Questões de Concurso Público Prefeitura de Cururupu - MA 2024 para Assessor Jurídico

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Q3073513 Português

OS PERIGOS DA LIBERAÇÃO DE JOGOS DE AZAR ONLINE

A liberação dos jogos de azar online no Brasil constitui uma ameaça insidiosa que não pode, sob nenhuma circunstância, ser desconsiderada. Ainda que alguns advoguem em favor da regulamentação como uma fonte potencial de arrecadação fiscal e um suposto estímulo à economia, considero que os riscos intrínsecos a essa medida superam, de forma inequívoca, quaisquer benefícios que possam ser cogitados. Os impactos sociais e econômicos decorrentes de tal liberalização são, no mínimo, perturbadores e merecem uma reflexão profunda e criteriosa.

Primordialmente, é inegável que a liberação dos jogos de azar online exacerbaria de maneira alarmante os casos de dependência. A acessibilidade desenfreada e ininterrupta dessas plataformas cria um cenário extremamente perigoso, especialmente para os indivíduos mais suscetíveis. A compulsão pelo jogo não deve, sob hipótese alguma, ser subestimada. Essa prática perniciosa pode conduzir à ruína financeira, à dissolução de laços familiares e à degradação da saúde mental. Ignorar os efeitos deletérios dessa possível legalização seria abrir as portas para a destruição silenciosa e implacável de vidas. 

Ademais, no âmbito econômico, há questões de gravidade que não podem ser negligenciadas. Ainda que se argumente a favor da arrecadação tributária oriunda da legalização, a que custo tal benefício seria alcançado? A ludomania engendra um ciclo vicioso de dificuldades financeiras que afetam não apenas o indivíduo, mas também seu núcleo familiar. O endividamento crônico e a falência são desfechos tristemente comuns, o que, por sua vez, acarreta uma pressão adicional sobre os serviços de assistência social. Ironia das ironias, o fardo imposto ao Estado para socorrer as vítimas dessa dependência pode, em última instância, ultrapassar a receita gerada pelos impostos. 

Por fim, cumpre destacar o desvio de recursos que tal prática implicaria. O capital despendido em jogos de azar online não contribui para o desenvolvimento econômico em sentido produtivo. Em vez de ser direcionado para iniciativas que promovam o bem-estar da sociedade, como educação, saúde e infraestrutura, esses recursos são drenados por um sistema que favorece uma ínfima minoria, enquanto as massas são prejudicadas. Além disso, não se pode ignorar o perigo latente de que tal mercado se torne um terreno fértil para a lavagem de dinheiro e outras práticas ilícitas.

Diante dessas considerações, sou peremptoriamente contrário à liberação dos jogos de azar online no Brasil. Os efeitos nefastos, tanto sociais quanto econômicos, que adviriam dessa medida são imensos e potencialmente irreversíveis. Não podemos, em nome de uma receita temporária e ilusória, comprometer o bem-estar e a integridade da nossa sociedade. É imperativo que se pondere sobre as consequências a longo prazo, e que se tomem decisões que salvaguardem nossa população, especialmente os mais vulneráveis, dos perigos inerentes a essa liberação.

No que se refere aos argumentos econômicos apresentados no texto, é correto afirmar que:  
Alternativas
Q3073514 Português

OS PERIGOS DA LIBERAÇÃO DE JOGOS DE AZAR ONLINE

A liberação dos jogos de azar online no Brasil constitui uma ameaça insidiosa que não pode, sob nenhuma circunstância, ser desconsiderada. Ainda que alguns advoguem em favor da regulamentação como uma fonte potencial de arrecadação fiscal e um suposto estímulo à economia, considero que os riscos intrínsecos a essa medida superam, de forma inequívoca, quaisquer benefícios que possam ser cogitados. Os impactos sociais e econômicos decorrentes de tal liberalização são, no mínimo, perturbadores e merecem uma reflexão profunda e criteriosa.

Primordialmente, é inegável que a liberação dos jogos de azar online exacerbaria de maneira alarmante os casos de dependência. A acessibilidade desenfreada e ininterrupta dessas plataformas cria um cenário extremamente perigoso, especialmente para os indivíduos mais suscetíveis. A compulsão pelo jogo não deve, sob hipótese alguma, ser subestimada. Essa prática perniciosa pode conduzir à ruína financeira, à dissolução de laços familiares e à degradação da saúde mental. Ignorar os efeitos deletérios dessa possível legalização seria abrir as portas para a destruição silenciosa e implacável de vidas. 

Ademais, no âmbito econômico, há questões de gravidade que não podem ser negligenciadas. Ainda que se argumente a favor da arrecadação tributária oriunda da legalização, a que custo tal benefício seria alcançado? A ludomania engendra um ciclo vicioso de dificuldades financeiras que afetam não apenas o indivíduo, mas também seu núcleo familiar. O endividamento crônico e a falência são desfechos tristemente comuns, o que, por sua vez, acarreta uma pressão adicional sobre os serviços de assistência social. Ironia das ironias, o fardo imposto ao Estado para socorrer as vítimas dessa dependência pode, em última instância, ultrapassar a receita gerada pelos impostos. 

Por fim, cumpre destacar o desvio de recursos que tal prática implicaria. O capital despendido em jogos de azar online não contribui para o desenvolvimento econômico em sentido produtivo. Em vez de ser direcionado para iniciativas que promovam o bem-estar da sociedade, como educação, saúde e infraestrutura, esses recursos são drenados por um sistema que favorece uma ínfima minoria, enquanto as massas são prejudicadas. Além disso, não se pode ignorar o perigo latente de que tal mercado se torne um terreno fértil para a lavagem de dinheiro e outras práticas ilícitas.

Diante dessas considerações, sou peremptoriamente contrário à liberação dos jogos de azar online no Brasil. Os efeitos nefastos, tanto sociais quanto econômicos, que adviriam dessa medida são imensos e potencialmente irreversíveis. Não podemos, em nome de uma receita temporária e ilusória, comprometer o bem-estar e a integridade da nossa sociedade. É imperativo que se pondere sobre as consequências a longo prazo, e que se tomem decisões que salvaguardem nossa população, especialmente os mais vulneráveis, dos perigos inerentes a essa liberação.

Qual das seguintes afirmativas sintetiza corretamente a visão do autor sobre o impacto social dos jogos de azar online? 
Alternativas
Q3073515 Português

OS PERIGOS DA LIBERAÇÃO DE JOGOS DE AZAR ONLINE

A liberação dos jogos de azar online no Brasil constitui uma ameaça insidiosa que não pode, sob nenhuma circunstância, ser desconsiderada. Ainda que alguns advoguem em favor da regulamentação como uma fonte potencial de arrecadação fiscal e um suposto estímulo à economia, considero que os riscos intrínsecos a essa medida superam, de forma inequívoca, quaisquer benefícios que possam ser cogitados. Os impactos sociais e econômicos decorrentes de tal liberalização são, no mínimo, perturbadores e merecem uma reflexão profunda e criteriosa.

Primordialmente, é inegável que a liberação dos jogos de azar online exacerbaria de maneira alarmante os casos de dependência. A acessibilidade desenfreada e ininterrupta dessas plataformas cria um cenário extremamente perigoso, especialmente para os indivíduos mais suscetíveis. A compulsão pelo jogo não deve, sob hipótese alguma, ser subestimada. Essa prática perniciosa pode conduzir à ruína financeira, à dissolução de laços familiares e à degradação da saúde mental. Ignorar os efeitos deletérios dessa possível legalização seria abrir as portas para a destruição silenciosa e implacável de vidas. 

Ademais, no âmbito econômico, há questões de gravidade que não podem ser negligenciadas. Ainda que se argumente a favor da arrecadação tributária oriunda da legalização, a que custo tal benefício seria alcançado? A ludomania engendra um ciclo vicioso de dificuldades financeiras que afetam não apenas o indivíduo, mas também seu núcleo familiar. O endividamento crônico e a falência são desfechos tristemente comuns, o que, por sua vez, acarreta uma pressão adicional sobre os serviços de assistência social. Ironia das ironias, o fardo imposto ao Estado para socorrer as vítimas dessa dependência pode, em última instância, ultrapassar a receita gerada pelos impostos. 

Por fim, cumpre destacar o desvio de recursos que tal prática implicaria. O capital despendido em jogos de azar online não contribui para o desenvolvimento econômico em sentido produtivo. Em vez de ser direcionado para iniciativas que promovam o bem-estar da sociedade, como educação, saúde e infraestrutura, esses recursos são drenados por um sistema que favorece uma ínfima minoria, enquanto as massas são prejudicadas. Além disso, não se pode ignorar o perigo latente de que tal mercado se torne um terreno fértil para a lavagem de dinheiro e outras práticas ilícitas.

Diante dessas considerações, sou peremptoriamente contrário à liberação dos jogos de azar online no Brasil. Os efeitos nefastos, tanto sociais quanto econômicos, que adviriam dessa medida são imensos e potencialmente irreversíveis. Não podemos, em nome de uma receita temporária e ilusória, comprometer o bem-estar e a integridade da nossa sociedade. É imperativo que se pondere sobre as consequências a longo prazo, e que se tomem decisões que salvaguardem nossa população, especialmente os mais vulneráveis, dos perigos inerentes a essa liberação.

A crítica do autor à possível legalização dos jogos de azar online no Brasil baseia-se, principalmente, em qual dos seguintes aspectos? 
Alternativas
Q3073516 Português
"Cidade de Deus", dirigido por Fernando Meirelles e codirigido por Kátia Lund, é uma obra cinematográfica que marcou profundamente o cenário do cinema brasileiro e mundial. Baseado no romance homônimo de Paulo Lins, o filme narra a brutalidade e a desesperança que permeiam a vida na favela carioca de Cidade de Deus. Apesar do seu inegável sucesso crítico e popular, há aspectos dessa obra que merecem uma análise crítica mais aprofundada, especialmente em relação à forma como a violência e a realidade social são retratadas. 

Em primeiro lugar, "Cidade de Deus" é frequentemente aclamado por sua estética inovadora e narrativa envolvente, mas essa mesma estética pode ser criticada por, em certo grau, glamorizar a violência. A câmera ágil, a montagem frenética e a trilha sonora pulsante conferem um dinamismo que, em alguns momentos, parece quase exaltar a brutalidade da vida nas favelas. Embora a intenção dos realizadores seja, sem dúvida, denunciar as condições desumanas vividas pelos moradores da favela, a estilização excessiva pode levar a uma interpretação equivocada, onde a violência é percebida mais como um espetáculo visual do que como uma crítica social profunda. 

Além disso, o filme pode ser questionado por sua representação limitada e, em alguns casos, estereotipada dos personagens. A maioria das figuras centrais são jovens negros envolvidos em atividades criminosas, o que, embora reflita uma realidade específica, pode reforçar estereótipos raciais e sociais. A complexidade das motivações e a diversidade de experiências dos moradores da favela são, em grande parte, suprimidas em favor de uma narrativa que foca quase exclusivamente na violência e na criminalidade. Esse enfoque pode sugerir que a vida nas favelas é definida apenas por essas características, ignorando as histórias de resistência, solidariedade e criatividade que também fazem parte do cotidiano dessas comunidades. 

Outro ponto de crítica reside na forma como o filme foi recebido e consumido internacionalmente. "Cidade de Deus" foi amplamente elogiado por críticos ao redor do mundo e se tornou uma referência do cinema brasileiro, mas essa recepção global também levanta questões sobre o exotismo e a fetichização da pobreza e da violência. Há um risco de que o filme seja visto, especialmente por audiências estrangeiras, mais como um retrato exótico de uma realidade distante do que como uma denúncia incisiva das profundas desigualdades sociais que caracterizam o Brasil. Esse tipo de recepção pode despolitizar o filme, transformando-o em uma mera representação de "violência autêntica" em um contexto.

culturalmente distante, ao invés de promover uma reflexão crítica sobre as condições que perpetuam essas realidades. 

Em suma, "Cidade de Deus" é uma obra de impacto indiscutível, tanto em termos de sua qualidade cinematográfica quanto de sua capacidade de trazer à tona discussões importantes sobre a desigualdade e a violência urbana no Brasil. No entanto, é crucial que se aborde o filme com um olhar crítico, reconhecendo os possíveis perigos de uma estilização excessiva da violência e a simplificação das complexas realidades das favelas. Somente assim podemos apreciar "Cidade de Deus" não apenas como um marco do cinema, mas também como um ponto de partida para debates mais profundos sobre a representação da marginalização e das desigualdades sociais no cinema. 
Qual é o principal argumento do autor em relação à estilização da violência no filme "Cidade de Deus"?
Alternativas
Q3073517 Português
"Cidade de Deus", dirigido por Fernando Meirelles e codirigido por Kátia Lund, é uma obra cinematográfica que marcou profundamente o cenário do cinema brasileiro e mundial. Baseado no romance homônimo de Paulo Lins, o filme narra a brutalidade e a desesperança que permeiam a vida na favela carioca de Cidade de Deus. Apesar do seu inegável sucesso crítico e popular, há aspectos dessa obra que merecem uma análise crítica mais aprofundada, especialmente em relação à forma como a violência e a realidade social são retratadas. 

Em primeiro lugar, "Cidade de Deus" é frequentemente aclamado por sua estética inovadora e narrativa envolvente, mas essa mesma estética pode ser criticada por, em certo grau, glamorizar a violência. A câmera ágil, a montagem frenética e a trilha sonora pulsante conferem um dinamismo que, em alguns momentos, parece quase exaltar a brutalidade da vida nas favelas. Embora a intenção dos realizadores seja, sem dúvida, denunciar as condições desumanas vividas pelos moradores da favela, a estilização excessiva pode levar a uma interpretação equivocada, onde a violência é percebida mais como um espetáculo visual do que como uma crítica social profunda. 

Além disso, o filme pode ser questionado por sua representação limitada e, em alguns casos, estereotipada dos personagens. A maioria das figuras centrais são jovens negros envolvidos em atividades criminosas, o que, embora reflita uma realidade específica, pode reforçar estereótipos raciais e sociais. A complexidade das motivações e a diversidade de experiências dos moradores da favela são, em grande parte, suprimidas em favor de uma narrativa que foca quase exclusivamente na violência e na criminalidade. Esse enfoque pode sugerir que a vida nas favelas é definida apenas por essas características, ignorando as histórias de resistência, solidariedade e criatividade que também fazem parte do cotidiano dessas comunidades. 

Outro ponto de crítica reside na forma como o filme foi recebido e consumido internacionalmente. "Cidade de Deus" foi amplamente elogiado por críticos ao redor do mundo e se tornou uma referência do cinema brasileiro, mas essa recepção global também levanta questões sobre o exotismo e a fetichização da pobreza e da violência. Há um risco de que o filme seja visto, especialmente por audiências estrangeiras, mais como um retrato exótico de uma realidade distante do que como uma denúncia incisiva das profundas desigualdades sociais que caracterizam o Brasil. Esse tipo de recepção pode despolitizar o filme, transformando-o em uma mera representação de "violência autêntica" em um contexto.

culturalmente distante, ao invés de promover uma reflexão crítica sobre as condições que perpetuam essas realidades. 

Em suma, "Cidade de Deus" é uma obra de impacto indiscutível, tanto em termos de sua qualidade cinematográfica quanto de sua capacidade de trazer à tona discussões importantes sobre a desigualdade e a violência urbana no Brasil. No entanto, é crucial que se aborde o filme com um olhar crítico, reconhecendo os possíveis perigos de uma estilização excessiva da violência e a simplificação das complexas realidades das favelas. Somente assim podemos apreciar "Cidade de Deus" não apenas como um marco do cinema, mas também como um ponto de partida para debates mais profundos sobre a representação da marginalização e das desigualdades sociais no cinema. 
Em relação à representação dos personagens em "Cidade de Deus", o autor critica o filme por:  
Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: A
4: D
5: C