Questões de Concurso Público SME - SP 2016 para Professor de Ensino Fundamental II e Médio - Português
Foram encontradas 28 questões
“Em cursos pré-vestibulares, cria-se a disciplina Técnica de Redação, cujo objetivo é preparar os alunos para as dissertações dos exames vestibulares, dissertações essas que devem apresentar coesão e coerência, além de parágrafos definidos com o propósito de se estabelecer introdução, desenvolvimento e conclusão”.
Nícia de Andrade Verdini Clare, Ensino de língua portuguesa: uma visão histórica.
Nesse segmento do texto de Nícia de Andrade, destaca-se
Um artigo de Marcuschi se intitula “Oralidade e ensino de língua: uma questão pouco ‘falada’”.
Sobre língua falada, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) As aulas de língua falada não pretendem ensinar a falar, mas sim de mostrar a imensa riqueza e variedade de usos da língua.
( ) A língua falada não é um estudo autônomo, ela deve ser vista integradamente e na relação com a escrita.
( ) Os estudos de língua falada permitem facilmente estudos de aspectos como a variação e a mudança.
As afirmativas são, respectivamente,
“Oralidade e ensino de língua: uma questão pouco ‘falada’'
No título do artigo de Marcuschi, as aspas empregadas na palavra “falada” indicam
O livro didático é peça importante no processo de aprendizagem e, por isso mesmo, sua seleção e adoção devem ser cuidadosamente realizadas.
Sobre os parâmetros significativos para a seleção do livro didático, analise as afirmativas a seguir.
I. Não deve propiciar situações textuais de preconceitos discriminatórios.
II. Deve ser coerente do ponto de vista teórico com as matérias apresentadas.
lII. Deve mostrar caminhos metodológicos comprovadamente eficazes.
Está correto o que se afirma em
“— Eu era um idiota quando me casei com você. — É verdade. O problema é que eu estava tão apaixonada que nem percebi”.
Uma prova de Língua Portuguesa para a 5º ano do Ensino Fundamental apresentava a seguinte atividade sobre esse pequeno diálogo: Transcreva do diálogo acima a fala da mulher.
Assinale a opção que apresenta uma crítica adequada à atividade
proposta.
Os livros didáticos denominam de forma variada as seções destinadas à interpretação de texto.
Se, para um determinado autor, a abordagem é prioritariamente
destinada a estimular a produção escrita, o título mais adequado
à seção é
Texto 1
Livro didático de Língua Portuguesa: o retorno do recalcado
No que diz respeito à concepção de língua e de linguagem, outras condições também se impuseram no livro didático de Língua Portuguesa. Em primeiro lugar, as teorias do uso e a análise do discurso revelaram aspectos da linguagem (e das línguas) até então desconhecidos, negados ou apenas marginalmente abordados pelas ciências da linguagem. Entre eles, podemos nos referir a uma noção central como a de discurso, que podemos entender de forma genérica, como Benveniste o caracterizou: “linguagem posta em ação – e necessariamente entre parceiros”. Ao contrário da noção de sistema ou de código, ao contrário também do que denominamos como gramática, o conceito de discurso nos revela a linguagem como uso, como interação, por meio da linguagem, entre sujeitos que fazem parte de um determinado contexto histórico e social, numa situação de comunicação muito particular. Nesse sentido, o ensino de língua materna deve ser, antes de mais nada, o ensino de uma forma específica de (inter)agir, e não apenas de um conjunto de informações sobre a língua.
Egon Rangel, O livro didático de português, Lucerna, RJ, 2005)
Texto 1
Livro didático de Língua Portuguesa: o retorno do recalcado
No que diz respeito à concepção de língua e de linguagem, outras condições também se impuseram no livro didático de Língua Portuguesa. Em primeiro lugar, as teorias do uso e a análise do discurso revelaram aspectos da linguagem (e das línguas) até então desconhecidos, negados ou apenas marginalmente abordados pelas ciências da linguagem. Entre eles, podemos nos referir a uma noção central como a de discurso, que podemos entender de forma genérica, como Benveniste o caracterizou: “linguagem posta em ação – e necessariamente entre parceiros”. Ao contrário da noção de sistema ou de código, ao contrário também do que denominamos como gramática, o conceito de discurso nos revela a linguagem como uso, como interação, por meio da linguagem, entre sujeitos que fazem parte de um determinado contexto histórico e social, numa situação de comunicação muito particular. Nesse sentido, o ensino de língua materna deve ser, antes de mais nada, o ensino de uma forma específica de (inter)agir, e não apenas de um conjunto de informações sobre a língua.
Egon Rangel, O livro didático de português, Lucerna, RJ, 2005)
Texto 1
Livro didático de Língua Portuguesa: o retorno do recalcado
No que diz respeito à concepção de língua e de linguagem, outras condições também se impuseram no livro didático de Língua Portuguesa. Em primeiro lugar, as teorias do uso e a análise do discurso revelaram aspectos da linguagem (e das línguas) até então desconhecidos, negados ou apenas marginalmente abordados pelas ciências da linguagem. Entre eles, podemos nos referir a uma noção central como a de discurso, que podemos entender de forma genérica, como Benveniste o caracterizou: “linguagem posta em ação – e necessariamente entre parceiros”. Ao contrário da noção de sistema ou de código, ao contrário também do que denominamos como gramática, o conceito de discurso nos revela a linguagem como uso, como interação, por meio da linguagem, entre sujeitos que fazem parte de um determinado contexto histórico e social, numa situação de comunicação muito particular. Nesse sentido, o ensino de língua materna deve ser, antes de mais nada, o ensino de uma forma específica de (inter)agir, e não apenas de um conjunto de informações sobre a língua.
Egon Rangel, O livro didático de português, Lucerna, RJ, 2005)
Texto 1
Livro didático de Língua Portuguesa: o retorno do recalcado
No que diz respeito à concepção de língua e de linguagem, outras condições também se impuseram no livro didático de Língua Portuguesa. Em primeiro lugar, as teorias do uso e a análise do discurso revelaram aspectos da linguagem (e das línguas) até então desconhecidos, negados ou apenas marginalmente abordados pelas ciências da linguagem. Entre eles, podemos nos referir a uma noção central como a de discurso, que podemos entender de forma genérica, como Benveniste o caracterizou: “linguagem posta em ação – e necessariamente entre parceiros”. Ao contrário da noção de sistema ou de código, ao contrário também do que denominamos como gramática, o conceito de discurso nos revela a linguagem como uso, como interação, por meio da linguagem, entre sujeitos que fazem parte de um determinado contexto histórico e social, numa situação de comunicação muito particular. Nesse sentido, o ensino de língua materna deve ser, antes de mais nada, o ensino de uma forma específica de (inter)agir, e não apenas de um conjunto de informações sobre a língua.
Egon Rangel, O livro didático de português, Lucerna, RJ, 2005)
“No que diz respeito à concepção de língua e de linguagem, outras condições também se impuseram no livro didático de Língua Portuguesa”
A inferência possível da leitura desse segmento é
Observe o segmento a seguir.
“Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio”.
No terreno da variação linguística, o aspecto a ser centralmente estudado nesse texto de Patativa do Assaré, intitulado “O poeta da roça” é a variação deAs frases de um diálogo são indicadas, em Língua Portuguesa, pela presença de um travessão; na Espanha, alguns autores sugeriram que, no caso dos diálogos telefônicos, fosse criado um outro sinal – um travessão encimado por um ponto de exclamação.
Com isso, eles queriam indicar uma diferença entre os dois
diálogos, destacando que, ao contrário dos demais, os diálogos
telefônicos
Um livro didático apresenta em suas atividades de interpretação de texto uma entrevista, uma descrição de um folheto turístico, um poema de Carlos Drummond de Andrade e um trecho de um romance de Clarice Lispector.
Essa seleção se revela adequada
“O mais importante para aprender-se a escrever uma dissertação é considerar a estrutura textual ‘introdução, desenvolvimento e conclusão’ como características específicas desse modo de organização discursiva”.
Essa afirmação, retirada de um livro didático