Questões de Concurso Público SEE-MG 2018 para Professor de Educação Básica - Geografia

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Q2008263 Geografia
No Brasil, o movimento de renovação da Geografia centrou-se na categoria espaço geográfico, recebendo uma grande contribuição de autores da Geografia Crítica.
Na perspectiva da abordagem crítica, ou seja, da dialética de Marx e Engels, é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q2008264 Geografia
O conceito de território pode ser ligado à ideia de domínio ou de gestão de uma determinada área, sendo que dele emergem conceitos derivativos de territorialidade e de desterritorialização. Nessa perspectiva, analise as asserções abaixo:
I. A expansão do território pode, por um lado, promover a ampliação da territorialidade e, por outro, promover a desterritorialização de certos grupos sociais.
PORQUE
II. A formação de um território dá às pessoas que nele habitam a consciência da sua participação, provocando o sentimento de territorialidade que, de forma subjetiva, cria uma consciência de identidade entre as mesmas.
Acerca dessas asserções, é CORRETO afirmar: 
Alternativas
Q2008265 Geografia
As grandes metrópoles do mundo, sejam elas localizadas em países desenvolvidos ou mesmo em nações pobres, com toda a sua complexidade, parecem conter exemplos bastante interessantes e variados de territórios e territorialidades urbanas que podem ser amplamente utilizados pelos professores, em sala de aula, como forma de discutir essa categoria tão importante nos estudos da Geografia, em especial da Geografia Política. Nesses casos, é interessante destacar o território como um campo de forças, uma teia de relações sociais que, em sua complexidade, pode indicar limites que identificam espaços da identidade coletiva, onde se estabelece uma oposição ou rejeição aos indivíduos ou grupos que passam a ser vistos como estranhos, os de fora.
Entre esses exemplos, podem ser consideradas como expressões muito claras das territorialidades urbanas geradoras de tensão e conflitos em muitas das metrópoles brasileiras, todas as situações descritas abaixo, EXCETO
Alternativas
Q2008266 Geografia
O professor, ao lecionar, tem entre seus objetivos formar nos alunos uma série de conceitos que permitam a compreensão da sua disciplina. No caso da Geografia, existem importantes categorias geográficas a serem analisadas e desenvolvidas, para se chegar a um raciocínio geográfico. Para cada uma dessas categorias, é possível encontrar uma congregação de autores que se dedicam a explicá-las e exemplificá-las, em função da corrente do pensamento geográfico de que são adeptos.
No caso específico da Geografia Humanística, esta corrente refere-se a uma categoria geográfica como sendo o espaço que se torna familiar ao indivíduo, o espaço do vivido, do experienciado e do imediato.
A categoria conceituada pela supracitada corrente é:
Alternativas
Q2008267 Geografia
Considerando que a paisagem é uma categoria fundamental para o conhecimento geográfico, avalie as afirmativas a seguir:
I. A paisagem é forma, ou seja, um conjunto de objetos que revelam a realidade sem deformá-la, uma vez que, independentemente de quem seja o observador, a realidade revelada é a mesma.
II. A paisagem é a parte visível do espaço que pode ser descrita através dos elementos ou objetos que a compõem.
III. As paisagens são formadas por elementos naturais, isto é, criados pela natureza e por elementos humanos ou sociais, ou seja, construídos pelos homens operando em sociedade.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2008268 Geografia
Leia o texto a seguir:
“Mais do que nunca, é hoje uma necessidade imperiosa conhecer de forma inteligente (não decorando informações e sim compreendendo processos, as dinâmicas, as potenciais mudanças, as possibilidades de intervenção) o mundo em que vivemos, desde a escala local até a nacional e a mundial. E isso, afinal de contas, é ensino de geografia”. VESENTINI, J. W. O Ensino da geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004. p. 7-12).
As proposições citadas e adotadas por um professor de Geografia vão ao encontro das ideias de Vesentini, EXCETO
Alternativas
Q2008269 Geografia
Pode-se afirmar que, ao longo da maior parte do Século XX, a aplicação do Paradigma Fordista-Taylorista estruturou a lógica dos processos de produção fabril, a organização espacial da produção de bens e mercadorias e a divisão internacional do trabalho em quase todo o mundo. Esse paradigma se fundamentou, basicamente, na divisão técnica do trabalho nas linhas de produção e montagem, na utilização intensiva do trabalho repetitivo, especializado e semiqualificado e, em especial, na padronização da produção. Nesse sentido, o espaço geográfico da produção se caracterizava, normalmente, pelas grandes concentrações industriais em grandes cidades, normalmente localizadas próximas aos locais de exploração das matérias-primas ou próximas às ferrovias, rodovias ou portos de exportação. No final do Século XX, uma revolução de caráter técnico-científico foi modificando profundamente esses padrões de organização e localização. O conceito de produção massificada e em série foi sendo substituído pelo conceito de produção flexível, com a diversificação de produtos e modelos, voltados a diferentes tipos de consumidores e mercados. O trabalho intensivo, repetitivo e em série vem sendo reestruturado, agora com a utilização de processos sofisticados de automação, utilização de força de trabalho polivalente e altamente qualificada e na estruturação de novos espaços produtivos, com profundas modificações no espaço da produção e da circulação em todo o mundo.
Esse novo paradigma, chamado de Paradigma da Produção Flexível, levou à organização de um meio geográfico bastante distinto do anterior, sendo chamado, nesse novo contexto, de meio técnico-científico-informacional.
As características a seguir relacionam-se à estruturação desse meio técnico-científico e informacional, EXCETO:
Alternativas
Q2008270 Geografia
Dentre os diferentes tipos de redes urbanas, Christaller propõe o estudo de rede urbana enquanto um conjunto integrado de cidades, fornecendo uma teoria do tamanho, da função e do espaçamento dos centros de mercado. Na perspectiva da rede christalleriana, avalie as informações a seguir:
I. A rede de Christaller, a partir de argumento de caráter geométrico, representa um conjunto de cidades num espaço hierarquizado, apresentando alguns lugares centrais mais importantes que outros, cujas funções centrais se estendem por regiões em que existem outros lugares centrais de menor importância.
II. Na lógica do modelo geométrico de escala regional proposto por Christaller, cuja construção parte de um conjunto de suposições e de condições, dentre elas, a existência de uma planície isotrópica com uma população uniformemente distribuída e com o mesmo poder de compra, torna-se adequado considerar que as cidades conhecidas como globais, consideradas centros vitais da economia capitalista globalizada, representam a posição de maior nível hierárquico do modelo.
III. Na rede de Christaller, as áreas hexagonais de mercado representam o melhor compromisso entre o ideal econômico e a realidade geográfica e produzem uma rede hierárquica de áreas de mercado com seis lados.
É CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2008272 Geografia
“A cartografia é a área do conhecimento responsável pela elaboração e pelo estudo dos mapas e das representações cartográficas em geral, incluindo plantas, croquis e cartas gráficas. Essa área do conhecimento é de extrema utilidade não só para os estudos em Geografia, mas também em outros campos, como a História e a Sociologia, pois, afinal, os mapas são formas de linguagem para expressar uma dada realidade. Existem, dessa forma, alguns conceitos básicos de Cartografia que nos permitem entender os elementos dessa área de estudos com uma maior facilidade. Saber, por exemplo, noções como as de escala, legenda e projeções auxilia-nos a identificar com mais facilidade as informações de um mapa e as formas utilizadas para elaborá-lo.”
(http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/conceitos-basicos-cartografia.htm)
A respeito dos mapas, analise as afirmativas abaixo.
I. Mapa é uma representação codificada fidedigna de um determinado espaço real.
II. Através dos mapas, é possível compreender a distribuição e a organização dos espaços, tal como ter uma visão de conjunto, mostrando a interligação com espaços mais amplos.
III. Todo mapa representa política e ideologicamente as ideias do cartógrafo que o elaborou.
Está CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2008273 Geografia

Observe os dois diferentes tipos de projeções cartográficas aplicadas aos mapas. 


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Com base nos conhecimentos sobre o assunto e nos mapas, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Q2008274 Geografia
Leia o texto a seguir.
Sem Facebook
Das minhas relações mais próximas, só três comungam comigo não ter facebook. Não pensem que tenho críticas, sou um entusiasta, apenas não quero usar. Pouco dou conta dos meus amigos, onde vou arranjar tempo para mais? Minha etiqueta me faz responder a tudo, teria que largar o trabalho se entrasse na rede social. Só recentemente minhas filhas me convenceram que se não respondesse um spam ninguém ficaria ofendido. A cidade ganhou a parada. Acabou o pequeno mundo onde todos se conheciam, onde não se podia esconder segredos e pecados. Viver na urbe é cruzar com desconhecidos, sentir a frieza do anonimato. Essa é a realidade da maioria. Meu apreço com as redes sociais é por acreditar que elas são um antídoto para o isolamento urbano. São uma novidade que imita o passado, uma nova versão, por vezes mais rica, por vezes mais pobre, da antiga comunidade. Detalhe: não quero retroceder, a simpatia é pelo resgate da nossa essência social. Vivemos para o olhar dos outros, essa é a realidade simples, evidente. Quem pensa o contrário vai à conversa da literatura de autoajuda, que idolatra a autossuficiência e acredita que é possível ser feliz sozinho. É uma ilusão tola. Nascemos para vitrine. Quando checamos insistentemente para saber como reagiram às nossas postagens, somos desvelados no pedido amoroso. O viciado em rede social é obcecado pela sociabilidade. Está em busca de um olhar, de uma aprovação, precisa disso para existir. Ou vamos acreditar que a carência, o desespero amoroso e a busca pelo reconhecimento são novidades da internet? Sei que o facebook é o retrato da felicidade fingida, todos vestidos de ego de domingo, mas essa é a demanda do nosso tempo. Critique nossos costumes, não o espelho. Sei também que as redes são usadas basicamente para frivolidades, é certo, mas isso somos nós. Se a vida miúda de uma cidadezinha fosse transcrita, não seria diferente. Fofoca, sabedoria de almanaque, dicas de produtos culturais, troca de impressões e às vezes até um bom conselho, além de ser um amplificador veloz para mobilizações. Também apontam que amigos virtuais não substituem os presenciais. Todos se dão conta, e justamente usam a rede na esperança de escapar dela. O objetivo final é ser visto e conhecido também fora. Usamos esse grande palco para ensaiar e se aproximar dos outros, fazer o que sempre fizemos. O facebook é a nostalgia da aldeia e sua superação.
CORSO, Mário. Sem Facebook. Disponível em: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/ blogs/. (adaptado) 30
Em suas aulas, o professor de Geografia pode utilizar o conteúdo do texto como ponto de partida para abordar, EXCETO
Alternativas
Q2008275 Geografia
Mesmo preservando seu lugar de maior economia do mundo, nas últimas décadas, os Estados Unidos da América vêm perdendo seu poder e influência, diante do surgimento de novas potências econômicas globais, ancoradas na organização de sistemas produtivos altamente eficientes e produtivos, como é o caso da China. Por outro lado, é bastante perceptível a ampliação do poder de influência de algumas nações como o Japão ou a Alemanha, que passaram por uma rápida recuperação econômica nas décadas que se seguiram ao Pós II Guerra Mundial. Acrescente-se a isso a formação de grandes espaços econômicos, integrando mercados e centros de produção, como a União Europeia, ou o ritmo acelerado de crescimento de algumas economias emergentes, em todo o mundo. Diante disso, as estratégias do governo americano vinham buscando a integração de sua economia aos novos centros dinâmicos da economia global, ao incentivo de novos setores da economia, conectados à chamada “nova economia”, ou ainda uma presença mais marcante nos grandes debates globais, envolvendo questões ambientais, novas fontes de energia limpa e renovável e uma nova forma de inserção dos EUA nos espaços multilaterais, como a ONU, a OMC e outros. No entanto, com a eleição de Donald Trump, estamos acompanhando a um verdadeiro desmonte das estratégias anteriores, com consequências ainda imprevisíveis na geopolítica global e no papel hegemônico exercido pelos Estados Unidos na ordem global.
A seguir estão listadas algumas dessas iniciativas controversas do novo Governo dos Estados Unidos, que vêm sendo indicadas como fatos potencializadores deste novo cenário, EXCETO:
Alternativas
Q2008276 Geografia
Pode-se afirmar que o processo de “globalização” ou “mundialização” é uma característica do processo de desenvolvimento e expansão do modo de produção capitalista. Consiste na integração / articulação do espaço geográfico, em escala global, por meio de processos econômicos, políticos, sociais e culturais, estando intimamente ligada ao desenvolvimento técnico, especialmente nos setores de transporte, comunicação e informação. Suas raízes remontam à expansão capitalista ocorrida na expansão colonial, se intensificando com o desenvolvimento industrial e o avanço das práticas imperialistas. Após a II Guerra Mundial, o processo de globalização se intensificou, com a expansão global das grandes corporações (multinacionais), a ampliação do comércio internacional, a formação dos blocos econômicos e, em especial, com a constituição de novos padrões de governança, em escala global, com a criação da ONU, do Banco Mundial, FMI, OMC etc. Nas últimas décadas do Século XX, o desenvolvimento e a expansão de um novo sistema técnico, sustentado nas tecnologias de informação, nos sistemas de comunicação por satélites, na utilização maciça dos recursos da informática, na modernização dos sistemas de transportes e telefonia proporcionaram o aparato técnico e estrutural para a intensificação das relações socioeconômicas em âmbito mundial. No entanto, nos últimos anos, alguns cientistas sociais e analistas políticos têm chamado a atenção para um suposto esfacelamento dos ideais e das características da globalização econômica, social e cultural, como reação aos efeitos perversos produzidos pela mesma. Analisando alguns desses indicativos, tais cientistas passaram a utilizar o termo “desglobalização”, para caracterizar essa nova tendência, marcada por um conjunto de fatos, dentre os quais se destacou a vitória do movimento Brexit no Reino Unido, que decidiu pela retirada do Reino Unido da União Europeia. Além desse fato, os estudiosos indicam vários outros, que apontariam na mesma direção.
Dentre os aspectos apresentados abaixo, NÃO possui relação com a suposta tendência indicada no texto:
Alternativas
Q2008277 Geografia

