Questões de Concurso Público DPE-RS 2017 para Analista - Arquitetura
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Incluir dimensões (ou cotas) provisórias ou finais em qualquer desenho é tarefa que se pode executar com bastante flexibilidade e precisão quando se utiliza tecnologia Computer Aided Design − CAD. A respeito do dimensionamento no AutoCAD, considere as seguintes definições e conceitos básicos:
I. Linhas de dimensão são as linhas originadas do objeto que está sendo dimensionado.
II. Cotas associativas são atualizadas automaticamente sempre que o tamanho ou a forma do objeto cotado forem atualizados.
III. Linha de extensão é a linha que representa a distância que está sendo dimensionada.
IV. Texto de dimensão é o valor da dimensão atual, usualmente mostrado dentro ou acima da linha de cota.
Está correto o que se afirma APENAS em
A plataforma Building Information Modeling − BIM faz parte da última geração de inovações da tecnologia Computer Aided Design − CAD. O principal objetivo desta ferramenta é a conjunção de dois grupos de informações: as geométricas, que dizem respeito às características espaciais do produto, tais como forma, posição e dimensões e as não geométricas, onde se incluem custo, resistência, peso, entre outros atributos. A respeito da tecnologia BIM, considere:
I. As modificações e aperfeiçoamentos ao projeto são processados automaticamente nas planilhas de custos, nas plantas baixas e elevações da construção, permitindo um incremento significativo na qualidade da comunicação e, consequentemente, na qualidade do produto final, a edificação.
II. Propicia ao arquiteto a possibilidade de conceber um projeto construindo seu modelo parametrizado, o que permite que visualize a volumetria, estime custos, quantifique e qualifique o material aplicado, observando e ajustando conforto ambiental e outros itens projetuais, e facilitando a comunicação entre os diversos profissionais integrantes do processo.
III. É capaz de contribuir na integração dos processos a partir da eliminação de ineficiências e redundâncias, aumentando a colaboração e comunicação a fim de garantir melhores resultados de produtividade com menor custo e redução de tempo de projeto.
IV. Permite a concepção do projeto estrutural de uma edificação automaticamente, sem a necessidade de outros profissionais e programas de computador, reduzindo-se o tempo e o custo de todos os projetos e, consequentemente, os custos finais da edificação.
Está correto o que se afirma APENAS em
Observe abaixo desenhos e imagens do Complexo Cultural do Sítio De São Miguel Arcanjo (2014), em São Miguel das Missões, RS, projeto do escritório Brasil Arquitetura com o arquiteto Carlos Eduardo Dias Comas.
Em relação às questões do patrimônio histórico, ambiental e arquitetônico, constata-se que
I. a implantação do complexo, praticamente junto do limite do lote que compreende o sítio histórico, segue a recomendação do IPHAN de deixar desimpedida a vista a partir das ruínas da igreja em direção aos campos pampeiros.
II. os novos prédios são afastados do conjunto histórico da antiga igreja e do pavilhão Lucio Costa para se construir a exceção do novo objeto construído sem peças remanescentes das ruínas, procurando a originalidade do manifesto.
III. o complexo cultural é constituído por duas áreas de construções que se distribuem por duas quadras separadas por uma rua, sendo articuladas por uma larga e extensa praça.
IV. o novo projeto proporcionará ao visitante uma experiência de contemplação que merece ser preservada, reforçando a sabedoria dos jesuítas ao escolher a coxilha da região, dominante, para ali fundar a redução de São Miguel.
Está correto o que se afirma APENAS em
Em seu trabalho Documentação Necessária, publicado em 1937 no primeiro número da revista do então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional − SPHAN, Lúcio Costa chama atenção para o ponto que se refere à relação dos vãos com a parede:
Nas casas mais antigas, presumivelmente nas dos fins do século XVI e durante todo o século XVII, os cheios teriam predominado, e logo se compreende por quê; à medida, porém, que a vida se tornava mais fácil e mais policiada, o número de janelas ia aumentando; já no século XVIII, cheios e vazios se equilibram, e no começo do século XIX, predominam francamente os vãos; de 1850 em diante as ombreiras quase se tocam, até que a fachada, depois de 1900, se apresenta praticamente toda aberta, tendo os vãos, muitas vezes, ombreira comum.
A figura que melhor ilustra o primeiro exemplo citado por Lúcio Costa é: