Questões de Concurso Público HEMOBRÁS 2013 para Assistente Administrativo
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“Nem nem” pouco escolarizado preocupa
Érica Fraga
De cada 10 jovens entre 17 e 22 anos que não comple- taram o ensino fundamental, 3 continuam longe da escola e sem emprego. Essa situação piorou nos últimos anos e preocupa especialistas e o governo.
O maior temor é que essa fatia da população se torne mais vulnerável a riscos como os de inserção precária no mercado de trabalho e envolvimento com crime.
“Eles estão cada vez mais distantes da escola e, para entrar no mercado de trabalho, enfrentam a concorrência dos jovens que estão se tornando mais escolarizados”, diz Naercio Menezes, do Insper.
Os jovens que não trabalham nem estudam, conhecidos como “nem nem” (do espanhol “ni ni”), despertaram a atenção de pesquisadores brasileiros nos últimos anos. Menezes constatou, por exemplo, em 2010, que a proporção de jovens brasileiros com esse perfil estava crescendo de forma geral.
Em estudo, ele concluiu que essa expansão ocorreu em todas as faixas de escolaridade, mas foi maior entre os jovens com menos anos de estudo.
Para Menezes e outros pesquisadores que estudam os “nem nem”, como a economista Joana Monteiro, da FGV/Rio, a expansão da fatia desse grupo como um todo em relação ao total de jovens não é motivo para alarme. Menezes ressalta que essa situação, entre os jovens, é normalmente transitória.
Monteiro enfatiza em estudo sobre o tema que, entre os “nem nem” com mais de 19 anos, há uma fatia grande de mulheres que trabalham em casa e têm filhos. Mas os dois demonstram preocupação com a parcela significativa de jovens com poucos anos de estudo que têm ficado à margem da expansão da escolaridade e do mercado de trabalho.
“Esse grupo merece atenção especial porque sua situação pode virar um problema social, à medida que sua volta para a escola ou inserção no mercado de trabalho vão ficando mais difíceis”, afirma Monteiro.
O estudo do Insper mostra que, além do maior ritmo de entrada, os jovens com baixa escolaridade ficam mais tempo fora da escola e do mercado de trabalho. Mas há muitos casos de jovens que deixam de ser “nem nem” e, depois, voltam a essa condição.
Para a pesquisadora Ana Lúcia Kassouf, da USP, é preciso tornar a escola mais atraente para evitar a evasão dos jovens. Ela diz que o abandono dos estudos aumenta riscos como o de envolvimento com o crime. “Os jovens que estão fora da escola e sem trabalhar vêm em maior escala de famílias com renda baixa e se tornam mais vulneráveis a riscos como o da criminalidade”, diz. “É preciso mostrar a eles que a escola traz um retorno no futuro”.
(Adaptado de: Caderno “Mercado”, do jornal Folha de S.Paulo. Domingo, 25 de agosto de 2013, p. B10)
“Nem nem” pouco escolarizado preocupa
Érica Fraga
De cada 10 jovens entre 17 e 22 anos que não comple- taram o ensino fundamental, 3 continuam longe da escola e sem emprego. Essa situação piorou nos últimos anos e preocupa especialistas e o governo.
O maior temor é que essa fatia da população se torne mais vulnerável a riscos como os de inserção precária no mercado de trabalho e envolvimento com crime.
“Eles estão cada vez mais distantes da escola e, para entrar no mercado de trabalho, enfrentam a concorrência dos jovens que estão se tornando mais escolarizados”, diz Naercio Menezes, do Insper.
Os jovens que não trabalham nem estudam, conhecidos como “nem nem” (do espanhol “ni ni”), despertaram a atenção de pesquisadores brasileiros nos últimos anos. Menezes constatou, por exemplo, em 2010, que a proporção de jovens brasileiros com esse perfil estava crescendo de forma geral.
Em estudo, ele concluiu que essa expansão ocorreu em todas as faixas de escolaridade, mas foi maior entre os jovens com menos anos de estudo.
Para Menezes e outros pesquisadores que estudam os “nem nem”, como a economista Joana Monteiro, da FGV/Rio, a expansão da fatia desse grupo como um todo em relação ao total de jovens não é motivo para alarme. Menezes ressalta que essa situação, entre os jovens, é normalmente transitória.
Monteiro enfatiza em estudo sobre o tema que, entre os “nem nem” com mais de 19 anos, há uma fatia grande de mulheres que trabalham em casa e têm filhos. Mas os dois demonstram preocupação com a parcela significativa de jovens com poucos anos de estudo que têm ficado à margem da expansão da escolaridade e do mercado de trabalho.
“Esse grupo merece atenção especial porque sua situação pode virar um problema social, à medida que sua volta para a escola ou inserção no mercado de trabalho vão ficando mais difíceis”, afirma Monteiro.
O estudo do Insper mostra que, além do maior ritmo de entrada, os jovens com baixa escolaridade ficam mais tempo fora da escola e do mercado de trabalho. Mas há muitos casos de jovens que deixam de ser “nem nem” e, depois, voltam a essa condição.
Para a pesquisadora Ana Lúcia Kassouf, da USP, é preciso tornar a escola mais atraente para evitar a evasão dos jovens. Ela diz que o abandono dos estudos aumenta riscos como o de envolvimento com o crime. “Os jovens que estão fora da escola e sem trabalhar vêm em maior escala de famílias com renda baixa e se tornam mais vulneráveis a riscos como o da criminalidade”, diz. “É preciso mostrar a eles que a escola traz um retorno no futuro”.
(Adaptado de: Caderno “Mercado”, do jornal Folha de S.Paulo. Domingo, 25 de agosto de 2013, p. B10)
“Nem nem” pouco escolarizado preocupa
Érica Fraga
De cada 10 jovens entre 17 e 22 anos que não comple- taram o ensino fundamental, 3 continuam longe da escola e sem emprego. Essa situação piorou nos últimos anos e preocupa especialistas e o governo.
O maior temor é que essa fatia da população se torne mais vulnerável a riscos como os de inserção precária no mercado de trabalho e envolvimento com crime.
“Eles estão cada vez mais distantes da escola e, para entrar no mercado de trabalho, enfrentam a concorrência dos jovens que estão se tornando mais escolarizados”, diz Naercio Menezes, do Insper.
Os jovens que não trabalham nem estudam, conhecidos como “nem nem” (do espanhol “ni ni”), despertaram a atenção de pesquisadores brasileiros nos últimos anos. Menezes constatou, por exemplo, em 2010, que a proporção de jovens brasileiros com esse perfil estava crescendo de forma geral.
Em estudo, ele concluiu que essa expansão ocorreu em todas as faixas de escolaridade, mas foi maior entre os jovens com menos anos de estudo.
Para Menezes e outros pesquisadores que estudam os “nem nem”, como a economista Joana Monteiro, da FGV/Rio, a expansão da fatia desse grupo como um todo em relação ao total de jovens não é motivo para alarme. Menezes ressalta que essa situação, entre os jovens, é normalmente transitória.
Monteiro enfatiza em estudo sobre o tema que, entre os “nem nem” com mais de 19 anos, há uma fatia grande de mulheres que trabalham em casa e têm filhos. Mas os dois demonstram preocupação com a parcela significativa de jovens com poucos anos de estudo que têm ficado à margem da expansão da escolaridade e do mercado de trabalho.
“Esse grupo merece atenção especial porque sua situação pode virar um problema social, à medida que sua volta para a escola ou inserção no mercado de trabalho vão ficando mais difíceis”, afirma Monteiro.
O estudo do Insper mostra que, além do maior ritmo de entrada, os jovens com baixa escolaridade ficam mais tempo fora da escola e do mercado de trabalho. Mas há muitos casos de jovens que deixam de ser “nem nem” e, depois, voltam a essa condição.