Observe a imagem a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


Menino resgatado com vida sob os escombros de edifício após bombardeio em Aleppo (Foto: Aleppo Media Center/AP). Disponível em:<http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/08/imagem-de-menino-ferido-vira-novo-simbolo-da-guerra-na-siria.html>


A foto do menino resgatado com vida sob escombros após um bombardeio em Aleppo, em 2016, viralizou nas redes sociais e jornais de todo o mundo. Arrastando-se desde 2011, o conflito na síria possui características sectárias e parece estar longe de uma resolução. Nas aulas de Geografia, a temática “Espaço e Poder”, principalmente, na perspectiva do Oriente Médio, torna a Guerra Civil na Síria um tema imprescindível, já que esta já é considerada um dos maiores desastres humanitários dos últimos anos.


A partir deste conflito, diversos são os temas que o professor de Geografia pode desenvolver em suas aulas. A seguir, são apresentados alguns temas e suas respectivas relações. A única alternativa que apresenta uma incongruência é: 

Alternativas
Q2008278 Geografia
No Brasil, graças às diversas modalidades do impacto da modernização sobre o seu território, todas as áreas do país, nas últimas décadas, conheceram um revigoramento do seu processo de urbanização, ainda que em níveis e formas diferentes, pois a lógica dada pela divisão territorial do trabalho em escala nacional privilegia, diferentemente, cada fração em dado momento de sua evolução. A lógica é comum, os resultados regionais e locais são diferentes.
Considerando o texto, avalie as afirmativas a seguir:
I. O Centro-Oeste apresenta-se extremamente receptivo aos novos fenômenos da urbanização e conhece, nas últimas décadas, uma elevada taxa de urbanização.
II. No Nordeste, a introdução de inovações materiais e sociais encontra resistência de um passado cristalizado, atrasando o processo de desenvolvimento, tornando menos dinâmico o processo de revigoramento da sua urbanização, se comparado a outras áreas do país.
III. Ao contrário do que aconteceu nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste, onde o povoamento precedeu a urbanização, na Amazônia, o aparecimento de um recente e vigoroso processo de urbanização ocorre sobre poucos núcleos, em função da descontinuidade e da característica rarefeita do povoamento que o precede.
É CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2008279 Geografia
A dinâmica demográfica no território brasileiro parece indicar uma nova tendência: uma desmetropolização que se verifica em paralelo à permanência do fenômeno da metropolização. A opção que MELHOR explicita a tendência apresentada pelo texto é: 
Alternativas
Q2008280 Geografia
O conceito de Desenvolvimento Sustentável, apresentado pela primeira vez em 1987 no documento conhecido como Relatório Brundland, propõe a busca de modelo de consumo que atenda às necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias necessidades. Segundo o Relatório, uma série de medidas devem ser tomadas pelos países para promover o desenvolvimento sustentável, como, por exemplo:
Alternativas
Q2008281 Geografia
“O Protocolo de Montreal completa 31 anos. Chancelado na cidade de mesmo nome no Canadá em 1987, ele vem, desde então, promovendo mecanismos de proteção da camada de ozônio. [...]”. Disponível em: <goo.gl/QXWEHN>. Acesso em: 26 fev. 2018.
Com base nos conhecimentos sobre o assunto, é INCORRETO afirmar:
Alternativas
Q2008282 Geografia
O gráfico abaixo representa o aumento da vazão fluvial em uma bacia hidrográfica durante um evento chuvoso em dois ambientes distintos: em uma área urbana e em uma área de floresta natural. 

Imagem associada para resolução da questão

Fonte: DREW, David. Processos interativos Homem - Meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1986. p. 93. (Adaptado)
Através da análise do gráfico e considerando outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar: 
Alternativas
Q2008283 Geografia
Leia os versos da canção a seguir.
Sertão Sofredor (Luiz Gonzaga)
Ah, meu sertão véio sofredô! Terrazinha pesada da gota! Terra mole, vote... Quando chove lá, chove prá derreter tudo. A terra vira lama, a cheia acaba com os pobres, açudão promundo... Aquilo num é nem chuva, é dilúvio! E quando não chove é mais pior meu chefe! É o verão brabo! Torrando tudo, lascando, acabando com o que era verde! Home... Pulo verão no meu sertão, de verde só fica mermo pano de bilhar, óculo reiban e pena de papagaio! É um desadouro meu chefe!
Ah, Sertão Veio sofredor! Inté Paulo Afonso, que era a redenção do Nordeste, virou coisa de luxo. Só está servindo móde iluminar as cidade grande.
Cadê as fábrica? Cadê as indústria? Cadê as coisa boa anunciada pro Nordeste? E se vier outra seca lascada? Ah! Ah! É uma praga meu chefe... Ah! Sertãzinho sofredor... É por isso que eu canto: Posso falar? - Pode...
Quero falar Do meu sertão Meu sertãozinho Desprezado como o que Peço a atenção De toda gente Prá minha terra Terra do meu bem querer
Matéria-prima Tudo temos de primeira, sim Valor humano Gente honesta e ordeira também O que nos falta então É uma ajuda leal Do grande chefe Do governo Federal Pois é...
Disponível em:<https://www.letras.mus.br/luiz-gonzaga/1565380/> . Acesso em: 26 fev. 2018.
Através da análise da canção e considerando outros conhecimentos sobre o assunto, quais características NÃO podem ser atribuídas ao “Sertão Nordestino”?
Alternativas
Respostas
1: E
2: C
3: B
4: A
5: D
6: E
7: D
8: C
9: D
10: E
11: C
12: B
13: D
14: C
15: A
16: D
17: B
18: B
19: A
20: E