“Oito horas da noite. O vento sopra, vindo do lago, e faz uma chuvinha miúda bater
nas janelas da avenida das Figueiras, na parte residencial de Lausanne, Suíça.
Também afugenta o cortejo habitual de turistas que vêm do mundo inteiro ver a
casa do escritor vivo mais popular do planeta, Georges Simenon. Na rua deserta,
de vez em quando um carro passa e risca o asfalto molhado com linhas de luzes.
Ilumina com seus faróis, o portão de ferro trabalhado, a pequena alameda gramada, a fachada da casinha cor-de-rosa onde mora o velho senhor, ainda emocionado com a festa dos seus 80 anos, no última dia 13.”
O texto jornalístico acima apresenta uma abertura: