P.R.S., 4 anos, sexo feminino, foi encaminhada para ser cuidada em uma instituição poucos meses depois do nascimento, após
seus pais perderem sua guarda. Nesse local, há uma alta proporção de crianças por cuidador, além de mudanças repetidas de
cuidadores, dificultando a formação de vínculos estáveis. P.R.S. passou a evoluir com um padrão de comportamento no qual
aborda e interage com adultos desconhecidos, exibindo comportamento físico excessivamente familiar (não compatível com
limites sociais culturalmente aceitos ou apropriados à idade), discrição reduzida em abordar e interagir com adultos desconhecidos, além de vontade de sair com um adulto estranho sem hesitação. A criança não apresenta dificuldades com atenção
ou hiperatividade. De acordo com o DSM-5, a principal hipótese diagnóstica para o caso e a idade de desenvolvimento mínima
requerida para que o transtorno seja considerado, levando-se em conta seus critérios diagnósticos, são, respectivamente: