Questões de Concurso Público AL-MT 2013 para Professor - Língua Portuguesa

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Q609302 Português
Os sebos

   Outro dia resolvi peregrinar por alguns sebos do Centro da cidade. Há quanto tempo! O hábito de frequentar sebos remonta à minha juventude, quando ingressei na universidade. O Jornal do Commercio publicava, aos domingos, em pequenos anúncios, relações de livros e revistas, que tinham sido adquiridos por eles. Segunda‐feira, às sete da manhã, eis‐me em frente à loja do sebo que me interessava. A casa, daquelas bem antigas, só abria às oito, mas, uma hora antes, se formava, na calçada, uma pequena fila de bibliófilos. Abria muito cedo sim, porque o dono sabia da ansiedade daqueles madrugadores. Situava‐se numa daquelas ruas próximas à Praça Tiradentes. Se eu chegasse em segundo lugar, corria o risco sério de o primeiro da fila querer exatamente a obra que eu tanto sonhava ter em minha biblioteca, que acolhia os primeiros livros. Frustração, por que passei algumas vezes, horrível. Um dia de lamentações pela perda. Já era quase minha, afinal! A aflição em querer adivinhar qual obra interessava ao meu possível concorrente era muito forte. Que vontade de perguntar logo que ele declinasse o nome do autor cobiçado. Era um jovem, e meus companheiros de expectativa, bem mais velhos. A época, outra, também impunha respeito aos mais velhos. Muitos livros importantes, para aquele tempo, foram sendo adquiridos assim pelo estudante de Letras.
(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
A alternativa em que não ocorre nenhum caso de adjetivo em grau superlativo é:
Alternativas
Q609303 Português
Os sebos

   Outro dia resolvi peregrinar por alguns sebos do Centro da cidade. Há quanto tempo! O hábito de frequentar sebos remonta à minha juventude, quando ingressei na universidade. O Jornal do Commercio publicava, aos domingos, em pequenos anúncios, relações de livros e revistas, que tinham sido adquiridos por eles. Segunda‐feira, às sete da manhã, eis‐me em frente à loja do sebo que me interessava. A casa, daquelas bem antigas, só abria às oito, mas, uma hora antes, se formava, na calçada, uma pequena fila de bibliófilos. Abria muito cedo sim, porque o dono sabia da ansiedade daqueles madrugadores. Situava‐se numa daquelas ruas próximas à Praça Tiradentes. Se eu chegasse em segundo lugar, corria o risco sério de o primeiro da fila querer exatamente a obra que eu tanto sonhava ter em minha biblioteca, que acolhia os primeiros livros. Frustração, por que passei algumas vezes, horrível. Um dia de lamentações pela perda. Já era quase minha, afinal! A aflição em querer adivinhar qual obra interessava ao meu possível concorrente era muito forte. Que vontade de perguntar logo que ele declinasse o nome do autor cobiçado. Era um jovem, e meus companheiros de expectativa, bem mais velhos. A época, outra, também impunha respeito aos mais velhos. Muitos livros importantes, para aquele tempo, foram sendo adquiridos assim pelo estudante de Letras.
(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
Uma das maneiras de mostrar‐se a diferença entre o adjunto adnominal e o complemento nominal é a comparação entre a função de agente (adjunto adnominal) e a de paciente (complemento nominal). Essa estratégia pode ser empregada no seguinte caso:
Alternativas
Q609304 Português
Os sebos

   Outro dia resolvi peregrinar por alguns sebos do Centro da cidade. Há quanto tempo! O hábito de frequentar sebos remonta à minha juventude, quando ingressei na universidade. O Jornal do Commercio publicava, aos domingos, em pequenos anúncios, relações de livros e revistas, que tinham sido adquiridos por eles. Segunda‐feira, às sete da manhã, eis‐me em frente à loja do sebo que me interessava. A casa, daquelas bem antigas, só abria às oito, mas, uma hora antes, se formava, na calçada, uma pequena fila de bibliófilos. Abria muito cedo sim, porque o dono sabia da ansiedade daqueles madrugadores. Situava‐se numa daquelas ruas próximas à Praça Tiradentes. Se eu chegasse em segundo lugar, corria o risco sério de o primeiro da fila querer exatamente a obra que eu tanto sonhava ter em minha biblioteca, que acolhia os primeiros livros. Frustração, por que passei algumas vezes, horrível. Um dia de lamentações pela perda. Já era quase minha, afinal! A aflição em querer adivinhar qual obra interessava ao meu possível concorrente era muito forte. Que vontade de perguntar logo que ele declinasse o nome do autor cobiçado. Era um jovem, e meus companheiros de expectativa, bem mais velhos. A época, outra, também impunha respeito aos mais velhos. Muitos livros importantes, para aquele tempo, foram sendo adquiridos assim pelo estudante de Letras.
(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
A seguir estão quatro ocorrências do acento grave indicativo da crase.

I. “O hábito de frequentar sebos remonta à minha juventude..."

II. “Segunda‐feira, às sete da manhã,..."

III. “...eis‐me em frente à loja do sebo...".

IV. “...ruas próximas à Praça Tiradentes".

Assinale a alternativa que indica as ocorrências desse acento que seguem exatamente o mesmo princípio de uso.

Alternativas
Q609305 Português
Os sebos

   Outro dia resolvi peregrinar por alguns sebos do Centro da cidade. Há quanto tempo! O hábito de frequentar sebos remonta à minha juventude, quando ingressei na universidade. O Jornal do Commercio publicava, aos domingos, em pequenos anúncios, relações de livros e revistas, que tinham sido adquiridos por eles. Segunda‐feira, às sete da manhã, eis‐me em frente à loja do sebo que me interessava. A casa, daquelas bem antigas, só abria às oito, mas, uma hora antes, se formava, na calçada, uma pequena fila de bibliófilos. Abria muito cedo sim, porque o dono sabia da ansiedade daqueles madrugadores. Situava‐se numa daquelas ruas próximas à Praça Tiradentes. Se eu chegasse em segundo lugar, corria o risco sério de o primeiro da fila querer exatamente a obra que eu tanto sonhava ter em minha biblioteca, que acolhia os primeiros livros. Frustração, por que passei algumas vezes, horrível. Um dia de lamentações pela perda. Já era quase minha, afinal! A aflição em querer adivinhar qual obra interessava ao meu possível concorrente era muito forte. Que vontade de perguntar logo que ele declinasse o nome do autor cobiçado. Era um jovem, e meus companheiros de expectativa, bem mais velhos. A época, outra, também impunha respeito aos mais velhos. Muitos livros importantes, para aquele tempo, foram sendo adquiridos assim pelo estudante de Letras.
(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
“O Jornal do Commercio publicava, aos domingos, em pequenos anúncios, relações de livros e revistas...".

O termo sublinhado mostra uma forma analítica de produzir‐se o diminutivo do substantivo “anúncio".  

A forma sintética correta desse diminutivo é

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Q609306 Português
Os sebos

   Outro dia resolvi peregrinar por alguns sebos do Centro da cidade. Há quanto tempo! O hábito de frequentar sebos remonta à minha juventude, quando ingressei na universidade. O Jornal do Commercio publicava, aos domingos, em pequenos anúncios, relações de livros e revistas, que tinham sido adquiridos por eles. Segunda‐feira, às sete da manhã, eis‐me em frente à loja do sebo que me interessava. A casa, daquelas bem antigas, só abria às oito, mas, uma hora antes, se formava, na calçada, uma pequena fila de bibliófilos. Abria muito cedo sim, porque o dono sabia da ansiedade daqueles madrugadores. Situava‐se numa daquelas ruas próximas à Praça Tiradentes. Se eu chegasse em segundo lugar, corria o risco sério de o primeiro da fila querer exatamente a obra que eu tanto sonhava ter em minha biblioteca, que acolhia os primeiros livros. Frustração, por que passei algumas vezes, horrível. Um dia de lamentações pela perda. Já era quase minha, afinal! A aflição em querer adivinhar qual obra interessava ao meu possível concorrente era muito forte. Que vontade de perguntar logo que ele declinasse o nome do autor cobiçado. Era um jovem, e meus companheiros de expectativa, bem mais velhos. A época, outra, também impunha respeito aos mais velhos. Muitos livros importantes, para aquele tempo, foram sendo adquiridos assim pelo estudante de Letras.
(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
O autor do texto registra a forma “Jornal do Commercio” em sua crônica. Ele registra a forma original do nome desse antigo jornal e, sobre essa forma gráfica, pode‐se dizer que ela
Alternativas
Q609307 Português
Os sebos

   Outro dia resolvi peregrinar por alguns sebos do Centro da cidade. Há quanto tempo! O hábito de frequentar sebos remonta à minha juventude, quando ingressei na universidade. O Jornal do Commercio publicava, aos domingos, em pequenos anúncios, relações de livros e revistas, que tinham sido adquiridos por eles. Segunda‐feira, às sete da manhã, eis‐me em frente à loja do sebo que me interessava. A casa, daquelas bem antigas, só abria às oito, mas, uma hora antes, se formava, na calçada, uma pequena fila de bibliófilos. Abria muito cedo sim, porque o dono sabia da ansiedade daqueles madrugadores. Situava‐se numa daquelas ruas próximas à Praça Tiradentes. Se eu chegasse em segundo lugar, corria o risco sério de o primeiro da fila querer exatamente a obra que eu tanto sonhava ter em minha biblioteca, que acolhia os primeiros livros. Frustração, por que passei algumas vezes, horrível. Um dia de lamentações pela perda. Já era quase minha, afinal! A aflição em querer adivinhar qual obra interessava ao meu possível concorrente era muito forte. Que vontade de perguntar logo que ele declinasse o nome do autor cobiçado. Era um jovem, e meus companheiros de expectativa, bem mais velhos. A época, outra, também impunha respeito aos mais velhos. Muitos livros importantes, para aquele tempo, foram sendo adquiridos assim pelo estudante de Letras.
(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
“...corria o sério risco de o primeiro da fila querer exatamente a obra que tanto eu sonhava ter em minha biblioteca,...".

Sobre os elementos componentes desse segmento, assinale a afirmativa incorreta

Alternativas
Q609308 Português
Os sebos

   Outro dia resolvi peregrinar por alguns sebos do Centro da cidade. Há quanto tempo! O hábito de frequentar sebos remonta à minha juventude, quando ingressei na universidade. O Jornal do Commercio publicava, aos domingos, em pequenos anúncios, relações de livros e revistas, que tinham sido adquiridos por eles. Segunda‐feira, às sete da manhã, eis‐me em frente à loja do sebo que me interessava. A casa, daquelas bem antigas, só abria às oito, mas, uma hora antes, se formava, na calçada, uma pequena fila de bibliófilos. Abria muito cedo sim, porque o dono sabia da ansiedade daqueles madrugadores. Situava‐se numa daquelas ruas próximas à Praça Tiradentes. Se eu chegasse em segundo lugar, corria o risco sério de o primeiro da fila querer exatamente a obra que eu tanto sonhava ter em minha biblioteca, que acolhia os primeiros livros. Frustração, por que passei algumas vezes, horrível. Um dia de lamentações pela perda. Já era quase minha, afinal! A aflição em querer adivinhar qual obra interessava ao meu possível concorrente era muito forte. Que vontade de perguntar logo que ele declinasse o nome do autor cobiçado. Era um jovem, e meus companheiros de expectativa, bem mais velhos. A época, outra, também impunha respeito aos mais velhos. Muitos livros importantes, para aquele tempo, foram sendo adquiridos assim pelo estudante de Letras.
(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
A forma “frequentar” mostra a modificação do último acordo ortográfico quanto ao emprego do trema, ou seja, a sua extinção. Tal modificação:
Alternativas
Q609309 Português

Observe a charge a seguir
Tendo em vista a charge, pode‐se concluir de seus elementos verbais e não verbais que
Alternativas
Q609310 Português

Observe a charge a seguir.


Nesse caso, o humor da charge está fundamentalmente baseado
Alternativas
Q609311 Português
Ser autor

   O processo de iniciação à escrita deve ser cercado de alguns cuidados. Talvez o principal seja o de estimular a criança a assumir a autoria dos seus primeiros textos. Uma fase prévia de reprodução é inevitável. Experiências pedagógicas mostram o entusiasmo da meninada, ao ver, no papel, seus primeiros desenhos gráficos a falarem de alguma coisa. Outras experiências já provam que tal entusiasmo vai arrefecendo a partir da terceira série. O que parece acontecer, pelo que andei lendo (as palavras são minhas), é que os alunos vão sendo freados em seus intentos comunicativos. Como? Por um lado, surgem os ditongos, os hiatos, os tritongos (e a semivogal!), listas de aumentativos e de diminutivos de menos ou nenhuma valia, de superlativos eruditos (amaríssimo, dulcíssimo, macérrimo, que tal?), enfim, muita memorização, para nada, de palavras isoladas, fora de um contexto, como costumam dizer os estudiosos da linguagem. Boas puxadas de orelha levei, porque, ao decorar certos verbos considerados irregulares, não tinha guardado a forma caibo!  Um amigo me contou que, ao escrever uma carta, vacilou no plural de anão e apelou para esta inusitada expressão: “um anão e outro anão”! Por outro lado, nasce cedo para os estudantes a cultura do erro, que marca ainda o ensino e que impregna a nossa sociedade, sem que ela se dê conta do processo.

(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
Nas considerações do autor do texto, o professor de linguagem deve
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Q609312 Português
Ser autor

   O processo de iniciação à escrita deve ser cercado de alguns cuidados. Talvez o principal seja o de estimular a criança a assumir a autoria dos seus primeiros textos. Uma fase prévia de reprodução é inevitável. Experiências pedagógicas mostram o entusiasmo da meninada, ao ver, no papel, seus primeiros desenhos gráficos a falarem de alguma coisa. Outras experiências já provam que tal entusiasmo vai arrefecendo a partir da terceira série. O que parece acontecer, pelo que andei lendo (as palavras são minhas), é que os alunos vão sendo freados em seus intentos comunicativos. Como? Por um lado, surgem os ditongos, os hiatos, os tritongos (e a semivogal!), listas de aumentativos e de diminutivos de menos ou nenhuma valia, de superlativos eruditos (amaríssimo, dulcíssimo, macérrimo, que tal?), enfim, muita memorização, para nada, de palavras isoladas, fora de um contexto, como costumam dizer os estudiosos da linguagem. Boas puxadas de orelha levei, porque, ao decorar certos verbos considerados irregulares, não tinha guardado a forma caibo!  Um amigo me contou que, ao escrever uma carta, vacilou no plural de anão e apelou para esta inusitada expressão: “um anão e outro anão”! Por outro lado, nasce cedo para os estudantes a cultura do erro, que marca ainda o ensino e que impregna a nossa sociedade, sem que ela se dê conta do processo.

(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
Pelo que se depreende da leitura do texto, a “cultura do erro” corresponde a
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Q609313 Português
Ser autor

   O processo de iniciação à escrita deve ser cercado de alguns cuidados. Talvez o principal seja o de estimular a criança a assumir a autoria dos seus primeiros textos. Uma fase prévia de reprodução é inevitável. Experiências pedagógicas mostram o entusiasmo da meninada, ao ver, no papel, seus primeiros desenhos gráficos a falarem de alguma coisa. Outras experiências já provam que tal entusiasmo vai arrefecendo a partir da terceira série. O que parece acontecer, pelo que andei lendo (as palavras são minhas), é que os alunos vão sendo freados em seus intentos comunicativos. Como? Por um lado, surgem os ditongos, os hiatos, os tritongos (e a semivogal!), listas de aumentativos e de diminutivos de menos ou nenhuma valia, de superlativos eruditos (amaríssimo, dulcíssimo, macérrimo, que tal?), enfim, muita memorização, para nada, de palavras isoladas, fora de um contexto, como costumam dizer os estudiosos da linguagem. Boas puxadas de orelha levei, porque, ao decorar certos verbos considerados irregulares, não tinha guardado a forma caibo!  Um amigo me contou que, ao escrever uma carta, vacilou no plural de anão e apelou para esta inusitada expressão: “um anão e outro anão”! Por outro lado, nasce cedo para os estudantes a cultura do erro, que marca ainda o ensino e que impregna a nossa sociedade, sem que ela se dê conta do processo.

(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
O texto 2 se enquadra no gênero argumentativo; para defender a tese exposta, o autor só não apela para
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Q609314 Português
Ser autor

   O processo de iniciação à escrita deve ser cercado de alguns cuidados. Talvez o principal seja o de estimular a criança a assumir a autoria dos seus primeiros textos. Uma fase prévia de reprodução é inevitável. Experiências pedagógicas mostram o entusiasmo da meninada, ao ver, no papel, seus primeiros desenhos gráficos a falarem de alguma coisa. Outras experiências já provam que tal entusiasmo vai arrefecendo a partir da terceira série. O que parece acontecer, pelo que andei lendo (as palavras são minhas), é que os alunos vão sendo freados em seus intentos comunicativos. Como? Por um lado, surgem os ditongos, os hiatos, os tritongos (e a semivogal!), listas de aumentativos e de diminutivos de menos ou nenhuma valia, de superlativos eruditos (amaríssimo, dulcíssimo, macérrimo, que tal?), enfim, muita memorização, para nada, de palavras isoladas, fora de um contexto, como costumam dizer os estudiosos da linguagem. Boas puxadas de orelha levei, porque, ao decorar certos verbos considerados irregulares, não tinha guardado a forma caibo!  Um amigo me contou que, ao escrever uma carta, vacilou no plural de anão e apelou para esta inusitada expressão: “um anão e outro anão”! Por outro lado, nasce cedo para os estudantes a cultura do erro, que marca ainda o ensino e que impregna a nossa sociedade, sem que ela se dê conta do processo.

(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
“...muita memorização, para nada, de palavras isoladas, fora de um contexto...".

Nesse segmento do texto há uma referência específica ao terreno da

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Q609315 Português
Ser autor

   O processo de iniciação à escrita deve ser cercado de alguns cuidados. Talvez o principal seja o de estimular a criança a assumir a autoria dos seus primeiros textos. Uma fase prévia de reprodução é inevitável. Experiências pedagógicas mostram o entusiasmo da meninada, ao ver, no papel, seus primeiros desenhos gráficos a falarem de alguma coisa. Outras experiências já provam que tal entusiasmo vai arrefecendo a partir da terceira série. O que parece acontecer, pelo que andei lendo (as palavras são minhas), é que os alunos vão sendo freados em seus intentos comunicativos. Como? Por um lado, surgem os ditongos, os hiatos, os tritongos (e a semivogal!), listas de aumentativos e de diminutivos de menos ou nenhuma valia, de superlativos eruditos (amaríssimo, dulcíssimo, macérrimo, que tal?), enfim, muita memorização, para nada, de palavras isoladas, fora de um contexto, como costumam dizer os estudiosos da linguagem. Boas puxadas de orelha levei, porque, ao decorar certos verbos considerados irregulares, não tinha guardado a forma caibo!  Um amigo me contou que, ao escrever uma carta, vacilou no plural de anão e apelou para esta inusitada expressão: “um anão e outro anão”! Por outro lado, nasce cedo para os estudantes a cultura do erro, que marca ainda o ensino e que impregna a nossa sociedade, sem que ela se dê conta do processo.

(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
O amigo do autor do texto vacilou ao ter que empregar a forma plural de anão; em lugar de escrever “um anão e outro anão”, o amigo poderia empregar, de forma adequada
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Q609316 Português
Ser autor

   O processo de iniciação à escrita deve ser cercado de alguns cuidados. Talvez o principal seja o de estimular a criança a assumir a autoria dos seus primeiros textos. Uma fase prévia de reprodução é inevitável. Experiências pedagógicas mostram o entusiasmo da meninada, ao ver, no papel, seus primeiros desenhos gráficos a falarem de alguma coisa. Outras experiências já provam que tal entusiasmo vai arrefecendo a partir da terceira série. O que parece acontecer, pelo que andei lendo (as palavras são minhas), é que os alunos vão sendo freados em seus intentos comunicativos. Como? Por um lado, surgem os ditongos, os hiatos, os tritongos (e a semivogal!), listas de aumentativos e de diminutivos de menos ou nenhuma valia, de superlativos eruditos (amaríssimo, dulcíssimo, macérrimo, que tal?), enfim, muita memorização, para nada, de palavras isoladas, fora de um contexto, como costumam dizer os estudiosos da linguagem. Boas puxadas de orelha levei, porque, ao decorar certos verbos considerados irregulares, não tinha guardado a forma caibo!  Um amigo me contou que, ao escrever uma carta, vacilou no plural de anão e apelou para esta inusitada expressão: “um anão e outro anão”! Por outro lado, nasce cedo para os estudantes a cultura do erro, que marca ainda o ensino e que impregna a nossa sociedade, sem que ela se dê conta do processo.

(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
Um amigo me contou que, ao escrever uma carta, vacilou no plural de anão e apelou para esta inusitada expressão: “um anão e outro anão".

Este pequeno segmento do texto pode ser classificado como narrativo, pois mostra

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Q609317 Português
Ser autor

   O processo de iniciação à escrita deve ser cercado de alguns cuidados. Talvez o principal seja o de estimular a criança a assumir a autoria dos seus primeiros textos. Uma fase prévia de reprodução é inevitável. Experiências pedagógicas mostram o entusiasmo da meninada, ao ver, no papel, seus primeiros desenhos gráficos a falarem de alguma coisa. Outras experiências já provam que tal entusiasmo vai arrefecendo a partir da terceira série. O que parece acontecer, pelo que andei lendo (as palavras são minhas), é que os alunos vão sendo freados em seus intentos comunicativos. Como? Por um lado, surgem os ditongos, os hiatos, os tritongos (e a semivogal!), listas de aumentativos e de diminutivos de menos ou nenhuma valia, de superlativos eruditos (amaríssimo, dulcíssimo, macérrimo, que tal?), enfim, muita memorização, para nada, de palavras isoladas, fora de um contexto, como costumam dizer os estudiosos da linguagem. Boas puxadas de orelha levei, porque, ao decorar certos verbos considerados irregulares, não tinha guardado a forma caibo!  Um amigo me contou que, ao escrever uma carta, vacilou no plural de anão e apelou para esta inusitada expressão: “um anão e outro anão”! Por outro lado, nasce cedo para os estudantes a cultura do erro, que marca ainda o ensino e que impregna a nossa sociedade, sem que ela se dê conta do processo.

(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
O autor cita o verbo caber como vergo irregular; a gramática portuguesa mostra uma extensa classificação dos verbos. Entre as alternativas a seguir, aquela que exemplifica verbos inadequados à classificação é
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Q609318 Português
Ser autor

   O processo de iniciação à escrita deve ser cercado de alguns cuidados. Talvez o principal seja o de estimular a criança a assumir a autoria dos seus primeiros textos. Uma fase prévia de reprodução é inevitável. Experiências pedagógicas mostram o entusiasmo da meninada, ao ver, no papel, seus primeiros desenhos gráficos a falarem de alguma coisa. Outras experiências já provam que tal entusiasmo vai arrefecendo a partir da terceira série. O que parece acontecer, pelo que andei lendo (as palavras são minhas), é que os alunos vão sendo freados em seus intentos comunicativos. Como? Por um lado, surgem os ditongos, os hiatos, os tritongos (e a semivogal!), listas de aumentativos e de diminutivos de menos ou nenhuma valia, de superlativos eruditos (amaríssimo, dulcíssimo, macérrimo, que tal?), enfim, muita memorização, para nada, de palavras isoladas, fora de um contexto, como costumam dizer os estudiosos da linguagem. Boas puxadas de orelha levei, porque, ao decorar certos verbos considerados irregulares, não tinha guardado a forma caibo!  Um amigo me contou que, ao escrever uma carta, vacilou no plural de anão e apelou para esta inusitada expressão: “um anão e outro anão”! Por outro lado, nasce cedo para os estudantes a cultura do erro, que marca ainda o ensino e que impregna a nossa sociedade, sem que ela se dê conta do processo.

(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
“O processo de iniciação à escrita deve ser cercado de alguns cuidados. Talvez o principal seja o de estimular a criança a assumir a autoria dos seus primeiros textos".

Uma das marcas de textualidade é a coesão, que se encarrega das relações formais entre os sucessivos componentes do texto. Os primeiros dois elementos de coesão referencial no segmento acima são:

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Q609319 Português
Ser autor

   O processo de iniciação à escrita deve ser cercado de alguns cuidados. Talvez o principal seja o de estimular a criança a assumir a autoria dos seus primeiros textos. Uma fase prévia de reprodução é inevitável. Experiências pedagógicas mostram o entusiasmo da meninada, ao ver, no papel, seus primeiros desenhos gráficos a falarem de alguma coisa. Outras experiências já provam que tal entusiasmo vai arrefecendo a partir da terceira série. O que parece acontecer, pelo que andei lendo (as palavras são minhas), é que os alunos vão sendo freados em seus intentos comunicativos. Como? Por um lado, surgem os ditongos, os hiatos, os tritongos (e a semivogal!), listas de aumentativos e de diminutivos de menos ou nenhuma valia, de superlativos eruditos (amaríssimo, dulcíssimo, macérrimo, que tal?), enfim, muita memorização, para nada, de palavras isoladas, fora de um contexto, como costumam dizer os estudiosos da linguagem. Boas puxadas de orelha levei, porque, ao decorar certos verbos considerados irregulares, não tinha guardado a forma caibo!  Um amigo me contou que, ao escrever uma carta, vacilou no plural de anão e apelou para esta inusitada expressão: “um anão e outro anão”! Por outro lado, nasce cedo para os estudantes a cultura do erro, que marca ainda o ensino e que impregna a nossa sociedade, sem que ela se dê conta do processo.

(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
O que parece acontecer, pelo que andei lendo (as palavras são minhas), é que os alunos vão sendo freados em seus intentos comunicativos. Como? Por um lado, surgem os ditongos, os hiatos, os tritongos (e a semivogal!), listas de aumentativos e de diminutivos de menos ou nenhuma valia, de superlativos eruditos (amaríssimo, dulcíssimo, macérrimo, que tal?), enfim, muita memorização, para nada, de palavras isoladas, fora de um contexto, como costumam dizer os estudiosos da linguagem".

Infere‐se desse segmento do texto que

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Q609320 Português
Ser autor

   O processo de iniciação à escrita deve ser cercado de alguns cuidados. Talvez o principal seja o de estimular a criança a assumir a autoria dos seus primeiros textos. Uma fase prévia de reprodução é inevitável. Experiências pedagógicas mostram o entusiasmo da meninada, ao ver, no papel, seus primeiros desenhos gráficos a falarem de alguma coisa. Outras experiências já provam que tal entusiasmo vai arrefecendo a partir da terceira série. O que parece acontecer, pelo que andei lendo (as palavras são minhas), é que os alunos vão sendo freados em seus intentos comunicativos. Como? Por um lado, surgem os ditongos, os hiatos, os tritongos (e a semivogal!), listas de aumentativos e de diminutivos de menos ou nenhuma valia, de superlativos eruditos (amaríssimo, dulcíssimo, macérrimo, que tal?), enfim, muita memorização, para nada, de palavras isoladas, fora de um contexto, como costumam dizer os estudiosos da linguagem. Boas puxadas de orelha levei, porque, ao decorar certos verbos considerados irregulares, não tinha guardado a forma caibo!  Um amigo me contou que, ao escrever uma carta, vacilou no plural de anão e apelou para esta inusitada expressão: “um anão e outro anão”! Por outro lado, nasce cedo para os estudantes a cultura do erro, que marca ainda o ensino e que impregna a nossa sociedade, sem que ela se dê conta do processo.

(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
Talvez o principal seja o de estimular a criança a assumir a autoria dos seus primeiros textos".

Sobre a estrutura sintática desse período do texto, pode‐se corretamente afirmar que

Alternativas
Q609321 Português
Ser autor

   O processo de iniciação à escrita deve ser cercado de alguns cuidados. Talvez o principal seja o de estimular a criança a assumir a autoria dos seus primeiros textos. Uma fase prévia de reprodução é inevitável. Experiências pedagógicas mostram o entusiasmo da meninada, ao ver, no papel, seus primeiros desenhos gráficos a falarem de alguma coisa. Outras experiências já provam que tal entusiasmo vai arrefecendo a partir da terceira série. O que parece acontecer, pelo que andei lendo (as palavras são minhas), é que os alunos vão sendo freados em seus intentos comunicativos. Como? Por um lado, surgem os ditongos, os hiatos, os tritongos (e a semivogal!), listas de aumentativos e de diminutivos de menos ou nenhuma valia, de superlativos eruditos (amaríssimo, dulcíssimo, macérrimo, que tal?), enfim, muita memorização, para nada, de palavras isoladas, fora de um contexto, como costumam dizer os estudiosos da linguagem. Boas puxadas de orelha levei, porque, ao decorar certos verbos considerados irregulares, não tinha guardado a forma caibo!  Um amigo me contou que, ao escrever uma carta, vacilou no plural de anão e apelou para esta inusitada expressão: “um anão e outro anão”! Por outro lado, nasce cedo para os estudantes a cultura do erro, que marca ainda o ensino e que impregna a nossa sociedade, sem que ela se dê conta do processo.

(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
Prévia, inevitável, experiências, pedagógicas, são algumas das palavras acentuadas graficamente no texto. Considerando tais palavras, as regras de acentuação que justificam seus acentos gráficos são
Alternativas
Respostas
21: E
22: C
23: D
24: A
25: C
26: A
27: E
28: B
29: B
30: C
31: D
32: E
33: B
34: C
35: C
36: E
37: A
38: C
39: B
40: C