André foi contratado como gestor de pessoas de uma
organização, por meio de aprovação em concurso público. André
tinha recém-concluído seu curso de Administração e feito uma
pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas. O chefe de
André lhe encomendou um projeto de desenvolvimento de
pessoas, pois ele sabia que esse era um dos pontos fracos do
órgão nos últimos anos, devido à sobrecarga de trabalho, à falta
de tempo dos funcionários e aos recursos financeiros limitados
de que o órgão dispunha. Além disso, muitos funcionários
estavam desmotivados de participar de ações de capacitação, já
que eles não tinham nenhum ganho adicional. Em seu projeto
André propôs um conjunto de ações de capacitação pagas pela
empresa e que deveriam ser realizadas em suas próprias
dependências, fora do horário de expediente. Para estimular os
empregados, ele propôs que as horas investidas em ações de
capacitação e desenvolvimento passassem a ser um pré-requisito
para a aceleração da progressão funcional na carreira. André
argumentou que esta era uma solução que beneficiaria o
funcionário, que estaria investindo em seu desenvolvimento
profissional, e também à organização, que contaria com uma
mão de obra mais qualificada. Além disso, o fato de realizar as
ações de capacitação no ambiente do próprio órgão evitaria
desgastes com deslocamento e seria uma solução econômica, já
que o espaço ficava ocioso após o expediente. Sendo experiente
e conhecendo bem a área, o chefe de André ponderou que essa
solução era: