Existe consenso na vertente hoje hegemônica no Serviço Social
de que há uma relação entre o Projeto Ético-Político e o de
Reforma Sanitária. Na saúde, “a crítica ao projeto hegemônico da
profissão passa pela reatualização do discurso da cisão entre o
estudo teórico e a intervenção, pela descrença da possibilidade da
existência de políticas públicas e, sobretudo, na suposta
necessidade da construção de um saber específico na aérea, que
caminha tanto para a negação da formação original em Serviço
Social ou deslancha para um trato exclusivo de estudos na
perspectiva da divisão clássica da prática médica.” (CFESS, 2010).
Uma das tendências deste processo é a de resgatar, no exercício
profissional, o privilégio da intervenção no âmbito das tensões
produzidas subjetivamente pelos sujeitos.
Essa tendência tem sido chamada de Serviço Social