Para a pesquisadora Ana Lúcia Kassouf, da USP, é preciso tornar a escola mais atraente para evitar a evasão dos jovens. Ela diz que o abandono dos estudos aumenta riscos como o de envolvimento com o crime. “Os jovens que estão fora da escola e sem trabalhar vêm em maior escala de famílias com renda baixa e se tornam mais vulneráveis a riscos como o da criminalidade”, diz. “É preciso mostrar a eles que a escola traz um retorno no futuro”.
(Adaptado de: Caderno “Mercado”, do jornal Folha de S.Paulo. Domingo, 25 de agosto de 2013, p. B10)
“Nem nem” pouco escolarizado preocupa
Érica Fraga
De cada 10 jovens entre 17 e 22 anos que não comple- taram o ensino fundamental, 3 continuam longe da escola e sem emprego. Essa situação piorou nos últimos anos e preocupa especialistas e o governo.
O maior temor é que essa fatia da população se torne mais vulnerável a riscos como os de inserção precária no mercado de trabalho e envolvimento com crime.
“Eles estão cada vez mais distantes da escola e, para entrar no mercado de trabalho, enfrentam a concorrência dos jovens que estão se tornando mais escolarizados”, diz Naercio Menezes, do Insper.
Os jovens que não trabalham nem estudam, conhecidos como “nem nem” (do espanhol “ni ni”), despertaram a atenção de pesquisadores brasileiros nos últimos anos. Menezes constatou, por exemplo, em 2010, que a proporção de jovens brasileiros com esse perfil estava crescendo de forma geral.
Em estudo, ele concluiu que essa expansão ocorreu em todas as faixas de escolaridade, mas foi maior entre os jovens com menos anos de estudo.
Para Menezes e outros pesquisadores que estudam os “nem nem”, como a economista Joana Monteiro, da FGV/Rio, a expansão da fatia desse grupo como um todo em relação ao total de jovens não é motivo para alarme. Menezes ressalta que essa situação, entre os jovens, é normalmente transitória.
Monteiro enfatiza em estudo sobre o tema que, entre os “nem nem” com mais de 19 anos, há uma fatia grande de mulheres que trabalham em casa e têm filhos. Mas os dois demonstram preocupação com a parcela significativa de jovens com poucos anos de estudo que têm ficado à margem da expansão da escolaridade e do mercado de trabalho.
“Esse grupo merece atenção especial porque sua situação pode virar um problema social, à medida que sua volta para a escola ou inserção no mercado de trabalho vão ficando mais difíceis”, afirma Monteiro.
O estudo do Insper mostra que, além do maior ritmo de entrada, os jovens com baixa escolaridade ficam mais tempo fora da escola e do mercado de trabalho. Mas há muitos casos de jovens que deixam de ser “nem nem” e, depois, voltam a essa condição.
Para a pesquisadora Ana Lúcia Kassouf, da USP, é preciso tornar a escola mais atraente para evitar a evasão dos jovens. Ela diz que o abandono dos estudos aumenta riscos como o de envolvimento com o crime. “Os jovens que estão fora da escola e sem trabalhar vêm em maior escala de famílias com renda baixa e se tornam mais vulneráveis a riscos como o da criminalidade”, diz. “É preciso mostrar a eles que a escola traz um retorno no futuro”.
(Adaptado de: Caderno “Mercado”, do jornal Folha de S.Paulo. Domingo, 25 de agosto de 2013, p. B10)
I. A regra de acentuação que determina que a palavra precária seja acentuada é a mesma utilizada para acentuar concorrência: ambas são paroxítonas terminadas em ditongo.
II. Na transcrição do depoimento da pesquisadora, no último parágrafo, a ausência do acento grave, tanto em a riscos como em a eles, justifica-se pela mesma regra: não ocorre crase antes de pronomes.
III. No sétimo parágrafo, aparece o acento indicador de crase na locução adverbial à margem, pelo mesmo motivo por que aparece na frase: Cada vez mais jovens têm vivido às custas dos pais.
Está correto o que se afirma APENAS em