No dia 11 de março de 2011, o Nordeste do Japão foi atingido por um terremoto de 9,0 graus na escala Richter. O
epicentro foi bem próximo ao litoral e a poucos quilômetros abaixo da crosta terrestre. Foi o maior terremoto de
que se tem registro histórico a atingir uma área densamente povoada e com alto desenvolvimento industrial. A
maior parte das construções e todas as instalações industriais com riscos de explosão e liberação de produtos
tóxicos ao meio ambiente, tais como refinarias de óleo, depósitos de combustíveis, usinas termelétricas e indústrias químicas localizadas na região atingida, colapsaram imediatamente, causando milhares de mortes e dano
ambiental ainda não totalmente quantificado. Mas as 14 usinas nucleares das três centrais da região afetada resistiram às titânicas forças liberadas pela natureza. Todas desligaram automaticamente e se colocaram em modo
seguro de resfriamento com diesel-geradores, após ter sido perdida toda a alimentação elétrica externa. A onda
gigante (Tsunami) que se seguiu ao evento inviabilizou todo o sistema diesel de emergência destinado à refrigeração de 4 reatores da Central Fukushima-Daiichi e os levou ao status de grave acidente nuclear, com perda total
dos 4 reatores envolvidos, devido ao derretimento do núcleo dos reatores e com liberação de radiatividade para o
meio ambiente após explosões de hidrogênio, porém sem vítimas, devido ao acidente nuclear (Fonte: Eletrobrás).
Diante do texto, percebe-se que não houve vítimas decorrentes do acidente nuclear, devido ao plano de emergência nuclear rapidamente mobilizado no momento em que o país estava devastado. Se os indivíduos fossem expostos à grande dose de radiação (acima de 1000 Rem), os mesmos poderiam ser acometidos por quais síndromes
da radiação?