Questões de Concurso Público SEDU-ES 2022 para Professor MaPB - Ensino Fundamental e Médio - Língua Portuguesa

Foram encontradas 24 questões

Q1939115 Português
Para responder a questão, baseie-se nas quatro estrofes abaixo, extraídas do poema “Graciliano Ramos:”, de João Cabral de Melo Neto. O poema é um tributo ao autor de Vidas secas, com cuja linguagem João Cabral se mostra bastante identificado.




Considerando-se o consagrado quadro linguístico das funções da linguagem, verifica-se que, nesse poema, a função 
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Q1939116 Português
Para responder a questão, baseie-se nas quatro estrofes abaixo, extraídas do poema “Graciliano Ramos:”, de João Cabral de Melo Neto. O poema é um tributo ao autor de Vidas secas, com cuja linguagem João Cabral se mostra bastante identificado.




Atentando para o nível expressivo e figurativo desse poema, deve-se reconhecer que
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Q1939120 Português

Ao buscar definir sua concepção de poesia, Manuel Bandeira escreveu o poema “Poética”, cujo final se representa nestes versos:


Quero antes o lirismo dos loucos

O lirismo dos bêbados                

              O lirismo difícil e pungente dos bêbados  

         O lirismo dos clowns de Shakespeare  


                                      − Não quero mais saber do lirismo que não é libertação



A liberdade lírica visada pelo poeta nesses versos representa-se como

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Q1939121 Português

Ai de ti, Ipanema

       Há muitos anos, Rubem Braga começava assim uma de suas mais famosas crônicas: “Ai de ti, Copacabana, porque eu já fiz o sinal bem claro de que é chegada a véspera de teu dia, e tu não viste; porém minha voz te abalará até as entranhas.” Era uma exortação bíblica, apocalíptica, profética, ainda que irônica e hiperbólica. “Então quem especulará sobre o metro quadrado de teu terreno? Pois na verdade não haverá terreno algum.”

             Na sua condenação, o Velho Braga antevia os sinais da degradação e da dissolução moral de um bairro prestes a ser tragado pelo pecado e afogado pelo oceano, sucumbindo em meio às abjeções e ao vício: “E os escuros peixes nadarão nas tuas ruas e a vasa fétida das marés cobrirá tua face”.

           A praia já chamada de “princesinha do mar”, coitada, inofensiva e pura, era então, como Ipanema seria depois, a síntese mítica do hedonismo carioca, mais do que uma metáfora, uma metonímia.

           No fim dos anos 50, Copacabana era o éden não contaminado ainda pelos plenos pecados, eram tempos idílicos e pastorais, a era da inocência, da bossa nova, dos anos dourados de JK, de Garrincha. Digo eu agora: Ai de ti, Ipanema, que perdeste a inocência e o sossego, e tomaste o lugar de Copacabana, e não percebeste os sinais que não são mais simbólicos: o emissário submarino se rompendo, as águas poluídas, as valas negras, as agressões, os assaltos, o medo e a morte.


(Adaptado de: VENTURA, Zuenir. Crônicas de um fim de século. Rio de Janeiro: Objetiva, 1999, p. 166/167) 
O gênero da crônica frequentado tão criativamente por Rubem Braga é um exemplo alto de
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Respostas
17: D
18: A
19: B
20: E