Questões de Concurso Público HEMOBRÁS 2013 para Assistente Administrativo

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Q424781 Português
Mercado fecha portas para jovens com pouco ensino
Nem nem” pouco escolarizado preocupa

Érica Fraga

De cada 10 jovens entre 17 e 22 anos que não comple- taram o ensino fundamental, 3 continuam longe da escola e sem emprego. Essa situação piorou nos últimos anos e preocupa especialistas e o governo.

O maior temor é que essa fatia da população se torne mais vulnerável a riscos como os de inserção precária no mercado de trabalho e envolvimento com crime.

“Eles estão cada vez mais distantes da escola e, para entrar no mercado de trabalho, enfrentam a concorrência dos jovens que estão se tornando mais escolarizados”, diz Naercio Menezes, do Insper.

Os jovens que não trabalham nem estudam, conhecidos como “nem nem” (do espanhol “ni ni”), despertaram a atenção de pesquisadores brasileiros nos últimos anos. Menezes constatou, por exemplo, em 2010, que a proporção de jovens brasileiros com esse perfil estava crescendo de forma geral.

Em estudo, ele concluiu que essa expansão ocorreu em todas as faixas de escolaridade, mas foi maior entre os jovens com menos anos de estudo.

Para Menezes e outros pesquisadores que estudam os “nem nem”, como a economista Joana Monteiro, da FGV/Rio, a expansão da fatia desse grupo como um todo em relação ao total de jovens não é motivo para alarme. Menezes ressalta que essa situação, entre os jovens, é normalmente transitória.

Monteiro enfatiza em estudo sobre o tema que, entre os “nem nem” com mais de 19 anos, há uma fatia grande de mulheres que trabalham em casa e têm filhos. Mas os dois demonstram preocupação com a parcela significativa de jovens com poucos anos de estudo que têm ficado à margem da expansão da escolaridade e do mercado de trabalho.

“Esse grupo merece atenção especial porque sua situação pode virar um problema social, à medida que sua volta para a escola ou inserção no mercado de trabalho vão ficando mais difíceis”, afirma Monteiro.

O estudo do Insper mostra que, além do maior ritmo de entrada, os jovens com baixa escolaridade ficam mais tempo fora da escola e do mercado de trabalho. Mas há muitos casos de jovens que deixam de ser “nem nem” e, depois, voltam a essa condição.

Para a pesquisadora Ana Lúcia Kassouf, da USP, é preciso tornar a escola mais atraente para evitar a evasão dos jovens. Ela diz que o abandono dos estudos aumenta riscos como o de envolvimento com o crime. “Os jovens que estão fora da escola e sem trabalhar vêm em maior escala de famílias com renda baixa e se tornam mais vulneráveis a riscos como o da criminalidade”, diz. “É preciso mostrar a eles que a escola traz um retorno no futuro”.

(Adaptado de: Caderno “Mercado”, do jornal Folha de S.Paulo. Domingo, 25 de agosto de 2013, p. B10)

No depoimento de Joana Monteiro, transcrito no oitavo parágrafo, a conjunção à medida que introduz no período uma relação de
Alternativas
Q424782 Português
Mercado fecha portas para jovens com pouco ensino
Nem nem” pouco escolarizado preocupa

Érica Fraga

De cada 10 jovens entre 17 e 22 anos que não comple- taram o ensino fundamental, 3 continuam longe da escola e sem emprego. Essa situação piorou nos últimos anos e preocupa especialistas e o governo.

O maior temor é que essa fatia da população se torne mais vulnerável a riscos como os de inserção precária no mercado de trabalho e envolvimento com crime.

“Eles estão cada vez mais distantes da escola e, para entrar no mercado de trabalho, enfrentam a concorrência dos jovens que estão se tornando mais escolarizados”, diz Naercio Menezes, do Insper.

Os jovens que não trabalham nem estudam, conhecidos como “nem nem” (do espanhol “ni ni”), despertaram a atenção de pesquisadores brasileiros nos últimos anos. Menezes constatou, por exemplo, em 2010, que a proporção de jovens brasileiros com esse perfil estava crescendo de forma geral.

