Questões de Concurso Público AL-RN 2013 para Técnico Legislativo

Foram encontradas 60 questões

Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: AL-RN Prova: FCC - 2013 - AL-RN - Técnico Legislativo |
Q478010 Português
Considere o texto abaixo para responder a questão.

Muito antes de Einstein contestar a ideia de tempo absoluto, muitas culturas do passado intuíam que, nessa matéria, tudo é relativo. A maré segue o relógio da lua. A noite traz o dia, mas depois se seguirá outra noite. Uma estação do ano é substituída por outra. Depois da lua cheia virá a lua nova. Tudo
se renova. Repetidamente.

A ideia de que o tempo tem uma direção, é irreversível, e caminha em linha reta não era uma unanimidade – tampouco uma obviedade. As marés, os solstícios, as estações, a movimentação dos astros no céu e o próprio comportamento biológico (o ciclo menstrual, as etapas de amadurecimento do corpo) fizeram muitos povos da Antiguidade sentir o tempo em termos de ritmos orgânicos, como se sua natureza fosse circular e repetitiva.

Os maias achavam que a história se repetiria a cada 260 anos. Esse período recebia o nome de lamat, após o qual o primeiro dia voltaria a acontecer. Os estoicos achavam que, toda vez que os planetas se alinhassem, retomando a mesma posição que ocupavam no início dos tempos, o Cosmo seria recriado. Não é por acaso que toda a trama de uma típica peça de teatro grego se resolvia num único dia – o tempo representado se fecha sobre si mesmo, ao encerrar um ciclo de representação.

Antes do Cristianismo, só os hebreus e os persas zoroastrianos adotavam a percepção progressiva do tempo. A crença no nascimento, morte e ressurreição de Cristo como fatos únicos, que não se repetiriam, foram se incorporando ao cotidiano ocidental com a popularização da Igreja. Aos poucos,
as culturas que residualmente cultuavam um eterno retorno passaram a considerar que o tempo se movimenta de um passado para um futuro.

Uma outra sensação passava a dominar. A linguagem preservou tais sensações culturais em torno do tempo. Muitas palavras que indicam duração tinham outros sentidos antes do tempo linear ganhar relevância cultural no Ocidente. Mar vem do latim mare ou maris. Vento vem de ventus, respiração dos
mares e de toda a terra. Da costa que banhou o latim e o grego estalaram ondas e ventanias de palavras, ecos da importância do oceano e dos ventos no cotidiano greco-latino. Assim, a palavra oportunidade, variante do latim opportunus, que significava em direção ao porto. São, de fato, oportunos os ventos que nos levam a bom porto. Em latim pré-clássico, essa palavra nomeava os ventos mediterrâneos que enfunavam as velas dos barcos.

(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa Especial.
Etimologia
. São Paulo: Segmento, ano I, janeiro 2006,
p. 38 e 39, com adaptações)

A afirmativa correta, considerando-se a pontuação utilizada no 1º parágrafo, é:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: AL-RN Prova: FCC - 2013 - AL-RN - Técnico Legislativo |
Q478011 Português
Considere o texto abaixo para responder a questão.

Muito antes de Einstein contestar a ideia de tempo absoluto, muitas culturas do passado intuíam que, nessa matéria, tudo é relativo. A maré segue o relógio da lua. A noite traz o dia, mas depois se seguirá outra noite. Uma estação do ano é substituída por outra. Depois da lua cheia virá a lua nova. Tudo
se renova. Repetidamente.

A ideia de que o tempo tem uma direção, é irreversível, e caminha em linha reta não era uma unanimidade – tampouco uma obviedade. As marés, os solstícios, as estações, a movimentação dos astros no céu e o próprio comportamento biológico (o ciclo menstrual, as etapas de amadurecimento do corpo) fizeram muitos povos da Antiguidade sentir o tempo em termos de ritmos orgânicos, como se sua natureza fosse circular e repetitiva.

Os maias achavam que a história se repetiria a cada 260 anos. Esse período recebia o nome de lamat, após o qual o primeiro dia voltaria a acontecer. Os estoicos achavam que, toda vez que os planetas se alinhassem, retomando a mesma posição que ocupavam no início dos tempos, o Cosmo seria recriado. Não é por acaso que toda a trama de uma típica peça de teatro grego se resolvia num único dia – o tempo representado se fecha sobre si mesmo, ao encerrar um ciclo de representação.

Antes do Cristianismo, só os hebreus e os persas zoroastrianos adotavam a percepção progressiva do tempo. A crença no nascimento, morte e ressurreição de Cristo como fatos únicos, que não se repetiriam, foram se incorporando ao cotidiano ocidental com a popularização da Igreja. Aos poucos,
as culturas que residualmente cultuavam um eterno retorno passaram a considerar que o tempo se movimenta de um passado para um futuro.

Uma outra sensação passava a dominar. A linguagem preservou tais sensações culturais em torno do tempo. Muitas palavras que indicam duração tinham outros sentidos antes do tempo linear ganhar relevância cultural no Ocidente. Mar vem do latim mare ou maris. Vento vem de ventus, respiração dos
mares e de toda a terra. Da costa que banhou o latim e o grego estalaram ondas e ventanias de palavras, ecos da importância do oceano e dos ventos no cotidiano greco-latino. Assim, a palavra oportunidade, variante do latim opportunus, que significava em direção ao porto. São, de fato, oportunos os ventos que nos levam a bom porto. Em latim pré-clássico, essa palavra nomeava os ventos mediterrâneos que enfunavam as velas dos barcos.

(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa Especial.
Etimologia
. São Paulo: Segmento, ano I, janeiro 2006,
p. 38 e 39, com adaptações)

... só os hebreus e os persas zoroastrianos adotavam a percepção progressiva do tempo.

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: AL-RN Prova: FCC - 2013 - AL-RN - Técnico Legislativo |
Q478012 Português
Considere o texto abaixo para responder a questão.

Muito antes de Einstein contestar a ideia de tempo absoluto, muitas culturas do passado intuíam que, nessa matéria, tudo é relativo. A maré segue o relógio da lua. A noite traz o dia, mas depois se seguirá outra noite. Uma estação do ano é substituída por outra. Depois da lua cheia virá a lua nova. Tudo
se renova. Repetidamente.

A ideia de que o tempo tem uma direção, é irreversível, e caminha em linha reta não era uma unanimidade – tampouco uma obviedade. As marés, os solstícios, as estações, a movimentação dos astros no céu e o próprio comportamento biológico (o ciclo menstrual, as etapas de amadurecimento do corpo) fizeram muitos povos da Antiguidade sentir o tempo em termos de ritmos orgânicos, como se sua natureza fosse circular e repetitiva.

Os maias achavam que a história se repetiria a cada 260 anos. Esse período recebia o nome de lamat, após o qual o primeiro dia voltaria a acontecer. Os estoicos achavam que, toda vez que os planetas se alinhassem, retomando a mesma posição que ocupavam no início dos tempos, o Cosmo seria recriado. Não é por acaso que toda a trama de uma típica peça de teatro grego se resolvia num único dia – o tempo representado se fecha sobre si mesmo, ao encerrar um ciclo de representação.

Antes do Cristianismo, só os hebreus e os persas zoroastrianos adotavam a percepção progressiva do tempo. A crença no nascimento, morte e ressurreição de Cristo como fatos únicos, que não se repetiriam, foram se incorporando ao cotidiano ocidental com a popularização da Igreja. Aos poucos,
as culturas que residualmente cultuavam um eterno retorno passaram a considerar que o tempo se movimenta de um passado para um futuro.

Uma outra sensação passava a dominar. A linguagem preservou tais sensações culturais em torno do tempo. Muitas palavras que indicam duração tinham outros sentidos antes do tempo linear ganhar relevância cultural no Ocidente. Mar vem do latim mare ou maris. Vento vem de ventus, respiração dos
mares e de toda a terra. Da costa que banhou o latim e o grego estalaram ondas e ventanias de palavras, ecos da importância do oceano e dos ventos no cotidiano greco-latino. Assim, a palavra oportunidade, variante do latim opportunus, que significava em direção ao porto. São, de fato, oportunos os ventos que nos levam a bom porto. Em latim pré-clássico, essa palavra nomeava os ventos mediterrâneos que enfunavam as velas dos barcos.

(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa Especial.
Etimologia
. São Paulo: Segmento, ano I, janeiro 2006,
p. 38 e 39, com adaptações)

São, de fato, oportunos os ventos que nos levam a bom porto.

Com base no comentário transcrito acima e no que consta do texto, o sentido mais adequado para a palavra oportunidade deverá ser:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: AL-RN Prova: FCC - 2013 - AL-RN - Técnico Legislativo |
Q478013 Português
Considere o texto abaixo para responder a questão.

Muito antes de Einstein contestar a ideia de tempo absoluto, muitas culturas do passado intuíam que, nessa matéria, tudo é relativo. A maré segue o relógio da lua. A noite traz o dia, mas depois se seguirá outra noite. Uma estação do ano é substituída por outra. Depois da lua cheia virá a lua nova. Tudo
se renova. Repetidamente.

A ideia de que o tempo tem uma direção, é irreversível, e caminha em linha reta não era uma unanimidade – tampouco uma obviedade. As marés, os solstícios, as estações, a movimentação dos astros no céu e o próprio comportamento biológico (o ciclo menstrual, as etapas de amadurecimento do corpo) fizeram muitos povos da Antiguidade sentir o tempo em termos de ritmos orgânicos, como se sua natureza fosse circular e repetitiva.

Os maias achavam que a história se repetiria a cada 260 anos. Esse período recebia o nome de lamat, após o qual o primeiro dia voltaria a acontecer. Os estoicos achavam que, toda vez que os planetas se alinhassem, retomando a mesma posição que ocupavam no início dos tempos, o Cosmo seria recriado. Não é por acaso que toda a trama de uma típica peça de teatro grego se resolvia num único dia – o tempo representado se fecha sobre si mesmo, ao encerrar um ciclo de representação.

Antes do Cristianismo, só os hebreus e os persas zoroastrianos adotavam a percepção progressiva do tempo. A crença no nascimento, morte e ressurreição de Cristo como fatos únicos, que não se repetiriam, foram se incorporando ao cotidiano ocidental com a popularização da Igreja. Aos poucos,
as culturas que residualmente cultuavam um eterno retorno passaram a considerar que o tempo se movimenta de um passado para um futuro.

Uma outra sensação passava a dominar. A linguagem preservou tais sensações culturais em torno do tempo. Muitas palavras que indicam duração tinham outros sentidos antes do tempo linear ganhar relevância cultural no Ocidente. Mar vem do latim mare ou maris. Vento vem de ventus, respiração dos
mares e de toda a terra. Da costa que banhou o latim e o grego estalaram ondas e ventanias de palavras, ecos da importância do oceano e dos ventos no cotidiano greco-latino. Assim, a palavra oportunidade, variante do latim opportunus, que significava em direção ao porto. São, de fato, oportunos os ventos que nos levam a bom porto. Em latim pré-clássico, essa palavra nomeava os ventos mediterrâneos que enfunavam as velas dos barcos.

(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa Especial.
Etimologia
. São Paulo: Segmento, ano I, janeiro 2006,
p. 38 e 39, com adaptações)

O segmento grifado nas expressões abaixo está corretamente substituído pelo pronome correspondente em:
Alternativas
Q478014 Português
Considere o texto abaixo para responder a questão.

São abundantes na natureza os exemplos de comportamento altruísta. As células se coordenam para manter sua divisão sob controle, formigas operárias de muitas espécies sacrificam sua fecundidade para servir à rainha e à colônia, leoas de um grupo amamentam os filhotes umas das outras. E os humanos ajudam outros humanos a fazer tudo, desde obter alimentos até encontrar pares e defender território. Mesmo que os auxiliadores não coloquem sua vida em risco, eles podem estar reduzindo seu sucesso reprodutivo em favor de outro indivíduo.

Ao longo de décadas biólogos discutiram a cooperação, esforçando-se para compreendê-la à luz da visão dominante da evolução. Charles Darwin, ao expor sua teoria sobre a evolução pela seleção natural – segundo a qual indivíduos com caracteres desejáveis se reproduzem com mais frequência do que seus pares e assim contribuem mais para a próxima geração – chamou essa competição de “a mais severa luta pela vida". Alçado a sua lógica extrema, o argumento rapidamente leva à conclusão de que não se deve nunca ajudar a um rival e que um indivíduo pode, de fato, fazer bem ao mentir e enganar para vencer uma disputa. Vencer o jogo da vida – por bem ou por mal – é tudo o que importa.

Por que, então, o comportamento altruísta é um fenômeno tão persistente? Nas duas últimas décadas venho usando as ferramentas da teoria dos jogos para estudar esse aparente paradoxo. Meu trabalho indica que, em vez de se opor à competição, a cooperação operou juntamente com ela desde o
início para dar forma à evolução da vida na Terra, desde as primeiras células até o homo sapiens. A vida é, portanto, não apenas uma luta pela sobrevivência - é também, pode-se dizer, uma união pela sobrevivência. Em nenhum outro caso a influência evolutiva do altruísmo foi mais sentida do que entre
os humanos. Minhas descobertas sugerem por que isso acontece e salientam que, assim como ajudar o outro foi fundamental para nosso sucesso no passado, deverá ser vital também para nosso futuro.

Simulações evolucionistas indicam que a cooperação é intrinsecamente instável; períodos de prosperidade cooperativa inevitavelmente dão lugar à deserção destrutiva. Mesmo assim o espírito altruísta parece sempre se reconstituir; nossa bússola moral de alguma forma se reorienta.

(Adaptado de: Martin A. Nowak. Scientific American Brasil.
Antropologia 2, junho/julho de 2013. p. 30-33)

Conclui-se corretamente do texto que
Alternativas
Q478015 Português
Considere o texto abaixo para responder a questão.

São abundantes na natureza os exemplos de comportamento altruísta. As células se coordenam para manter sua divisão sob controle, formigas operárias de muitas espécies sacrificam sua fecundidade para servir à rainha e à colônia, leoas de um grupo amamentam os filhotes umas das outras. E os humanos ajudam outros humanos a fazer tudo, desde obter alimentos até encontrar pares e defender território. Mesmo que os auxiliadores não coloquem sua vida em risco, eles podem estar reduzindo seu sucesso reprodutivo em favor de outro indivíduo.

Ao longo de décadas biólogos discutiram a cooperação, esforçando-se para compreendê-la à luz da visão dominante da evolução. Charles Darwin, ao expor sua teoria sobre a evolução pela seleção natural – segundo a qual indivíduos com caracteres desejáveis se reproduzem com mais frequência do que seus pares e assim contribuem mais para a próxima geração – chamou essa competição de “a mais severa luta pela vida". Alçado a sua lógica extrema, o argumento rapidamente leva à conclusão de que não se deve nunca ajudar a um rival e que um indivíduo pode, de fato, fazer bem ao mentir e enganar para vencer uma disputa. Vencer o jogo da vida – por bem ou por mal – é tudo o que importa.

Por que, então, o comportamento altruísta é um fenômeno tão persistente? Nas duas últimas décadas venho usando as ferramentas da teoria dos jogos para estudar esse aparente paradoxo. Meu trabalho indica que, em vez de se opor à competição, a cooperação operou juntamente com ela desde o
início para dar forma à evolução da vida na Terra, desde as primeiras células até o homo sapiens. A vida é, portanto, não apenas uma luta pela sobrevivência - é também, pode-se dizer, uma união pela sobrevivência. Em nenhum outro caso a influência evolutiva do altruísmo foi mais sentida do que entre
os humanos. Minhas descobertas sugerem por que isso acontece e salientam que, assim como ajudar o outro foi fundamental para nosso sucesso no passado, deverá ser vital também para nosso futuro.

Simulações evolucionistas indicam que a cooperação é intrinsecamente instável; períodos de prosperidade cooperativa inevitavelmente dão lugar à deserção destrutiva. Mesmo assim o espírito altruísta parece sempre se reconstituir; nossa bússola moral de alguma forma se reorienta.

(Adaptado de: Martin A. Nowak. Scientific American Brasil.
Antropologia 2, junho/julho de 2013. p. 30-33)

... esse aparente paradoxo. (3º parágrafo)

O paradoxo a que o autor se refere diz respeito
Alternativas
Q478016 Português
Considere o texto abaixo para responder a questão.

São abundantes na natureza os exemplos de comportamento altruísta. As células se coordenam para manter sua divisão sob controle, formigas operárias de muitas espécies sacrificam sua fecundidade para servir à rainha e à colônia, leoas de um grupo amamentam os filhotes umas das outras. E os humanos ajudam outros humanos a fazer tudo, desde obter alimentos até encontrar pares e defender território. Mesmo que os auxiliadores não coloquem sua vida em risco, eles podem estar reduzindo seu sucesso reprodutivo em favor de outro indivíduo.

Ao longo de décadas biólogos discutiram a cooperação, esforçando-se para compreendê-la à luz da visão dominante da evolução. Charles Darwin, ao expor sua teoria sobre a evolução pela seleção natural – segundo a qual indivíduos com caracteres desejáveis se reproduzem com mais frequência do que seus pares e assim contribuem mais para a próxima geração – chamou essa competição de “a mais severa luta pela vida". Alçado a sua lógica extrema, o argumento rapidamente leva à conclusão de que não se deve nunca ajudar a um rival e que um indivíduo pode, de fato, fazer bem ao mentir e enganar para vencer uma disputa. Vencer o jogo da vida – por bem ou por mal – é tudo o que importa.

Por que, então, o comportamento altruísta é um fenômeno tão persistente? Nas duas últimas décadas venho usando as ferramentas da teoria dos jogos para estudar esse aparente paradoxo. Meu trabalho indica que, em vez de se opor à competição, a cooperação operou juntamente com ela desde o
início para dar forma à evolução da vida na Terra, desde as primeiras células até o homo sapiens. A vida é, portanto, não apenas uma luta pela sobrevivência - é também, pode-se dizer, uma união pela sobrevivência. Em nenhum outro caso a influência evolutiva do altruísmo foi mais sentida do que entre
os humanos. Minhas descobertas sugerem por que isso acontece e salientam que, assim como ajudar o outro foi fundamental para nosso sucesso no passado, deverá ser vital também para nosso futuro.

Simulações evolucionistas indicam que a cooperação é intrinsecamente instável; períodos de prosperidade cooperativa inevitavelmente dão lugar à deserção destrutiva. Mesmo assim o espírito altruísta parece sempre se reconstituir; nossa bússola moral de alguma forma se reorienta.

(Adaptado de: Martin A. Nowak. Scientific American Brasil.
Antropologia 2, junho/julho de 2013. p. 30-33)

Com base na argumentação a respeito da afirmativa de Charles Darwin como “a mais severa luta pela vida” (2º parágrafo), é correto afirmar que o autor do texto
Alternativas
Q478017 Português
Considere o texto abaixo para responder a questão.

São abundantes na natureza os exemplos de comportamento altruísta. As células se coordenam para manter sua divisão sob controle, formigas operárias de muitas espécies sacrificam sua fecundidade para servir à rainha e à colônia, leoas de um grupo amamentam os filhotes umas das outras. E os humanos ajudam outros humanos a fazer tudo, desde obter alimentos até encontrar pares e defender território. Mesmo que os auxiliadores não coloquem sua vida em risco, eles podem estar reduzindo seu sucesso reprodutivo em favor de outro indivíduo.

Ao longo de décadas biólogos discutiram a cooperação, esforçando-se para compreendê-la à luz da visão dominante da evolução. Charles Darwin, ao expor sua teoria sobre a evolução pela seleção natural – segundo a qual indivíduos com caracteres desejáveis se reproduzem com mais frequência do que seus pares e assim contribuem mais para a próxima geração – chamou essa competição de “a mais severa luta pela vida". Alçado a sua lógica extrema, o argumento rapidamente leva à conclusão de que não se deve nunca ajudar a um rival e que um indivíduo pode, de fato, fazer bem ao mentir e enganar para vencer uma disputa. Vencer o jogo da vida – por bem ou por mal – é tudo o que importa.

