Questões de Concurso Público AL-RN 2013 para Analista Legislativo - Jornalismo
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Jorge de Sá, no livro Crônica (São Paulo: Ática), nos afirma que esse gênero jornalístico “surge primeiro no jornal, herdando a sua precariedade, esse seu lado efêmero de quem nasce no começo de uma leitura e morre antes que se acabe o dia, no instante em que o leitor transforma as páginas em papel de embrulho, ou guarda os recortes que mais lhe interessam num arquivo pessoal”. Sobre a crônica podemos acrescentar que
I. também assume essa transitoriedade, dirigindo-se inicialmente a leitores apressados, que leem nos pequenos intervalos da luta diária.
II. os acontecimentos são extremamente rápidos, e o cronista precisa de um ritmo ágil para poder acompanhá-los.
III. sua estrutura literária é idêntica a do conto, tanto na parte psicológica como na parte narrativa.
IV. sua sintaxe lembra alguma coisa desestruturada, solta, mais próxima da conversa entre dois amigos do que propriamente do texto escrito.
Está correto o que se afirma APENAS em
Sua função primordial é possibilitar uma melhor descrição de um ambiente ou de um personagem, a fim de permitir ao leitor situar diferentes elementos que interferem na informação principal da notícia.
(Lustosa, Elcias. O texto da notícia. Brasília: Ed. UnB.)
Esta definição é de
A notícia é a base do jornalismo, seu objeto e seu fim. Através dos meios do jornalismo ou dos meios da comunicação direta ou indireta, a notícia adquire conteúdo e forma, expressão e movimento, significado e dinâmica para fixar ou perenizar um acontecimento, ou para torná-lo acessível a qualquer pessoa.
(Bahia, Juarez. Jornal, história e técnica: as técnicas do jornalismo. São Paulo: Ática)
A respeito do tema é INCORRETO afirmar:
Considere as imagens abaixo publicadas em Edição e design.
O autor recomenda, com relação às legendas, que a melhor maneira de diagramá-las é tal como vemos na imagem II, pois
Leia o trecho a seguir:
No início dos anos 1930, não estava nada claro em que se transformaria a televisão. Poderia ter surgido como uma nova indústria independente, para desafiar o duopólio NBC/CBS e seus modelos de propaganda. Poderia definhar como indústria e florescer como mídia amadorística e aberta, um cadinho de conteúdos e pontos de vista diversificados, como o rádio nos anos 1920 ou o vídeo na internet, nos primeiros anos do século XXI. Ou poderia ter sido algo semelhante à atual televisão a cabo ou a Hollywood, uma produtora de programas mais elaborados e independentes de publicidade. De qualquer forma, não se previu que a televisão seria lacaia da rádio AM.
(WU, Tim. Impérios da Comunicação − Do telefone à internet, da AT&T ao Google. Rio de Janeiro: Zahar, 2012. p. 169)
Do ponto de vista tecnológico, o que possibilitou o crescimento da TV como meio de comunicação de massa entre as décadas de 1930 e 1950 foi
No seu texto Codificação/Decodificação, Stuart Hall propõe uma forma de analisar o processo comunicativo diversa da tradicionalmente usada em modelos lineares. O autor afirma:
O processo, desta maneira, requer, do lado da produção, seus instrumentos materiais − seus ‘meios’ − bem como seus próprios conjuntos de relações sociais (de produção) − a organização e combinação de práticas dentro dos aparatos de comunicação. Mas é sob a forma discursiva que a circulação do produto se realiza, bem como sua distribuição para diferentes audiências. Uma vez concluído, o discurso deve então ser traduzido − transformado de novo − em práticas sociais, para que o circuito ao mesmo tempo se complete e produza efeitos. Se nenhum ‘sentido’ é apreendido, não pode haver ‘consumo’. Se o sentido não é articulado em prática, ele não tem efeito.
(Hall, Stuart. Codificação/Decodificação. In: Da Diáspora − Identidades e Mediações Culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. p. 366)
Nesta percepção, o que faz a transmissão televisiva de um evento histórico ser passível de significação, e não de transmissão completa do real, é
Programa da Globo aceita matéria paga, diz jornal
O Auto Esporte, programa jornalístico sobre automóveis da TV Globo, estaria aceitando matéria paga, segundo denúncia do colunista Daniel Castro, do jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com a publicação, a atração exibe merchandising embutido nas reportagens.
Em boletim distribuído ao mercado publicitário neste mês, a Globo teria oferecido "oportunidades diferenciadas de exposição de marcas por meio de ações de merchandising no programa".
A emissora negou a informação. Garantiu que o Auto Esporte não é um programa jornalístico, mas de entretenimento. Além disso, oferece "oportunidades comerciais para atender a peculiaridade da publicidade no mercado e nas competições automobilísticas".
A TV alega ainda que a negociação não é feita pela Central Globo de Jornalismo, mas por uma produtora independente.
A prática relatada nesta notícia do Portal Terra, veiculada no dia 20 de junho de 2005,