Questões de Concurso Público IF Sudeste - MG 2016 para Tecnólogo Gestão Pública

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Q721812 Gestão de Pessoas
Bergue (2014), em uma definição contemporânea de gestão de pessoas, discute sua delimitação conceitual, cujas características evidenciam o(a):
I- Seu caráter independente, formal e instrumental. II- Posicionamento da área de gestão de pessoas como agente da alta administração. III- Implementação de tecnologias de gestão de pessoas, como a gestão por competências. IV- Adoção de tecnologias gerenciais, que garantem a existência de uma gestão estratégica de pessoas. V- Participação da área de gestão de pessoas no processo de planejamento estratégico da organização.
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q721813 Administração Geral
De acordo com Robbins (2014), considerando a cultura organizacional em sua perspectiva integradora, do ponto de vista dos membros da organização, deve-se esperar que os indivíduos com
Alternativas
Q721814 Administração Geral
De acordo com Robbins (2014), o ato de comunicar envolve o compartilhamento, assim como a compreensão de significados. Tendo em vista a comunicação organizacional, relacione os elementos do processo de comunicação às respectivas descrições

1. Ruído 
2. Canal 
3. Emissor 
4. Receptor
5. Feedback
6. Mensagem
7. Codificação
8. Decodificação

( ) Representado por discurso, escrita, movimento e/ou expressão.
( ) Ação que gera o produto concreto do processo de comunicação.
( ) Responsável pela tradução dos símbolos de forma compreensível.
( ) Responsável pelo início da mensagem e codificação do pensamento.
( ) Ação que envolve a pessoa ou as pessoas a quem a mensagem é dirigida.
( ) Meio pelo qual a mensagem é transmitida, caracterizado em formal e informal.
( ) Ligação conclusiva do processo de comunicação, que indica o nível de entendimento alcançado.
( ) Representado por problemas perceptuais, sobrecarga de informações, dificuldades semânticas ou diferenças culturais.
A sequência correta é
Alternativas
Q721815 Administração Financeira e Orçamentária
De acordo com Cruz e Cataplan (2013), os recursos que se subdividem nas categorias orçamentário(a) e extra orçamentário(a), denominam-se
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Q721816 Administração Financeira e Orçamentária
De acordo com Cruz e Cataplan (2013), as diretrizes do Plano Plurianual constituem orientações estratégicas, norteadoras das ações dos entes governamentais durante a vigência do plano. Em se tratando do PPA, os conceitos de objetivos e de metas da administração pública são essenciais para o seu entendimento. Estabeleça as seguintes associações, considerando suas definições e seus aspectos práticos.
1. Metas 2. Objetivos
( ) Consistem basicamente nos programas de governo. ( ) São referenciais que partem das diretrizes gerais determinadas pelo governo. ( ) Como exemplo específico, tem-se a vacinação de 100% dos bovinos no Programa de Erradicação da Febre Aftosa. ( ) Referem-se aos resultados que se espera obter com a execução dos programas e com as respectivas ações governamentais. ( ) Expressam os problemas diagnosticados que se pretende solucionar e as demandas existentes que se pretende atender. ( ) Como exemplo, tem-se a inclusão social e a redução das desigualdades sociais no Programa Plano Brasil: Participação e Inclusão.
A sequência correta é
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Q721817 Direito Administrativo
Conforme as diretrizes da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, no processo licitatório em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:
I- Produzidos no país. II- Produzidos ou prestados por empresas brasileiras. III- Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no país. IV- Produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da previdência social e que atendam às regras legais de acessibilidade.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
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Q721818 Administração de Recursos Materiais
De acordo com Laurindo e Teixeira (2014), a classificação dos tipos de estoques é preconizada por diferentes situações e em todas a atenção do servidor público que opera as ações de estocagem é o principal requisito.
Nesse prisma, relacione os tipos de estoques às respectivas aplicações.
1. Cíclico 2. Sazonal 3. Proteção 4. De segurança ( ) Um exemplo desse tipo de estoque é a compra de canetas esferográficas. ( ) Aplicado quando as demandas são significativas em determinado espaço de tempo. ( ) Um exemplo desse tipo de estoque é a aquisição de materiais impressos, como um calendário. ( ) Sua aplicação resulta no estoque mínimo armazenado para atender ao cliente interno em caso de atrasos na entrega. ( ) Aplicado para assistência contra alguma eventualidade decorrente de circunstâncias mercadológicas ou econômicas. ( ) Aplicado quando a compra de materiais se dá em lotes e a economia desse ato compensa os custos de estoque.
A sequência correta é
Alternativas
Q721819 Administração Financeira e Orçamentária
Tendo em vista as ações de controle e de avaliação da execução orçamentária e financeira na administração pública, conforme indicações de Cruz e Cataplan (2013), relacione os critérios às respectivas descrições.
1. Eficiência 2. Efetividade 3. Economicidade ( ) Expressa o impacto de uma programação na solução de problemas. ( ) Compreende a minimização dos custos com a maximização dos resultados ( ) Constitui a ênfase nos meios e na verificação se a relação custo-benefício é adequada ou não. ( ) Relaciona-se não somente aos resultados propiciados, mas às consequências destes sobre a realidade. ( ) Busca obter o melhor resultado possível de determinada alocação de recursos financeiros dentro da variável custo versus benefício.
A sequência correta é
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Q722902 Português

Texto 1

                                    Viver a vida ou gravá-la?

                                                                                                                  Marcelo Gleiser

      [1º§]Um artigo no jornal New York Times explora a onda explosiva do uso de celulares para gravar eventos, dos mais triviais aos mais significativos. Todo mundo quer ser a estrela da própria vida. Alguns vídeos postados no YouTube tornam-se "virais" (superpopulares) em questões de horas, como o do jornalista Scott Welsh que sacou seu celular em meio a uma pane no seu voo para gravar o caos e o drama a bordo. Conseguiu até sorrir com máscara de oxigênio no rosto. (O avião pousou sem problemas.) Se a morte parece inevitável, por que não registrar seus últimos momentos?

      [2º§] Por um lado, isso faz sentido; nossa vida é importante, e queremos ser vistos, dividir nossas experiências, ser apreciados. Por outro, porém, essa compulsão de gravar tudo acaba provocando um distanciamento do momento vivido. Na ânsia de registrar nossas vidas, acabamos vivendo menos, deixando de nos engajar com o que ocorre.

      [3º§] Algo ocorreu com nossa psique entre o diário que trancávamos na gaveta e a câmera de vídeo. Os celulares apenas agravaram essa tendência. Eis um exemplo. Em junho de 2001, acompanhei um grupo de ex-alunos da minha universidade num cruzeiro para ver um eclipse total do Sol na costa de Madagascar. No navio, havia um grupo de "caçadores de eclipse", pessoas que vão pelo mundo atrás de eclipses do Sol, aliando turismo à ciência. Quando presenciamos um eclipse, dá para entender por quê: é uma experiência primal, que nos remete a um estado emocional de maravilhamento com o mundo natural, ligando-nos a algo maior do que somos. Para minha surpresa, quando o momento estava para chegar, o convés do navio foi invadido por tripés e câmeras: entre assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico, as pessoas optaram por ver tudo por detrás duma lente.

      [4º§]Fiquei chocado, especialmente porque profissionais a bordo tirariam fotos e fariam vídeos muito melhores do que os amadores. Mas as pessoas queriam fazer o seu vídeo, tirar as suas fotos. Fui a dois outros eclipses e foi a mesma coisa. As pessoas optaram por viver a experiência por trás duma máquina, em vez de visceralmente.

      [5º§]O que os celulares e a mídia social fizeram foi facilitar enormemente o processo de registro e de distribuição das imagens. O alcance é muito maior e a gratificação é quantitativa (o número de "curtidas" que uma foto ou vídeo recebe).

      [6º§]Claro, tem um lado disso que é ótimo. Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas. Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...).

      [7º§]Nada substitui o contato direto, o olho no olho, a conversa direta. Os aparelhos são geniais, claro. Mas não devem definir como vivemos nossas vidas ou como vivenciamos momentos significativos; apenas complementá-los.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 05/10/2014. Texto Adaptado.

Na sentença: “(...) assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico (...).”, o verbo grifado tem o mesmo tipo de transitividade que o verbo/locução verbal grifado(a) em:
Alternativas
Q722904 Português

A questão deve ser respondida com base nos textos 1 e 2. Leia-os atentamente, antes de responder a essa questão.


Texto 1

                                    Viver a vida ou gravá-la?

                                                                                                                  Marcelo Gleiser

      [1º§]Um artigo no jornal New York Times explora a onda explosiva do uso de celulares para gravar eventos, dos mais triviais aos mais significativos. Todo mundo quer ser a estrela da própria vida. Alguns vídeos postados no YouTube tornam-se "virais" (superpopulares) em questões de horas, como o do jornalista Scott Welsh que sacou seu celular em meio a uma pane no seu voo para gravar o caos e o drama a bordo. Conseguiu até sorrir com máscara de oxigênio no rosto. (O avião pousou sem problemas.) Se a morte parece inevitável, por que não registrar seus últimos momentos?

      [2º§] Por um lado, isso faz sentido; nossa vida é importante, e queremos ser vistos, dividir nossas experiências, ser apreciados. Por outro, porém, essa compulsão de gravar tudo acaba provocando um distanciamento do momento vivido. Na ânsia de registrar nossas vidas, acabamos vivendo menos, deixando de nos engajar com o que ocorre.

      [3º§] Algo ocorreu com nossa psique entre o diário que trancávamos na gaveta e a câmera de vídeo. Os celulares apenas agravaram essa tendência. Eis um exemplo. Em junho de 2001, acompanhei um grupo de ex-alunos da minha universidade num cruzeiro para ver um eclipse total do Sol na costa de Madagascar. No navio, havia um grupo de "caçadores de eclipse", pessoas que vão pelo mundo atrás de eclipses do Sol, aliando turismo à ciência. Quando presenciamos um eclipse, dá para entender por quê: é uma experiência primal, que nos remete a um estado emocional de maravilhamento com o mundo natural, ligando-nos a algo maior do que somos. Para minha surpresa, quando o momento estava para chegar, o convés do navio foi invadido por tripés e câmeras: entre assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico, as pessoas optaram por ver tudo por detrás duma lente.

      [4º§]Fiquei chocado, especialmente porque profissionais a bordo tirariam fotos e fariam vídeos muito melhores do que os amadores. Mas as pessoas queriam fazer o seu vídeo, tirar as suas fotos. Fui a dois outros eclipses e foi a mesma coisa. As pessoas optaram por viver a experiência por trás duma máquina, em vez de visceralmente.

      [5º§]O que os celulares e a mídia social fizeram foi facilitar enormemente o processo de registro e de distribuição das imagens. O alcance é muito maior e a gratificação é quantitativa (o número de "curtidas" que uma foto ou vídeo recebe).

      [6º§]Claro, tem um lado disso que é ótimo. Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas. Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...).

      [7º§]Nada substitui o contato direto, o olho no olho, a conversa direta. Os aparelhos são geniais, claro. Mas não devem definir como vivemos nossas vidas ou como vivenciamos momentos significativos; apenas complementá-los.

                                          Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 05/10/2014. Texto Adaptado.


Texto 2

                          Selfie é agressão permanente, diz Sebastião Salgado

                                                                                                                             Isabel Fleck

      Quando abriu sua exposição "Genesis", em Brasília, no início deste mês, Sebastião Salgado se viu obrigado a sair no meio do vernissage (inauguração de uma exposição de obra de arte). Aos 70 anos, um dos ícones da fotografia brasileira não conseguiu lidar com a profusão de selfies que tomou conta do evento.

      "Olha, é de uma agressividade", disse à Folha, rindo. "Há seis meses, eu abri uma exposição e as pessoas vinham conversar comigo, pediam um autógrafo, trocavam ideias. Agora acabou. Cada pessoa te agarra e quer tirar selfie", desabafou. "Bota um telefone ali, é uma agressão permanente em cima de você."

                                   

As amigas Letícia, Fernanda e Natália fazem selfie na exposição de Sebastião Salgado, em Foz do Iguaçu, Paraná 

                                                                      Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 18/09/2014

Em relação ao texto 1, a opinião do fotógrafo Sebastião Salgado sobre selfies (no texto 2)
Alternativas
Respostas
21: D
22: C
23: D
24: A
25: C
26: E
27: B
28: C
29: B
30: D