Por que, então, o comportamento altruísta é um fenômeno tão persistente? Nas duas últimas décadas venho usando as ferramentas da teoria dos jogos para estudar esse aparente paradoxo. Meu trabalho indica que, em vez de se opor à competição, a cooperação operou juntamente com ela desde o
início para dar forma à evolução da vida na Terra, desde as primeiras células até o homo sapiens. A vida é, portanto, não apenas uma luta pela sobrevivência - é também, pode-se dizer, uma união pela sobrevivência. Em nenhum outro caso a influência evolutiva do altruísmo foi mais sentida do que entre
os humanos. Minhas descobertas sugerem por que isso acontece e salientam que, assim como ajudar o outro foi fundamental para nosso sucesso no passado, deverá ser vital também para nosso futuro.

Simulações evolucionistas indicam que a cooperação é intrinsecamente instável; períodos de prosperidade cooperativa inevitavelmente dão lugar à deserção destrutiva. Mesmo assim o espírito altruísta parece sempre se reconstituir; nossa bússola moral de alguma forma se reorienta.

(Adaptado de: Martin A. Nowak. Scientific American Brasil.
Antropologia 2, junho/julho de 2013. p. 30-33)

... ao expor sua teoria ... (2º parágrafo)

O segmento acima, considerando-se seu sentido no texto, estará corretamente reescrito em:
Alternativas
Q478018 Português
Considere o texto abaixo para responder a questão.

São abundantes na natureza os exemplos de comportamento altruísta. As células se coordenam para manter sua divisão sob controle, formigas operárias de muitas espécies sacrificam sua fecundidade para servir à rainha e à colônia, leoas de um grupo amamentam os filhotes umas das outras. E os humanos ajudam outros humanos a fazer tudo, desde obter alimentos até encontrar pares e defender território. Mesmo que os auxiliadores não coloquem sua vida em risco, eles podem estar reduzindo seu sucesso reprodutivo em favor de outro indivíduo.

Ao longo de décadas biólogos discutiram a cooperação, esforçando-se para compreendê-la à luz da visão dominante da evolução. Charles Darwin, ao expor sua teoria sobre a evolução pela seleção natural – segundo a qual indivíduos com caracteres desejáveis se reproduzem com mais frequência do que seus pares e assim contribuem mais para a próxima geração – chamou essa competição de “a mais severa luta pela vida". Alçado a sua lógica extrema, o argumento rapidamente leva à conclusão de que não se deve nunca ajudar a um rival e que um indivíduo pode, de fato, fazer bem ao mentir e enganar para vencer uma disputa. Vencer o jogo da vida – por bem ou por mal – é tudo o que importa.

Por que, então, o comportamento altruísta é um fenômeno tão persistente? Nas duas últimas décadas venho usando as ferramentas da teoria dos jogos para estudar esse aparente paradoxo. Meu trabalho indica que, em vez de se opor à competição, a cooperação operou juntamente com ela desde o
início para dar forma à evolução da vida na Terra, desde as primeiras células até o homo sapiens. A vida é, portanto, não apenas uma luta pela sobrevivência - é também, pode-se dizer, uma união pela sobrevivência. Em nenhum outro caso a influência evolutiva do altruísmo foi mais sentida do que entre
os humanos. Minhas descobertas sugerem por que isso acontece e salientam que, assim como ajudar o outro foi fundamental para nosso sucesso no passado, deverá ser vital também para nosso futuro.

Simulações evolucionistas indicam que a cooperação é intrinsecamente instável; períodos de prosperidade cooperativa inevitavelmente dão lugar à deserção destrutiva. Mesmo assim o espírito altruísta parece sempre se reconstituir; nossa bússola moral de alguma forma se reorienta.

(Adaptado de: Martin A. Nowak. Scientific American Brasil.
Antropologia 2, junho/julho de 2013. p. 30-33)

segundo a qual indivíduos com caracteres desejáveis se reproduzem com mais frequência do que seus pares e assim contribuem mais para a próxima geração

O longo segmento contido entre os travessões no 2° parágrafo deve ser entendido como
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Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: AL-RN Prova: FCC - 2013 - AL-RN - Técnico Legislativo |
Q478019 Português
As normas de concordância verbal e nominal estão in- teiramente respeitadas em:
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Q478020 Raciocínio Lógico
Lucas tem mais do que 70 e menos do que 100 bolas de gude. Agrupando as bolas de 4 em 4, sobra 1, e de 7 em 7, sobram 2. Se as bolas de gude de Lucas forem agrupadas de 8 em 8 irão sobrar
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Q478021 Raciocínio Lógico
Se o preço de 3/5 de quilograma de um produto é R$ 72,00, então, mantida a proporcionalidade, o preço de 150 gramas desse produto será
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Q478022 Raciocínio Lógico
Em uma pesquisa sobre o uso de duas marcas (A e B) de alvejante, o entrevistado poderia responder que usa “ape- nas A”, “apenas B”, “A e B”, ou ainda que “não usa A nem usa B”. Todos os entrevistados responderam corretamente à pesquisa, cujos resultados são apresentados a seguir:

- 75 usam apenas a marca A;
- 67 usam a marca B, dos quais 45 usam apenas a marca B;
- 18 não usam a marca A, nem usam a marca B.

Sorteando-se ao acaso um dos entrevistados, a probabilidade de que ele tenha respondido na pesquisa que usa ambas as marcas é de
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Q478023 Raciocínio Lógico
André, Beto e Taís são três crianças, cada uma com certa quantidade de balas. Os totais de balas com cada criança, não necessariamente nessa ordem, são 5, 3 e 2. Beto disse à criança com 3 balas que a criança com 2 balas está ao seu lado. A criança com 3 balas perguntou à Taís seu signo.
De acordo com as frases é possível concluir que André, Beto e Taís têm, respectivamente, totais de balas iguais a
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Q478024 Raciocínio Lógico
O menor número de palitos que devem ser mexidos na figura abaixo (Δ) para que ela fique em posição invertida (∇) é

imagem-001.jpg
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Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: AL-RN Prova: FCC - 2013 - AL-RN - Técnico Legislativo |
Q478025 Raciocínio Lógico
Em uma turma de 40 alunos, 12,5% levaram merenda para a escola. Dos que levaram merenda, apenas 20% também comeram a merenda oferecida pela escola. Dos alunos que não levaram merenda para a escola, apenas 20% não comeram a merenda oferecida pela escola. Sendo assim, a porcentagem dos 40 alunos correspondente àqueles que comeram a merenda oferecida pela escola foi de
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Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: AL-RN Prova: FCC - 2013 - AL-RN - Técnico Legislativo |
Q478026 Matemática
Sendo x e y números racionais positivos, definiremos a operação denotada por imagem-002.jpg da seguinte forma:
imagem-003.jpg

Por exemplo, fazendo os cálculos verifica-se que imagem-004.jpg em fração irredutível, é igual a 1/3 . De acordo com essa operação que acaba de ser definida, para qualquer número racional positivo representado por x temos que imagem-005.jpg será igual a
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Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: AL-RN Prova: FCC - 2013 - AL-RN - Técnico Legislativo |
Q478027 Raciocínio Lógico
A respeito de seis pessoas com laços familiares, sabe-se que:

- Maria é mãe de Ivan;
- Carmem é irmã de José;
- Carla é sogra de Nestor;
- Maria é filha única de Carla e José.

Nas condições descritas, e considerando as situações usuais de laços familiares, Carmem e Ivan são, respectivamente, de Maria e Nestor
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Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: AL-RN Prova: FCC - 2013 - AL-RN - Técnico Legislativo |
Q478028 Raciocínio Lógico
Em uma bilheteria existem 28 ingressos a venda, sendo alguns deles de R$ 10,00 e outros de R$ 50,00. O valor total dos ingressos é de R$ 560,00. Se existem x ingressos a mais de y reais do que de z reais, então, x, y e z, nessa ordem, correspondem a
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Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: AL-RN Prova: FCC - 2013 - AL-RN - Técnico Legislativo |
Q478029 Raciocínio Lógico
O algarismo da dezena do resultado da expressão numérica 948652919238493 - 5843748 x 95732437 é
Alternativas
Respostas
41: A
42: C
43: A
44: E
45: D
46: E
47: B
48: D
49: A
50: B
51: C
52: E
53: A
54: B
55: B
56: B
57: D
58: D
59: C
60: A