Questões de Concurso Público Prefeitura de Lages - SC 2016 para Nutricionista em Programas da Saúde

A antropometria pode ser um parâmetro razoável para definir ‘por si só’ a população assistida por uma estratégia de combate à fome.

O sobrepeso e a obesidade indicam que o organismo apresenta já por longo período um balanço energético positivo, ou seja, uma diferença positiva entre a ingestão proteica e o gasto energético.

O gasto energético tem três componentes: a taxa metabólica basal, que corresponde a 50 a 70% do gasto total, independente do nível de atividade física do indivíduo; a ação dinâmica específica dos alimentos (10%) e a atividade física.

O aumento na ingestão proteica e zinco causa uma redução tanto na taxa metabólica basal, por um mecanismo de adaptação biológica, quanto na atividade física, por processos de adaptação comportamental/social.

O valor da linha de indigência corresponde à renda necessária para a aquisição de uma cesta básica alimentar capaz de suprir as necessidades nutricionais de um indivíduo; na verdade, as necessidades energéticas.

A carência de vitamina E pode levar a hemorragia periofolicular e sangramento facial.

Cabelos secos, quebradiços e alopecia sugerem falta de proteína e vitamina C.

Nos olhos, a cegueira diurna, fotofobia e inflamação da conjuntiva sugere falta de vitamina A e minerais.

Sinal de pele seca e com falhas de pigmentação pode significar a carência de vitamina A e zinco, e a seborreia nasolabial está relacionada à falta de ácidos graxos essenciais.

No sistema neurológico, a demência pode estar relacionada com a deficiência de vitamina B1 (tiamina), B3 (niacina), biontina (B12) e folato.

Os compartimentos corporais (massa gorda e massa livre de gordura) têm taxas metabólicas diferentes, e a massa livre de gordura, por ser metabolicamente mais ativa, tem um gasto energético maior se comparado ao da massa gorda.

Os compartimentos corporais sofrem alterações com o envelhecimento, havendo somente uma redução da massa gorda com o passar dos anos.

OO consumo térmico basal é influenciado pela composição corporal; assim, as equações que levam em conta alterações nessa composição (decorrentes do processo de envelhecimento ou relacionadas ao sexo) são as mais precisas. consumo térmico basal é influenciado pela composição corporal; assim, as equações que levam em conta alterações nessa composição (decorrentes do processo de envelhecimento ou relacionadas ao sexo) são as mais precisas.

O uso de uma oferta calórica fixa por quilograma de peso corporal é uma maneira precisa de estimar o gasto energético basal.

O cálculo do gasto energético a partir do consumo de gás carbônico e da produção do oxigênio continuam sendo a base da calorimetria indireta.

Poder de venda do salário mínimo e da renda familiar e poder de compra dos estratos mais ricos da população.

Disponibilidade física de alimentos per capita/ ano e o nível de autonomia do país na oferta de alimentos (autossuficiência).

Proporção de população assistida por programas de reforma agrária e perfil do consumo alimentar por faixa etária ou estrutura de consumo alimentar

Prevalência estimada de baixo peso, sobrepeso e obesidade na população maior de 18 anos, segundo a relação da cintura e do quadril, por sexo.

Prevalência de déficit antropométrico, de peso e estatura, para menores de 5 anos e índice de indigência ou proporção de ricos.

O crescimento é a função que diferencia o estado nutricional de crianças ou adolescentes do estado nutricional dos adultos.

O crescimento linear é um dos melhores marcadores da situação geral de saúde, especialmente em adolescentes e adultos.

Déficit de peso-para-estatura descreve falhas no crescimento linear da criança e está ligado ao prolongado consumo insuficiente de micronutrientes ou a péssimas condições de saúde.

Déficit de estatura-para-idade indica ganho de massa corporal em relação à estrutura física do indivíduo e está ligado a processos agudos e mais recentes, traduzidos pelo catabolismo dos tecidos corporais e pela deficiência de energia.

Déficit de peso-para-idade está associado ao ganho do crescimento linear, ganho insuficiente de massa corporal ou catabolismo dos tecidos, constituindo-se, assim, em índice que pode traduzir múltiplos agravos nutricionais.

Déficit de crescimento na infância nunca está relacionado com baixa estatura na vida adulta.

A presença da pneumonia, diarreia, sarampo e malária tem o sobrepeso como causa básica das mortes em crianças menores de 5 anos.

A desnutrição em crianças pode afetar apenas o seu desenvolvimento motor, ou seja, não tem influência no desenvolvimento cognitivo e socioemocional.

A inter-relação entre nutrição, infecção e pobreza não pode ser considerada como o principal fator determinante da ocorrência de desnutrição.

A fome e a desnutrição são reconhecidas como as principais causas de mortalidade por doenças infecciosas em crianças menores de 5 anos.

O aleitamento materno exclusivo não tem sido considerado um fator protetor para o DM até o terceiro mês de vida.

A exposição intrauterina ao diabetes gestacional não tem relação com as chances do desenvolvimento tanto da obesidade na infância como no desenvolvimento do DM em idosos.

Entre os fatores protetores de evidência em relação à associação do estilo de vida para o desenvolvimento do DM tipo 2 estão: sobrepeso/obesidade (convincente); fibra dietética (provável); ácidos graxos omega-3, dietas de baixo índice glicêmico e aleitamento materno exclusivo (possíveis).

O DM tipo 2 é uma doença crônica autoimune, com manifestações clínicas desencadeadas pela falência da produção de insulínica nas células beta do pâncreas.

A introdução precoce na alimentação complementar (< 8 meses de idade) de cereais na alimentação infantil é considerado fator ambiental de risco para o desenvolvimento do DM tipo 1.

Aos nutricionistas e farmacêuticos cabe avaliar a formulação das prescrições médicas e dietéticas quanto à compatibilidade físico-química droga-nutriente e nutriente-nutriente.

O enfermeiro deve participar do processo de seleção, padronização, licitação de equipamentos e materiais utilizados na administração e controle da TNE.

São atribuições dos nutricionistas e farmacêuticos realizar a avaliação do estado nutricional do paciente, utilizando indicadores nutricionais subjetivos e objetivos, com base em protocolo preestabelecido, de forma a identificar o risco ou a deficiência nutricional.

Ao médico cabe prescrever a TNE, mas definir o acesso ao trato gastrointestinal para a TNE é atribuição da nutricionista.

Aos enfermeiros, nutricionistas e farmacêuticos cabem participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de educação continuada, garantindo a atualização de seus colaboradores, assim como observar o prazo de validade da nutrição enteral e a realização da avaliação nutricional.

Água é um nutriente essencial para os processos fisiológicos de digestão, absorção e excreção. É lentamente absorvida, movendo- -se livremente através das membranas pelo processo de fusão.

Responsável pela composição eletrolítica e de micronutrientes do organismo, a água se desloca ativa e continuamente entre os diferentes compartimentos do organismo, o que causa uma desidratação.

Uma das principais funções da água é a manutenção da temperatura corporal através da transpiração: entretanto, o processo de evaporação das gotículas de suor não requer energia.

A água está presente predominantemente nos músculos, representando aproximadamente de 65 a 75% do peso da massa muscular. Por esse motivo atletas têm maior percentual de água corporal, ao contrário dos idosos nos quais a água tende a diminuir.

A água representa 55-65% do peso corporal, variando conforme a quantidade de gordural corporal e a idade, mas não variando segundo o sexo.