Questões de Concurso Público TJ-MA 2019 para Analista Judiciário - Psiquiatra

Foram encontradas 30 questões

Q1062561 Psiquiatria
Com relação ao transtorno neurocognitivo maior ou leve devido à doença do príon, de acordo com o DSM-5:
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Q1062562 Psiquiatria
R.S.V., 25 anos, sexo masculino, apresenta um padrão difuso de desconsideração e violação dos direitos das outras pessoas que ocorre desde os seus 15 anos, com claras evidências de transtorno da conduta antes desse período. Ele não se ajusta às normas sociais relativas a comportamentos legais, apresenta tendência à falsidade, costuma usar de trapaça para ganho pessoal, é impulsivo, agressivo e indiferente em relação a ter maltratado ou roubado outras pessoas. Em avaliação psiquiátrica, foi diagnosticado com transtorno da personalidade antissocial. Com relação a esse transtorno, é correto afirmar, com base no DSM-5:
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Q1062563 Psiquiatria
P.R.S., 4 anos, sexo feminino, foi encaminhada para ser cuidada em uma instituição poucos meses depois do nascimento, após seus pais perderem sua guarda. Nesse local, há uma alta proporção de crianças por cuidador, além de mudanças repetidas de cuidadores, dificultando a formação de vínculos estáveis. P.R.S. passou a evoluir com um padrão de comportamento no qual aborda e interage com adultos desconhecidos, exibindo comportamento físico excessivamente familiar (não compatível com limites sociais culturalmente aceitos ou apropriados à idade), discrição reduzida em abordar e interagir com adultos desconhecidos, além de vontade de sair com um adulto estranho sem hesitação. A criança não apresenta dificuldades com atenção ou hiperatividade. De acordo com o DSM-5, a principal hipótese diagnóstica para o caso e a idade de desenvolvimento mínima requerida para que o transtorno seja considerado, levando-se em conta seus critérios diagnósticos, são, respectivamente:
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Q1062564 Psiquiatria
De acordo com o DSM-5, são consideradas características de bom prognóstico para o transtorno esquizofreniforme, EXCETO:
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Q1062565 Psiquiatria
Com base no DSM-5, é correto afirmar, com relação à esquizofrenia:
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Q1062566 Psiquiatria
P.D.A., 8 anos, sexo masculino, apresenta quociente de inteligência (QI) abaixo de 20, é gravemente limitado em sua capacidade de entender ou de agir de acordo com pedidos ou instruções, é gravemente restrito em sua mobilidade, incontinente, não possuindo capacidade de cuidar de suas próprias necessidades básicas e requerendo constante ajuda e supervisão. De acordo com a CID-10, a principal hipótese diagnóstica para o seu caso é:
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Q1062567 Psiquiatria
É uma demência rapidamente progressiva, seguida de disfunção extrapiramidal e, em alguns casos, de esclerose lateral amiotrófica. No local onde foi originalmente descrita, ocorre com alta frequência entre a população indígena, afetando duas vezes mais homens que mulheres; sabe-se agora que ela ocorre também em Papua Nova Guiné e no Japão. Está classificada na CID-10 como F02.8 e corresponde a(o):
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Q1062568 Psiquiatria
O aspecto principal desse transtorno é um sério comprometimento no desenvolvimento da coordenação motora, que não é explicável unicamente em termos de retardo intelectual global ou qualquer transtorno neurológico congênito ou adquirido específico (a não ser aquele que possa estar implícito na anormalidade da coordenação). É usual que a inabilidade motora esteja associada a algum grau de desempenho comprometido em tarefas cognitivas visuoespaciais. O transtorno aqui descrito está classificado na CID-10 como F82 e inclui a seguinte condição:
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Q1062569 Psiquiatria
K.W.S., 35 anos, sexo feminino, possui história de inúmeras visitas a diferentes médicos nos últimos 10 anos, apresentando sempre múltiplos sintomas que têm interferido em sua vida. Acaba recebendo medicações excessivas, já foi hospitalizada algumas vezes para investigação, sendo que em duas delas chegou a ser submetida a cirurgia exploradora, mas o seu quadro clínico não encontra explicação dos clínicos gerais e dos cirurgiões que a avaliam. Recentemente, foi solicitada interconsulta com o psiquiatra, que considerou seu caso compatível com F48.8 (CID-10), correspondendo ao transtorno de:
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Q1062570 Psiquiatria

Com relação ao transtorno da fluência com início na infância, considere:


I. Ocorrem perturbações na fluência normal e no padrão temporal da fala inapropriadas para a idade e para as habilidades linguísticas do indivíduo, persistentes e caracterizadas por ocorrências frequentes e marcantes de um (ou mais) entre os seguintes: repetições de sons e sílabas; prolongamentos sonoros das consoantes e das vogais; palavras interrompidas; bloqueio audível ou silencioso; circunlocuções; palavras produzidas com excesso de tensão física; repetições de palavras monossilábicas.

II. O risco de gagueira entre parentes biológicos de primeiro grau de indivíduos com o transtorno da fluência com início na infância é duas vezes maior do que o risco na população em geral.

III. Ocorre até os 4 anos de idade para 80 a 90% dos indivíduos afetados, com a idade de início variando dos 2 aos 5 anos. O início pode ser insidioso ou mais repentino.

IV. Pesquisas longitudinais mostram que 65 a 85% das crianças recuperam-se da disfluência, com a gravidade desse transtorno aos 8 anos sendo um preditor de recuperação ou persistência na adolescência ou após.


Com base no DSM-5, está correto o que consta APENAS em

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Q1062571 Psiquiatria
Com base no DSM-5, é correto afirmar com relação ao transtorno bipolar:
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Q1062572 Psiquiatria
Com relação aos transtornos relacionados a estimulantes, é correto afirmar, com base no DSM-5:
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Q1062573 Psiquiatria
L.A.S., 40 anos, foi diagnosticada recentemente com câncer de mama. Após a ressecção do tumor, seu oncologista iniciou uso de tamoxifeno e a encaminhou para avaliação com psiquiatra por quadro compatível com episódio depressivo maior. O antidepressivo que deve ser fortemente EVITADO em associação com o tamoxifeno, devido ao fato de ser um moderado/potente inibidor da CYP2D6 podendo causar redução nos níveis plasmáticos do metabólito ativo do tamoxifeno [4-hidroxi-Ndesmetiltamoxifeno (endoxifeno)]:
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Q1062574 Psiquiatria

É uma explicação cultural em comunidades haitianas para diversos transtornos médicos e psiquiátricos. Nesse modelo explanatório, inveja e maldade interpessoais fazem as pessoas atingirem seus inimigos enviando doenças como psicose, depressão, insucesso acadêmico ou social e incapacidade de cumprir as atividades da vida diária. O modelo etiológico considera que a doença pode ser causada por inveja e ódio alheios, provocados pelo sucesso econômico da vítima em virtude de um emprego novo ou uma aquisição cara. Presume-se que o ganho de uma pessoa cause perda para outra, de maneira que o sucesso ostensivo torna uma pessoa vulnerável ao ataque. Atribuir o rótulo de “doença enviada” depende mais do modo de início do quadro e do status social do que dos sintomas apresentados. O início agudo de novos sintomas ou uma mudança comportamental abrupta levantam suspeitas de um ataque espiritual. Uma pessoa atraente, inteligente ou rica é percebida como especialmente vulnerável, e até mesmo crianças pequenas e saudáveis encontram-se em risco.


De acordo com o DSM-5, o nome do conceito cultural de sofrimento descrito é:

