Questões de Concurso Público SABESP 2019 para Estagiário Ensino Médio Regular
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Q1041390
Português
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Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.
Alerta hídrico: demanda mundial por água deve crescer 40% até 2030
O elemento água está presente em quase tudo na Terra. Dois terços do planeta é composto por água. No entanto, apenas
2,5% é doce, e a maior parte está presa nas geleiras das calotas polares. A economia não gira e a sociedade não vive sem recursos
hídricos, mas é preciso se contentar com 0,5% do suprimento disponível para uso. Contudo, a demanda mundial deverá aumentar
40% até 2030 e 55% até 2050, ano no qual se estima que mais de 40% da população mundial viverá em áreas de grave estresse
hídrico.
No Brasil, que tem a sorte de estar sobre o maior aquífero do globo, o Guarani, a demanda aumentou 80% nas últimas duas
décadas, segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA). A previsão do órgão é de que, até 2030, a retirada aumente 24%. “O
histórico da evolução dos usos da água está diretamente relacionado ao desenvolvimento econômico e ao processo de urbanização
do país”, diz estudo da agência. No entanto, o maior consumo de água é na irrigação agrícola.
O uso da água no meio rural representa 83% da demanda de captação de água total brasileira, dos quais 72% são destinados
à irrigação, prática em franca expansão no Brasil. Passou de 462 mil hectares em 1960 para 6,1 milhões de hectares em 2014, em
especial por meio de pivôs centrais. “Assim, uma necessidade para o presente e o futuro é tornar mais eficiente a prática da irrigação. Estima-se hoje uma perda de 40% devido a sistemas inadequados de irrigação ou vazamentos nas tubulações”, diz o chefegeral da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Augusto Boechat Morandi.
(Adaptado de: KAFRUNI, Simone. Disponível em: www.correiobraziliense.com.br. 04/03/2019)
Considerando a mensagem veiculada no texto, a forma verbal deve, no título Alerta hídrico: demanda mundial por água deve
crescer 40% até 2030, expressa uma
Q1041391
Português
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Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.
Alerta hídrico: demanda mundial por água deve crescer 40% até 2030
O elemento água está presente em quase tudo na Terra. Dois terços do planeta é composto por água. No entanto, apenas
2,5% é doce, e a maior parte está presa nas geleiras das calotas polares. A economia não gira e a sociedade não vive sem recursos
hídricos, mas é preciso se contentar com 0,5% do suprimento disponível para uso. Contudo, a demanda mundial deverá aumentar
40% até 2030 e 55% até 2050, ano no qual se estima que mais de 40% da população mundial viverá em áreas de grave estresse
hídrico.
No Brasil, que tem a sorte de estar sobre o maior aquífero do globo, o Guarani, a demanda aumentou 80% nas últimas duas
décadas, segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA). A previsão do órgão é de que, até 2030, a retirada aumente 24%. “O
histórico da evolução dos usos da água está diretamente relacionado ao desenvolvimento econômico e ao processo de urbanização
do país”, diz estudo da agência. No entanto, o maior consumo de água é na irrigação agrícola.
O uso da água no meio rural representa 83% da demanda de captação de água total brasileira, dos quais 72% são destinados
à irrigação, prática em franca expansão no Brasil. Passou de 462 mil hectares em 1960 para 6,1 milhões de hectares em 2014, em
especial por meio de pivôs centrais. “Assim, uma necessidade para o presente e o futuro é tornar mais eficiente a prática da irrigação. Estima-se hoje uma perda de 40% devido a sistemas inadequados de irrigação ou vazamentos nas tubulações”, diz o chefegeral da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Augusto Boechat Morandi.
(Adaptado de: KAFRUNI, Simone. Disponível em: www.correiobraziliense.com.br. 04/03/2019)
No 1º parágrafo, expressões com sentidos contrastantes destacam que
Q1041392
Português
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Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.
Alerta hídrico: demanda mundial por água deve crescer 40% até 2030
O elemento água está presente em quase tudo na Terra. Dois terços do planeta é composto por água. No entanto, apenas
2,5% é doce, e a maior parte está presa nas geleiras das calotas polares. A economia não gira e a sociedade não vive sem recursos
hídricos, mas é preciso se contentar com 0,5% do suprimento disponível para uso. Contudo, a demanda mundial deverá aumentar
40% até 2030 e 55% até 2050, ano no qual se estima que mais de 40% da população mundial viverá em áreas de grave estresse
hídrico.
No Brasil, que tem a sorte de estar sobre o maior aquífero do globo, o Guarani, a demanda aumentou 80% nas últimas duas
décadas, segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA). A previsão do órgão é de que, até 2030, a retirada aumente 24%. “O
histórico da evolução dos usos da água está diretamente relacionado ao desenvolvimento econômico e ao processo de urbanização
do país”, diz estudo da agência. No entanto, o maior consumo de água é na irrigação agrícola.
O uso da água no meio rural representa 83% da demanda de captação de água total brasileira, dos quais 72% são destinados
à irrigação, prática em franca expansão no Brasil. Passou de 462 mil hectares em 1960 para 6,1 milhões de hectares em 2014, em
especial por meio de pivôs centrais. “Assim, uma necessidade para o presente e o futuro é tornar mais eficiente a prática da irrigação. Estima-se hoje uma perda de 40% devido a sistemas inadequados de irrigação ou vazamentos nas tubulações”, diz o chefegeral da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Augusto Boechat Morandi.
(Adaptado de: KAFRUNI, Simone. Disponível em: www.correiobraziliense.com.br. 04/03/2019)
Ao final do 2º parágrafo, a expressão No entanto sinaliza
Q1041393
Português
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Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.
Alerta hídrico: demanda mundial por água deve crescer 40% até 2030
O elemento água está presente em quase tudo na Terra. Dois terços do planeta é composto por água. No entanto, apenas
2,5% é doce, e a maior parte está presa nas geleiras das calotas polares. A economia não gira e a sociedade não vive sem recursos
hídricos, mas é preciso se contentar com 0,5% do suprimento disponível para uso. Contudo, a demanda mundial deverá aumentar
40% até 2030 e 55% até 2050, ano no qual se estima que mais de 40% da população mundial viverá em áreas de grave estresse
hídrico.
No Brasil, que tem a sorte de estar sobre o maior aquífero do globo, o Guarani, a demanda aumentou 80% nas últimas duas
décadas, segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA). A previsão do órgão é de que, até 2030, a retirada aumente 24%. “O
histórico da evolução dos usos da água está diretamente relacionado ao desenvolvimento econômico e ao processo de urbanização
do país”, diz estudo da agência. No entanto, o maior consumo de água é na irrigação agrícola.
O uso da água no meio rural representa 83% da demanda de captação de água total brasileira, dos quais 72% são destinados
à irrigação, prática em franca expansão no Brasil. Passou de 462 mil hectares em 1960 para 6,1 milhões de hectares em 2014, em
especial por meio de pivôs centrais. “Assim, uma necessidade para o presente e o futuro é tornar mais eficiente a prática da irrigação. Estima-se hoje uma perda de 40% devido a sistemas inadequados de irrigação ou vazamentos nas tubulações”, diz o chefegeral da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Augusto Boechat Morandi.
(Adaptado de: KAFRUNI, Simone. Disponível em: www.correiobraziliense.com.br. 04/03/2019)
A expressão apenas 2,5% é doce (1º parágrafo) estará corretamente substituída por: apenas 2,5%
Q1041394
Português
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Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.
Alerta hídrico: demanda mundial por água deve crescer 40% até 2030
O elemento água está presente em quase tudo na Terra. Dois terços do planeta é composto por água. No entanto, apenas
2,5% é doce, e a maior parte está presa nas geleiras das calotas polares. A economia não gira e a sociedade não vive sem recursos
hídricos, mas é preciso se contentar com 0,5% do suprimento disponível para uso. Contudo, a demanda mundial deverá aumentar
40% até 2030 e 55% até 2050, ano no qual se estima que mais de 40% da população mundial viverá em áreas de grave estresse
hídrico.
No Brasil, que tem a sorte de estar sobre o maior aquífero do globo, o Guarani, a demanda aumentou 80% nas últimas duas
décadas, segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA). A previsão do órgão é de que, até 2030, a retirada aumente 24%. “O
histórico da evolução dos usos da água está diretamente relacionado ao desenvolvimento econômico e ao processo de urbanização
do país”, diz estudo da agência. No entanto, o maior consumo de água é na irrigação agrícola.
O uso da água no meio rural representa 83% da demanda de captação de água total brasileira, dos quais 72% são destinados
à irrigação, prática em franca expansão no Brasil. Passou de 462 mil hectares em 1960 para 6,1 milhões de hectares em 2014, em
especial por meio de pivôs centrais. “Assim, uma necessidade para o presente e o futuro é tornar mais eficiente a prática da irrigação. Estima-se hoje uma perda de 40% devido a sistemas inadequados de irrigação ou vazamentos nas tubulações”, diz o chefegeral da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Augusto Boechat Morandi.
(Adaptado de: KAFRUNI, Simone. Disponível em: www.correiobraziliense.com.br. 04/03/2019)
O trecho destacado em uma necessidade [...] é tornar mais eficiente a prática da irrigação estará corretamente substituído por:
é necessário
Q1041395
Português
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Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.
Alerta hídrico: demanda mundial por água deve crescer 40% até 2030
O elemento água está presente em quase tudo na Terra. Dois terços do planeta é composto por água. No entanto, apenas
2,5% é doce, e a maior parte está presa nas geleiras das calotas polares. A economia não gira e a sociedade não vive sem recursos
hídricos, mas é preciso se contentar com 0,5% do suprimento disponível para uso. Contudo, a demanda mundial deverá aumentar
40% até 2030 e 55% até 2050, ano no qual se estima que mais de 40% da população mundial viverá em áreas de grave estresse
hídrico.
No Brasil, que tem a sorte de estar sobre o maior aquífero do globo, o Guarani, a demanda aumentou 80% nas últimas duas
décadas, segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA). A previsão do órgão é de que, até 2030, a retirada aumente 24%. “O
histórico da evolução dos usos da água está diretamente relacionado ao desenvolvimento econômico e ao processo de urbanização
do país”, diz estudo da agência. No entanto, o maior consumo de água é na irrigação agrícola.
O uso da água no meio rural representa 83% da demanda de captação de água total brasileira, dos quais 72% são destinados
à irrigação, prática em franca expansão no Brasil. Passou de 462 mil hectares em 1960 para 6,1 milhões de hectares em 2014, em
especial por meio de pivôs centrais. “Assim, uma necessidade para o presente e o futuro é tornar mais eficiente a prática da irrigação. Estima-se hoje uma perda de 40% devido a sistemas inadequados de irrigação ou vazamentos nas tubulações”, diz o chefegeral da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Augusto Boechat Morandi.
(Adaptado de: KAFRUNI, Simone. Disponível em: www.correiobraziliense.com.br. 04/03/2019)
Uma escrita alternativa para a frase Estima-se hoje uma perda de 40% devido a sistemas inadequados de irrigação ou vazamentos nas tubulações (3º parágrafo), com o sentido e a correção preservados, é:
Estima-se hoje que sistemas inadequados de irrigação ou vazamentos nas tubulações
Estima-se hoje que sistemas inadequados de irrigação ou vazamentos nas tubulações
Q1041396
Português
Texto associado
Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.
Alerta hídrico: demanda mundial por água deve crescer 40% até 2030
O elemento água está presente em quase tudo na Terra. Dois terços do planeta é composto por água. No entanto, apenas
2,5% é doce, e a maior parte está presa nas geleiras das calotas polares. A economia não gira e a sociedade não vive sem recursos
hídricos, mas é preciso se contentar com 0,5% do suprimento disponível para uso. Contudo, a demanda mundial deverá aumentar
40% até 2030 e 55% até 2050, ano no qual se estima que mais de 40% da população mundial viverá em áreas de grave estresse
hídrico.
No Brasil, que tem a sorte de estar sobre o maior aquífero do globo, o Guarani, a demanda aumentou 80% nas últimas duas
décadas, segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA). A previsão do órgão é de que, até 2030, a retirada aumente 24%. “O
histórico da evolução dos usos da água está diretamente relacionado ao desenvolvimento econômico e ao processo de urbanização
do país”, diz estudo da agência. No entanto, o maior consumo de água é na irrigação agrícola.
O uso da água no meio rural representa 83% da demanda de captação de água total brasileira, dos quais 72% são destinados
à irrigação, prática em franca expansão no Brasil. Passou de 462 mil hectares em 1960 para 6,1 milhões de hectares em 2014, em
especial por meio de pivôs centrais. “Assim, uma necessidade para o presente e o futuro é tornar mais eficiente a prática da irrigação. Estima-se hoje uma perda de 40% devido a sistemas inadequados de irrigação ou vazamentos nas tubulações”, diz o chefegeral da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Augusto Boechat Morandi.
(Adaptado de: KAFRUNI, Simone. Disponível em: www.correiobraziliense.com.br. 04/03/2019)
Está escrito com correção esse livre comentário sobre o texto:
Q1041397
Português
Texto associado
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Como vamos lidar com robôs em casa, na educação e no trabalho?
A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção e a tendência a aceitar desafios dos cientistas costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos robôs. O nome foi usado pela primeira vez em uma peça teatral
da década de 1920 para designar um ciborgue ficcional que tinha como principal tarefa servir à humanidade.
Desde então, passamos a ver robôs em todos os lugares: nas indústrias, montando ou soldando peças; nos atendimentos
telefônicos; e até nos comandos de voz que damos aos assistentes digitais dos nossos smartphones. No entanto, nem todas essas
automações são exatamente robôs. “Para se tornar um robô é preciso ser físico, como um carro autônomo ou um robô de operação
industrial”, frisa Flavio Tonidandel, professor do Centro Universitário FEI e pesquisador de robótica e inteligência artificial (IA). Além de
ter um corpo físico, outro pré-requisito é mover-se de forma autônoma, semiautônoma ou controlada a distância, bem como ser capaz
de interagir com o ambiente.
“Existe uma grande confusão entre os conceitos de robôs e de inteligência artificial”, afirma Tonidandel. Simplificando bastante, o professor explica que a IA seria o equivalente ao cérebro do robô, capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão,
raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões.
O desenvolvimento interdependente entre as tecnologias de IA e robótica trouxe uma nova geração de robôs, capazes de
interagir com os humanos para executar tarefas, transitar pelos mesmos lugares que as pessoas e atuar como assistentes nas tarefas
do dia a dia. É a chamada robótica de serviços, que promete levar robôs para dentro de casas, empresas, hospitais e até escolas.
Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões. A que regras eles estarão
sujeitos? O que poderão (ou não) fazer? Como fica o mercado de trabalho com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos
pelos humanos? São perguntas bem difíceis de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.
(Adaptado de: LAFLOUFA, Jacqueline. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. 30/05/2019)
O texto apresenta os robôs como
Q1041398
Português
Texto associado
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Como vamos lidar com robôs em casa, na educação e no trabalho?
A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção e a tendência a aceitar desafios dos cientistas costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos robôs. O nome foi usado pela primeira vez em uma peça teatral
da década de 1920 para designar um ciborgue ficcional que tinha como principal tarefa servir à humanidade.
Desde então, passamos a ver robôs em todos os lugares: nas indústrias, montando ou soldando peças; nos atendimentos
telefônicos; e até nos comandos de voz que damos aos assistentes digitais dos nossos smartphones. No entanto, nem todas essas
automações são exatamente robôs. “Para se tornar um robô é preciso ser físico, como um carro autônomo ou um robô de operação
industrial”, frisa Flavio Tonidandel, professor do Centro Universitário FEI e pesquisador de robótica e inteligência artificial (IA). Além de
ter um corpo físico, outro pré-requisito é mover-se de forma autônoma, semiautônoma ou controlada a distância, bem como ser capaz
de interagir com o ambiente.
“Existe uma grande confusão entre os conceitos de robôs e de inteligência artificial”, afirma Tonidandel. Simplificando bastante, o professor explica que a IA seria o equivalente ao cérebro do robô, capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão,
raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões.
O desenvolvimento interdependente entre as tecnologias de IA e robótica trouxe uma nova geração de robôs, capazes de
interagir com os humanos para executar tarefas, transitar pelos mesmos lugares que as pessoas e atuar como assistentes nas tarefas
do dia a dia. É a chamada robótica de serviços, que promete levar robôs para dentro de casas, empresas, hospitais e até escolas.
Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões. A que regras eles estarão
sujeitos? O que poderão (ou não) fazer? Como fica o mercado de trabalho com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos
pelos humanos? São perguntas bem difíceis de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.
(Adaptado de: LAFLOUFA, Jacqueline. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. 30/05/2019)
De acordo com o exposto no texto,
Q1041399
Português
Texto associado
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Como vamos lidar com robôs em casa, na educação e no trabalho?
A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção e a tendência a aceitar desafios dos cientistas costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos robôs. O nome foi usado pela primeira vez em uma peça teatral
da década de 1920 para designar um ciborgue ficcional que tinha como principal tarefa servir à humanidade.
Desde então, passamos a ver robôs em todos os lugares: nas indústrias, montando ou soldando peças; nos atendimentos
telefônicos; e até nos comandos de voz que damos aos assistentes digitais dos nossos smartphones. No entanto, nem todas essas
automações são exatamente robôs. “Para se tornar um robô é preciso ser físico, como um carro autônomo ou um robô de operação
industrial”, frisa Flavio Tonidandel, professor do Centro Universitário FEI e pesquisador de robótica e inteligência artificial (IA). Além de
ter um corpo físico, outro pré-requisito é mover-se de forma autônoma, semiautônoma ou controlada a distância, bem como ser capaz
de interagir com o ambiente.
“Existe uma grande confusão entre os conceitos de robôs e de inteligência artificial”, afirma Tonidandel. Simplificando bastante, o professor explica que a IA seria o equivalente ao cérebro do robô, capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão,
raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões.
O desenvolvimento interdependente entre as tecnologias de IA e robótica trouxe uma nova geração de robôs, capazes de
interagir com os humanos para executar tarefas, transitar pelos mesmos lugares que as pessoas e atuar como assistentes nas tarefas
do dia a dia. É a chamada robótica de serviços, que promete levar robôs para dentro de casas, empresas, hospitais e até escolas.
Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões. A que regras eles estarão
sujeitos? O que poderão (ou não) fazer? Como fica o mercado de trabalho com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos
pelos humanos? São perguntas bem difíceis de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.
(Adaptado de: LAFLOUFA, Jacqueline. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. 30/05/2019)
Considerando-se que um robô deve ter um corpo físico, entre outros requisitos, conforme explicado no texto, um exemplo
preciso de robô é
Q1041400
Português
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Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Como vamos lidar com robôs em casa, na educação e no trabalho?
A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção e a tendência a aceitar desafios dos cientistas costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos robôs. O nome foi usado pela primeira vez em uma peça teatral
da década de 1920 para designar um ciborgue ficcional que tinha como principal tarefa servir à humanidade.
Desde então, passamos a ver robôs em todos os lugares: nas indústrias, montando ou soldando peças; nos atendimentos
telefônicos; e até nos comandos de voz que damos aos assistentes digitais dos nossos smartphones. No entanto, nem todas essas
automações são exatamente robôs. “Para se tornar um robô é preciso ser físico, como um carro autônomo ou um robô de operação
industrial”, frisa Flavio Tonidandel, professor do Centro Universitário FEI e pesquisador de robótica e inteligência artificial (IA). Além de
ter um corpo físico, outro pré-requisito é mover-se de forma autônoma, semiautônoma ou controlada a distância, bem como ser capaz
de interagir com o ambiente.
“Existe uma grande confusão entre os conceitos de robôs e de inteligência artificial”, afirma Tonidandel. Simplificando bastante, o professor explica que a IA seria o equivalente ao cérebro do robô, capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão,
raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões.
O desenvolvimento interdependente entre as tecnologias de IA e robótica trouxe uma nova geração de robôs, capazes de
interagir com os humanos para executar tarefas, transitar pelos mesmos lugares que as pessoas e atuar como assistentes nas tarefas
do dia a dia. É a chamada robótica de serviços, que promete levar robôs para dentro de casas, empresas, hospitais e até escolas.
Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões. A que regras eles estarão
sujeitos? O que poderão (ou não) fazer? Como fica o mercado de trabalho com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos
pelos humanos? São perguntas bem difíceis de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.
(Adaptado de: LAFLOUFA, Jacqueline. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. 30/05/2019)
Embora o texto seja predominantemente informativo, evidencia-se a expressão de uma opinião na seguinte passagem:
Q1041401
Português
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Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Como vamos lidar com robôs em casa, na educação e no trabalho?
A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção e a tendência a aceitar desafios dos cientistas costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos robôs. O nome foi usado pela primeira vez em uma peça teatral
da década de 1920 para designar um ciborgue ficcional que tinha como principal tarefa servir à humanidade.
Desde então, passamos a ver robôs em todos os lugares: nas indústrias, montando ou soldando peças; nos atendimentos
telefônicos; e até nos comandos de voz que damos aos assistentes digitais dos nossos smartphones. No entanto, nem todas essas
automações são exatamente robôs. “Para se tornar um robô é preciso ser físico, como um carro autônomo ou um robô de operação
industrial”, frisa Flavio Tonidandel, professor do Centro Universitário FEI e pesquisador de robótica e inteligência artificial (IA). Além de
ter um corpo físico, outro pré-requisito é mover-se de forma autônoma, semiautônoma ou controlada a distância, bem como ser capaz
de interagir com o ambiente.
“Existe uma grande confusão entre os conceitos de robôs e de inteligência artificial”, afirma Tonidandel. Simplificando bastante, o professor explica que a IA seria o equivalente ao cérebro do robô, capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão,
raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões.
O desenvolvimento interdependente entre as tecnologias de IA e robótica trouxe uma nova geração de robôs, capazes de
interagir com os humanos para executar tarefas, transitar pelos mesmos lugares que as pessoas e atuar como assistentes nas tarefas
do dia a dia. É a chamada robótica de serviços, que promete levar robôs para dentro de casas, empresas, hospitais e até escolas.
Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões. A que regras eles estarão
sujeitos? O que poderão (ou não) fazer? Como fica o mercado de trabalho com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos
pelos humanos? São perguntas bem difíceis de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.
(Adaptado de: LAFLOUFA, Jacqueline. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. 30/05/2019)
Observe as expressões sublinhadas nas seguintes passagens do texto:
− Assim também foi com o surgimento dos robôs. (1o
parágrafo)
− Desde então, passamos a ver robôs em todos os lugares... (2o
parágrafo)
− Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões. (5o
parágrafo)
As expressões sublinhadas imprimem às relações que estabelecem, respectivamente, sentidos de
As expressões sublinhadas imprimem às relações que estabelecem, respectivamente, sentidos de
Q1041402
Português
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Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Como vamos lidar com robôs em casa, na educação e no trabalho?
A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção e a tendência a aceitar desafios dos cientistas costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos robôs. O nome foi usado pela primeira vez em uma peça teatral
da década de 1920 para designar um ciborgue ficcional que tinha como principal tarefa servir à humanidade.
Desde então, passamos a ver robôs em todos os lugares: nas indústrias, montando ou soldando peças; nos atendimentos
telefônicos; e até nos comandos de voz que damos aos assistentes digitais dos nossos smartphones. No entanto, nem todas essas
automações são exatamente robôs. “Para se tornar um robô é preciso ser físico, como um carro autônomo ou um robô de operação
industrial”, frisa Flavio Tonidandel, professor do Centro Universitário FEI e pesquisador de robótica e inteligência artificial (IA). Além de
ter um corpo físico, outro pré-requisito é mover-se de forma autônoma, semiautônoma ou controlada a distância, bem como ser capaz
de interagir com o ambiente.
“Existe uma grande confusão entre os conceitos de robôs e de inteligência artificial”, afirma Tonidandel. Simplificando bastante, o professor explica que a IA seria o equivalente ao cérebro do robô, capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão,
raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões.
O desenvolvimento interdependente entre as tecnologias de IA e robótica trouxe uma nova geração de robôs, capazes de
interagir com os humanos para executar tarefas, transitar pelos mesmos lugares que as pessoas e atuar como assistentes nas tarefas
do dia a dia. É a chamada robótica de serviços, que promete levar robôs para dentro de casas, empresas, hospitais e até escolas.
Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões. A que regras eles estarão
sujeitos? O que poderão (ou não) fazer? Como fica o mercado de trabalho com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos
pelos humanos? São perguntas bem difíceis de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.
(Adaptado de: LAFLOUFA, Jacqueline. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. 30/05/2019)
No trecho ... capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão, raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões (3º parágrafo), o termo sublinhado pode ser corretamente substituído por
Q1041403
Português
Texto associado
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Como vamos lidar com robôs em casa, na educação e no trabalho?
A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção e a tendência a aceitar desafios dos cientistas costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos robôs. O nome foi usado pela primeira vez em uma peça teatral
da década de 1920 para designar um ciborgue ficcional que tinha como principal tarefa servir à humanidade.
Desde então, passamos a ver robôs em todos os lugares: nas indústrias, montando ou soldando peças; nos atendimentos
telefônicos; e até nos comandos de voz que damos aos assistentes digitais dos nossos smartphones. No entanto, nem todas essas
automações são exatamente robôs. “Para se tornar um robô é preciso ser físico, como um carro autônomo ou um robô de operação
industrial”, frisa Flavio Tonidandel, professor do Centro Universitário FEI e pesquisador de robótica e inteligência artificial (IA). Além de
ter um corpo físico, outro pré-requisito é mover-se de forma autônoma, semiautônoma ou controlada a distância, bem como ser capaz
de interagir com o ambiente.
“Existe uma grande confusão entre os conceitos de robôs e de inteligência artificial”, afirma Tonidandel. Simplificando bastante, o professor explica que a IA seria o equivalente ao cérebro do robô, capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão,
raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões.
O desenvolvimento interdependente entre as tecnologias de IA e robótica trouxe uma nova geração de robôs, capazes de
interagir com os humanos para executar tarefas, transitar pelos mesmos lugares que as pessoas e atuar como assistentes nas tarefas
do dia a dia. É a chamada robótica de serviços, que promete levar robôs para dentro de casas, empresas, hospitais e até escolas.
Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões. A que regras eles estarão
sujeitos? O que poderão (ou não) fazer? Como fica o mercado de trabalho com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos
pelos humanos? São perguntas bem difíceis de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.
(Adaptado de: LAFLOUFA, Jacqueline. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. 30/05/2019)
Há emprego de forma verbal na voz passiva na seguinte passagem do texto:
Q1041404
Português
Texto associado
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Como vamos lidar com robôs em casa, na educação e no trabalho?
A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção e a tendência a aceitar desafios dos cientistas costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos robôs. O nome foi usado pela primeira vez em uma peça teatral
da década de 1920 para designar um ciborgue ficcional que tinha como principal tarefa servir à humanidade.
Desde então, passamos a ver robôs em todos os lugares: nas indústrias, montando ou soldando peças; nos atendimentos
telefônicos; e até nos comandos de voz que damos aos assistentes digitais dos nossos smartphones. No entanto, nem todas essas
automações são exatamente robôs. “Para se tornar um robô é preciso ser físico, como um carro autônomo ou um robô de operação
industrial”, frisa Flavio Tonidandel, professor do Centro Universitário FEI e pesquisador de robótica e inteligência artificial (IA). Além de
ter um corpo físico, outro pré-requisito é mover-se de forma autônoma, semiautônoma ou controlada a distância, bem como ser capaz
de interagir com o ambiente.
“Existe uma grande confusão entre os conceitos de robôs e de inteligência artificial”, afirma Tonidandel. Simplificando bastante, o professor explica que a IA seria o equivalente ao cérebro do robô, capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão,
raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões.
O desenvolvimento interdependente entre as tecnologias de IA e robótica trouxe uma nova geração de robôs, capazes de
interagir com os humanos para executar tarefas, transitar pelos mesmos lugares que as pessoas e atuar como assistentes nas tarefas
do dia a dia. É a chamada robótica de serviços, que promete levar robôs para dentro de casas, empresas, hospitais e até escolas.
Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões. A que regras eles estarão
sujeitos? O que poderão (ou não) fazer? Como fica o mercado de trabalho com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos
pelos humanos? São perguntas bem difíceis de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.
(Adaptado de: LAFLOUFA, Jacqueline. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. 30/05/2019)
No que se refere à concordância, está correta a frase:
Q1041405
Português
Texto associado
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Como vamos lidar com robôs em casa, na educação e no trabalho?
A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção e a tendência a aceitar desafios dos cientistas costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos robôs. O nome foi usado pela primeira vez em uma peça teatral
da década de 1920 para designar um ciborgue ficcional que tinha como principal tarefa servir à humanidade.
Desde então, passamos a ver robôs em todos os lugares: nas indústrias, montando ou soldando peças; nos atendimentos
telefônicos; e até nos comandos de voz que damos aos assistentes digitais dos nossos smartphones. No entanto, nem todas essas
automações são exatamente robôs. “Para se tornar um robô é preciso ser físico, como um carro autônomo ou um robô de operação
industrial”, frisa Flavio Tonidandel, professor do Centro Universitário FEI e pesquisador de robótica e inteligência artificial (IA). Além de
ter um corpo físico, outro pré-requisito é mover-se de forma autônoma, semiautônoma ou controlada a distância, bem como ser capaz
de interagir com o ambiente.
“Existe uma grande confusão entre os conceitos de robôs e de inteligência artificial”, afirma Tonidandel. Simplificando bastante, o professor explica que a IA seria o equivalente ao cérebro do robô, capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão,
raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões.
O desenvolvimento interdependente entre as tecnologias de IA e robótica trouxe uma nova geração de robôs, capazes de
interagir com os humanos para executar tarefas, transitar pelos mesmos lugares que as pessoas e atuar como assistentes nas tarefas
do dia a dia. É a chamada robótica de serviços, que promete levar robôs para dentro de casas, empresas, hospitais e até escolas.
Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões. A que regras eles estarão
sujeitos? O que poderão (ou não) fazer? Como fica o mercado de trabalho com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos
pelos humanos? São perguntas bem difíceis de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.
(Adaptado de: LAFLOUFA, Jacqueline. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. 30/05/2019)
Com o deslocamento da expressão sublinhada em No entanto, nem todas essas automações são exatamente robôs (2º parágrafo), a frase que está pontuada corretamente é:
Q1041406
Português
Texto associado
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão
Ai, que vergonha...
Sou tímida. Já nasci assim, veio de algum gene que meus pais me transmitiram, o que não deixa de ser estranho, já que sou
incomparavelmente mais tímida que os dois juntos.
Só quem é tímido − e não me refiro aí aos falsos tímidos, aqueles que têm uma timidezinha boba de vez em quando, por
exemplo, ao chegar a uma festa sem conhecer ninguém − sabe a dificuldade de se dizer “não” a um amigo ou de cobrar alguma coisa
de alguém. E só nós tímidos sabemos também o quanto nos custa entrar em uma loja e experimentar uma roupa. O verdadeiro tímido
tem vergonha de tudo e de todos.
Hoje em dia, depois de anos de teatro e terapia, melhorei demais. Muita gente me afronta e diz que não sou tímida nada, que
eu nunca subiria em um palco se minha timidez fosse de verdade. Eu digo que uma coisa não tem nada a ver com a outra. O palco
possui uma parede invisível, e quando subo nele é como se não visse ninguém. Além disso, quando as pessoas vão a alguma das
minhas apresentações, é esperado que eu cante. Muito diferente é ir a um churrasco e me pedirem para tocar violão. Morro de vergonha. As pessoas param de conversar e ficam me olhando, na expectativa. A minha voz nem sai direito, tamanha a vontade de desaparecer do recinto.
Os psicólogos dizem que timidez, na verdade, é orgulho. O tímido seria alguém com tal mania de perfeição que não se dá o
direito de errar. Não concordo. Eu digo que o tímido é alguém que tem vergonha de errar, de acertar, de ser julgado ignorante, de ser
considerado inteligente, de ser taxado de prepotente...
Eu tenho vergonha de tudo. Mas já descobri − até há bastante tempo − o antídoto da timidez. Quando gosto e quero realmente
alguma coisa, vergonha nenhuma me impede. Aí eu finjo que sou uma outra pessoa, coloco uma base no rosto para disfarçar a vermelhidão e vou em frente. É assim inclusive com essas crônicas, que tenho vergonha de publicar, mas gosto demais de escrever para
parar.
(Adaptado de: PIMENTA, Paula. Disponível em: www.patio.com.br. 13/12/2006)
Ao relacionar, no primeiro parágrafo, sua timidez a causas genéticas, a autora
Q1041407
Português
Texto associado
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão
Ai, que vergonha...
Sou tímida. Já nasci assim, veio de algum gene que meus pais me transmitiram, o que não deixa de ser estranho, já que sou
incomparavelmente mais tímida que os dois juntos.
Só quem é tímido − e não me refiro aí aos falsos tímidos, aqueles que têm uma timidezinha boba de vez em quando, por
exemplo, ao chegar a uma festa sem conhecer ninguém − sabe a dificuldade de se dizer “não” a um amigo ou de cobrar alguma coisa
de alguém. E só nós tímidos sabemos também o quanto nos custa entrar em uma loja e experimentar uma roupa. O verdadeiro tímido
tem vergonha de tudo e de todos.
Hoje em dia, depois de anos de teatro e terapia, melhorei demais. Muita gente me afronta e diz que não sou tímida nada, que
eu nunca subiria em um palco se minha timidez fosse de verdade. Eu digo que uma coisa não tem nada a ver com a outra. O palco
possui uma parede invisível, e quando subo nele é como se não visse ninguém. Além disso, quando as pessoas vão a alguma das
minhas apresentações, é esperado que eu cante. Muito diferente é ir a um churrasco e me pedirem para tocar violão. Morro de vergonha. As pessoas param de conversar e ficam me olhando, na expectativa. A minha voz nem sai direito, tamanha a vontade de desaparecer do recinto.
Os psicólogos dizem que timidez, na verdade, é orgulho. O tímido seria alguém com tal mania de perfeição que não se dá o
direito de errar. Não concordo. Eu digo que o tímido é alguém que tem vergonha de errar, de acertar, de ser julgado ignorante, de ser
considerado inteligente, de ser taxado de prepotente...
Eu tenho vergonha de tudo. Mas já descobri − até há bastante tempo − o antídoto da timidez. Quando gosto e quero realmente
alguma coisa, vergonha nenhuma me impede. Aí eu finjo que sou uma outra pessoa, coloco uma base no rosto para disfarçar a vermelhidão e vou em frente. É assim inclusive com essas crônicas, que tenho vergonha de publicar, mas gosto demais de escrever para
parar.
(Adaptado de: PIMENTA, Paula. Disponível em: www.patio.com.br. 13/12/2006)
Ao comparar os verdadeiros tímidos com os falsos tímidos, no 2o
parágrafo, a autora insinua que uma diferença essencial entre
eles está relacionada com
Q1041408
Português
Texto associado
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão
Ai, que vergonha...
Sou tímida. Já nasci assim, veio de algum gene que meus pais me transmitiram, o que não deixa de ser estranho, já que sou
incomparavelmente mais tímida que os dois juntos.
Só quem é tímido − e não me refiro aí aos falsos tímidos, aqueles que têm uma timidezinha boba de vez em quando, por
exemplo, ao chegar a uma festa sem conhecer ninguém − sabe a dificuldade de se dizer “não” a um amigo ou de cobrar alguma coisa
de alguém. E só nós tímidos sabemos também o quanto nos custa entrar em uma loja e experimentar uma roupa. O verdadeiro tímido
tem vergonha de tudo e de todos.
Hoje em dia, depois de anos de teatro e terapia, melhorei demais. Muita gente me afronta e diz que não sou tímida nada, que
eu nunca subiria em um palco se minha timidez fosse de verdade. Eu digo que uma coisa não tem nada a ver com a outra. O palco
possui uma parede invisível, e quando subo nele é como se não visse ninguém. Além disso, quando as pessoas vão a alguma das
minhas apresentações, é esperado que eu cante. Muito diferente é ir a um churrasco e me pedirem para tocar violão. Morro de vergonha. As pessoas param de conversar e ficam me olhando, na expectativa. A minha voz nem sai direito, tamanha a vontade de desaparecer do recinto.
Os psicólogos dizem que timidez, na verdade, é orgulho. O tímido seria alguém com tal mania de perfeição que não se dá o
direito de errar. Não concordo. Eu digo que o tímido é alguém que tem vergonha de errar, de acertar, de ser julgado ignorante, de ser
considerado inteligente, de ser taxado de prepotente...
Eu tenho vergonha de tudo. Mas já descobri − até há bastante tempo − o antídoto da timidez. Quando gosto e quero realmente
alguma coisa, vergonha nenhuma me impede. Aí eu finjo que sou uma outra pessoa, coloco uma base no rosto para disfarçar a vermelhidão e vou em frente. É assim inclusive com essas crônicas, que tenho vergonha de publicar, mas gosto demais de escrever para
parar.
(Adaptado de: PIMENTA, Paula. Disponível em: www.patio.com.br. 13/12/2006)
Da leitura do 3º parágrafo, compreende-se que a autora se sente particularmente constrangida quando
Q1041409
Português
Texto associado
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão
Ai, que vergonha...
Sou tímida. Já nasci assim, veio de algum gene que meus pais me transmitiram, o que não deixa de ser estranho, já que sou
incomparavelmente mais tímida que os dois juntos.
Só quem é tímido − e não me refiro aí aos falsos tímidos, aqueles que têm uma timidezinha boba de vez em quando, por
exemplo, ao chegar a uma festa sem conhecer ninguém − sabe a dificuldade de se dizer “não” a um amigo ou de cobrar alguma coisa
de alguém. E só nós tímidos sabemos também o quanto nos custa entrar em uma loja e experimentar uma roupa. O verdadeiro tímido
tem vergonha de tudo e de todos.
Hoje em dia, depois de anos de teatro e terapia, melhorei demais. Muita gente me afronta e diz que não sou tímida nada, que
eu nunca subiria em um palco se minha timidez fosse de verdade. Eu digo que uma coisa não tem nada a ver com a outra. O palco
possui uma parede invisível, e quando subo nele é como se não visse ninguém. Além disso, quando as pessoas vão a alguma das
minhas apresentações, é esperado que eu cante. Muito diferente é ir a um churrasco e me pedirem para tocar violão. Morro de vergonha. As pessoas param de conversar e ficam me olhando, na expectativa. A minha voz nem sai direito, tamanha a vontade de desaparecer do recinto.
Os psicólogos dizem que timidez, na verdade, é orgulho. O tímido seria alguém com tal mania de perfeição que não se dá o
direito de errar. Não concordo. Eu digo que o tímido é alguém que tem vergonha de errar, de acertar, de ser julgado ignorante, de ser
considerado inteligente, de ser taxado de prepotente...
Eu tenho vergonha de tudo. Mas já descobri − até há bastante tempo − o antídoto da timidez. Quando gosto e quero realmente
alguma coisa, vergonha nenhuma me impede. Aí eu finjo que sou uma outra pessoa, coloco uma base no rosto para disfarçar a vermelhidão e vou em frente. É assim inclusive com essas crônicas, que tenho vergonha de publicar, mas gosto demais de escrever para
parar.
(Adaptado de: PIMENTA, Paula. Disponível em: www.patio.com.br. 13/12/2006)
Duas palavras do 4º parágrafo associadas a ideias que se correspondem, do ponto de vista da autora, são