Em estudo, ele concluiu que essa expansão ocorreu em todas as faixas de escolaridade, mas foi maior entre os jovens com menos anos de estudo.

Para Menezes e outros pesquisadores que estudam os “nem nem”, como a economista Joana Monteiro, da FGV/Rio, a expansão da fatia desse grupo como um todo em relação ao total de jovens não é motivo para alarme. Menezes ressalta que essa situação, entre os jovens, é normalmente transitória.

Monteiro enfatiza em estudo sobre o tema que, entre os “nem nem” com mais de 19 anos, há uma fatia grande de mulheres que trabalham em casa e têm filhos. Mas os dois demonstram preocupação com a parcela significativa de jovens com poucos anos de estudo que têm ficado à margem da expansão da escolaridade e do mercado de trabalho.

“Esse grupo merece atenção especial porque sua situação pode virar um problema social, à medida que sua volta para a escola ou inserção no mercado de trabalho vão ficando mais difíceis”, afirma Monteiro.

O estudo do Insper mostra que, além do maior ritmo de entrada, os jovens com baixa escolaridade ficam mais tempo fora da escola e do mercado de trabalho. Mas há muitos casos de jovens que deixam de ser “nem nem” e, depois, voltam a essa condição.

Para a pesquisadora Ana Lúcia Kassouf, da USP, é preciso tornar a escola mais atraente para evitar a evasão dos jovens. Ela diz que o abandono dos estudos aumenta riscos como o de envolvimento com o crime. “Os jovens que estão fora da escola e sem trabalhar vêm em maior escala de famílias com renda baixa e se tornam mais vulneráveis a riscos como o da criminalidade”, diz. “É preciso mostrar a eles que a escola traz um retorno no futuro”.

(Adaptado de: Caderno “Mercado”, do jornal Folha de S.Paulo. Domingo, 25 de agosto de 2013, p. B10)

Considerando as informações e opiniões dos três especialistas entrevistados pela jornalista, é correto afirmar, acerca do perfil do grupo caracterizado como nem nem:
Alternativas
Q424783 Português
Mercado fecha portas para jovens com pouco ensino
Nem nem” pouco escolarizado preocupa

Érica Fraga

De cada 10 jovens entre 17 e 22 anos que não comple- taram o ensino fundamental, 3 continuam longe da escola e sem emprego. Essa situação piorou nos últimos anos e preocupa especialistas e o governo.

O maior temor é que essa fatia da população se torne mais vulnerável a riscos como os de inserção precária no mercado de trabalho e envolvimento com crime.

“Eles estão cada vez mais distantes da escola e, para entrar no mercado de trabalho, enfrentam a concorrência dos jovens que estão se tornando mais escolarizados”, diz Naercio Menezes, do Insper.

Os jovens que não trabalham nem estudam, conhecidos como “nem nem” (do espanhol “ni ni”), despertaram a atenção de pesquisadores brasileiros nos últimos anos. Menezes constatou, por exemplo, em 2010, que a proporção de jovens brasileiros com esse perfil estava crescendo de forma geral.

Em estudo, ele concluiu que essa expansão ocorreu em todas as faixas de escolaridade, mas foi maior entre os jovens com menos anos de estudo.

Para Menezes e outros pesquisadores que estudam os “nem nem”, como a economista Joana Monteiro, da FGV/Rio, a expansão da fatia desse grupo como um todo em relação ao total de jovens não é motivo para alarme. Menezes ressalta que essa situação, entre os jovens, é normalmente transitória.

Monteiro enfatiza em estudo sobre o tema que, entre os “nem nem” com mais de 19 anos, há uma fatia grande de mulheres que trabalham em casa e têm filhos. Mas os dois demonstram preocupação com a parcela significativa de jovens com poucos anos de estudo que têm ficado à margem da expansão da escolaridade e do mercado de trabalho.

“Esse grupo merece atenção especial porque sua situação pode virar um problema social, à medida que sua volta para a escola ou inserção no mercado de trabalho vão ficando mais difíceis”, afirma Monteiro.

O estudo do Insper mostra que, além do maior ritmo de entrada, os jovens com baixa escolaridade ficam mais tempo fora da escola e do mercado de trabalho. Mas há muitos casos de jovens que deixam de ser “nem nem” e, depois, voltam a essa condição.

Para a pesquisadora Ana Lúcia Kassouf, da USP, é preciso tornar a escola mais atraente para evitar a evasão dos jovens. Ela diz que o abandono dos estudos aumenta riscos como o de envolvimento com o crime. “Os jovens que estão fora da escola e sem trabalhar vêm em maior escala de famílias com renda baixa e se tornam mais vulneráveis a riscos como o da criminalidade”, diz. “É preciso mostrar a eles que a escola traz um retorno no futuro”.

(Adaptado de: Caderno “Mercado”, do jornal Folha de S.Paulo. Domingo, 25 de agosto de 2013, p. B10)

O uso da expressão nem nem, de origem espanhola, ganha um toque de humor crítico no texto em português, quando as duas conjunções aditivas juntas assumem o valor de substantivo. A graça deriva do recurso de, assim, somar-se à caracterização dos jovens que não estudam ou trabalham um sentido de:
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Q424784 Português
Mercado fecha portas para jovens com pouco ensino
Nem nem” pouco escolarizado preocupa

Érica Fraga

De cada 10 jovens entre 17 e 22 anos que não comple- taram o ensino fundamental, 3 continuam longe da escola e sem emprego. Essa situação piorou nos últimos anos e preocupa especialistas e o governo.

O maior temor é que essa fatia da população se torne mais vulnerável a riscos como os de inserção precária no mercado de trabalho e envolvimento com crime.

“Eles estão cada vez mais distantes da escola e, para entrar no mercado de trabalho, enfrentam a concorrência dos jovens que estão se tornando mais escolarizados”, diz Naercio Menezes, do Insper.

Os jovens que não trabalham nem estudam, conhecidos como “nem nem” (do espanhol “ni ni”), despertaram a atenção de pesquisadores brasileiros nos últimos anos. Menezes constatou, por exemplo, em 2010, que a proporção de jovens brasileiros com esse perfil estava crescendo de forma geral.

Em estudo, ele concluiu que essa expansão ocorreu em todas as faixas de escolaridade, mas foi maior entre os jovens com menos anos de estudo.

Para Menezes e outros pesquisadores que estudam os “nem nem”, como a economista Joana Monteiro, da FGV/Rio, a expansão da fatia desse grupo como um todo em relação ao total de jovens não é motivo para alarme. Menezes ressalta que essa situação, entre os jovens, é normalmente transitória.

Monteiro enfatiza em estudo sobre o tema que, entre os “nem nem” com mais de 19 anos, há uma fatia grande de mulheres que trabalham em casa e têm filhos. Mas os dois demonstram preocupação com a parcela significativa de jovens com poucos anos de estudo que têm ficado à margem da expansão da escolaridade e do mercado de trabalho.

“Esse grupo merece atenção especial porque sua situação pode virar um problema social, à medida que sua volta para a escola ou inserção no mercado de trabalho vão ficando mais difíceis”, afirma Monteiro.

O estudo do Insper mostra que, além do maior ritmo de entrada, os jovens com baixa escolaridade ficam mais tempo fora da escola e do mercado de trabalho. Mas há muitos casos de jovens que deixam de ser “nem nem” e, depois, voltam a essa condição.

Para a pesquisadora Ana Lúcia Kassouf, da USP, é preciso tornar a escola mais atraente para evitar a evasão dos jovens. Ela diz que o abandono dos estudos aumenta riscos como o de envolvimento com o crime. “Os jovens que estão fora da escola e sem trabalhar vêm em maior escala de famílias com renda baixa e se tornam mais vulneráveis a riscos como o da criminalidade”, diz. “É preciso mostrar a eles que a escola traz um retorno no futuro”.

(Adaptado de: Caderno “Mercado”, do jornal Folha de S.Paulo. Domingo, 25 de agosto de 2013, p. B10)

Sobre o uso de acentos gráficos no texto, apresentam-se as seguintes afirmações:


I. A regra de acentuação que determina que a palavra precária seja acentuada é a mesma utilizada para acentuar concorrência: ambas são paroxítonas terminadas em ditongo.

II. Na transcrição do depoimento da pesquisadora, no último parágrafo, a ausência do acento grave, tanto em a riscos como em a eles, justifica-se pela mesma regra: não ocorre crase antes de pronomes.

III. No sétimo parágrafo, aparece o acento indicador de crase na locução adverbial à margem, pelo mesmo motivo por que aparece na frase: Cada vez mais jovens têm vivido às custas dos pais.

Está correto o que se afirma APENAS em
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Q424785 Português
Considere o texto abaixo para responder às questões de números 5 a 7

imagem-002.jpg
No texto, os pronomes você, ele e elas referem-se, respectivamente, a:
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Q424786 Português
Considere o texto abaixo para responder às questões de números 5 a 7

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No texto, o adjetivo expostas concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere. Esta palavra qualificada é:
Alternativas
Q424787 Português
Considere o texto abaixo para responder às questões de números 5 a 7

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Um dos recursos mais habituais em propagandas é o uso expressivo do modo verbal imperativo, para dar ordens e conselhos ou fazer convites. No texto, um exemplo ocorre com o verbo:
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Q424788 Português
Os dentes na medicina popular e nas crenças brasileiras

Daniel Korytnicki

Quem não tem informações corretas sobre as causas das doenças às vezes imagina que elas são provocadas por espíritos malignos. A medicina popular é rica em receitas feitas com elementos naturais e práticas mágicas que muitos acreditam serem capazes de proteger a saúde e curar. No Brasil, há várias dessas práticas relacionadas aos dentes, típicas de cada região:

• Na Paraíba e em Minas Gerais, prepara-se um chá com o botão floral dessecado do cravo-da-índia para fazer bochechos e acalmar a dor de dente.

• No Norte e no Nordeste, costuma-se deixar a casca de um arbusto de molho numa vasilha com água e sal por uma noite e, no dia seguinte, bochechar três vezes com aquela água. Ou retirar a pólvora de três palitos de fósforo usados e colocar sobre a cárie. Ou enrolar um dente de alho num chumaço de algodão e colocar dentro do ouvido do lado contrário ao dente que dói.

• Em São Paulo, é costume cozinhar uma folha de pé de batata em água com sal e bochechar o mais quente que se possa suportar. Para branquear os dentes, recomenda-se esfregar um quarto de limão uma vez por semana nos dentes e na gengiva.

Também são comuns as benzeduras (rezas supersticiosas) e fórmulas mágicas, que passam de geração para geração, às vezes como segredos de família. O uso de dentes humanos e de animais como amuletos e talismãs, que era frequente em tempos antigos, ainda tem seus adeptos...

Achar que os sonhos trazem mensagens sobrenaturais é mais uma crendice popular que faz parte da cultura brasileira - e não só dela: a adivinhação e interpretação dos sonhos estão presentes no teatro grego da Antiguidade, na história de Buda, em relatos da Bíblia... No Brasil, diversos sonhos em que aparecem dentes são interpretados como mensagens. Por exemplo, sonhar com dente que cai é mau presságio e indica a morte de um familiar muito próximo; dente que nasce é bom presságio e indica o nascimento de um filho; escovação dos dentes é um aviso de que uma situação vai se modificar; dentista significa insatisfação!

Por tudo isso, embora as pesquisas indiquem que já não existem tantas cáries como antigamente, as pessoas que têm mais informações, sejam dentistas ou não, devem batalhar para divulgá-las entre a população mais carente. Neste país tão cheio de disparidades, cada um deve fazer a sua parte, para exercer de fato a cidadania.

(Adaptado de: Korytnicki, Daniel. O livro do dentista. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2004. p. 84-88)

As orações subordinadas adjetivas classificam-se como explicativas ou como restritivas. As primeiras isolam-se por vírgula; as segundas, não. A distinção entre umas e outras se faz, em grande parte, pelo significado que essas orações atribuem ao antecedente.

Um exemplo de uso de vírgula em que se aplica a regra de pontuação exposta pode ser identificado no seguinte segmento do texto:
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Q424789 Português
Os dentes na medicina popular e nas crenças brasileiras

Daniel Korytnicki

Quem não tem informações corretas sobre as causas das doenças às vezes imagina que elas são provocadas por espíritos malignos. A medicina popular é rica em receitas feitas com elementos naturais e práticas mágicas que muitos acreditam serem capazes de proteger a saúde e curar. No Brasil, há várias dessas práticas relacionadas aos dentes, típicas de cada região:

• Na Paraíba e em Minas Gerais, prepara-se um chá com o botão floral dessecado do cravo-da-índia para fazer bochechos e acalmar a dor de dente.

• No Norte e no Nordeste, costuma-se deixar a casca de um arbusto de molho numa vasilha com água e sal por uma noite e, no dia seguinte, bochechar três vezes com aquela água. Ou retirar a pólvora de três palitos de fósforo usados e colocar sobre a cárie. Ou enrolar um dente de alho num chumaço de algodão e colocar dentro do ouvido do lado contrário ao dente que dói.

• Em São Paulo, é costume cozinhar uma folha de pé de batata em água com sal e bochechar o mais quente que se possa suportar. Para branquear os dentes, recomenda-se esfregar um quarto de limão uma vez por semana nos dentes e na gengiva.

Também são comuns as benzeduras (rezas supersticiosas) e fórmulas mágicas, que passam de geração para geração, às vezes como segredos de família. O uso de dentes humanos e de animais como amuletos e talismãs, que era frequente em tempos antigos, ainda tem seus adeptos...

Achar que os sonhos trazem mensagens sobrenaturais é mais uma crendice popular que faz parte da cultura brasileira - e não só dela: a adivinhação e interpretação dos sonhos estão presentes no teatro grego da Antiguidade, na história de Buda, em relatos da Bíblia... No Brasil, diversos sonhos em que aparecem dentes são interpretados como mensagens. Por exemplo, sonhar com dente que cai é mau presságio e indica a morte de um familiar muito próximo; dente que nasce é bom presságio e indica o nascimento de um filho; escovação dos dentes é um aviso de que uma situação vai se modificar; dentista significa insatisfação!

Por tudo isso, embora as pesquisas indiquem que já não existem tantas cáries como antigamente, as pessoas que têm mais informações, sejam dentistas ou não, devem batalhar para divulgá-las entre a população mais carente. Neste país tão cheio de disparidades, cada um deve fazer a sua parte, para exercer de fato a cidadania.

(Adaptado de: Korytnicki, Daniel. O livro do dentista. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2004. p. 84-88)

Sobre o conteúdo e o tratamento temático do texto, apresentam-se as seguintes afirmações:

I. Os exemplos selecionados ilustram a perspectiva crítica do autor; ao mobilizar no texto casos brasileiros de uso de plantas e de práticas mágicas como instrumentos com poder curativo, ele não reconhece o valor científico e a eficácia da medicina natural, aproximando-a da mera crendice.

II. Contrariando a expectativa gerada pelo título do texto, o autor refere-se não somente ao Brasil, mas a outros países e épocas históricas, nos quais o vínculo direto entre medicina popular e superstição também se verifica, mencionando, inclusive, informações registradas em textos bíblicos e budistas como fontes de suas pesquisas.

III. Um dos objetivos centrais do texto é realizar na prática exatamente aquilo que o autor sugere no último parágrafo: divulgar entre os leitores, sejam dentistas ou não, fórmulas mágicas capazes de curar e de proteger a saúde dos dentes.

Está correto o que se afirma APENAS em
Alternativas
Q424790 Português
Os dentes na medicina popular e nas crenças brasileiras

Daniel Korytnicki

Quem não tem informações corretas sobre as causas das doenças às vezes imagina que elas são provocadas por espíritos malignos. A medicina popular é rica em receitas feitas com elementos naturais e práticas mágicas que muitos acreditam serem capazes de proteger a saúde e curar. No Brasil, há várias dessas práticas relacionadas aos dentes, típicas de cada região:

• Na Paraíba e em Minas Gerais, prepara-se um chá com o botão floral dessecado do cravo-da-índia para fazer bochechos e acalmar a dor de dente.

• No Norte e no Nordeste, costuma-se deixar a casca de um arbusto de molho numa vasilha com água e sal por uma noite e, no dia seguinte, bochechar três vezes com aquela água. Ou retirar a pólvora de três palitos de fósforo usados e colocar sobre a cárie. Ou enrolar um dente de alho num chumaço de algodão e colocar dentro do ouvido do lado contrário ao dente que dói.

• Em São Paulo, é costume cozinhar uma folha de pé de batata em água com sal e bochechar o mais quente que se possa suportar. Para branquear os dentes, recomenda-se esfregar um quarto de limão uma vez por semana nos dentes e na gengiva.

Também são comuns as benzeduras (rezas supersticiosas) e fórmulas mágicas, que passam de geração para geração, às vezes como segredos de família. O uso de dentes humanos e de animais como amuletos e talismãs, que era frequente em tempos antigos, ainda tem seus adeptos...

Achar que os sonhos trazem mensagens sobrenaturais é mais uma crendice popular que faz parte da cultura brasileira - e não só dela: a adivinhação e interpretação dos sonhos estão presentes no teatro grego da Antiguidade, na história de Buda, em relatos da Bíblia... No Brasil, diversos sonhos em que aparecem dentes são interpretados como mensagens. Por exemplo, sonhar com dente que cai é mau presságio e indica a morte de um familiar muito próximo; dente que nasce é bom presságio e indica o nascimento de um filho; escovação dos dentes é um aviso de que uma situação vai se modificar; dentista significa insatisfação!

Por tudo isso, embora as pesquisas indiquem que já não existem tantas cáries como antigamente, as pessoas que têm mais informações, sejam dentistas ou não, devem batalhar para divulgá-las entre a população mais carente. Neste país tão cheio de disparidades, cada um deve fazer a sua parte, para exercer de fato a cidadania.

(Adaptado de: Korytnicki, Daniel. O livro do dentista. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2004. p. 84-88)

No texto, a relação de oposição estabelecida entre os trechos Quem não tem informações e as pessoas que têm mais informações é recuperada e reafirmada pela palavra:
Alternativas
Q424791 Inglês
Complications of Replacement Therapy

Complications of replacement therapy include:

- Developing antibodies (proteins) that attack the clotting factor
- Developing viral infections from human clotting factors
- Damage to joints, muscles, or other parts of the body resulting from delays in treatment

Antibodies to the clotting factor.

Antibodies can destroy the clotting factor before it has a chance to work. This is a very serious problem. It prevents the main treatment for hemophilia (replacement therapy) from working. These antibodies, also called inhibitors, develop in about 20-30 percent of people who have severe hemophilia A. Inhibitors develop in 2-5 percent of people who have hemophilia B
When antibodies develop, doctors may use larger doses of clotting factor or try different clotting factor sources. Sometimes the antibodies go away. Researchers are studying new ways to deal with antibodies to clotting factors.

Viruses from human clotting factors.

Clotting factors made from human blood can carry the viruses that cause HIV/AIDS and hepatitis. ....I.... , the risk of getting an infectious disease from human clotting factors is very small due to:

- Careful screening of blood donors
- Testing of donated blood products
- Treating donated blood products with a detergent and heat to destroy viruses - Vaccinating people who have hemophilia for hepatitis A and B

Damage to joints, muscles, and other parts of the body.

Delays in treatment can cause damage such as:

- Bleeding into a joint. If this happens many times, it can lead to changes in the shape of the joint and impair the joint's function.
- Swelling of the membrane around a joint. - Pain, swelling, and redness of a joint.
- Pressure on a joint from swelling, which can destroy the joint.

(Adapted from http://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/ topics/hemophilia/treatment.html)

De acordo com o texto,
Alternativas
Q424792 Inglês
Complications of Replacement Therapy

Complications of replacement therapy include:

- Developing antibodies (proteins) that attack the clotting factor
- Developing viral infections from human clotting factors
- Damage to joints, muscles, or other parts of the body resulting from delays in treatment

Antibodies to the clotting factor.

Antibodies can destroy the clotting factor before it has a chance to work. This is a very serious problem. It prevents the main treatment for hemophilia (replacement therapy) from working. These antibodies, also called inhibitors, develop in about 20-30 percent of people who have severe hemophilia A. Inhibitors develop in 2-5 percent of people who have hemophilia B
When antibodies develop, doctors may use larger doses of clotting factor or try different clotting factor sources. Sometimes the antibodies go away. Researchers are studying new ways to deal with antibodies to clotting factors.

Viruses from human clotting factors.

Clotting factors made from human blood can carry the viruses that cause HIV/AIDS and hepatitis. ....I.... , the risk of getting an infectious disease from human clotting factors is very small due to:

- Careful screening of blood donors
- Testing of donated blood products
- Treating donated blood products with a detergent and heat to destroy viruses - Vaccinating people who have hemophilia for hepatitis A and B

Damage to joints, muscles, and other parts of the body.

Delays in treatment can cause damage such as:

- Bleeding into a joint. If this happens many times, it can lead to changes in the shape of the joint and impair the joint's function.
- Swelling of the membrane around a joint. - Pain, swelling, and redness of a joint.
- Pressure on a joint from swelling, which can destroy the joint.

(Adapted from http://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/ topics/hemophilia/treatment.html)

Preenche corretamente a lacuna I do texto:
Alternativas
Q424793 Raciocínio Lógico
Um litro de sangue humano tem aproximadamente 5 bilhões de glóbulos vermelhos. Um indivíduo com cerca de 5 litros de sangue terá uma quantidade aproximada de glóbulos vermelhos em seu sangue igual a
Alternativas
Q424794 Raciocínio Lógico
Adriano disse: Beto mente.
Beto disse: Cadu mente.
Cadu disse: Adriano e Beto mentem.

Para não haver contradição lógica nas três afirmações, das três pessoas, diz a verdade apenas
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Q424795 Direito Sanitário
De acordo com a Lei no 8.080/1990, à direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:
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Q424796 Legislação Federal
De acordo com o Decreto nº 5.402/2005, a HEMOBRÁS contará com uma Procuradoria Jurídica, órgão responsável pela execução, supervisão e coordenação das atividades jurídicas em geral, pelo assessoramento jurídico e a representação judicial. As licenças do Procurador-Geral serão concedidas
Alternativas
Q424797 Legislação Federal
De acordo com a Lei nº 10.972/2004, exercer o controle social da HEMOBRÁS é competência do
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Q424798 Legislação Federal
Para efeitos da Lei no 12.527/2011, considera-se os dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato, como conceito específico de
Alternativas
Q424799 Direito Sanitário
Nos termos da Lei nº 10.205/2001, os órgãos e entidades que executam ou venham a executar atividades hemoterápicas estão sujeitos, obrigatoriamente, à autorização
Alternativas
Q424800 Ética na Administração Pública
Nos termos do Decreto nº 6.029/2007, as Comissões de Ética dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta previstas no Decreto nº 1.171/1994 serão integradas por
Alternativas
Respostas
1: B
2: E
3: D
4: A
5: A
6: C
7: B
8: D
9: A
10: A
11: E
12: E
13: A
14: B
15: C
16: C
17: D
18: B
19: C
20: A