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Q1062575 Psiquiatria
É correto afirmar, com relação aos transtornos de tique, de acordo com o DSM-5:
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Q1062576 Psiquiatria
Trata-se de declínio cognitivo potencialmente reversível:
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Q1062577 Psiquiatria
M.N.E., 78 anos, apresenta quadro no qual não se alimenta há 1 semana referindo estar morta, solicita aos familiares para comprar um caixão, em que deve ser enterrada. Nas últimas 24 horas parou de falar com as pessoas e passou a não reagir quando chamada. No último mês a família diz que estava mais isolada e pouco comunicativa, queixando-se de desânimo e não querendo ver os netos e os filhos. Neste período emagreceu 4 kg e vem se queixando de dificuldade para dormir. Há quinze dias pediu para suspender o almoço de domingo (“não sei se consigo cozinhar”, “minha cabeça está vazia”). Familiar informa que ao longo dos últimos dias tem passado cada vez mais tempo na cama, sem se movimentar, falando pouco e baixo e com temática de morte. Tem antecedente psiquiátrico de quadros depressivos e ansiosos com vários episódios ao longo da vida. Já fez uso de fluoxetina (60 mg), venlafaxina (75 mg), mirtazapina (30 mg), buspirona (15 mg) e mantém uso atual de clonazepan 1 mg à noite, sertralina 50 mg ao dia prescrita pelo cardiologista. Faz seguimento clínico para hipertensão e diabetes. 
A hipótese diagnóstica mais provável para o presente quadro clínico é:
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Q1062578 Psiquiatria
M.N.E., 78 anos, apresenta quadro no qual não se alimenta há 1 semana referindo estar morta, solicita aos familiares para comprar um caixão, em que deve ser enterrada. Nas últimas 24 horas parou de falar com as pessoas e passou a não reagir quando chamada. No último mês a família diz que estava mais isolada e pouco comunicativa, queixando-se de desânimo e não querendo ver os netos e os filhos. Neste período emagreceu 4 kg e vem se queixando de dificuldade para dormir. Há quinze dias pediu para suspender o almoço de domingo (“não sei se consigo cozinhar”, “minha cabeça está vazia”). Familiar informa que ao longo dos últimos dias tem passado cada vez mais tempo na cama, sem se movimentar, falando pouco e baixo e com temática de morte. Tem antecedente psiquiátrico de quadros depressivos e ansiosos com vários episódios ao longo da vida. Já fez uso de fluoxetina (60 mg), venlafaxina (75 mg), mirtazapina (30 mg), buspirona (15 mg) e mantém uso atual de clonazepan 1 mg à noite, sertralina 50 mg ao dia prescrita pelo cardiologista. Faz seguimento clínico para hipertensão e diabetes. 
É um importante diagnóstico diferencial:
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Q1062579 Psiquiatria
M.N.E., 78 anos, apresenta quadro no qual não se alimenta há 1 semana referindo estar morta, solicita aos familiares para comprar um caixão, em que deve ser enterrada. Nas últimas 24 horas parou de falar com as pessoas e passou a não reagir quando chamada. No último mês a família diz que estava mais isolada e pouco comunicativa, queixando-se de desânimo e não querendo ver os netos e os filhos. Neste período emagreceu 4 kg e vem se queixando de dificuldade para dormir. Há quinze dias pediu para suspender o almoço de domingo (“não sei se consigo cozinhar”, “minha cabeça está vazia”). Familiar informa que ao longo dos últimos dias tem passado cada vez mais tempo na cama, sem se movimentar, falando pouco e baixo e com temática de morte. Tem antecedente psiquiátrico de quadros depressivos e ansiosos com vários episódios ao longo da vida. Já fez uso de fluoxetina (60 mg), venlafaxina (75 mg), mirtazapina (30 mg), buspirona (15 mg) e mantém uso atual de clonazepan 1 mg à noite, sertralina 50 mg ao dia prescrita pelo cardiologista. Faz seguimento clínico para hipertensão e diabetes. 
O tratamento de escolha para o diagnóstico da paciente é:
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Q1062580 Psiquiatria
J.A., 24 anos, solteira, estudante universitária de engenharia, apresenta quadro importante de agitação, acompanhada de aceleração do pensamento, fala rápida, com dificuldade de permanecer no mesmo assunto. Quando questionada, paciente fala sentir-se triste e desanimada e pede um remédio para essa tristeza, chegando a rir e chorar na entrevista. A família nega antecedentes de quadros depressivos no passado. Informa que nas últimas 2 semanas tem dormido pouco, passando a noite acordada querendo jogar videogame de dança em casa. No último final de semana foi ao shopping e gastou quase 10 mil reais em compras para os amigos da faculdade. Conta que adora sair “para a balada” e que tem bebido bastante (“não me lembro bem do que ocorreu nas noites passadas”). Paciente apresenta-se, ao exame psíquico, consciente, orientada, atenção preservada, porém, com distratibilidade frente a estímulos; por vezes, chora na entrevista, apresentando grande labilidade emocional, pensamento com perda da direção e presença de arborizações; crítica prejudicada quanto ao estado mórbido. Paciente vem saindo muito à noite e postando fotos provocativas nas redes sociais. Diz querer “namorar muito”. Familiar nega conhecimento de uso de drogas ilícitas. Informa que paciente iniciou uso de lisdexanfetamina (50 mg) há cerca de 2 meses devido à dificuldade de estudar para provas e que o “curso de engenharia era muito puxado e ela sentia ter déficit de atenção e não conseguir se concentrar o suficiente para acompanhar o curso”. Nos últimos semestres, familiar refere que J.A. vinha sobrecarregada e se dizia “exausta” e que o uso da medicação ajudou “a dar conta da faculdade”. Familiar informa que tem tido dificuldade de manter a paciente em casa e que, por vezes, ela se mostra agressiva quando alguém tenta impedir que saia. 
A hipótese diagnóstica mais provável é:
Alternativas
Respostas
1: A
2: E
3: B
4: C
5: A
6: B
7: E
8: D
9: D
10: C
11: C
12: A
13: D
14: C
15: E
16: B
17: E
18: E
19: A
20: A