Uma família levou uma criança para piscodiagnóstico numa clínica de atendimento psicológico. Durante a triagem, foi informado que a irmã dessa criança seria portadora de retardo, sendo sugerido que também fosse trazida para avaliação. Durante a anamnese de desenvolvimento dessa segunda criança, a mãe da criança explicou que ela tivera meningite logo após o nascimento, sendo internada durante meses. Ao ter alta, o médico informara que a criança teria um retardo de desenvolvimento.
A avaliação da criança não indicou nenhum problema de retardo, ainda que aspectos como a auto-estima da criança estivessem bastante comprometidos. Na devolução dos dados, a mãe mostrou resistência em aceitar a informação e levou a criança a outra clínica, buscando um diagnóstico de retardo. Na ausência desse diagnóstico, a mãe voltou à primeira clínica, sendo combinado que a criança seria atendida em terapia.
Para um melhor compreensão das dificuldades da mãe em aceitar o diagnóstico, avalie as afirmativas a seguir
I. valeria a pena explorar a possibilidade da criança ocupar o lugar de bode expiatório na constituição familiar.
II. valeria a pena explorar a necessidade de infantilizar a criança, que atenderia a processos complexos na dinâmica familiar;
III. valeria a pena explorar o diagnóstico realizado na instituição original;
IV. valeria a pena explorar a dificuldade da mãe reavaliar a informação recebida na primeira instituição.