, precisa ser objetivo, não pode dar margem a interpretações. O que isso tem em comum com a artesania de palavras que compõe um verso?
       A relação entre as duas áreas tem origens medievais. Até o século 12 não se calculava com números na Europa. Para isso existiam os ábacos. Derivados do sistema romano, números eram apenas um tipo de letra usada para registrar quantias.
   Entre as muitas invenções estão a Álgebra e os Algoritmos que, com equações algébricas, usam expressões para realizar operações. Também sintéticas, essas frases em línguas estranhas (SQL, JavaScript, HTML) têm sintaxe, ortografia e métricas precisas.
       A semelhança entre código e poesia vai além de sintaxe e frases curtas. Ambas têm propósito, sentido e estrutura. Por motivos diferentes, precisam ser elegantes e concisas.
      Bom código, como boa poesia, não "acontece" naturalmente, nem pode ser gerado a partir de dicionários de rimas. Demanda disciplina, talento e trabalho duro. Algoritmos bem desenvolvidos, como poesias bem escritas, seguem fluxos naturais de ideias. Tudo neles parece estar no lugar correto, nada pode ser removido, cada linha emenda naturalmente na próxima.
     O fluxo de operações não é determinado pela estrutura gramatical, mas pela forma com que cada ideia se conecta à seguinte, complementando a anterior. Linhas de código, como versos, fazem referências cruzadas, em que cada parte amplifica e sintetiza o que a antecedeu.
     Muitos preguiçosos autointitulados poetas apenas por serem capazes de rimar as palavras no fim de duas linhas se espantam porque ninguém suporta lê-los ou ouvi-los. Dodecassílabos, alexandrinos, heroicos ou redondilhas, poemas precisam de estrutura. Como eles, os novos programas computacionais e sonetos algorítmicos demandam estruturas e métodos para serem devidamente apreciados.
     Programar websites e aplicativos é complexo, mas não é impossível, nem restrito a mentes brilhantes e especiais. Da mesma forma que todos podem escrever, todos podem programar. Com engenho e arte, novos talentos podem fazer o que Chico, Caetano e Gil fizeram com os versos da nossa música. Mas só se poderá cultivá-los quando o preconceito que se tem com relação aos desenvolvedores for substituído pela admiração que temos por quem garimpa a beleza oculta na última flor do Lácio.

(Adaptado do texto de Luli Radfahrer, Folha de S. Paulo, Folha Tec, 29/07/2013)
Conforme os dois últimos parágrafos do texto,
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Q352691 Português
Atenção: O texto abaixo refere-se a questão.

      Quando os jornalistas são questionados, eles respondem de fato: “nenhuma pressão é feita sobre mim, escrevo o que quero”. E isso é verdade. Apenas deveríamos acrescentar que, se eles assumissem posições contrárias às normas dominantes, não escreveriam mais seus editoriais. Não se trata de uma regra absoluta, é claro. Eu mesmo sou publicado na mídia norte-americana. Os Estados Unidos não são um país totalitário. (...) Com certo exagero, nos países totalitários, o Estado decide a linha a ser seguida e todos se devem conformar. As sociedades democráticas funcionam de outra forma: a linha jamais é anunciada como tal; ela é subliminar. Realizamos, de certa forma, uma “lavagem cerebral em liberdade”. Na grande mídia, mesmo os debates mais apaixonados se situam na esfera dos parâmetros implicitamente consentidos – o que mantém na marginalidade muitos pontos de vista contrários. 

(Adaptado de: Revista Le Monde Diplomatique Brasil, ago. 2007 − texto de entrevista com Noam Chomsky)
Quando os jornalistas são questionados, eles respondem de fato: “nenhuma pressão é feita sobre mim, escrevo o que quero”. E isso é verdade. Apenas deveríamos acrescentar que, se eles assumissem posições contrárias às normas dominantes, não escreveriam mais seus editoriais.

O texto acima, reescrito corretamente e de maneira a conservar sentido semelhante encontra-se em:
Alternativas
Q1645282 Português
Atenção: O texto abaixo refere-se a questão.

    “Amazônia", neste início de milênio, é uma das palavras mais bem ou mal ditas no planeta Terra. Sobre ela pesam afirmações como "pulmão do mundo", "floresta tropical de maior biodiversidade do planeta", "inferno verde", "na Amazônia está quase um terço da água doce do mundo" etc. São razões suficientes para que se voltem, para essa região, olhares, radares, cobiças e preocupações de povos, países, organizações mundiais, empresas e cientistas. A Amazônia é tema indispensável desde as casernas mais nacionalistas até os pesquisadores mais preocupados com o futuro do nosso planeta, que ainda tem uma escora nessa região. Diz-se até que o futuro terá que passar necessariamente pela Amazônia.
   Hoje, o avanço capitalista sobre a Amazônia é como uma fera, quase indomável. Motosserras e tratores fazem parte de programas oficiais de devastação. As grandes serrarias, que já exauriram o potencial madeireiro em outras regiões do mundo, agora seguem resolutas em direção à Amazônia, vestidas em peles de cordeiro, com o discurso da "exploração/devastação sustentável", ostentando diplomas de "certificação verde" e com projetos de "autossustentabilidade" na Amazônia. Quem vivenciou a devastação em décadas passadas tem razões de sobra para prever novas catástrofes ambientais.

(Texto adaptado de: Egon Heck, Francisco Loebens e Priscila D. Carvalho. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/ v19n53/24091.pdf) 

A Amazônia é tema indispensável desde as casernas mais nacionalistas até os pesquisadores mais preocupados com o futuro do nosso planeta, que ainda tem uma escora nessa região.


A frase em que a palavra escora mantém o mesmo sentido do texto é:

Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: C
4: A
5: E
6: E
7: A
8: A
9: D
10: B
11: D
12: B
13: B