Cristina, servidora estadual ocupante do cargo de Técnico do
Ministério Público da Área de Notificação (TNAI), cumprindo
determinação do Promotor da Infância e Juventude, notificou
Charles para comparecer à Promotoria para prestar
esclarecimentos sobre suposto abuso sexual de que teriam sido
vítimas seus filhos menores. Meses depois, Charles ajuizou ação
ordinária pretendendo reparação por danos morais, alegando
que se submeteu a ato vexatório por ter sido abordado no portão
de sua casa pelo TNAI para receber documento que tratava de
assunto constrangedor, e que as vizinhas do outro lado da rua
avistaram o ato notificatório, sem, contudo, terem escutado seu
teor. No caso em tela, a pretensão de Charles deve ser julgada: