Questões de Concurso Público Prefeitura de Contagem - MG 2024 para Professor de Educação Básica - PEB2 - Português

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Q2491666 Português
A QUESTÃO SE REFERE AO TEXTO A SEGUIR.

A morte da atenção

         Em 9 de janeiro de 2007, às 10h da manhã, um Steve Jobs saudável subiu ao palco do Moscone Center: “Vamos fazer história hoje”, disse. O Iphone decolou, vieram os aplicativos, redes sociais, o Android, a massificação. Hoje, 6,4 bilhões de pessoas têm um smartphone – superando com folga o saneamento básico, que chega a 4,4 bilhões. É bizarro, mas até que tem seu nexo: o instinto humano de encontrar algo interessante, e prestar atenção àquilo, é tão primal quanto as necessidades fisiológicas. A internet móvel saciou, finalmente, esse desejo. Passamos a ter acesso a um fluxo constante e quase infinito de informações novas.
        Ao mesmo tempo, foram aparecendo sinais de que algo não andava bem. A média de atenção humana, segundo um estudo da Microsoft, havia regredido para míseros oito segundos – um a menos do que o peixe-dourado, uma espécie ornamental de aquário, que é capaz de focar num estímulo visual por nove segundos. Essa informação, de 2017, correu o mundo e foi replicada em milhões de páginas da internet.
          Só havia um problema: o tal estudo (que não era da Microsoft) não apresentava nenhuma prova. A notícia era claramente absurda. Mas isso não impediu que se espalhasse, inquestionada, por todos os cantos. Simplesmente porque ninguém havia se dado ao trabalho de prestar atenção ao que estava lendo.
         O papo de oito segundos é mito, mas a atenção humana está caindo, sim. Há hoje todas as formas possíveis de informação e entretenimento. Isso é ótimo, mas também tem consequências ruins. Está cada vez mais difícil focar em algo. Qual foi a última coisa que chamou a sua atenção na internet hoje? Você lembra? É bem possível que não: olhou aquilo por tão pouco tempo que o seu cérebro nem chegou a formar uma memória.

Super Interessante, ed. 456, out. 2023, p.22-23. Adaptado
Considerando-se o título do texto, “A morte da atenção”, é correto afirmar que ele  
Alternativas
Q2491667 Português
A QUESTÃO SE REFERE AO TEXTO A SEGUIR.

A morte da atenção

         Em 9 de janeiro de 2007, às 10h da manhã, um Steve Jobs saudável subiu ao palco do Moscone Center: “Vamos fazer história hoje”, disse. O Iphone decolou, vieram os aplicativos, redes sociais, o Android, a massificação. Hoje, 6,4 bilhões de pessoas têm um smartphone – superando com folga o saneamento básico, que chega a 4,4 bilhões. É bizarro, mas até que tem seu nexo: o instinto humano de encontrar algo interessante, e prestar atenção àquilo, é tão primal quanto as necessidades fisiológicas. A internet móvel saciou, finalmente, esse desejo. Passamos a ter acesso a um fluxo constante e quase infinito de informações novas.
        Ao mesmo tempo, foram aparecendo sinais de que algo não andava bem. A média de atenção humana, segundo um estudo da Microsoft, havia regredido para míseros oito segundos – um a menos do que o peixe-dourado, uma espécie ornamental de aquário, que é capaz de focar num estímulo visual por nove segundos. Essa informação, de 2017, correu o mundo e foi replicada em milhões de páginas da internet.
          Só havia um problema: o tal estudo (que não era da Microsoft) não apresentava nenhuma prova. A notícia era claramente absurda. Mas isso não impediu que se espalhasse, inquestionada, por todos os cantos. Simplesmente porque ninguém havia se dado ao trabalho de prestar atenção ao que estava lendo.
         O papo de oito segundos é mito, mas a atenção humana está caindo, sim. Há hoje todas as formas possíveis de informação e entretenimento. Isso é ótimo, mas também tem consequências ruins. Está cada vez mais difícil focar em algo. Qual foi a última coisa que chamou a sua atenção na internet hoje? Você lembra? É bem possível que não: olhou aquilo por tão pouco tempo que o seu cérebro nem chegou a formar uma memória.

Super Interessante, ed. 456, out. 2023, p.22-23. Adaptado
No trecho “É bizarro, mas até que tem seu nexo: o instinto humano de encontrar algo interessante, e prestar atenção àquilo, é tão primal quanto as necessidades fisiológicas.”, é correto afirmar que a palavra sublinhada, no contexto empregado e sem alteração do sentido, pode ser substituída por
Alternativas
Q2491668 Português
A QUESTÃO SE REFERE AO TEXTO A SEGUIR.

A morte da atenção

         Em 9 de janeiro de 2007, às 10h da manhã, um Steve Jobs saudável subiu ao palco do Moscone Center: “Vamos fazer história hoje”, disse. O Iphone decolou, vieram os aplicativos, redes sociais, o Android, a massificação. Hoje, 6,4 bilhões de pessoas têm um smartphone – superando com folga o saneamento básico, que chega a 4,4 bilhões. É bizarro, mas até que tem seu nexo: o instinto humano de encontrar algo interessante, e prestar atenção àquilo, é tão primal quanto as necessidades fisiológicas. A internet móvel saciou, finalmente, esse desejo. Passamos a ter acesso a um fluxo constante e quase infinito de informações novas.
        Ao mesmo tempo, foram aparecendo sinais de que algo não andava bem. A média de atenção humana, segundo um estudo da Microsoft, havia regredido para míseros oito segundos – um a menos do que o peixe-dourado, uma espécie ornamental de aquário, que é capaz de focar num estímulo visual por nove segundos. Essa informação, de 2017, correu o mundo e foi replicada em milhões de páginas da internet.
          Só havia um problema: o tal estudo (que não era da Microsoft) não apresentava nenhuma prova. A notícia era claramente absurda. Mas isso não impediu que se espalhasse, inquestionada, por todos os cantos. Simplesmente porque ninguém havia se dado ao trabalho de prestar atenção ao que estava lendo.
         O papo de oito segundos é mito, mas a atenção humana está caindo, sim. Há hoje todas as formas possíveis de informação e entretenimento. Isso é ótimo, mas também tem consequências ruins. Está cada vez mais difícil focar em algo. Qual foi a última coisa que chamou a sua atenção na internet hoje? Você lembra? É bem possível que não: olhou aquilo por tão pouco tempo que o seu cérebro nem chegou a formar uma memória.

Super Interessante, ed. 456, out. 2023, p.22-23. Adaptado
Uma mesma palavra pode apresentar diferentes significados conforme o contexto em que foi empregada.
Em relação à significação das palavras, preencha corretamente as lacunas do texto a seguir, com as palavras indicadas. Atenção: cada uma delas pode aparecer uma ou várias vezes ou não aparecer.
No trecho “Hoje, 6,4 bilhões de pessoas têm um smartphone – superando com folga o saneamento básico, que chega a 4,4 bilhões.”, a palavra sublinhada está no sentido _______i______ e, nesta circunstância, ela significa ______ii______. Todavia, em outros contextos, pode ser empregada no sentido de ______iii_______.
PALAVRAS: conotativo – penúria – reserva – fartura – denotativo – compreensão – labuta – referencial – demarcação – largueza – atrevimento – referencial
A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é: 
Alternativas
Q2491669 Português
A QUESTÃO SE REFERE AO TEXTO A SEGUIR.

A morte da atenção

         Em 9 de janeiro de 2007, às 10h da manhã, um Steve Jobs saudável subiu ao palco do Moscone Center: “Vamos fazer história hoje”, disse. O Iphone decolou, vieram os aplicativos, redes sociais, o Android, a massificação. Hoje, 6,4 bilhões de pessoas têm um smartphone – superando com folga o saneamento básico, que chega a 4,4 bilhões. É bizarro, mas até que tem seu nexo: o instinto humano de encontrar algo interessante, e prestar atenção àquilo, é tão primal quanto as necessidades fisiológicas. A internet móvel saciou, finalmente, esse desejo. Passamos a ter acesso a um fluxo constante e quase infinito de informações novas.
        Ao mesmo tempo, foram aparecendo sinais de que algo não andava bem. A média de atenção humana, segundo um estudo da Microsoft, havia regredido para míseros oito segundos – um a menos do que o peixe-dourado, uma espécie ornamental de aquário, que é capaz de focar num estímulo visual por nove segundos. Essa informação, de 2017, correu o mundo e foi replicada em milhões de páginas da internet.
          Só havia um problema: o tal estudo (que não era da Microsoft) não apresentava nenhuma prova. A notícia era claramente absurda. Mas isso não impediu que se espalhasse, inquestionada, por todos os cantos. Simplesmente porque ninguém havia se dado ao trabalho de prestar atenção ao que estava lendo.
         O papo de oito segundos é mito, mas a atenção humana está caindo, sim. Há hoje todas as formas possíveis de informação e entretenimento. Isso é ótimo, mas também tem consequências ruins. Está cada vez mais difícil focar em algo. Qual foi a última coisa que chamou a sua atenção na internet hoje? Você lembra? É bem possível que não: olhou aquilo por tão pouco tempo que o seu cérebro nem chegou a formar uma memória.

Super Interessante, ed. 456, out. 2023, p.22-23. Adaptado
A palavra “peixe-dourado” é hifenizada, porque o Novo Acordo Ortográfico estabeleceu que “só se ligam por hífen os elementos das palavras compostas em que se mantém a noção da composição” (Cunha & Cintra, 2010, p.80).
A esse respeito, a sequência correta de palavras grafadas de acordo com a ortografia oficial é indicada em 
Alternativas
Q2491670 Português
A QUESTÃO SE REFERE AO TEXTO A SEGUIR.

A morte da atenção

         Em 9 de janeiro de 2007, às 10h da manhã, um Steve Jobs saudável subiu ao palco do Moscone Center: “Vamos fazer história hoje”, disse. O Iphone decolou, vieram os aplicativos, redes sociais, o Android, a massificação. Hoje, 6,4 bilhões de pessoas têm um smartphone – superando com folga o saneamento básico, que chega a 4,4 bilhões. É bizarro, mas até que tem seu nexo: o instinto humano de encontrar algo interessante, e prestar atenção àquilo, é tão primal quanto as necessidades fisiológicas. A internet móvel saciou, finalmente, esse desejo. Passamos a ter acesso a um fluxo constante e quase infinito de informações novas.
        Ao mesmo tempo, foram aparecendo sinais de que algo não andava bem. A média de atenção humana, segundo um estudo da Microsoft, havia regredido para míseros oito segundos – um a menos do que o peixe-dourado, uma espécie ornamental de aquário, que é capaz de focar num estímulo visual por nove segundos. Essa informação, de 2017, correu o mundo e foi replicada em milhões de páginas da internet.
          Só havia um problema: o tal estudo (que não era da Microsoft) não apresentava nenhuma prova. A notícia era claramente absurda. Mas isso não impediu que se espalhasse, inquestionada, por todos os cantos. Simplesmente porque ninguém havia se dado ao trabalho de prestar atenção ao que estava lendo.
         O papo de oito segundos é mito, mas a atenção humana está caindo, sim. Há hoje todas as formas possíveis de informação e entretenimento. Isso é ótimo, mas também tem consequências ruins. Está cada vez mais difícil focar em algo. Qual foi a última coisa que chamou a sua atenção na internet hoje? Você lembra? É bem possível que não: olhou aquilo por tão pouco tempo que o seu cérebro nem chegou a formar uma memória.

Super Interessante, ed. 456, out. 2023, p.22-23. Adaptado
Crase é o fenômeno morfossintático que se dá na fusão de duas vogais idênticas (a + a).

Sobre isso, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que afirma.

( ) Não se usa o acento indicativo da crase antes de numerais, como na passagem “que chega a 4,4 bilhões”.
( ) Antes de verbo não se emprega o acento grave, como em “nem chegou a formar uma memória”.
( ) O uso do acento indicativo de crase é facultativo antes de "horas"; assim, no texto, optou-se por empregá-lo em “às 10h da manhã”.
( ) Após locução prepositiva, não se usa o acento indicativo de crase; por isso, ele não foi empregado em “quanto as necessidades fisiológicas”.

De acordo com as afirmações, a sequência correta é: 
Alternativas
Q2491671 Português
A QUESTÃO SE REFERE AO TEXTO A SEGUIR.

A morte da atenção

         Em 9 de janeiro de 2007, às 10h da manhã, um Steve Jobs saudável subiu ao palco do Moscone Center: “Vamos fazer história hoje”, disse. O Iphone decolou, vieram os aplicativos, redes sociais, o Android, a massificação. Hoje, 6,4 bilhões de pessoas têm um smartphone – superando com folga o saneamento básico, que chega a 4,4 bilhões. É bizarro, mas até que tem seu nexo: o instinto humano de encontrar algo interessante, e prestar atenção àquilo, é tão primal quanto as necessidades fisiológicas. A internet móvel saciou, finalmente, esse desejo. Passamos a ter acesso a um fluxo constante e quase infinito de informações novas.
        Ao mesmo tempo, foram aparecendo sinais de que algo não andava bem. A média de atenção humana, segundo um estudo da Microsoft, havia regredido para míseros oito segundos – um a menos do que o peixe-dourado, uma espécie ornamental de aquário, que é capaz de focar num estímulo visual por nove segundos. Essa informação, de 2017, correu o mundo e foi replicada em milhões de páginas da internet.
          Só havia um problema: o tal estudo (que não era da Microsoft) não apresentava nenhuma prova. A notícia era claramente absurda. Mas isso não impediu que se espalhasse, inquestionada, por todos os cantos. Simplesmente porque ninguém havia se dado ao trabalho de prestar atenção ao que estava lendo.
         O papo de oito segundos é mito, mas a atenção humana está caindo, sim. Há hoje todas as formas possíveis de informação e entretenimento. Isso é ótimo, mas também tem consequências ruins. Está cada vez mais difícil focar em algo. Qual foi a última coisa que chamou a sua atenção na internet hoje? Você lembra? É bem possível que não: olhou aquilo por tão pouco tempo que o seu cérebro nem chegou a formar uma memória.

Super Interessante, ed. 456, out. 2023, p.22-23. Adaptado
A língua escrita serve-se da pontuação para representar recursos específicos da língua falada.

Considere esse princípio e avalie as afirmações sobre os sinais de pontuação do texto “A morte da atenção”.

I – Os dois pontos anunciam uma enumeração em “É bizarro, mas até que tem seu nexo: o instinto humano de encontrar algo interessante, e prestar atenção àquilo, é tão primal quanto as necessidades fisiológicas”.
II – As aspas em “Vamos fazer história hoje” se referem a expressões que se deseja colocar em evidência ou dar destaque.
III – Os parênteses em “(que não era da Microsoft)” foram utilizados para intercalar, em um período, palavras ou frases de cunho explicativo.
IV – A vírgula em “O papo de oito segundos é mito, mas a atenção humana está caindo” foi empregada para separar uma oração coordenada sindética.
V – Os pontos de interrogação em “Qual foi a última coisa que chamou a sua atenção na internet hoje? Você lembra?” estão no final de perguntas indiretas, pois não se espera por uma resposta a elas.

Está correto apenas o que se afirma em 
Alternativas
Q2491672 Português
A QUESTÃO SE REFERE AO TEXTO A SEGUIR.

A morte da atenção

         Em 9 de janeiro de 2007, às 10h da manhã, um Steve Jobs saudável subiu ao palco do Moscone Center: “Vamos fazer história hoje”, disse. O Iphone decolou, vieram os aplicativos, redes sociais, o Android, a massificação. Hoje, 6,4 bilhões de pessoas têm um smartphone – superando com folga o saneamento básico, que chega a 4,4 bilhões. É bizarro, mas até que tem seu nexo: o instinto humano de encontrar algo interessante, e prestar atenção àquilo, é tão primal quanto as necessidades fisiológicas. A internet móvel saciou, finalmente, esse desejo. Passamos a ter acesso a um fluxo constante e quase infinito de informações novas.
        Ao mesmo tempo, foram aparecendo sinais de que algo não andava bem. A média de atenção humana, segundo um estudo da Microsoft, havia regredido para míseros oito segundos – um a menos do que o peixe-dourado, uma espécie ornamental de aquário, que é capaz de focar num estímulo visual por nove segundos. Essa informação, de 2017, correu o mundo e foi replicada em milhões de páginas da internet.
          Só havia um problema: o tal estudo (que não era da Microsoft) não apresentava nenhuma prova. A notícia era claramente absurda. Mas isso não impediu que se espalhasse, inquestionada, por todos os cantos. Simplesmente porque ninguém havia se dado ao trabalho de prestar atenção ao que estava lendo.
         O papo de oito segundos é mito, mas a atenção humana está caindo, sim. Há hoje todas as formas possíveis de informação e entretenimento. Isso é ótimo, mas também tem consequências ruins. Está cada vez mais difícil focar em algo. Qual foi a última coisa que chamou a sua atenção na internet hoje? Você lembra? É bem possível que não: olhou aquilo por tão pouco tempo que o seu cérebro nem chegou a formar uma memória.

Super Interessante, ed. 456, out. 2023, p.22-23. Adaptado
O período composto por subordinação caracteriza-se pela formação de orações que exercem uma função sintática sobre outra oração, denominada principal.
Há de se considerar que, na passagem “Mas isso não impediu que se espalhasse, inquestionada, por todos os cantos.”, há uma oração subordinada classificada corretamente como 
Alternativas
Q2491673 Português

Leia a imagem a seguir.



Imagem associada para resolução da questão

(Disponível em: https://stelasantin.com.br/a-magia-de-aprender-em-grupo/. Acesso em: 27 dez. 2023. Adaptado.)



Sobre o emprego do pronome oblíquo átono na imagem, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.


I – É obrigatório o emprego do pronome oblíquo após o verbo "dar"


PORQUE


II – o referido verbo está no infinitivo pessoal e, por isso, exige a ênclise.


Sobre as asserções, é correto afirmar que

Alternativas
Q2491675 Português
O quadro “O Grito” (à esquerda), do pintor norueguês Edvard Munch, já passou por diversos processos de intertextualização, como o criado pelo cartunista Junião (à direita).  
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/ pessoa333908/edvard-munch Acesso em: 27 dez.2023.
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/483714816224363750/) Acesso em: 27 dez. 2023


A esse respeito, é correto afirmar que a forma de intertextualidade utilizada por Junião para retomar o quadro de Munch é a
Alternativas
Q2503256 Português
Sabe-se que, no nível lexical, a homonímia se estabelece pela associação entre aspectos sonoros e gráficos. Nos casos em que, por exemplo, a relação homônima é observada entre palavras que têm a mesma pronúncia, mas diferente grafia, é comum haver dúvidas ortográficas.

Com base nessa informação, complete as sentenças a seguir com a palavra cujo sentido é apropriado ao contexto apresentado. Atenção, cada palavra indicada pode aparecer uma ou várias vezes ou não aparecer.

I - Ela disse que iria _____i_____ um delicioso pão de queijo para o café da tarde com as amigas.
II - O _____ii_____ ficou surpreso com o final do filme, principalmente por ser uma trama bastante emocionante.
III - A designer experiente escolheu uma _____iii_____ dourada para dar um toque final à roupa que estava produzindo para sua melhor amiga.
IV - Todas as pessoas que estavam presentes no ______iv______ ficaram encantadas como os músicos executaram a música de Bach.
V - Como não recebeu os devidos cuidados, a lesão do rapaz tornou-se ______v______.


PALAVRAS:

coser – cozer – espectador – expectador – taxa – tacha – conserto – concerto – séptica – céptica.
Alternativas
Q2503257 Português

Em relação às propriedades e à operacionalização pedagógica da fala e da escrita, como modalidades de uso da língua, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.


I – Tanto a modalidade falada quanto a modalidade escrita devem figurar, no ensino de língua portuguesa, como objetos de conhecimento, sem que haja entre elas hierarquizações, de modo que gêneros textuais orais e escritos sejam simetricamente considerados relevantes para as interações sociais


  PORQUE


II – os gêneros textuais escritos – instrumentos basilares da comunicação estabelecida nas esferas sociais mais formais – asseguram o acesso à norma-padrão, enquanto os gêneros da modalidade oral, por servirem a interações linguisticamente pouco monitoradas, viabilizam usos mais distensos e, portanto, criativos da língua.


A respeito das asserções, é correto afirmar que

Alternativas
Q2503258 Português
“Quando falta uma visão clara dos elementos que são necessários para se constituir um texto (e é muito provável que tais elementos faltem para muitos professores!), vamos a ele, simplesmente, para reconhecer classes e categorias da gramática, sem que procuremos averiguar em que tais classes e categorias intervêm para fazer, daquele conjunto de palavras, uma unidade de sentido comunicativamente funcional.”
(Antunes, I. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010, p. 37)

Segundo alerta Antunes (2010), o trabalho com o texto, em sala de aula, não deve restringir-se a operações meramente metalinguísticas.


A esse respeito, é correto afirmar que o desenvolvimento da competência dos estudantes para a recepção, análise e produção de textos requer que eles sejam concebidos como

Alternativas
Q2503259 Português
Maria me ligou na semana passada e não pude ler a sua carta, já que o carteiro enviou para o e-mail errado. Desse modo, precisei ir à agência bancária para trocar a senha que dá acesso ao e-mail e, assim, eu poderei retornar a ligação que recebi em minha caixa postal.
A partir da leitura do texto, é correto afirmar que(,)
Alternativas
Q2503260 Português
É correto afirmar que a variação linguística
Alternativas
Q2503261 Português
Tendo em vista a relação entre variação linguística e os níveis da gramática, o exemplo de variação está INCORRETAMENTE classificado em  
Alternativas
Q2503262 Português
“O mais importante a enfatizar é que a norma-padrão não é uma variedade linguística: ela é um construto sociocultural, artificial, da mesma natureza dos códigos penais, das leis de trânsito, dos pesos e medidas, da velocidade máxima dos elevadores, da cotação das moedas estrangeiras etc. Justamente por isso, ela não corresponde em grande parte à intuição linguística dos falantes: suas prescrições – por serem anacrônicas, isto é, divorciadas da realidade contemporânea da língua – tentam impor sempre os usos linguísticos menos comuns, mais raros, quando não simplesmente inexistentes.” 
(Bagno, Marcos. Gramática pedagógica do português brasileiro. 1.ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2011, grifos do autor). 

A partir da reflexão acima, bem como das noções de norma-padrão, norma culta e norma popular, é correto afirmar que
Alternativas
Q2503263 Português
Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre o tratamento da variação linguística no ensino de língua portuguesa.


( ) A fim de combater o preconceito linguístico, é preciso que as aulas de língua portuguesa viabilizem a compreensão de que a defesa de uma única variedade linguística como “correta” não conta com respaldo científico. Dessa forma, as variantes “nós fez” e “nós fizemos” representam, em relação ao seu potencial comunicativo, formas linguísticas igualmente legítimas e, dependendo do contexto de uso, adequadas.

( ) Os fenômenos de variação linguística podem ser analisados paralelamente à abordagem da norma-padrão. A partir da diversidade de gêneros textuais – falados e escritos, formais e informais, literários e não literários –, deve-se mostrar ao estudante que cada (con)texto requer uma variedade específica.

( ) Uma vez que a maioria dos gêneros textuais falados e escritos exige o emprego da norma-padrão, a gramática normativa deve ser concebida como o componente mais essencial da aula de língua portuguesa. Nesse sentido, o ensino dessa gramática revela-se indispensável para assegurar que os alunos se expressem com clareza e correção, bem como para promover a manutenção do português padrão, língua oficial e patrimônio linguístico do Brasil.

( ) Dada a complexidade dos fenômenos de variação linguística, recomenda-se que, na Educação Básica, apenas uma unidade letiva seja dedicada ao assunto, momento em que se deve explorar, prioritariamente, a variação fonético-fonológica, identificada, por exemplo, pela diversidade de sotaques brasileiros, e a variação lexical, revelada pelo uso de palavras distintas para nomear uma mesma entidade.


De acordo com as afirmações, a sequência correta é:
Alternativas
Q2503264 Português
Ao abordar as regras de concordância nominal, uma professora explica à sua turma que, conforme prescreve a norma-padrão, em um mesmo sintagma nominal, a concordância deve se estabelecer entre o substantivo e os elementos que o modificam. Assim, ilustrando a regra com o sintagma “os pequenos pássaros azuis”, ela frisa que a pluralização de todos os itens que se referem ao substantivo “pássaro” torna esse sintagma adequado à norma de prestígio. A professora, contudo, também destaca que, nas variedades vernaculares do português – ou mesmo em interações menos monitoradas de usuários da norma culta –, a marcação de plural no sintagma nominal acontece de maneira distinta, já que não é necessário pluralizar todos os itens que o constituem, apresentando os seguintes exemplos: “os pequeno pássaro azul”, “esses bolinho gostoso” e “saudades eterna”. Chama, então, a atenção da turma para o fato de a regra da norma-padrão se mostrar redundante, pois tanto os usos vernaculares quanto os linguisticamente menos monitorados atestam que, para garantir a expressão do plural, basta pluralizar apenas um dos elementos do sintagma.


Considerando-se as diferentes concepções que podem pautar o trabalho pedagógico com a gramática da língua portuguesa, seja na perspectiva normativa, seja sob a ótica (sócio)linguística, é correto afirmar que a abordagem adotada pela professora
Alternativas
Q2503266 Português
De acordo com as regras de acentuação gráfica oficial da Língua Portuguesa, é correto afirmar que(,)
Alternativas
Q2503267 Português

A postulante


Deus tem o poder,
até o de, por um dia inteiro, me escutar chorando
sem me infligir castigo.
Tenho natureza triste,
comi sal de lágrimas no leite de minha mãe.
O vazio me chama, os ermos,
tudo que tenha olhos órfãos.
Antes do baile já vejo os bailarinos
chegando em casa com os sapatos na mão.
O jantar é bom, mas eructar é triste,
quase impoetizável.
Deveras, não hás de banir-me
do ofício do Teu louvor,
se até uns passarinhos cantam triste.  


(PRADO, Adélia. Poesia reunidas. 1.ed. Rio de Janeiro: Record, 2015).


A formação de palavras na língua portuguesa é bastante diversificada em termos dos recursos léxicogramaticais que a configuram.

A partir dessa constatação e considerando-se o poema acima, a classificação correta para o processo de formação de palavras empregado é
Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: D
4: C
5: B
6: B
7: D
8: A
9: B
10: C
11: B
12: C
13: D
14: C
15: A
16: D
17: C
18: D
19: C
20: A